Notícias

8 de setembro de 2017

Estudantes da USP no topo da Olimpíada de Física Universitária

Os estudantes do bacharelado em Física do Instituto de Física (IF) da USP, Leonardo Lessa e Marina Maciel Ansanelli, conquistaram, respectivamente, as medalhas de ouro e de bronze na primeira edição da Olimpíada de Física Universitária da América Latina, um evento que ocorreu no dia 07 de abril último.

Por se tratar da primeira edição do evento, a USP e outras 28 universidades da América Latina receberam o convite para participar da competição, sendo que, pela mesma razão, as provas foram aplicadas nas respectivas universidades e não na Universidade de Havana, em Cuba, que é a universidade sede da olimpíada.

Os dois alunos foram os únicos inscritos da USP e Leonardo foi o primeiro colocado geral, com a melhor pontuação entre os 108 participantes.

Do Brasil, além de alunos da USP, participaram dessa olimpíada estudantes da Unicamp, UFMG e UFPE.

Para ler a notícia completa, clique AQUI.

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de setembro de 2017

THE elege USP como a melhor universidade brasileira

A Universidade de São Paulo foi eleita a melhor universidade brasileira, segundo uma pesquisa elaborada pela Times Higher Education (THE) e publicada no dia 05 de setembro último pelo World University Rankings, lembrando que a USP chegou a ser ultrapassada no início deste ano pela Unicamp.

O estudo aponta que o desempenho da USP em pesquisas e ensino garantiu a primeira colocação, sendo que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se destacou também em pesquisas e transferência de tecnologia para a indústria.

O ranking é baseado em indicadores divididos em cinco categorias: ensino, pesquisa, citações, perfil internacional e transferência de tecnologia.

No ranking mundial, a USP ocupa a posição de número 251 e a Unicamp a 401

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de setembro de 2017

Graduação no IFSC/USP- Licenciatura em Ciências Exatas

Com tantos cursos de Licenciatura em Ciências Exatas espalhados pelo país, fica difícil tomar uma decisão sobre qual fazer. Na dúvida, sempre escolha um curso multidisciplinar e com inúmeras oportunidades de exercer a docência antes mesmo de se formar, como o curso interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, oferecido em conjunto pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), recentemente classificado como cinco estrelas no Guia do Estudante.

Desde sua fundação, em 1993, o curso oferece todas as disciplinas de exatas, além de biologia, com uma grade curricular que contempla também diversas disciplinas pedagógicas. “Quando o curso foi fundado, a ideia foi criar uma licenciatura que permitisse que o aluno tivesse uma formação ampla em ciências, e esse foi o primeiro curso com essa característica no Brasil, incluindo astronomia e história da ciência. Isso possibilita aos nossos alunos atuar também no ensino fundamental II [6º a 9º ano] como professores de ciências e no ensino médio, lecionando física, química ou matemática”, explica Cibelle Celestino Silva, coordenadora do curso.

Embora com formação básica em ciência, nos dois anos finais do curso, os alunos podem escolher habilitação em matemática, física ou química, cursando disciplinas avançadas e, dessa forma, tendo uma excelente base para ingressar no mercado de trabalho ou na pós-graduação.

Mas se a paixão pela docência pode parecer o único pré-requisito para aproveitar bem o curso de licenciatura no IFSC, cuidado. “O aluno precisa ter gosto pela multidisciplinaridade, pois ele precisará fazer quatro semestres de biologia, quatro de física e quatro de química. E ele fará muitas disciplinas de humanidades, também, como psicologia da educação, história da ciência, didática, entre outras. Esse é um curso que engloba as quatro áreas do conhecimento, então o aluno precisa ter interesse em uma formação ampla e sólida, e isso tudo requer muito estudo”, adverte Cibelle.

Perspectivas de quem passou e de quem está passando

Tendo em mente o que foi dito acima, o aluno que fizer licenciatura em ciências exatas terá muitas oportunidades de exercer a docência e se envolver com pesquisa, mesmo antes de se formar. E no IFSC as chances são inúmeras, bem como na USP em geral.

Mas, antes de se pensar nas possibilidades futuras, é preciso que o licenciando em ciências exatas prepare-se bem no presente. E o curso traz inúmeras possibilidades para que esse objetivo seja alcançado, como os Laboratórios de Ensino do IFSC, nos quais os alunos têm diversas aulas práticas e também contato com a docência. “É muito importante que possamos praticar a docência antes de estar na sala de aula, e nos laboratórios temos chance de fazer isso, já realizando experimentos e treinando a didática, muito importante para a capacitação de um futuro professor. Se o licenciando tem uma carga muito teórica, ele não consegue desenvolver esse tipo de habilidade e, para mim, as aulas nos laboratórios foram muito importantes para isso”, afirma Geisiane Rosa, formada em 2012 no curso.

Ela cita outra oportunidade similar para o exercício da docência: o programa Universitário por Um Dia (1Dia), no qual alunos de escolas públicas e particulares visitam o Instituto, e participam de diversas atividades, ministradas também pelos alunos da Licenciatura.

João Victor de Araujo Lima, aluno do 2º ano do curso, está de acordo com Geisiane. “Todos os laboratórios têm uma estrutura muito boa, e aulas práticas nos ajudam a entender como as coisas funcionam. Muitos professores atualmente não têm essa base, e isso facilita o nosso entendimento e, por sua vez, o do próprio aluno”, diz. “Os professores do curso sempre tentam fazer uma ligação entre o conteúdo teórico ministrado em sala com os experimentos que realizamos no laboratório. Não vemos o conteúdo de uma maneira fechada, mas também como passar isso para os alunos da melhor maneira”.

Ele novamente destaca os benefícios da multidisciplinaridade da Licenciatura do IFSC, ao afirmar que a ideia do curso é permitir que o aluno tenha uma forte base em todas as disciplinas científicas, e inclusive em disciplinas pedagógicas. “Acredito que sairemos daqui com a capacidade de desenvolver diversos projetos interdisciplinares, conseguindo ter uma visão mais ampla e diferente. O Brasil atualmente carece muito de docentes e profissionais com esse perfil”.

E falando em praticar a docência antes de entrar em sala de aula, há bolsas de estudo que “miram” futuros professores, servindo como incentivo (inclusive financeiro) ao aluno da Licenciatura, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) e o Programa Unificado de Bolsas (PUB). João Victor, por exemplo, já foi contemplado com duas bolsas de estudos, estando atualmente em sua segunda iniciação científica.

O que poderei fazer depois de me formar?

Com uma base sólida em ciências, e com muitas disciplinas com viés didático e pedagógico na grade curricular, o licenciando em ciências exatas terá diversas oportunidades de atuação.

A mais óbvia é a própria docência, já que, por se tratar de uma licenciatura, e primeira missão é formar bons professores. Cibelle conta que muitos ex-alunos já atuam nas principais escolas públicas e privadas de São Carlos e grande região. “Tenho alunos fazendo licenciatura aqui, porque, no ensino médio, tiveram aulas com ex-alunos nossos”, diz.

Além da docência, outra possibilidade do licenciando é atuar em museus de ciências, a exemplo do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC/USP) e do Observatório Astronômico “Dietrich Schiel”, ambos localizados em São Carlos. “Em museus de ciências, temos o papel de trazer ao público geral, de qualquer idade, informações de caráter científico sobre o que está sendo exposto e visto nesses espaços de divulgação da ciência”, explica Geisiane.

Há quase quatro anos, ela desenvolve e divulga materiais didáticos em diversos formatos, outra possibilidade para os alunos da Licenciatura. “Esse, inclusive, é um dos pontos fortes do curso”, diz.

Caso os licenciados optem por continuar os estudos na pós-graduação, podem desenvolver pesquisas em diferentes áreas do conhecimento, como educação, ciências, engenharia e outras. O aluno pode iniciar seus trabalhos com iniciação científica, trabalhando com diferentes habilidades.“Temos ex-alunos fazendo mestrado e doutorado em engenharia, química, farmácia, entre outros”, diz Cibelle. “Geisiane, por exemplo, é atualmente doutoranda do Grupo de Óptica em parceria com uma empresa Nanomed, na qual desenvolve nanopartículas poliméricas para o tratamento de câncer de pele não melanoma”.

Geisiane diz ser totalmente a favor do aprendizado em áreas diferentes e diz que todas podem estar ligadas de alguma forma. Esse sentimento poderá ser testemunhado pelos futuros alunos da Licenciatura, que estarão mergulhados na multidisciplinaridade. Sorte daqueles que se formarão aqui, e mais sorte ainda para os que terão aulas com um professor como esse.

Licenciatura em Ciências Exatas

Duração: 4 anos

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

6 de setembro de 2017

Graduação no IFSC/USP- Bacharelado em Física Computacional

“Em um bate-papo do qual participei em uma feira de profissões, um estudante do ensino médio me procurou perguntando sobre o curso. A primeira pergunta que fiz a ele foi: ‘você gosta de física?’, e ele me disse que não. Respondi, então, que nosso curso não era para ele”, conta Tereza Cristina da Rocha Mendes, coordenadora do curso de Bacharelado em Física Computacional do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Pode ser uma resposta desanimadora e decepcionante para muitos vestibulandos, mas essa consciência é essencial para evitar frustrações posteriores. Isso, porque a Física Computacional do IFSC é um curso de… física. “As matérias de computação da grade do curso são aplicadas, contemplando matemática, redes complexas, entre outros, mas a formação básica é em física, não em computação”, esclarece Tereza.

Assim como os outros cursos de graduação do IFSC, nos dois primeiros anos, o aluno precisa cumprir o ciclo básico do curso, essencialmente com disciplinas de física, matemática e química. Passado o ciclo básico, o estudante de física computacional do IFSC poderá escolher disciplinas mais específicas, entre elas aquelas relacionadas à computação. Esse será o momento de escolher entre as três “trilhas” do curso: métodos computacionais, análise de imagens e instrumentação eletrônica.

Qual o diferencial da Física Computacional no IFSC?

Além de ser pioneiro no Brasil, um dos principais diferenciais do curso é que as disciplinas de física foram “adaptadas” à realidade computacional. Com a reformulação do curso em 2017, diversas disciplinas novas foram criadas, ampliando ainda mais o leque de conhecimentos que o aluno pode adquirir durante o curso.

Ou seja, em vez de fazer somente a disciplina de eletromagnetismo, o aluno também poderá cursar eletromagnetismo computacional, mecânica clássica computacional, física estatística computacional etc. “Esse é um perfil mais de físico. Mas o aluno que quiser, por exemplo, caminhar para matemática aplicada voltada a aplicações em biologia, poderá escolher disciplinas que contemplem essa área, sem ter que assistir a outras que pouco tenham a ver com isso, como mecânica quântica avançada, por exemplo”, elucida a coordenadora do curso.

Depois de ter uma formação sólida em disciplinas de física, o aluno poderá optar por uma das trilhas mencionadas acima. Ou seja, caso tenha interesse em fazer simulações sobre o espalhamento de epidemias antes mesmo de sua proliferação, ou avaliar a situação da bolsa de valores e decidir se vale a pena comprar ações de uma determinada empresa, o aluno pode optar pela trilha de métodos computacionais. Se preferir criar um dispositivo que faça o diagnóstico preciso de uma doença ou entender como determinada personalidade influencia a opinião pública, o aluno poderá utilizar análise de imagens e análise de redes, respectivamente. Já aqueles dispostos a entender mais sobre hardwares inteligentes, a instrumentação é o caminho. “Antes de chegar no 3º ano de curso, quando o aluno precisará definir qual trilha seguirá, ele terá tutoria dos docentes para ajudá-lo a escolher a mais adequada a seus interesses”, diz Tereza.

Ela ainda deixa claro que, mesmo optando por uma única trilha, os alunos terão forte contato com as restantes, inclusive através de seus próprios colegas. “Não é possível que o aluno assista a todas as disciplinas que envolvem as três trilhas, mas dentro das disciplinas há uma forte integração entre elas. Além disso, o aluno também terá contato com as outras trilhas através de amigos ou colegas de classe que optem por uma trilha diferente da sua”.

O que poderei fazer depois de me formar?

Carinhosamente abreviado pelos alunos como “FisComp”, o curso oferece uma vastidão de aplicações e possibilidades de pesquisa e trabalho. E mesmo aqueles ainda não formados no curso conseguem ter essa visão, a exemplo dos estudantes Caio Dallaqua e Rafael Quaresma, do 3º e 2º ano do curso, respectivamente.  “Para mim, a FisComp parecia a física do século XXI e, pelo jeito, eu não estava enganado”, diz Caio.

Os dois alunos mostram grande entusiasmo ao falar do curso, já que ambos, desde o ensino médio, compartilham verdadeiro gosto por física e computação. “Mesmo antes de ter aulas de física eu já gostava da matéria. Sempre gostei de programação também, e até fiz um curso técnico durante o ensino médio. Ao olhar a grade curricular da FisComp, vi que havia disciplinas das duas áreas que eu mais gostava, e não tive mais dúvidas de que esse seria o curso para mim”, lembra Rafael.

A atuação do físico computacional é vasta. Do mundo micro ao macrocósmico, há um universo de possibilidades, como, por exemplo, fazer a simulação de voos, descobrir como se movimentam os planetas, prever a chance de vitória de um candidato político, estudar as malhas de estações de metrô, medir a temperatura da Terra daqui a dois séculos, prever as profissões com maiores chances de empregabilidade na próxima década, antecipar resultados da economia brasileira e mundial, saber qual a chance de seu time do coração vencer a próxima rodada do campeonato brasileiro ou descobrir qual será a próxima revelação do futebol, criar um novo software ou game. Com um computador em mãos e conhecimentos em física, o céu não é o limite para o físico computacional. “Dizer o que o físico computacional pode fazer é fácil; difícil é dizer o que ele não pode fazer”, afirma Caio.

Mas nem tudo são flores. Tanto Caio quanto Rafael afirmam que o estudante de FisiComp precisa dispor de muito tempo e dedicação. São diversas disciplinas e muito trabalho a se fazer. “Não é nem uma questão de ser legal ou chato, mas exige bastante. O maior desafio, portanto, é absorver uma grande quantidade de informações. Por outro lado, o maior incentivo é poder encontrar respostas para as perguntas mais complexas que você tiver”, conclui Rafael.

Duração: 4 anos

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

6 de setembro de 2017

Graduação no IFSC/USP- Ciências Físicas e Biomoleculares

“Novo curso da USP pretende formar ‘supercientista’”, estampava a manchete de 30 de agosto de 2005 do jornal Folha de São Paulo. A matéria se referia ao recém-aprovado curso de Ciências Físicas e Biomoleculares, que seria inaugurado no ano seguinte no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). “A pós-graduação em Física Biomolecular já existia no Instituto e, por essa razão, quando foi inaugurada a graduação na mesma modalidade, já tínhamos um corpo docente bem preparado”, relembra Ana Paula Ulian Araújo, coordenadora do curso.

Com uma “prévia” do perfil de alunos de pós-graduação, notou-se que a formação multidisciplinar dos pós-graduandos apontava para um nicho até então não contemplado nos cursos de graduação: estudantes com interesses em diversas disciplinas científicas.

Atualmente, o curso está um pouco diferente daquele inaugurado em 2006, sendo que o primeiro ano, o chamado “ciclo básico”, compartilha as mesmas disciplinas com os outros cursos de graduação do Instituto, contemplando disciplinas básicas como física, cálculo, química, entre outros (veja no final da matéria a grade curricular). Outra diferença hoje é que há muito mais liberdade na escolha das disciplinas optativas, permitindo um curso mais “sob medida” para o aluno. Mas Ana Paula adverte: “Quem quer prestar esse curso, precisa gostar de exatas e, claro, também de biologia”, afirma.

Mesmo que o nome do curso sugira similaridade com cursos de biologia/biotecnologia, não se deixe enganar! De acordo com Ana Paula, o principal objetivo é trazer uma formação sólida em física, embora, obviamente, a biologia também esteja presente na grade curricular. “O aluno formado aqui será um físico diferente do tradicional, pois ele conversará muito bem com outras interfaces, principalmente com a biologia do nível molecular”, explica. “Um exemplo que sempre dou aos meus alunos é sobre o físico que quer trabalhar com lasers. O físico biomolecular entenderá muito sobre o laser, potência etc., mas se ele aplicar o laser em um modelo biológico, na hora de verificar o efeito no tecido ou na célula, ele não somente será capaz de descrever melhor os resultados, mas refletirá também sobre o efeito causado em termos celular e molecular ”.

Depois de me formar, o que poderei fazer?

O físico biomolecular não precisará estar com o diploma na mão para ter acesso a oportunidades diversas. E a prova disso é Camila Bramorski, aluna do 4º ano do curso que, no momento, encontra-se em Paris para realização de um estágio de seis meses na start-up “Eligo Bioscience”.

Natural de Joinville (SC), Camila sempre teve vontade de entender “como as doenças funcionam”, e viu no curso diversas possibilidades para encontrar respostas. Ao colocar os pés no interior paulista, ela se encantou com a infraestrutura do IFSC e considera o curso o melhor do Brasil. “A estrutura é muito boa, tem tudo! Além disso, o apoio às nossas ideias e projetos é incondicional. Consegui colocar em prática tudo que eu gostaria”, afirma Camila que, em 2015, esteve em Boston (EUA) para participar com outros colegas de curso da maior competição de biologia sintética do mundo– e que contou com o apoio do IFSC, inclusive para custear a viagem.

Diante do caso de Camila, torna-se fácil imaginar que, com o diploma em mãos, as possibilidades de atuação do físico molecular são ainda maiores. De acordo com Ana Paula, tanto na academia como no mercado, elas são diversas. “Como temos uma vertente voltada à biologia estrutural, a indústria farmacêutica é um dos locais de atuação para trabalhar com P&D*, na descoberta de novos fármacos, instrumentação voltada para aplicação biológica etc.”, diz. “Entretanto, a maioria de nossos alunos acaba optando pela pesquisa, pois temos diversas possibilidades de atuação nessa área, inclusive no IFSC, já que temos dois CEPIDs** sediados no Instituto”.

Ainda de acordo com a coordenadora, empresas de biotecnologia procuram pesquisadores com formação em física biomolecular. E o interesse vai além: em órgãos públicos, há diversos físicos biomoleculares atuando como peritos criminais. “O desempenho de nossos alunos nos concursos é muito bom. Lembro-me de pelo menos três ex-alunos nossos que são hoje peritos”, conta Ana Paula.

O começo e o final

Kauê Sena está no segundo ano do curso e, mesmo em pouco tempo, já consegue vislumbrar seu futuro como físico molecular. Ainda no ciclo básico das disciplinas, já começou a olhar a grade curricular do curso para os próximos três anos, que ele próprio poderá montar, escolhendo as disciplinas específicas que poderão ser o primeiro passo em direção ao seu futuro profissional e/ou acadêmico. “No curso, temos a impressão de que podemos atuar em áreas que envolvam tudo que estamos estudando: física, matemática, computação, química e biologia. A gente pode levar para a análise de fenômenos biológicos toda a bagagem dos outros campos, por exemplo, modelando computacionalmente questões biológicas ou aplicando princípios físicos à Biologia Celular e Molecular, bem como temos capacidade para atuar em áreas que sejam mais da física básica ou da computação”.

E sobre isso, Vitor Hugo Balasco Serrão, ex-aluno do curso, tem autoridade para falar. Contratado recentemente como pesquisador na Harvard Medical School (EUA), Vitor fez graduação, mestrado e doutorado em Ciências Físicas e Biomoleculares, e afirma que a formação de um pensamento para a resolução de problemas é o maior “trunfo” do curso. “Quando você desenvolve esse pensamento na graduação, isso irá influenciar em todo o futuro”, diz. “Recordo-me da disciplina de mecânica clássica, e no semestre todo que ‘gastei’ fazendo exercícios da disciplina. Os cálculos são demorados, mas entender o caminho para resolver o problema é crucial, e o raciocínio do físico permite isso”.

No laboratório onde trabalha em Harvard, Vitor coloca a prova o tempo todo seu “raciocínio físico” e até o momento tem sido bem sucedido e elogiado por seus colegas. “Faço uma medida em um experimento biofísico, e muitas vezes me deparo com problemas que foram pouco relatados na literatura. No meio do processo, preciso decidir qual o próximo experimento a fazer para comprovar a hipótese que está em jogo. Em meu laboratório, sou o único com formação em física, e quando proponho algum experimento ou respondo a alguma questão sobre o que foi feito, todos me olham surpresos e dizem: ‘Como é que você conseguiu pensar nisso?”.

A formação no curso é muito ampla, e permite ao estudante “personalizar” a grade de disciplinas, direcionando-a para seus interesses de pesquisa e/ou atuação no mercado. Por outro lado, a quantidade de disciplinas é grande, e exige bastante do estudante. Mas aquele que se dedicar realmente terá diante de si diversas possibilidades de atuação, conforme já destacado, com uma formação bastante completa. “Vemos no curso uma ‘parcela’ da física, uma ‘parcela’ da biologia, e há as intersecções, permitindo a formação de uma base ampla de conhecimentos sobre ciências em geral”, diz Camila.

Entretanto, tanto Camila, quanto Vitor e Kauê afirmam que o gosto pelas ciências exatas e biológicas foram determinantes na hora de escolher o curso, que vislumbraram como ideal para se aprofundar em disciplinas pelas quais já tinham afinidade e gosto desde o ensino médio. “O físico biomolecular tem uma atuação distinta do biólogo, do físico, do físico médico, do biofísico. É importante que o estudante que prestar o curso tenha isso em mente, para não se decepcionar adiante”, reforça Ana Paula.

Tendo isso bem resolvido, e a noção de que sairá com um diploma de formação de física em mãos, o estudante que prestar esse curso terá muitos desafios, mas também muitas oportunidades diante de si, para atuação em diversos campos nos quais tanto a indústria quanto a academia têm cada dia mais necessidade.

Ciências Físicas e Biomoleculares

Duração: 4 anos

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*Pesquisa & Desenvolvimento

**Atualmente, o IFSC sedia dois CEPIDs: CIBFar e CEPOF

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

6 de setembro de 2017

Graduação no IFSC/USP- Bacharelado em Física

O curso de Bacharelado em Física é o mais antigo curso de graduação oferecido pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). De acordo com seu atual coordenador, José Fabian Schneider, sua fundação tem origem na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), quando foi criado para atender às necessidades de pesquisa em física daquela época. “Nossa graduação sempre contemplou a formação de físicos capazes de atuar como pesquisadores após uma pós-graduação e, portanto, com um viés fortemente acadêmico”, relembra.

A partir dos anos 2000, notou-se que o mercado de trabalho aumentava sua demanda por profissionais com sólidos conhecimentos em física e matemática, o que tornou crucial uma remodelação do curso, desta vez contemplando essas novas e crescentes necessidades da sociedade. “Ficou evidente na virada do século que havia nichos de mercado com alta demanda para profissionais flexíveis,com capacidade de raciocínio, capazes de resolver diversos tipos de problemas. Diante disso, passamos a pensar em um curso que desse mais espaço ao estudante para decidir o que fazer, e para qual tipo de formação ele tem mais vocação: mais voltada às necessidades de mercado ou da pesquisa aplicada ou fundamental, teórica ou experimental”, explica Schneider.

Para permitir o desenvolvimento do estudante de acordo com seu perfil, o Bacharelado em Física do IFSC possui uma grade curricular em formato flexível, sendo que durante os três primeiros anos o aluno cursa um ciclo básico de disciplinas fundamentais, e a partir do terceiro período tem progressivamente mais liberdade para escolher disciplinas que mais tenham a ver com seus interesses. “Com a grade flexível, o aluno tem 24 créditos de disciplinas optativas eletivas, e nos últimos três períodos 30 créditos de optativas livres, podendo escolher disciplinas mais técnicas, específicas, ou disciplinas mais aplicadas, no caso daquele com perfil mais voltado ao mercado”, diz. “Inclusive, ele pode se matricular em disciplinas de outras Unidades da USP, e até de outras universidades, caso ele encontre disciplinas que lhe interessem na Unicamp ou na UFSCar, por exemplo”.

Tamanha flexibilidade, no entanto, carrega também muita responsabilidade para o aluno, o que é destacado por Schneider, já que a escolha das disciplinas influenciará diretamente em seu futuro profissional. Por este motivo, no IFSC, os alunos têm tutores personalizados para auxiliar na tomada de decisões acadêmicas.

O que poderei fazer depois de me formar?

A visão de atuação limitada do físico já ficou para trás. Com novas (e altas) demandas de mercado, o físico pode hoje atuar até mesmo no mercado financeiro. No que se refere à pesquisa, o curso do IFSC forma pesquisadores independentes, capazes de expandir as fronteiras do conhecimento. No mercado de trabalho, as possibilidades são inúmeras, pois o físico é visto como “coringa”, podendo atuar em projetos de engenharia, química, biologia, entre outros. “Empresas que visem à resolução de problemas em situações novas é o encaixe perfeito para o físico. Análise de riscos é uma das áreas com demanda qualificada por profissionais com essa formação. Empresas de alta tecnologia desenvolvendo inovações em medicina, materiais, automação, , espacial, defesa, também têm alta demanda”, afirma o coordenador.

Além de atuar em outras empresas, Schneider enfatiza que, como pesquisador independente, o físico pode abrir a sua própria, lembrando que, atualmente, muitas start-ups e spin-offs têm sido originadas, inclusive em São Carlos, alavancadas por essa vontade. “O físico é visto como um profissional bem sucedido na resolução de problemas, e essa é uma excelente porta de entrada para esse tipo de empreendimento, sustentado numa sólida formação em Ciências, e muito valorizado hoje em dia. Ou seja, mesmo que no início de sua carreira ele opte pela pesquisa na academia, o físico terá capacidade de atuação futura no mercado de trabalho”.

No próprio IFSC, os alunos já poderão ter um forte contato com esse universo, já que o Instituto mantém colaborações com diversas instituições de pesquisa e empresas de tecnologia no Brasil e no exterior. Vale lembrar que o Instituto sedia dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs)*, dois Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs)** e mantém inúmeras parcerias de pesquisa com as melhores universidades do mundo, trazendo possibilidades diversas de intercâmbio em laboratórios e centros de pesquisa com reconhecimento mundial, a exemplo da Harvard University, Stanford University, Cambridge University, entre outras. “Temos linhas de pesquisa na área de medicina, engenharia de materiais, física básica etc., o que torna nosso curso bastante multidisciplinar, algo que o aluno poderá notar logo no primeiro ano do curso”, diz Schneider. “Aqui será possível ver pesquisadores caminhando entre realidades profissionais distintas, que contemplarão academia e inovação, e dessa forma nosso aluno estará preparado para enfrentar qualquer desafio”.

Transformando evasão em invasão

Como é sabido por algumas pessoas, os cursos de física têm grande número de evasão, e a principal razão para este fato é o desconhecimento dos estudantes sobre o conteúdo e a carga curricular de cursos dessa natureza.

Para evitar frustrações e perda de tempo, Schneider afirma que uma das soluções é o ingressante estar ciente de que o “pré-requisito” para ser bem-sucedido no Bacharelado em Física é, obviamente, o gosto por disciplinas de exatas, seguido pela facilidade nessas disciplinas, algo que pode ser notado desde o ensino médio. “O primeiro passo do vestibulando deve ser o de buscar informações com docentes nessas áreas ou participar de feiras de profissões e escolas de férias. Recomendo sempre esse diálogo antes de fazer a escolha de cursar física ou qualquer outro curso; essa decisão deve ser fundamentada em informação e não deve ser tomada pelo aluno isoladamente”, alerta Schneider.

Davi Arrais Nobre, aluno do terceiro ano do curso, tem consciência dessa evasão, e acredita que ela aconteça pelo fato de muitos vestibulandos prestarem física com uma visão deturpada do curso. “Os estudantes acham que, logo que saírem do ensino médio e entrarem na graduação, já terão contato com física de partículas, mecânica quântica, entre outros tópicos complexos, que só serão vistos posteriormente”, diz o estudante.

Davi, que desde o ensino médio tinha facilidade e gosto pela disciplina de física, antes de ingressar no curso conversou com muitos professores. A opção pela física em São Carlos deveu-se pelo fato de ser no interior do estado, o que para ele significava mais conforto e custo de vida mais baixo do que na capital.

Para que os futuros estudantes não entrem “enganados” no curso, ele dá o mesmo conselho que Schneider. “Grande parte dessa visão ‘errada’ sobre a física tem origem na má divulgação da própria física em si. É muito importante que os alunos conversem com outras pessoas sobre o curso, sejam eles graduandos ou docentes do ensino superior e médio, e busquem informações em fontes confiáveis”.

Tendo um bom material informativo em mãos, os “enganos” e frustrações serão muito mais difíceis de ocorrer. Aliás, se o primeiro item for somado à facilidade pela física, com a dose certa de entusiasmo, o sucesso profissional de um aluno formado no IFSC certamente será uma consequência.

*CIBFar e CEPOF

**INEO e INOF

Bacharelado em Física

Duração: 4 anos

Grade curricular: clique aqui para acessar.

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

5 de setembro de 2017

Atualização da produção científica do Instituto de Física de São Carlos

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em julho de 2017, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC/USP, no periódico Applied Materials & Interfaces.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

4 de setembro de 2017

“Highwire Press” abriga milhões de registros científicos

A comunidade acadêmica brasileira tem acesso, por meio do Portal de Periódicos da CAPES, ao conteúdo da Highwire Press – entidade independente afiliada à Universidade de Stanford há mais de 20 anos.

A plataforma foi desenvolvida com a missão de auxiliar organizações científicas na disseminação de informação acadêmica primária, hospedando seus conteúdos online e entre os principais parceiros estão diversas sociedades científicas.

A Highwire Press também produz versões online de alto impacto, periódicos revisados por pares, livros e outros conteúdos acadêmicos.

Atualmente, a Plataforma de Publicação Inteligente da HighWire (HighWire’s Intelligent Publishing Platform) suporta mais de 3000 periódicos, livros, trabalhos de referência e procedimentos, segundo informações da marca.

O Portal de Periódicos disponibiliza dois links de acesso à plataforma: a coletânea HighWire: Free Online Full Text Articles, com conteúdo de acesso aberto, e a coleção Highwire Press, com conteúdo restrito a algumas instituições que participam da biblioteca virtual da CAPES.

Por meio da coleção nomeada HighWire: Free Online Full Text Articles, os usuários têm à disposição milhões de artigos de livre acesso, que inclui coleções completas, títulos com acesso liberado durante um período pré-determinado e publicações com coletâneas retrospectivas. A base abriga várias áreas do conhecimento, como Multidisciplinar, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas.

Na Highwire Press, os usuários encontram textos completos de publicações de universidades e sociedades científicas com ênfase nas áreas de Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

Entre os conteúdos da plataforma, é possível localizar artigos de publicações como: Science Magazine, The Plant Cell, Microbiology, Journal of Cell Biology, Molecular Pharmacology, Pediatrics, Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e Journal of the American Medical Association (JAMA).

Pelo Portal de Periódicos, é possível localizar a plataforma de dois modos: pela opção Buscar base ou pelo link Buscar periódico (inserindo o nome do título desejado ou selecionado o Editor/Fornecedor Highwire Press).

(Com informações do Serviço de Biblioteca e Informação – SBI/IFSC)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de setembro de 2017

Curso Licenciatura em Ciências Exatas classificado com 5 estrelas

O Curso Licenciatura em Ciências Exatas, que engloba o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), foi recentemente avaliado pelo Guia do Estudante Profissões Vestibular 2018 com cinco estrelas, dentre 121 cursos da Universidade de São Paulo igualmente classificados com nota máxima.

O Curso Licenciatura em Ciências Exatas ocorre em período noturno e, diferente dos programas de bacharelado, tem em seu currículo diversas disciplinas de conteúdo pedagógico, sendo que seu foco é a formação de professores de alto nível para atuarem nos ensinos fundamental e médio, em áreas específicas como, Física, Matemática e Química.

Publicado pela Editora Abril, o Guia do Estudante Profissões Vestibular 2018 passará a circular nas bancas a partir de 16 de outubro e é um dos principais veículos de avaliação de cursos superiores de bacharelado e licenciatura. A avaliação do Guia do Estudante é constituída de uma pesquisa de opinião feita, basicamente, com professores e coordenadores de curso que, ao emitirem seus conceitos, permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de setembro de 2017

Secretário de Educação do Estado premia alunos de escolas públicas

“Bom dia a todos! E hoje, realmente, é um excelente dia!”, comemorou o Secretário de Educação do Estado de São Paulo (SEE), José Renato Nalini, na solenidade de certificação e premiação nas diferentes Olimpíadas Científicas e Projetos Escolares, coordenada pelo educador do IFSC, Herbert Alexandre João, e realizada na manhã de terça-feira, 29, às 9 horas, no auditório da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) “Luiz Gastão de Castro Lima”.

Com uma duração de quase duas horas, e um auditório lotado de pais e alunos, a solenidade recebeu presenças de renome para parabenizar os quase 250 alunos de escolas públicas de São Carlos que ali estavam presentes para receber medalhas por suas participações em projetos escolares e olimpíadas de conhecimento, nos quais foram vitoriosos.

Além da Nalini, a cerimônia contou com a presença do Pró-Reitor de Graduação da USP, Antonio Carlos Hernandes, que abriu a solenidade com uma palestra didática sobre o “Vem pra USP”. “O programa foi criado para estimular os alunos da rede pública de ensino a ingressar na USP e também treiná-los para o vestibular da FUVEST”, disse. “Lançamos também a Competição USP de Conhecimentos [CUCo], que envolve esse conjunto de alunos, e a ideia fundamental é treiná-los para o vestibular. Nossa meta é ter um milhão de inscritos nessa primeira fase”.

Sobre essa aproximação da USP com a comunidade, mais especificamente com as escolas públicas, Tito José Bonagamba, docente e diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), afirmou que a USP tem desempenhado papel fundamental na promoção dessas atividades de aproximação, contando com a parceira da Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, bem como com a própria SEE. “Essa atuação tem como principal objetivo apresentar a Ciência aos alunos do ensino médio das escolas públicas, de tal forma que eles tenham não somente uma pré-preparação sobre o conhecimento que é vivenciado na universidade, mas também estejam preparados para o futuro que podem trilhar ao ingressar na universidade”, diz.

Tito, bem como Hernandes e Nalini, reforçou a colaboração e o engajamento da Diretora Regional de Ensino de São Carlos, Débora Gonzalez Costa Blanco, também presente na solenidade, que tem mantido um papel ativo na aproximação entre os alunos de escolas públicas e a universidade, trazendo ao conhecimento destes  diversas iniciativas que vão ao encontro dessa aproximação, a exemplo do programa Universitário por Um Dia (1Dia), coordenado por Herbert, e da Escola de Física Contemporânea (EFC), uma iniciativa da diretoria do IFSC. “É fundamental que o ensino público brasileiro trabalhe em conjunto para oferecer um direcionamento muito especial a todos esses alunos”, declarou Tito que, na tarde de terça-feira, esteve em Ribeirão Preto (SP) para promover uma nova edição do 1Dia voltada exclusivamente a alunos atletas do ensino médio.

Em relação à parceira entre escolas e universidades, Nalini destacou que a relação entre a SEE e a USP é muito produtiva, à qual o reitor da USP, Marco Antonio Zago, tem sido, desde o princípio, bastante receptivo. “Tenho enorme respeito pela USP e, logo que assumi a SEE, procurei o reitor, tentando fazer com que a universidade se interessasse mais pela rede pública. Temos na rede paulista quatro milhões de alunos de escolas públicas, e não podemos desprezar essa fatia, que não tem a mesma condição das famílias abonadas. Essa é uma preocupação de toda a sociedade, mas a universidade tem uma responsabilidade maior, pois é um centro de produção do pensamento mais puro e vinculado à verdade, à descoberta científica e tecnológica”, declarou. “Zago e Hernandes foram muito sensíveis a esse objetivo e, desde então, temos elaborado uma série de projetos, testes e planos pilotos para aumentar a participação do alunado da rede pública na USP, que é um centro de excelência, e o sonho de muitos brasileiros”.

Ainda de acordo com o Secretário, o “Vem pra USP!” é um grande teste para que os alunos das escolas públicas se acostumem com a prova da FUVEST, na qual milhares de candidatos disputam uma quantidade limitada de vagas. “Se nossa meta for atingida, ou seja, se cerca de um milhão de alunos participarem do programa, temos esperanças de que a fobia do vestibular seja superada, e já teremos um ganho significativo”.

Poucos minutos antes da entrega das medalhas, a docente da EESC, Vilma Alves de Oliveira, que representou o diretor da EESC, Paulo Sérgio Varoto, destacou a presença de diversas mulheres na solenidade, afirmando que a presença feminina tem sido destaque em vários campos da ciência, e que isso só tende a aumentar.

Após a solenidade, parte dos alunos e pais presentes no evento almoçou no Restaurante Universitário, seguindo para um workshop, também coordenado por Herbert, com alunos de graduação da USP participantes de grupos de pesquisa, ensino e extensão financiados pela universidade*. “Esses alunos aplicam os conhecimentos adquiridos na graduação em projetos específicos. Temos grupos que desenvolvem robôs, sondas, desenvolvimento de automação etc.”, diz Herbert.

*participaram do workshop os seguintes grupos: Semear, IEEE, Fellowship of The Game Jogos, Tupã, Whartog, Zenith e SPIE.

Confira abaixo algumas imagens do evento.

1 de setembro de 2017

USP: Encontra-se já disponível o Informativo CODAGE Nº 20

Encontra-se já disponível o Informativo CODAGE Nº 20, cujo conteúdo apresenta a situação da arrecadação do ICMS pela USP e a evolução dos gastos da Universidade com recursos humanos e seus reflexos.

A porcentagem do comprometimento dos recursos advindos do Tesouro Estadual com despesas de pessoal e reflexos acumulados no período de janeiro a agosto de 2017 é de 100,13%.

Para consultar o citado Informativo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de agosto de 2017

Novo editor associado da ACS Appl. Materials & Interfaces

A partir do próximo mês de setembro, o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior assume o cargo de Editor Associado de uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo – ACS Applied Materials & Interfaces -, cujo público-alvo é constituído por cientistas das mais variadas áreas do conhecimento – químicos, engenheiros, físicos e biólogos.

Fundada em 2009 pela American Chemical Society, o foco da ACS Applied Materials & Interfaces incide sobre os mais recentes trabalhos e artigos desenvolvidos nas áreas de materiais e processos interfaciais, que podem ser estudados e usados para aplicações específicas, como, por exemplo: aplicações biológicas e médicas de materiais e interfaces; aplicações de energia, meio ambiente e catálise; materiais e dispositivos inorgânicos funcionais; dispositivos eletrônicos orgânicos; materiais funcionais nanoestruturados (incluindo carbono baixo-d); aplicações de materiais poliméricos, compostos e revestidos; superfícies, interfaces e aplicações.

A comunidade do IFSC/USP sente profundo orgulho por esta nomeação.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de agosto de 2017

Universidade de São Paulo: Workshop Estratégico – Economia Circular

Realiza-se no dia 01 de setembro do corrente ano, entre as 8h e as 17h, na sala do antigo Conselho Universitário, localizado na Rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, na cidade de São Paulo, o Workshop Estratégico – Economia Circular, um evento gratuito, aberto ao público e com inscrição apenas via formulário (AQUI).

A proposta da realização deste evento parte do pressuposto de que qualquer sistema cujo fundamento seja o simples consumo, não o uso restaurativo de recursos, incorre em perdas significativas de valor. O conceito de Economia Circular (EC), restaurativa e regenerativa por princípio, busca manter de forma intencional, desde a concepção de novos negócios e produtos, os componentes e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor, o tempo todo. Configura-se como um ciclo contínuo de positivo desenvolvimento que preserva e aprimora o capital natural, otimiza a produtividade de recursos e minimiza riscos sistêmicos com a gestão de estoques finitos e fluxos renováveis.

A programação deste Workshop está organizada da seguinte forma:

8h30 – Abertura;

9hConferências Internacionais: Fundamentos da Economia Circular
Ken Webster (Ellen MacArthur Foundation-EMF);
Carlos Scheel-Mayenberger (Technological Innovation, Systemic Thinking, Sustainability EGADE Business School, Tecnologico de Monterrey, MEXICO)

10h – Painel Interativo 1: Fundamentos da EC
Ken Webster;
Carlos Scheel-Mayenberger;
Moderador: Aldo Roberto Ometto (EESC – USP);

10h30 – Intervalo

10h45Painel Interativo 2: A Economia Circular no Brasil: casos de sucesso e modelos de negócios inovadores
Leonardo Domingos (LDS Group – CEO);
Carlos Banov (HRC – CEO);
Vinicios Meneguzzi Malrfatti (Lojas Renner);
Thiago Abreu (Philips – Diretor);
Fernando Alonso de Oliveira (Native – Diretor);
Moderador: João Fernando Gomes de Oliveira (EESC – USP);

12h30 – Intervalo Almoço

14hPainel Interativo 3: Habilitadores da transição para a Economia Circular
Lucas Assunção (UNCTAD);
Robson Braga de Andrade (CN);
Maurício Alves Syrio (FINEP);
Luisa Santiago (EMF – Líder Brasil);
Ana Arroio (EMBRAPII);
Moderador: Weber Amaral (ESALQ – USP);

15h45 – Perspectivas e encaminhamentos
Aldo Roberto Ometto e Weber Amaral;

16h – Encerramento

Este evento contará com transmissão ao vivo pelo link: www.iea.usp.br/aovivo

Para obter mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de agosto de 2017

Estudo sobre a peça fundamental para revolução eletrônica

A cada dia que passa, fica mais difícil (senão impossível) imaginar nossas vidas sem a presença da tecnologia eletrônica. Computadores, celulares, Internet ou mesmo aplicativos mais simples revolucionaram não somente a maneira através da qual nos comunicamos, mas também o modus operandi da economia, da política e das próprias relações sociais que mantemos diariamente.

Transistor (Créditos: Wikimedia)

Mas para que essas facilidades tecnológicas chegassem até nós e se tornassem parte de nossas vidas, foi necessária uma peça chave: o transistor. Para entender a importância deste dispositivo e a revolução que ele trouxe ao mundo moderno, vale uma rápida viagem ao tempo, mais especificamente ao início do século XX, quando o mineral Galena, muito instável, foi utilizado para recepção de ondas de rádio AM. “Nessa época, sabia-se que o cristal de Galena retificava ondas de rádio, mas não se sabia como isso era feito”, explica Luciano da Fontoura Costa, docente do Grupo de Computação Interdisciplinar do Instituto de Física de São Carlos (GCI- IFSC/USP).

Algum tempo depois, Thomas Edison e seus colaboradores descobriram que lâmpadas com um eletrodo (dando origem às primeiras válvulas de vácuo, posteriormente desenvolvidas por Lee de Forest) tinham a mesma capacidade de detecção de ondas que a Galena, mas com muito mais estabilidade e eficiência. Nesse momento, a indústria eletrônica iniciou sua primeira revolução.  “A partir de então, os mais diversos aparelhos eletrônicos começaram a ser produzidos com válvulas, incluindo rádios, válvulas e os primeiros computadores mais poderosos”, explica o docente.

Embora apresentasse melhor desempenho que a galena no processamento de ondas sonoras, as válvulas tinham um grande problema: sua fragilidade e riqueza de detalhes exigia feitura manual, restringindo sua produção e não permitindo que fosse fabricada em escala massiva. “Esse fato interferia no custo da válvula, que era relativamente alto”, complementa Luciano.

A grande revolução

Em 1947, William Shockley, John Bardeen e Walter Houser Brattain, engenheiros da Bell Labs (EUA), desenvolveram o primeiro transistor da história. Mas a verdadeira revolução foi mais quanto à forma totalmente automatizada de sua produção, permitindo que acontecesse em escala industrial, viabilizando ampla popularização da eletrônica. “O baixo custo, o tamanho reduzido e a produção massificada do transistor são marcos que levaram à revolução da eletrônica moderna, responsável por tornar viável boa parte da tecnologia que usufruímos hoje. A importância dada ao transistor, inclusive nos dias de hoje, não pode ser exagerada”, comenta Luciano.

No entanto, os transistores, desde o início, apresentavam um problema: suas características de funcionamento não tinham um padrão. Ou seja, mesmo quando produzidos da mesma maneira, os transistores podem ainda processar ondas sonoras com variações enormes. Na prática, isto significava que aparelhos de rádio, por exemplo, tocariam músicas em volumes completamente diferentes.

A solução utilizada para resolver este problema foi viabilizada pela abordagem do engenheiro elétrico Harold Stephen Black, que adaptou uma técnica anteriormente utilizada nas máquinas a vapor: o negative feedback ou retroalimentação negativa, na tradução para o português. Através da retroalimentação negativa, a padronização dos circuitos transistorizados se tornou possível, mas à custa de uma grande perda de ganho de amplificação do transistor, que era utilizada justamente para que amplificação mais padronizada fosse atingida.  “Dessa forma, o circuito fica mais independente das características do transistor”, explica Luciano.

Problem unsolved

Após o desenvolvimento do primeiro transistor, outros modelos foram surgindo, totalizando, até hoje, cerca de 80 mil tipos diferentes. Diante desses fatos, Luciano, auxiliado por Filipi N. Silva (pós-doutorando) e César H. Comin (hoje docente na UFSCar), decidiram fazer um estudo mais completo sobre o potencial real de estabilização dos sinais eletrônicos através da retroalimentação negativa em transistores de baixa potência. “Não encontramos praticamente nenhum estudo que trouxesse esses dados de forma sistemática e, mesmo passados muitos anos da criação do primeiro transistor, os circuitos eletrônicos funcionam até hoje predominantemente com base nos mesmos princípios de retroalimentação negativa”, diz o docente.

Luciano construiu um sistema microprocessado que mediu as tensões e correntes em quatro amostras de  cada um de vários tipos de transistores, resultando em gráficos com suas curvas de comportamento. Tais resultados foram então interpretados utilizando-se métodos de reconhecimento de padrões.  Após testes na ausência de retroalimentação negativa, os pesquisadores observaram que existe, de fato, uma grande variação de propriedades nos diferentes modelos de transistores, mas modelos iguais tendem a apresentar variações muito menores, formando respectivos aglomerados ou “clusters” no espaço de medidas.  “Faz sentido, então, obter-se e considerar-se as características de transistores segundo tipos específicos”, conclui Luciano.

Os primeiros resultados do estudo, publicados na revista Electrical Engineering (clique aqui para acessar o artigo)  também mostraram que a retroalimentação negativa realmente funciona nesses dispositivos, mas que não é suficiente para eliminar completamente o efeito da variação dos parâmetros dos transistores nos respectivos circuitos.  Desta forma, este estudo indica que, em casos envolvendo operação mais precisa, torna-se interessante considerar as características dos transistores disponíveis durante os projetos dos circuitos.

Circuitos integrados, transistores mais uniformes

Circuito computacional (Créditos: https://static.pexels.com)

Com o lançamento de circuitos integrados na década de 1950, vários transistores puderam ser inseridos em uma única pastilha. “A literatura tem sugerido que os transistores, quando em circuitos integrados, teriam suas propriedades mais uniformes.”  Mas qual seria, de fato, a melhoria de uniformidade que pode ser conseguida?  Essa dúvida motivou um novo estudo de Luciano que, por ter encontrado circuitos integrados com transistores separados, conseguiu medir a variação em cada um deles individualmente e em grupo.

Luciano fez medições em 50 circuitos integrados do mesmo modelo, considerando seis transistores em cada um, totalizando, portanto, 300 transistores. “Repeti o mesmo experimento, dessa vez nos circuitos integrados, e sem a retroalimentação negativa.  A análise dos resultados novamente envolveu o uso de vários conceitos de reconhecimento de padrões, que foram fundamentais”, explica. “Na ausência de retroalimentação negativa, encontramos uma estabilidade 20 vezes maior nos transistores de um mesmo circuito integrado do que entre transistores de circuitos diferentes. Ou seja, se há um projeto no qual seja preciso otimizar o ganho dos transistores sem o uso de retroalimentação, transistores do mesmo circuito integrado poderão, de fato, levar a uma maior uniformidade de operação”.

Ele também destaca, no entanto, que em circuitos eletrônicos maiores com operação mais crítica, transistores de mais de um circuito integrado poderão ser necessários, justificando-se projeto fundamentado no levantamento e consideração das características individuais dos transistores.

Os vários resultados obtidos nestes estudos sugerem a reconsideração de estabelecidos paradigmas sobre a aplicação de retroalimentação para se uniformizar circuitos transistorizados, abrindo diversas novas perspectivas de pesquisa.  Destaca-se, em particular, o uso sistemático de métodos de reconhecimento de padrões e inteligência artificial tanto para a análise como síntese de dispositivos e circuitos eletrônicos.   Algumas destas pesquisas já se encontram em desenvolvimento no grupo de Luciano.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

28 de agosto de 2017

PARQTEC: Nota de falecimento do Senhor Irineu Gualtieri

É com pesar que comunicamos o falecimento, na madrugada desta segunda-feira, dia 28 de agosto, do presidente do Conselho de Curadores do ParqTec, Sr. Irineu Gualtieri (85).

Figura de destaque na área do comércio de nossa cidade, Irineu Gualtieri teve um papel importantíssimo em diversos órgãos sociais de São Carlos, com elevada participação, quer como conselheiro, quer ainda como diretor na ACISC, CIESP, Santa Casa da Misericórdia e no Parqtec, onde nesta última entidade se empenhou em promover a Inovação tecnológica de São Carlos.

Consternada pelo súbito falecimento de tão grande personalidade, a comunidade do IFSC/USP curva-se em sua homenagem, endereçando a seus familiares e amigos as mais sentidas condolências.

28 de agosto de 2017

Por onde andam os formandos da FZEA-USP de Pirassununga?

Foi lançado recentemente, estando disponível no Portal de Livros Abertos da USP, o livro intitulado Mapeamento dos egressos do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo: Por onde anda você? uma publicação editada por Fausto Makishi e Vivian Lara dos Santos Silva, uma publicação que se apresenta como um registro dos resultados de pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisa em Estratégias de Coordenação Vertical (GEPEC) e que apresenta o acompanhamento e mapeamento dos alunos egressos dos cursos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, em um relatório permeado de depoimentos e discussões sobre realização profissional, trajetórias e dificuldades dos profissionais da área.

Nesta espécie de relatório, são apresentados dados diversos sobre o perfil profissional de quem se forma na FZEA/USP, como quais os maiores empregadores da área, em que áreas os egressos atuam, quais as empresas dos sonhos de quem ainda está estudando, entre outros.

(Com informações e imagens do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de agosto de 2017

Grupo de Óptica do IFSC/USP seleciona voluntários

O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP) está selecionando voluntários para tratamento em Disfunção Temporomandibular (DTM), que será realizado no Laboratório de Biofotônica do IFSC/USP.

Os interessados em participar do tratamento deverão marcar avaliação para triagem com Larissa Lopes ou Vitor Panhoca através do número (16) 3373-9810 (ramal 218), ou procurar os pesquisadores diretamente no Laboratório de Biofotônica, localizado no Prédio dos Departamentos do IFSC/USP.

Os atendimentos serão realizados às segundas e sextas-feiras, das 8h30 às 11h30.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

21 de agosto de 2017

Secretário do MCTI garante que não haverá corte de bolsas no CNPq

Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo” – edição de 17 de agosto -, o secretário de políticas e programas de desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Jailson de Andrade, afirmou que não há qualquer chance de atraso ou corte das bolsas de estudo instituídas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e que qualquer atraso que eventualmente pudesse ocorrer na atribuição das mesmas seria “(…) um desastre para o estudante ou para o cientista (…)”.

Para conferir esta entrevista, clique AQUI.

(Foto: Ricardo Fonseca (ASCOM/MCTIC)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

18 de agosto de 2017

USP é a única da América Latina entre as 200 melhores do mundo

O Academic Ranking of World Universities (ARWU), elaborado pela consultoria chinesa Shanghai Ranking Consultancy, classificou a USP entre as 200 melhores universidades do mundo e a instituição latino-americana mais bem colocada, ficando no grupo entre a 151ª e a 200ª posição.

O ranking, divulgado no último dia 15 deste mês, avaliou mais de 1.300 instituições e classificou as 500 primeiras.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) ficaram no grupo entre a 301ª e a 400ª posição. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficaram no grupo entre a 401ª e a 500ª posição.

A listagem completa pode ser conferida no site do ARWU.

Harvard manteve a liderança do ranking, seguida por Stanford. Com exceção das universidades inglesas de Cambridge (3ª posição) e de Oxford (7ª posição), todas as demais instituições que ocupam os dez primeiros lugares são norte-americanas.

Publicado desde 2003, o Academic Ranking of World Universities (ARWU) é considerado um dos precursores dos rankings universitários.

A classificação utiliza seis indicadores para avaliar as instituições, incluindo o número de ex-alunos e docentes ganhadores de Prêmios Nobel, número dos pesquisadores mais citados, número de artigos publicados nas revistas Nature e Science, número de artigos indexados no Science Citation IndexExpanded e Social Sciences Citation Index e a performance de pesquisa per capita relativa ao tamanho da instituição.

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2017

Instituto Serrapilheira abre inscrições para primeira chamada pública

Estão abertas as inscrições para a 1ª Chamada Pública do Instituto Serrapilheira , sendo que o prazo para submissão encerra em 15 de setembro às 15 horas.

Serão selecionados 70 projetos com seed grants de até R$ 100 mil.

Depois de um ano, de 10 a 12 projetos dentre os 70 iniciais serão contemplados com aportes de até R$ 1 milhão para três anos de pesquisa, sendo que uma parte desse aporte será condicionada ao cumprimento de critérios de diversidade.

O principal critério de seleção será a excelência da pesquisa; os critérios de elegibilidade são a idade científica do postulante (poderão se inscrever apenas aqueles que obtiveram o título de doutor a partir de 2007, com flexibilidade para mulheres que tenham passado por licenças-maternidade), tipo de vínculo com instituição-sede brasileira e local de realização da pesquisa.

Os projetos serão avaliados por um Conselho Científico formado por 12 cientistas que atuam no Brasil e no exterior. Os resultados serão publicados até o final de 2017.

Clique AQUI para consultar o conteúdo da chamada, bem como para acessar um guia com o passo a passo de como navegar no sistema.

Dúvidas e pedidos de esclarecimentos devem ser enviados ao e-mail chamada@serrrapilheira.org

Assessoria de Comunicação IFSC/USP

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