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12 de novembro de 2018

“Growing of apatite particles on natural rubber surfaces”

Growing of apatite particles on natural rubber surfaces and its effects on blood wettability foi o título da palestra apresentada pelo pós-doutorando na área de Física Aplicada – Materiais Nanoestrurados, Rodney Marcelo do Nascimento, do Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas avançadas (IFSC/NaCA), realizada no dia 09 de novembro nas instalações do citado grupo (Área-2 da USP São Carlos).

Em sua apresentação, Rodney abordou as propriedades recentemente descobertas de uma borracha natural híbrida incorporada com micropartículas de cerâmica bioativa à base de fosfato de cálcio (CaP) visando aplicações em campos biomédicos. Em particular, foram discutidos os efeitos da molhabilidade e do anel de sangue na superfície do material.

Técnicas de imagem espectroscópica óptica e eletrônica associadas a medidas de ângulo de contato foram empregadas para avaliar com sucesso a capacidade de encapsulamento NR, a estabilidade de revestimentos / membranas e a fenomenologia. da interface fluido-material do corpo. Além disso, a resposta do revestimento híbrido ao fluido corporal simulado (SBF) foi avaliada incubando as amostras por 30 dias.

Após a exposição a um ambiente biológico, as superfícies de NR foram quimicamente modificadas, aumentando a molhabilidade do sangue e diminuindo as cargas de superfície negativas e o ângulo de contato para valores próximos aos associados à adsorção de proteínas e adesão celular.

Estas características tornam o material um candidato para engenharia de tecidos, sendo esta a ênfase do trabalho do palestrante.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de novembro de 2018

Falecimento do Prof. Stefano Caldarelli – Univ. Aix-Marseille (França)

Vítima de doença prolongada, faleceu no início desta semana o Prof. Stefano Caldarelli, professor do Departamento de Química da Universidade de Aix-Marseille (França) desde 2001.

Originalmente formado como especialista em RMN em estado sólido, ele fez várias contribuições não só neste campo em particular, tendo sido, por exemplo, um dos membros fundadores das prestigiosas Conferências de NMR de estado sólido de Chamonix, mas também no campo conhecido como “cromatografia de RMN”.

Conhecido por seu bom humor e entusiasmo, a ciência internacional perde, assim, mais um de seus mais apaixonados membros.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de novembro de 2018

Criado biossensor que detecta pré-disposição para contrair HPV-16

Pesquisadores do IFSC/USP, em estreita parceria com colegas do Hospital de Câncer de Barretos, da Universidade Estadual de Maringá (PR) e da Escola de Saúde da Universidade do Minho (Portugal), desenvolveram um biossensor que é capaz de detectar o denominado HPV-16 no corpo humano.

O HPV – Vírus do Papiloma Humano – é responsável por um elevado número de infecções, que normalmente são assintomáticas e de regressão espontânea, enquanto outros tipos de HPV têm sido associados a câncer nos órgãos genitais, quer em homens como em mulheres. Estes casos são considerados de “alto risco”, podendo evoluir para o denominado câncer de cabeça/pescoço, que aparece na garganta, traqueia, faringe, laringe, boca, língua etc., e cuja gênese começa com a mutação de células.

Andrey Coatrini Soares, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (USP), é o autor principal do artigo científico publicado recentemente na revista ACS Applied Materials and Interfaces e que aborda a criação do citado biossensor. “Toda a equipe trabalhou de forma diligente nas diversas frentes de uma pesquisa multidisciplinar, tendo em vista o resultado final”, relata Andrey. “Uma das contribuições mais importantes originou do Hospital de Câncer de Barretos, que, através de amostras extraídas de pacientes com o HPV-16, conseguiu construir uma sequência de DNA, fundamental para o resto do trabalho”, pontua nosso entrevistado.

Andrey Coatrini Soares

O novo biossensor é constituído por um filme nanoestruturado que possui dois polímeros naturais biocompatíveis e biodegradáveis – a quitosana e o sulfato de condroitina -, sendo que este último é um dos componentes do tecido cartilaginoso presente nos seres humanos. “Esse filme também é composto por uma sonda, que é uma sequência de bases nitrogenadas complementares à sequência de DNA acima descrita. Quando o filme entra em contato com uma célula infectada com o HPV-16 é gerado um sinal elétrico, a partir do qual se detecta que a pessoa tem altíssimas chances de desenvolver algum câncer de cabeça/pescoço no futuro. Esse diagnóstico serve de alerta para o paciente fazer um tratamento e evitar esse tipo de câncer”, elucida Andrey, que acrescenta que essa detecção pode acontecer muitos anos antes de o câncer se manifestar.

A ideia é que este biossensor possa fazer parte, no futuro próximo, do conjunto de equipamentos tradicionais que existem em hospitais e consultórios médicos para utilização cotidiana. O resultado de um exame feito com este novo biossensor demora cerca de dez minutos, prevendo-se que tenha um custo muito baixo.

Segundo o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr, que igualmente assina o artigo “O processo de patenteamento deste biossensor, junto da Agência USP de Inovação, será iniciado em breve. O próximo passo da equipe é desenvolver outro biossensor para detecção preditiva do HPV-18, vírus muito agressivo que é responsável pelo aparecimento de câncer nos órgãos genitais femininos”.

Para acessar o artigo publicado pela equipe de pesquisadores na ACS Applied Materials and Interfaces, clique AQUI.

(Foto principal: Michigan Health Lab)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de novembro de 2018

Alunos do IFSC/USP desenvolvem equipamento didático

Renan dos Reis, Solano Felicio e Pedro Hiroshi são alunos do 2º ano do IFSC/USP, nomeadamente dos cursos de Ciências Físicas e Biomoleculares, Física, e Física Computacional: até aqui nada de extraordinário; mas, de qualquer forma, qual é o particular interesse em torno destes três jovens?

Em finais de 2017, na disciplina Laboratórios de Física II, os jovens tiveram que preparar um seminário que abordava os temas vibrações e ressonância, com a motivação de que podiam mostrar como um terremoto pode afetar prédios e outras estruturas. Aproveitando uma máquina que pertencia a um projeto antigo e já abandonado, os três jovens lançaram mãos à obra e transformaram aquilo que à primeira vista era considerado “ferro-velho” num equipamento funcional.

Na verdade, os jovens propuseram um dispositivo para demonstrações em sala de aula, baseado em ressonância em hastes cilíndricas. O dispositivo consiste em um aro com varetas de diferentes comprimentos ligado a uma fonte de vibração, que é um disco desbalanceado rodando sob o efeito de um motor. Quando é ligado o dispositivo, observa-se que uma das varetas vibra muito mais intensamente do que as demais, fenômeno chamado de ressonância. Este efeito, no caso de um terremoto, potencializa a destruição de estruturas, como edifícios.

“Dependendo da frequência predominante emitida por um terremoto, ele afeta com maior ou menor intensidade as estruturas que tenham maior ou menor altitude, e essa máquina abandonada era o ideal para nós avançarmos com o projeto, quase sem custos, fazendo um paralelo entre ressonância em hastes e danos sofridos por prédios de diferentes tamanhos”, sublinha Renan. O instrumento foi adaptado às necessidades de pesquisa dos alunos e apresentado ao docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Fernando Paiva, que incentivou os jovens a escreverem um artigo, que foi já publicado em maio deste ano, na Revista Brasileira de Ensino de Física.

Além de demonstrar o efeito de terremotos, o dispositivo tem uso como material didático. A frequência de vibração do equipamento é ajustável, mostrando que varetas menores ressoam em frequências maiores, permitindo que se faça uma análise qualitativa e quantitativa dos chamados modos de vibração. Além disso, o experimento também permite medir o módulo de elasticidade, uma propriedade do material de que as hastes são feitas.

“A utilidade didática dessa ferramenta é que podemos testar diretamente as equações de vibração em corpos cilíndricos, usando diversas variáveis. Se mudarmos a frequência, isso afeta o padrão de vibração observado nas hastes, conforme seu comprimento; por outro lado, se mudarmos os materiais, podemos observar como a frequência de ressonância se comporta e comparar com o que era esperado. Assim, fica mais palpável o que diz a teoria”, pontua Solano, acrescentando que o estudo de resistência dos materiais é essencial em muitas áreas da engenharia. “Com algumas melhorias, também é possível que a máquina seja útil em engenharia, para medida de módulos de elasticidade”, acrescenta Renan.

Contudo, o aproveitamento deste equipamento para fins didáticos é, sem dúvida, o grande objetivo deste trabalho. “Um dos métodos didáticos que julgamos importantes é ter uma demonstração visual que possa se aliar às questões teóricas, ao modelo matemático do sistema. A máquina está pronta para ser utilizada em sala de aula, para testar certos tipos de material, como outras ligas metálicas, e estamos cogitando a forma de podermos simplificar a replicação desta máquina, incentivando sua construção para que mais delas possam ser usadas em outras universidades”, afirma Pedro.

Para acessar o artigo publicado pelos alunos na Revista Brasileira de Ensino de Física, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de novembro de 2018

Prof. William Phillips debate “Ordinary Faith, Ordinary Science”

Embora a cultura popular muitas vezes retrate a relação entre ciência e religião como um conflito, o fato é que muitos cientistas pelo mundo fora – e tidos como “convencionais”- também são pessoas com fé religiosa.

Para falar sobre esse assunto, o evento Filosofísica, realizado no final da tarde do dia 05 de novembro do corrente ano, no amplo Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), conectou, através de videoconferência, com o Prof. William Daniel Phillips docente e pesquisador na Universidade de Maryland – EUA (laureado pelo Prêmio Nobel de Física em 1997), onde falou sobre suas concepções pessoais relacionadas com ciência e religião e o peso que cada uma tem em sua vida.

Para Phillips, embora a ciência e a religião difiram em muitos aspectos, por exemplo, na verificabilidade e falseabilidade das afirmações, elas também têm características comuns (por exemplo, entendimento baseado na experiência, razão e sabedoria recebida).

O cientista discutiu sua crença em Deus como um criador cósmico que está em um relacionamento pessoal com todos nós e considera as dúvidas e questões que os cientistas, ou quaisquer pensadores críticos com fé religiosa, enfrentam.

Vale a pena assistir à conversa que o Prof. William Phillips manteve com quem decidiu comparecer neste evento, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de novembro de 2018

Licenciandos da USP São Carlos visitam Escola de Aplicação da FEUSP

No dia 26 de outubro, licenciandos do campus da USP, em São Carlos, conheceram o trabalho realizado pela Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP (FEUSP).

Criada com o objetivo de realizar ensaios de técnicas de ensino, a Escola de Aplicação também tem como objetivo oferecer cursos de aperfeiçoamento para professores, inclusive de outros países, por meio de convênio estabelecido com a UNESCO.

A viagem didática foi promovida pelo Laboratório de Educação Matemática e pelo Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores, ambos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC).

Além disso, contou com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação da USP, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), do Instituto de Química de São Carlos e do departamento de Matemática do ICMC.

Confira as fotos desta visita AQUI  e AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de novembro de 2018

Do IFSC/USP para a Petrobras – Desafios no mercado de trabalho

O ex-aluno do IFSC-USP, Rafael Guolo Dias, sempre teve facilidade com as ciências exatas. Na quarta série ele já demonstrava interesse nessas áreas, mas no oitavo ano, assistindo ao programa televisivo O Mundo de Beakman, Rafael decidiu definitivamente que iria cursar Física, até porque sempre teve um grande apoio de seus pais nos estudos, quer participando de diversas atividades extracurriculares que a escola oferecia durante o ensino médio, ou mesmo integrando grupos de estudos avançados em Física e Matemática, além de suas participações em olimpíadas escolares.

Na transição do ensino médio para o superior, Rafael prestou vestibular nas principais universidades da região e, como já havia participado de um concurso no Instituto de Física de São Carlos, tendo recebido, inclusive, o Prêmio Milton Ferreira de Souza (IFSC-USP), o ambiente acadêmico do Instituto e o perfil dos professores contribuíram decisivamente para a decisão de prosseguir seus estudos no Instituto.

Após terminar seu mestrado em Física, Rafael sentiu-se atraído pelo trabalho de pesquisa de um professor da UNICAMP, mas sua expectativa se gorou: “Eu tinha gostado do trabalho dele, mas ele teria que viajar para o exterior para completar o pós-doutorado; então, se eu continuasse com essa ideia, teria que esperar um ano para começar a colaborar com ele”, explica Rafael Dias. Pressentindo que seu caminho profissional estava cada vez mais complicado, já que, por opção, tinha escolhido uma área “árida na Física”, Rafael resolveu conversar e se aconselhar com seus ex-professores do IFSC-USP. Ele não sabia, mas a partir desse encontro muitas portas se abririam para a sua carreira profissional: “Foi puro acaso. Conversando com o Prof. Leonardo Maia, ele sugeriu que eu prestasse o concurso na Petrobras. Na época, eu nem estava sabendo desse concurso”, recorda Rafael. Ao ser aprovado no citado concurso da Petrobras, empresa na qual Rafael atua até hoje, o ex-aluno do IFSC-USP resolveu encarar o desafio como uma experiência. “Eu tinha uma ‘veia’ bastante acadêmica, já que trabalhava com análise de física teórica, mas agora está sendo uma experiência interessante na Petrobras, já que é outro universo e uma enorme rede de aprendizado”, completa o especialista.

Na Petrobras, Rafael trabalha na área de desenvolvimento de novos projetos, numa equipe formada por geofísicos, geólogos e engenheiros. Todos esses profissionais atuam em conjunto, visando a possível descoberta de novos campos petrolíferos, fazendo delimitações das áreas e analisando os volumes de petróleo que podem ser extraídos, entre outros processos. De acordo com o especialista, o salário na Petrobras é nivelado, mas um profissional que trabalhe na empresa pode auferir, em média, cerca de dez mil reais.

Para Dias, a grande diferença entre a área acadêmica e a produtiva, está na aplicabilidade. Em sua fase acadêmica, Rafael atuava em física teórica e matemática, o que para ele “era mais intelectual”; já na área industrial, o trabalho é bem mais aplicado, “você tem uma atividade definida e um objetivo, o que muda totalmente o foco”. Quanto aos obstáculos enfrentados em sua carreira, o ex-aluno do IFSC-USP afirma que eles de fato existem: “Apesar de a geofísica estar mais ligada à Física, ela é historicamente uma subárea da geologia. Entre os profissionais mais antigos, existem certas resistências em trabalhar com físicos. Eu estou numa área que não é bem a especialidade da Física, é necessário obter bons conhecimentos em geofísica e, devido a isso, precisei estudar bastante”, conta Rafael.

De acordo com o ex-aluno de nosso Instituto, as principais metas para seu futuro dentro da Petrobras será buscar sempre aprender coisas novas e não estagnar. Para ele, é necessário evoluir, crescer na empresa e adquirir mais conhecimentos na área de geofísica: “Eu fui para a área de projetos, o que talvez tenha sido a melhor vertente que eu poderia atuar, até porque estou aprendendo muito”, revela Rafael.

Finalmente, para aqueles que pretendem seguir a carreira na Física, Rafael diz que os alunos não podem desistir de seus sonhos, mas devem buscar a melhoria e aprendizagem, independente de o caminho ser difícil ou não. “Os estudantes precisam ter persistência, dedicação e saber muito bem o que querem”, finaliza Rafael Dias.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de novembro de 2018

No IFSC/USP – Aprendendo ciências através da experimentação

Existe sempre uma vontade enorme de repassar conhecimentos, metodologias, conceitos e conselhos para quem pretende seguir uma carreira de professor nos ensinos fundamental e médio, principal na área de exatas. Essa é e sempre foi a firme intenção do IFSC/USP em seu Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, que é oferecido em conjunto com o Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), recentemente classificado como cinco estrelas no Guia do Estudante.

Gabriel

Ao oferecer todas as disciplinas de exatas, além de biologia, com uma grade curricular que contempla também diversas disciplinas pedagógicas, este curso permite que o aluno tenha uma formação ampla em ciências, motivo pelo qual têm surgido iniciativas paralelas levadas a efeito pelo Instituto, beneficiando do entusiasmo e altruísmo de seus professores e pesquisadores.

No dia 25 de outubro, mais uma iniciativa congregou os jovens alunos do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas em torno de uma aula/palestra coordenada pelo docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Dr. Luiz Antonio de Oliveira Nunes, subordinada ao tema Aprendendo ciências através da experimentação, que, por meio de diversos experimentos muito simples, mostrou como os professores podem utilizar os mesmos no início de suas aulas, de forma a despertar a curiosidade e incentivar os jovens alunos dos ensinos fundamental e médio.

Para Gabriel, (32), que frequenta o 3º ano do curso, os conceitos que foram explicados pelo Prof. Luiz Antonio são de extrema importância. “Principalmente para o meu caso, que escolhi a vertente da Física, tudo o que assisti faz todo o sentido, com experimentos muito simples e que realmente me podem ajudar no futuro a apresentar aulas bem mais interessantes”.

Claudio Bretas

Maria Clara

Para Claudio Broense Bretas, Técnico de Laboratório do IFSC/USP e que sempre se interessa por este tipo de apresentação, é muito importante o estudante – seja de que curso for – assistir a este tipo de palestra. “É um aprendizado importante e neste caso concreto para todos quantos decidiram seguir a carreira de professor. Experimentos simples, que podem cativar os alunos na sala de aula, magistralmente apresentados pelo Prof. Luiz Antonio, que, recordo, tem um canal específico no Youtube, denominado “Oficiência”, e que poderá servir também inspiração para os interessados”.

Maria Clara (20) vive em Araraquara e frequenta o 3º ano do Curso de Bacharelado em Química, sendo que sua vocação é ser professora. “Esta palestra mostrou o quanto é importante oferecermos aos alunos aulas mais dinâmicas, onde a prática possa complementar a teoria na medida certa. Colocar as mãos dos alunos “na massa” é afastá-los do celular e tenciono aplicar tudo aquilo que observei nesta palestra”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de outubro de 2018

Pesquisador do IFSC/USP debate o futuro da medicina em seminário

Promovido pela Scientific American Brasil, realiza-se no dia 06 de novembro, ao longo de todo o dia e com entrada livre e gratuita, o seminário O Futuro da Medicina, que ocorrerá no Auditório do Instituto de Energia e Ambiente da USP (Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289, Edifício-C – Cidade Universitária – São Paulo).

Este importante evento será constituído por várias mesas redondas que discutirão temas relacionados com a medicina, como, por exemplo, os novos desafios é ticos e a formação do médico para o século XXI, entre outros.

Entre os oradores convidados para este seminário, estará o docente e pesquisador do IFSC/USP, coordenador do CEPID CIBFar alocado em nosso Instituto, Prof. Adriano Andricopulo, que, no âmbito da Mesa-3, que tem como tema Medicina para todos ou para poucos, apresentará a palestra intitulada Doenças Negligenciadas.

Para se inscrever neste evento e/ou obter mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de outubro de 2018

Do IFSC/USP para a Suíça – portas abertas para a ciência no mundo

Nicolau Beckmann, de 55 anos, nasceu na cidade de Joinville (SC), lugar onde completou os ensinos fundamental e médio, primeiro em uma escola católica, depois numa escola técnica. Cursou o último ano de colégio num estabelecimento que havia constituído a escola alemã até 1940. Durante o ensino fundamental, já gostava da área médica e de física, principalmente devido à personalidade forte e muito profissional de uma de suas professoras de matemática.

Nicolau teve, também, um docente de física que o incentivou a seguir o caminho das ciências exatas. Foi no ensino médio que Nicolau começou a cogitar em fazer engenharia, devido ao seu gosto pela matemática e física; para ele, essas disciplinas eram “naturais”, principalmente por estar estudando numa escola técnica. No segundo ano do ensino médio começou a se interessar por astrofísica e teve a oportunidade de ler as obras do escritor e bioquímico Isaac Asimov. Ainda nessa época e durante as férias, realizou um estágio na empresa Consul, em Joinville, mas esse primeiro contato com o ambiente industrial não o agradou. Todavia, esse estágio foi de extrema importância para Nicolau, pois percebeu que o ambiente industrial não deveria ser o seu foco.

Quando chegou a difícil época do vestibular, nosso entrevistado já havia se decidido por cursar física, só que a única questão era escolher o local onde iria estudar. Após uma conversa com alguns de seus professores do colegial, Nicolau viajou até São Carlos onde conheceu o Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), tendo gostado bastante do ambiente. “Nessa época, conversei com algumas pessoas e decidi que essa era a direção que eu queria”, afirma o ex-aluno do Instituto. Interessante foi o fato que, para o vestibular, a matéria que mais estudou foi biologia, por duas razões: primeiro, porque não tinha base suficiente, pois essa disciplina não fazia parte do currículo da escola técnica, mas principalmente porque também a biologia o fascinava.

Quando iniciou a vida universitária, o então jovem estudante estava muito entusiasmado. Porém, alguns momentos tensos marcaram essa época, como, por exemplo, a greve ocorrida na USP, em 1979 – já que foi a primeira que ele acompanhou de perto. O entusiasmo pela física sofreu certa desilusão nessa fase inicial, até que ele descobriu a existência do campo da biofísica, uma das áreas fortes do Instituto, na época. Certo dia, o jovem teve a oportunidade de assistir a uma palestra do físico Mário Schenberg, onde o especialista proferiu uma frase que, segundo o nosso entrevistado, marcou a sua vida para sempre: “O futuro da física está na biologia”. Além disso, conversava ocasionalmente com o Prof. Sérgio Mascarenhas e outros membros do grupo de biofísica do IFSC/USP. Assim, Nicolau decidiu que atuaria na área de física médica ou em biofísica, e esse fato o levou a cursar o resto da graduação com grande motivação.

Após a graduação, Nicolau realizou seu mestrado em ressonância magnética (RM), sob orientação do Prof. Horácio C. Panepucci (IFSC-USP). O grupo de Horácio estava iniciando o trabalho no domínio de imagens e Nicolau sentiu que essa área seria um ótimo compromisso entre seus diferentes interesses científicos. Já durante o mestrado começou a pensar seriamente como concretizar seu sonho de estudar no exterior, principalmente na Europa, pois desejava conhecer as raízes de sua família (Alemanha, Itália, França e Irlanda). Assim que terminou o mestrado, não perdeu tempo e pediu uma bolsa para o governo alemão. Quando preparava sua saída do Brasil surgiu a oportunidade de dar aulas no IFSC-USP e Nicolau acabou por aceitar a proposta. Contudo, a vontade de sair do Brasil foi mais forte e, mesmo tendo sido contratado como professor, o jovem deixou tudo para trás e rumou para a Alemanha em 1986, onde iniciou um estágio na empresa Siemens, que desenvolve equipamentos de RM para fins médicos. Naquela empresa, Nicolau conheceu Stefan Müller, um assistente de Joachim Seelig, do Biocentro da Universidade de Basiléia, na Suíça. Esse estágio na Siemens também tinha o propósito de poder trabalhar com o grupo de pesquisa local, que se preparava para adquirir um equipamento da citada firma. “Conversei com o Stefan e disse que estava procurando um lugar para fazer o doutorado, ao que ele respondeu que iria falar com seu professor sobre essa eventualidade de colocação. Ele fez o contato e fui apresentado ao professor Seelig, que logo me aceitou como doutorando”, pontua Nicolau. Depois de terminar seu estágio na Siemens, foi para Basiléia, na Suíça, onde em 1987 iniciou o seu trabalho com o professor Seelig, na área de biofísica, usando a técnica de RM para estudar o metabolismo de açúcares no cérebro e no fígado de humanos. O tema da tese era interdisciplinar, pois exigia a aquisição e combinação de conhecimentos de física, matemática, computação, eletrônica, biologia, química e medicina.

Alguns meses antes da defesa da tese de doutorado, ocorrida em maio de 1990, Nicolau iniciou os preparativos para sua partida para os Estados Unidos, onde havia sido aceito como pós-doutorando por Kâmil Uğurbil. Mas, em dezembro de 1989, Nicolau foi surpreendido por uma proposta do professor Seelig para continuar o pós-doutorado em seu grupo. “Seelig sabia que eu havia decidido ir aos Estados Unidos, pois ele mesmo escreveu uma carta de recomendação. E havia-lhe comunicado a aceitação por Kâmil. Como era a época de Natal, resolvi ir à Itália para pensar no assunto. Foi lá que decidi permanecer na Europa” recorda Nicolau. Durante o pós-doutorado, o físico até pensou em mudar de área e dedicar-se à investigação de estruturas de proteínas por RM. Após pleitear uma posição em Lausanne, igualmente na Suíça, no grupo de Geoffrey Bodenhausen, Nicolau teve uma importante conversa com aquele docente e percebeu que estava pretendendo entrar numa área que era mais voltada a químicos que a físicos. “Bodenhausen disse que me aceitaria em seu grupo, mas em sua opinião seria melhor para o meu futuro que continuasse na área biomédica. Foi um choque para mim, mas refleti e aceitei seu conselho. Anos mais tarde, durante um congresso em Lausanne, agradeci-lhe o excelente conselho, que acabou tendo uma influência decisiva no meu desenvolvimento posterior”, conta Nicolau.

Em 1993, Nicolau aceitou o convite de Markus Rudin para ingressar em seu grupo de RM na indústria farmacêutica, ainda na Basiléia. Um campo novo de atuação abria-se, voltado a aplicações na área biomédica e em farmacologia. Esta cidade é particular, pois apesar de ser pequena (aproximadamente 160.000 habitantes), oferece uma das maiores densidades de pesquisa biomédica no mundo. Além da pesquisa na Universidade, Basiléia prima pela pesquisa aplicada realizada em seus laboratórios farmacêuticos. Vários laços unem as instituições acadêmicas e industriais, apesar de todas guardarem suas autonomias. Dentro deste espírito, hoje Nicolau continua a trabalhar num laboratório farmacêutico, mas atua também como professor livre-docente no Biocentro da Universidade de Basiléia.

Como ex-aluno de uma universidade brasileira e docente de uma estrangeira, Nicolau diz que os doutorandos suíços trabalham de forma diferente, bastante organizada. Segundo ele, os estudantes suíços chegam ao instituto por volta das 9h, almoçam às 12h e vão embora às 16h. Depois de três ou quatro anos de estudos intensivos, eles defendem suas teses e publicam bem. “Eles são extremamente organizados e concentrados, só que a hora do lazer é sagrada. Sabem muito bem diferenciar uma coisa da outra. Quando estava em São Carlos, era freqüente trabalharmos até tarde da noite e durante os fins-de-semana. Acho que éramos menos organizados, mas em compensação, mais sonhadores e talvez até mais entusiasmados pelo que fazíamos. Aprendi muito com os colegas na Suíça, mas mantive algumas das características do tempo de São Carlos – continuo a trabalhar longas horas, usar muito a intuição e meu entusiasmo pela pesquisa não diminuiu com as décadas”, comenta o ex-aluno.

Quanto aos planos futuros, Nicolau revela que, se surgisse uma oportunidade, ele deixaria o setor produtivo e se focaria na área acadêmica novamente, uma vez que já faz vinte anos que está atuando na vertente industrial. De acordo com nosso entrevistado, a física é uma área que oferece uma base muito boa para diferentes tipos de atividades. Como exemplo, ele destaca profissionais que se formaram nessa área, mas que não atuam no campo acadêmico, mas sim em instituições industriais, bancárias e até na bolsa de valores da Suíça. “O caso mais interessante que soube foi de um assistente do Richard Ernst, em Zurique, que deixou a RM para dedicar-se à psicanálise. E hoje é um psicanalista de renome”, diz.

Para ele, os jovens alunos pensam que há apenas um caminho para seguir, porém, no fundo há diversos rumos que eles podem tomar. Nicolau ainda diz que a física abre portas para diversas aplicações e o importante é que os estudantes procurem aquilo que realmente gostam e que não tenham medo de trilhar caminhos insólitos ou de buscar informações. Fazer o que se gosta, com dedicação, é fundamental em cada profissão e particularmente na pesquisa. Por fim, o ex-aluno do IFSC-USP relembra o conselho que recebeu de seu pai, que dizia que não abandonasse uma atividade escolhida no meio do caminho, sem a levar ao término. “Este conselho foi importante em diferentes fases de minha formação e continua sendo importante até hoje”, comenta.

Além disso, Nicolau ressalta o apoio e exemplo recebidos de Horacio Panepucci, Joachim Seelig e Markus Rudin durante o seu desenvolvimento profissional. Sublinha as oportunidades que teve em trabalhar em lugares e ambientes diferentes, em Joinville, São Carlos, São Paulo, na Alemanha, Suíça e em Boston, onde há alguns anos realizou um sabático num dos hospitais de Harvard e o convite recebido de um professor de Tóquio para dar uma série de palestras no Japão, em 1996, onde acabou conhecendo a sua atual esposa: e a influência benéfica de conversas que teve com, entre outros, Sérgio Mascarenhas, Mário Schenberg, Geoffrey Bodenhausen, Kâmil Uğurbil, Floyd Bloom, e Richard Ernst.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de outubro de 2018

Videoconferência com Prof. William Phillips (Prêmio Nobel da Física 1997)

O Filosofísica (IFSC/USP) dessa segunda-feira, dia 05 de novembro, promoverá uma videoconferência com o Prof. William Daniel Phillips docente e pesquisador na Universidade de Maryland – EUA (laureado pelo Prêmio Nobel de Física em 1997), na qual o professor irá falar um pouco acerca de suas concepções pessoais de Ciência e Religião, bem como da relação entre ambas.

A palestra ocorrerá no Auditório Sérgio Mascarenhas do IFSC-USP, com início às 19h.

A entrada é livre, gratuita, não sendo necessária inscrição prévia (embora esteja sujeita à lotação do auditório).

A apresentação será em inglês sem tradução.

Título: “Ordinary Faith, Ordinary Science”

Resumo: “While popular culture often portrays the relationship between science and religion as one of conflict, the fact is that many conventional scientists are also people with conventional religious faith. I, a physicist, am one example. This talk explores the nature of my beliefs, and the relationship between my science and my faith. I compare my religious and scientific knowledge: While, for me, science and religion differ in many respects (e.g., verifiability and falsifiability of claims), they also have common features (e.g., understanding based on experience, reason, and received wisdom). I discuss my belief in God as a cosmic creator who is in personal relationship with us all. I consider the doubts and questions that scientists, or any critical thinkers having religious faith, confront.”

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de outubro de 2018

“Curso de Verão – 2019” do Departamento de Física da UFPE

Estão abertas até 24 de novembro as inscrições para o Curso de Verão – 2019, que ocorrerá entre 21 de janeiro e 08 de fevereiro de 2019, promovido e organizado pelo Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo como público-alvo alunos no final da graduação.

O tradicional evento, que tem realização anual há mais de quatro décadas, oferecerá várias atividades, como, por exemplo, cursos de revisão teórico “Fundamentos de Mecânica Quântica” e experimentais “Sensoriamento e Controle Avançado”; “Experimentos em Física do Estado Sólido” e “Introdução a Métodos Computacionais em Física”, cada um com turmas de até 15 inscritos, todos com 30 horas de carga horária, podendo contar dois créditos para estudantes matriculados na UFPE.

Ocorrerão, ainda, três minicursos em temas na fronteira do conhecimento – “Metrologia Óptica”, “Informação Quântica” e “Fenômenos Neuronais Coletivos e a Hipótese do Cérebro Crítico” -, com 4,5h de carga horária; oito seminários com uma hora de duração, ministrados por pesquisadores do DF/UFPE; e ainda três colóquios de 1,5h, ministrados por pesquisadores de outras instituições, além de visitas guiadas aos laboratórios de pesquisa do DF/UFPE.

Para obter mais informações e/ou inscrever-se neste evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de outubro de 2018

No IFUSP: Irreversibilidade em sistemas quânticos mesoscópicos

De acordo com as leis da termodinâmica, processos envolvendo sistemas macroscópicos são fundamentalmente irreversíveis. O sentido de operação de uma máquina térmica, por exemplo, só pode ser modificado se energia adicional for fornecida ao sistema.

Este tipo de comportamento está em contraste com as leis da mecânica quântica, que regem objetos microscópicos, para a qual os processos são reversíveis. Entender como se dá esta transição conforme transitamos gradualmente do mundo quântico ao clássico constitui um tema de pesquisa extremamente ativo atualmente.

Com o intuito de elucidar esta questão, um grupo de pesquisadores envolvendo diversas instituições estudou experimentalmente a produção de entropia (um quantificador de irreversibilidade) em dois sistemas mesoscópicos: um condensado de Bose-Einstein com 100.000 átomos de rubídio e uma cavidade optomecânica pesando menos de uma micro-grama.

O trabalho foi liderado pelo Prof. Mauro Paternostro, da Queen’s University em Belfast, Irlanda do Norte, e pelo Dr. Matteo Brunelli, atualmente na Universidade de Cambridge, Reino Unido.

O primeiro passo do projeto foi desenvolver um formalismo teórico para estimar a produção de entropia, já que esta grandeza não pode ser medida diretamente. Esta contribuição foi feita por dois grupos brasileiros, dos Profs. Fernando Semião, da Universidade Federal do ABC, e Gabriel T. Landi, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Os pesquisadores desenvolveram um modelo teórico para relacionar a produção de entropia com grandezas mensuráveis em ambos os experimentos. Este trabalho foi publicado no ano passado na prestigiosa Physical Review Letters (118, 220601 (2017)) e foi escolhido como sugestão do editor.

Os experimentos foram realizados no ETH, Zürich (condensados de Bose-Einstein) e na Universidade de Viena (cavidade optomecânica). Em ambos os casos, os sistemas foram acoplados a dois reservatórios, fazendo com que uma corrente de calor passasse pelos sistemas. O resultado obtido pelos pesquisadores mostra que, em ambos os casos, o processo pelo qual os sistemas estão sujeitos são irreversíveis. Ou seja, neste regime mesoscópico, apesar de apresentarem propriedades quânticas, os sistemas ainda são irreversíveis.

O caso do condensado de Bose-Einstein merece atenção particular, uma vez que ele apresenta uma transição de fase quântica, denominada transição de superradiância de Dicke. Os resultados experimentais mostram que a produção de entropia reflete o comportamento crítico desta transição, divergindo no ponto crítico.

Esta pesquisa representa a primeira quantificação experimental da produção de entropia em sistemas mesoscópicos que apresentam propriedades genuinamente quânticas.

No futuro, os pesquisadores planejam estudar a dinâmica da produção de entropia durante um processo de relaxação, algo que pode ajudar a elucidar propriedades fundamentais da dinâmica de transições de fase quânticas.

Esta pesquisa foi publicada na Physical Review Letters.

(Com informações de José Clovis (IFUSP) e foto de M. Brunelli / Universidade de Cambridge)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de outubro de 2018

Sessão solene homenageia Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP)

A Câmara Municipal de São Carlos, juntamente com o Centro do Professorado Paulista (CPP), levaram a efeito no dia 24 de outubro, na Sala de Eventos do “Hotel National Inn”, em São Carlos, uma Sessão de Solene de Homenagem aos Professores de São Carlos e Região, evento que reuniu largas centenas de convidados, entre autoridades, professores e seus familiares e cujo objetivo foi enaltecer e tornar públicos os relevantes serviços prestados pelos homenageados à Educação, em nome de todos os professores.

Presidida pelo vereador Júlio Cesar, Presidente da Câmara Municipal de São Carlos, a mesa de honra contou com as presenças do Vereador Prof. Azuaite França, Diretor Regional do CPP – Delegação de São Carlos, a Reitora da UFSCar, Profª Drª Wanda Wofmann, o Secretário de Educação de São Carlos, Orlando Mengatti Filho, representando o Prefeito da cidade, a dirigente da Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, Profª Débora Costa Blanco, e a Diretora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Profª Drª Maria Cristina de Oliveira, além dos professores homenageados.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, foi uma das personalidades homenageadas, tendo sido agraciado com o Troféu Palmiro Mennuci, juntamente com a Profª Drª Maria das Graças Volpe Nunes.

Nesta cerimônia foram ainda homenageados os seguintes professores:

Troféu Prof. João Jorge Marmorato – Professor do Ano 2018 – Prof. Wagner Henrique Bellasalma;

Troféu Profª Benedicta Stahl Sodré – Professora Emérita do ano 2018 – Profª Lilian Catie Bottene Perche;

Outros docentes homenageados – Professores Edson Carlos Galluci, Elvânia Campitelli Bezerra, Leonilda Aparecida Tonin Hidalgo, Maria Ivana da Silva Munhoz e Neire Talarico Saia.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de outubro de 2018

Agência USP de Inovação organiza AIMday USP Biomedicina

Numa iniciativa da Agência USP de Inovação (AUSPIN) e com o apoio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP) e o SciBiz, realiza-se no próximo dia 13 de novembro, no Edifício FEA 1, em São Paulo, a primeira edição do AIMday USP, com a temática Biomedicina Terapêutica, um evento que estará focado em questões relacionadas a tratamentos terapêuticos, englobando métodos e procedimentos, inclusive medicamentos.

O AIMday é um evento que pretende viabilizar o encontro entre empresas, organizações públicas ou privadas e pesquisadores da universidade, com base em interesses comuns. As questões serão trazidas pelo mercado e tratadas, por uma hora, em pequenos grupos de discussão formados por uma empresa e pesquisadores de diversas áreas. Assim, o AIMday propicia um ambiente em que se estabelecem novos contatos, se compartilha conhecimento e, espera-se, sejam alavancados projetos em conjunto.

Destacam-se neste evento a importância de ações que estimulem iniciativas focadas em biomedicina, visto que o déficit no Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS) encontrava-se em torno de US$ 10 bilhões em 2016, em razão do forte aumento das importações neste segmento. Se, por um lado, este déficit representa forte dependência tecnológica do país em relação aos fornecedores de tecnologia, por outro, representa uma enorme oportunidade para universidades e empresas, por meio da cooperação tecnológica, criarem pontes que ultrapassem este gap tecnológico e permitam o desenvolvimento conjunto de soluções tecnológicas no que se refere à Biomedicina Terapêutica.

O AIMday USP Biomedicina Terapêutica é organizado pela Agência USP de Inovação (AUSPIN) como parte do Projeto LISTO (Latin American and European Cooperation on Innovation and Entrepreneurship), uma cooperação internacional no âmbito do Erasmus+ capacity building project – Key Action 2, com foco em relações universidade-empresa, educação empreendedora e estratégias da universidade para inovação. A metodologia do AIMday foi desenvolvida pela Universidade de Uppsala (Suécia) e compartilhada com a Universidade de São Paulo e demais participantes do Projeto LISTO.

Para obter mais informações sobre este evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de outubro de 2018

USP seleciona projetos que usem Sistemas Digitais Inteligentes

De forma pioneira, a Universidade de São Paulo, através de edital publicado pela sua Pró-Reitoria de Pesquisa, está selecionando e apoiando com recursos, propostas oriundas de suas Unidades, Museus e Institutos Especializados, para o desenvolvimento de projetos que usem os Sistemas Digitais Inteligentes, com o recurso de Inteligência Artificial ou Aprendizado de Máquina.

Com um montante total de R$ 1 mi, qualquer área de atuação da USP poderá apresentar projetos que poderão contribuir, em grande parte, para a resolução de inúmeros problemas relacionados, por exemplo, com medicina de precisão, políticas de saúde, planejamento de fármacos, mobilidade, ética, sociedade, sistemas econômico-financeiros, etc.

No caso específico do IFSC/USP, os proponentes deverão submeter suas propostas à Comissão de Pesquisa da Unidade, impreterivelmente, até às 17h do dia 03/12/2018.

Para consultar o edital, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de outubro de 2018

“CUCo”: Alunos terão oportunidade de estágio e bolsa de estudo

A Universidade de São Paulo fechou uma parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e o Banco Santander para oferecer oportunidades de estágios e bolsas de pré-iniciação científica aos alunos inseridos no programa Vem pra USP!. Os novos benefícios foram anunciados durante cerimônia de premiação dos estudantes mais bem classificados na edição 2018 da CUCo – Competição USP de Conhecimentos, realizada dia 18 de outubro, em São Carlos.
A competição integra o programa Vem pra USP!, uma parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para valorizar os estudantes do ensino médio da rede pública, incentivá-los a estudar na Universidade e prepará-los para o vestibular.

De acordo com o vice-reitor da USP e idealizador da CUCo, Antonio Carlos Hernandes, a abrangência do desafio no Estado de São Paulo faz com que a Universidade busque para os estudantes experiências além da competição. Por isso a ideia da parceria com o CIEE, na qual os alunos premiados do 1°, 2º e 3º anos tenham prioridade em processos de seleção de estágio.
“Essa é uma oportunidade para jovens que tenham interesse em fazer estágio. Se os alunos premiados não tiverem interesse no estágio oferecido, os outros participantes da CUCo serão chamados pelo CIEE para participar dos processos seletivos”, explica Hernandes.

 

Premiação CUCo-2018

A outra parceria é com o Banco Santander, que vai oferecer bolsas de estudo para os premiados da CUCo desenvolverem projetos de pré-iniciação científica sob orientação de professores ou educadores da Universidade.

“Como esse trabalho de supervisão é realizado com profissionais da USP, a bolsa será para quem estiver próximo aos campi da USP. Haverá uma seleção entre os alunos premiados e eles poderão estudar e ter acesso a conteúdos além do que é visto em sala de aula”, explica o vice-reitor.

Os detalhes das parcerias estão sendo finalizados e serão divulgados posteriormente no site do programa “Vem pra USP!”

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de outubro de 2018

“Colloquium diei” com o Dr. Narcizo Souza Neto (LNS/CNPEM)

Magnetismo e supercondutividade sob condições extremas com luz sincrotron no SIRIUS, foi o título de mais um colóquio inserido no programa Colloqium diei, que ocorreu no dia 26 de outubro, apresentado pelo Dr. Narcizo Souza Neto (LNS/CNPEM).

Neste colóquio, foram conhecidos os avanços recentes no estudo de materiais sob condições extremas de pressão e temperatura com técnicas de luz síncrotron. Para isso o palestrante apresentou oportunidades diversas, tanto envolvendo pesquisa de materiais em condições extremas quanto com os novos instrumentos a serem disponibilizados na fonte nova fonte de luz síncrotron SIRIUS, em construção.

Em particular, foi apresentado como estudar magnetismo e supercondutividade com radiação síncrotron, que é o tópico proposto para um projeto do palestrante apoiado pelo instituto Serrapilheira.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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