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23 de junho de 2017

Colloquium diei: Desafios e pesadelos da resistência a antibióticos

ANA_DARINI_250Decorreu nesta sexta-feira (23), pelas 10h30, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), no âmbito do Colloquium diei, a palestra Desafios e pesadelos da resistência a antibióticos, apresentada por Ana Lúcia da Costa Darini, Professora Titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto.

A Profa. Ana Lúcia graduou-se em Farmácia Bioquímica pela USP, onde especializou-se em microbiologia clínica e desenvolveu o mestrado e doutorado em ciências biológicas. Entre 1998 e 1999, realizou pós-doutorado no Laboratório Central de Saúde Pública – CPHL, na Inglaterra.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

High-Energy Physics Seminars: Exploring the high energy frontier

No High-Energy Physics Seminars que se realizou na tarde de 21 de junho, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a oscilação de neutrinos foi o tema que norteou a apresentação Exploring the high energy frontier with neutrinos, ministrada pelo Prof. Dr. Orlando Peres, do Instituto de ORLANDO_PERES_250Física “Gleb Wataghin” da Universidade Estadual de Campinas (IFGW/UNICAMP).

O docente é graduado em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor em física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), tendo pós-doutorado pela USP, Universidade de Valência (Espanha), UNICAMP e Centro Internacional de Física Teórica – ICTP (Itália).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

CEPOF/IFSC realiza Feira de Ciências no próximo domingo

CEPOF_-_LOGO100No próximo domingo, 25 de junho, o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF/IFSC realiza a Feira de Ciência e Tecnologia da CEPOF/USP-2017, um evento que é resultado de uma importante parceria entre o CEPOF e a Diretoria de Ensino – Regional São Carlos, e que ocorrerá no Salão de Eventos da USP (entrada pela Marginal, antes do Habib’s), entre as 10 e 17 horas.

A Feira contará com a participação de 55 Clubes de Ciências criados em escolas públicas. Os experimentos a serem apresentados pelos alunos incluem kits educativos do Programa “Aventuras da Ciência”, distribuídos gratuitamente pelo CEPOF há cerca de 1 ano às escolas vinculadas à Diretoria de Ensino-Regional de São Carlos – DE, a qual abrange as cidades de São Carlos, Itirapina, Descalvado, Corumbataí, Dourado, Ibaté e Ribeirão Bonito.

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Equipe coordenadora

Segundo a coordenadora de Difusão Científica, Wilma Barrionuevo, a constituição desse grande número de clubes de ciências é uma grande vitória, fruto do esforço conjunto dos integrantes do CEPOF, bem como pelo esforço e cooperação intensiva da Diretoria de Ensino. A equipe coordenadora conta com os educadores Vanderlei Bagnato, Euclydes Marega, Cristina Kurachi, Wilma Barrionuevo, Débora Gonzalez e Silvana Belotti, além de professores, técnicos e alunos do CEPOF/IFSC/DE.

Um dos principais intuitos das ações de Difusão Científica do CEPOF é aproximar a USP da sociedade em geral. “A grande importância da ciência está no fato dela produzir tecnologia. A tecnologia, por sua vez, resolve grande parte dos problemas da humanidade, através de todas as suas áreas: medicina, física, engenharia e biologia, dentre outras. Assim, é extremamente importante despertarmos no jovem o prazer pela ciência”, destacou Wilma Barrionuevo.

Para o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, docente do IFSC/USP e coordenador do CEPOF, a finalidade da Feira será introduzir a ciência nos estudantes, de modo a complementar o ensino que eles já recebem nas escolas, onde têm aulas expositivas. Segundo o docente, para participarem da Feira, os jovens tiveram que imaginar e inventar o que queriam observar, com os instrumentos que receberam como apoio. “Além disso, há o fator da descoberta. Muitos não conseguem visualizar o planeta Terra como ele é. Com o uso dos kits e a prática da ciência, os alunos visualizam melhor o que realmente acontece na natureza. Nossa ideia é que a experimentação seja parte da formação científica das pessoas”.

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Edição de 2016

A Feira de Ciências incluirá a exibição do Planetário do CEPOF, bem como vários experimentos e jogos lúdicos, os quais serão apresentados por educadores do CEPOF/IFSC.

Para informações adicionais, contate Wilma Barrionuevo pelo email: wilma@ifsc.usp.br

O evento é aberto a toda população, entrada gratuita. Leve a sua família!

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

Molécula de espinheira-santa tem mecanismo de biossíntese desvendado

Conhecida por suas potenciais atividades anticancerígenas, antioxidantes, anti-inflamatórias e analgésicas, a molécula Friedelina teve sua biossíntese (maneira como é produzida) elucidada por pesquisadores que visam produzi-la, sem extraí-la da natureza. A molécula também seria uma opção para tratar complicações no fígado e no intestino, bem como candidíase, uma infecção causada por fungos.

espinheira_santa_250A molécula é produzida naturalmente na Maytenus ilicifolia, planta também conhecida como espinheira-santa. Mas, para compreenderem a formação e o funcionamento da molécula, pesquisadores clonaram – e, em alguns testes, modificaram – o gene da enzima que dá origem à molécula Friedelina e o inseriram na Saccharomyces cerevisiae, uma levedura (espécie de fungos) que tornou mais fácil o processo de análise da biossíntese da molécula.

“Esse trabalho é bem interessante porque a gente conseguiu mostrar que têm algumas partes [estruturais] dessa proteína [Friedelina] que são muito importantes para fazer essa biossíntese”, explica o Prof. Dr. Rafael Guido, docente do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que desenvolveu o estudo juntamente com pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de da USP de Ribeirão Preto, e do Instituto de Química e Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), que visam desenvolver novos fármacos, a partir de produtos naturais brasileiros.

No IFSC/USP, o grupo liderado pelo Prof. Guido responsabilizou-se pelos estudos de modelagem e análise de dados referentes à estrutura da proteína, na tentativa de explicar como a Friedelina é produzida.

Guido diz que, com a compreensão de RAFAEL_GUIDO_2_300como se dá essa produção, abre-se a possibilidade de se desenvolver novos estudos, por exemplo, visando à produção da molécula em laboratório. “Sabendo como essa molécula é feita, agora a gente pode transferir esse conhecimento para a bancada e melhorar a capacidade da enzima em produzir a Friedelina ou análogos dela, sem precisar da planta”, explica: “A gente não precisa desmatar, não precisa extrair esse produto da natureza”.

Para o docente, o trabalho não se destaca apenas pela elucidação do mecanismo da biossíntese da Friedelina – que talvez poderá auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos -, mas também pelo avanço na tentativa de se compreender a maneira como a natureza cria seus elementos.

Os resultados do estudo podem ser conferidos em um artigo publicado na Scientific Reports, da Nature.

(Com informações da Assessoria de Comunicação e Imprensa da UNESP)

(Imagem 1: Wikimedia Commons)

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP