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5 de julho de 2017

Conselho Universitário da USP aprova curso de Medicina em Bauru

Nesta terça-feira, 4 de julho, o Conselho Universitário (Co) da USP aprovou a criação de um novo curso de Medicina. Ele será vinculado à Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP e oferecerá 60 vagas no vestibular 2018, sendo 42 vagas via Fuvest e 18 pelo Sisu.

Durante a reunião, o reitor Marco Antonio Zago assumiu o compromisso com os conselheiros de que o curso será implantado concomitante à formalização de convênio com Secretaria de Estado da Saúde, que assumiria o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), mais conhecido como Centrinho, a partir de 2018. A USP ficaria apenas com a gestão acadêmica do hospital. A cessão deverá ser formalizada por meio de um convênio.

Vinculado à FOB, o Centrinho é especializado na reabilitação de pessoas com fissuras labiopalatinas, anomalias congênitas do crânio e da face, síndromes associadas a essas malformações e distúrbios da audição. Ele atende exclusivamente a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e é referência mundial na área.

De acordo com diretora da FOB e do Centrinho, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, o hospital será utilizado para o ensino e pesquisa dos estudantes do novo curso de Medicina, assim como ocorre, atualmente, com alunos dos cursos de Fonoaudiologia e Odontologia da USP em Bauru.

O Centrinho é formado por duas unidades. A primeira concentra os 91 leitos e 200 consultórios. A unidade II é um prédio de 11 andares, com uma área total de aproximadamente 22 mil metros quadrados e está sendo utilizado apenas parcialmente – apenas o térreo e mais três andares estão ocupados.

Com a parceria, a Universidade deixaria de gastar mais de R$ 2 milhões com a manutenção do hospital, segundo dado apresentado por Maria Aparecida. Caso a secretaria responda pelo espaço, Bauru ganharia 220 novos leitos que poderiam ser instalados na unidade II. Hoje, o Centrinho tem 69 mil pacientes ativos.

Novo curso de Medicina

De acordo com o pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes, o curso é para atender a uma grande demanda pelos cursos de Medicina da Universidade. Atualmente, os cursos de São Paulo e Ribeirão Preto somam 350 vagas e são as duas carreiras mais concorridas da Fuvest.

A proposta é aumentar gradativamente o número de vagas no curso oferecido em Bauru, com 80 vagas em 2020 e 100 vagas a partir de 2021.

“Esse curso será apoiado em metodologias ativas, ou seja, um projeto pedagógico centrado no estudante e com o professor como facilitador e mediador do processo de aprendizagem”, disse Hernandes.

Texto: Jornal da USP

5 de julho de 2017

USP terá reserva de vagas para alunos de escolas públicas e PPIs

Este ano, todas as 42 Unidades de Ensino e Pesquisa da USP disponibilizaram vagas para o Sisu, das quais três aderiram ao sistema pela primeira vez: a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), a Faculdade de Medicina (FM) e o Instituto de Física (IF). Nos links a seguir estão publicadas as tabelas com a distribuição das vagas por área – Humanas, Exatas e Biológicas.

Os bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp) continuarão a ser oferecidos a alunos oriundos de escolas públicas que se inscreverem na Fuvest. Os bônus do Inclusp podem chegar a 25%, conforme o grupo no qual o candidato se inserir, que incidem sobre a nota da primeira fase e a nota final do Vestibular.

Novo curso de Medicina

Outra deliberação do Conselho foi a criação do curso de Medicina no campus da USP em Bauru. O curso, que será oferecido pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) já a partir do próximo Vestibular, terá duração de seis anos e oferecerá 60 vagas em período integral. Dessas, 42 vagas serão reservadas para a Fuvest e 12 para a seleção via Sisu, na modalidade destinada a estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas.

Este será o terceiro curso de Medicina da USP, que já é ministrado nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto e, tradicionalmente, se configura como uma das carreiras mais concorridas no vestibular.

Com a criação do novo curso, a USP deverá ceder o prédio do Hospital de Anomalias Craniofaciais (HRAC), conhecido como Centrinho, à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, cabendo à Universidade a gestão acadêmica do Hospital. A cessão deverá ser formalizada por meio de um convênio. O prédio, cuja construção foi concluída em 2012, tem 11 andares e área total de 22 mil metros quadrados. Atualmente, as atividades do HRAC ocupam três pavimentos, com custeio anual à Universidade de mais de R$ 19 milhões.

“Vamos manter as características reconhecidamente de excelência do Centrinho e, ao mesmo tempo, expandir o escopo de atuação do Hospital e de formação de novos profissionais. Hoje, a USP não dispõe de recursos para manter ou ampliar a infraestrutura e o quadro de pessoal do Hospital”, considerou o reitor.

Número de vagas ampliado

O órgão máximo da Universidade aprovou a ampliação do número de vagas em dois cursos já existentes: o Bacharelado em Sistemas de Informação, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), que passou de 40 para 50 vagas; e o Bacharelado em Biblioteconomia, oferecido pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), que passou de 15 para 20 vagas.

Com o novo curso e a ampliação de vagas, a USP oferecerá, em 2018, o total de 11.147 vagas – 75 a mais do que o ano passado.

Também foi aprovada a criação do curso de Bacharelado em Biotecnologia, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), que substituirá o curso de Licenciatura de Ciências da Natureza, que era ministrado no período matutino. O novo curso abarcará as 60 vagas oferecidas pela Licenciatura e será oferecido no período diurno.

A partir do próximo vestibular, o Bacharelado em Música com habilitação em Instrumento de Sopro, oferecido pela ECA, passará a oferecer a ênfase em Clarone, em soma às outras oito ênfases já oferecidas (Clarinete, Fagote, Flauta, Oboé, Trombone, Trompa, Trompete e Tuba).

Texto: Assessoria de Comunicação da Reitoria da USP

5 de julho de 2017

Os 330 anos da publicação “Philosophiae naturalis principia mathematica”

Comemora-se hoje, dia 05 de julho, os 330 anos (1687) da publicação da primeira edição do livro Os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (em latim: Philosophiae naturalis principia mathematica, também referido como Principia Mathematica ou simplesmente, Principia), obra escrita por Isaac Newton e que teria sua continuidade através da publicação de outras duas edições, nomeadamente nos anos de 1713 e 1726.

Certamente que esse é o livro de ciências naturais mais importante já publicado, contendo as leis de Newton para o movimento dos corpos, a fundamentação da mecânica clássica e a lei da gravitação universal. Nessa publicação, Newton demonstrou as leis de Kepler para o movimento dos planetas.

O Philosophiae naturalis principia mathematica é composto de três volumes, a saber:

1 – De motu corporum – Sobre o movimento dos corpos;
2 – De motu corporum – Sobre o movimento dos corpos (cont.);
3 – De mundi systemate – Sobre o sistema do Mundo;

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2017

Programa Pró-Aluno da EESC seleciona alunos para monitoria

O Programa Pró-Aluno da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) recebe, até o dia 7 de julho, inscrições para o processo seletivo de bolsas de monitoria. Podem se candidatar estudantes de graduação de todos os cursos da USP, regularmente matriculados e que tenham completado o primeiro semestre do curso.

O Programa Pró-Aluno tem por objetivo fornecer recursos básicos de informática aos alunos de graduação para uso exclusivo em suas atividades acadêmicas, e os monitores devem dar apoio ao encarregado local pelo funcionamento e operação da sala.

A monitoria terá a duração de 12 meses, de 1º de agosto de 2017 a 31 de julho de 2018, com bolsa mensal no valor de R$ 400,00 e dedicação de 10 horas semanais, em turnos a serem combinados.

Os interessados em se candidatar devem preencher a ficha disponível clicando aqui e entregá-la pessoalmente, das 8 às 22 horas, na sala Pró-Aluno EESC, localizada no prédio Anexo da Seção Técnica de Informática (SCINFOR), situado na área 1 do campus da USP em São Carlos.

É vedado ao monitor desenvolver as atividades de monitoria em mais de uma unidade. Além disso, o aluno não poderá acumular outra bolsa ou estágio da USP, exceção feita a apoios da Superintendência de Assistência Social (SAS).

O edital e outros detalhes podem ser consultados neste link.

[+] informação

Pró-Aluno EESC
Tel.: (16) 3373-9268
E-mail: proaluno@eesc.usp.br

Texto: assessoria de comunicação- EESC/USP

3 de julho de 2017

AUCANI: Edital de propostas USP – Instituto Pasteur – Fundação Oswaldo Cruz

Estão abertas até dia 15 de agosto do corrente ano, as inscrições para candidaturas ao edital de propostas de projetos entre o Institut Pasteur, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de São Paulo.

O principal objetivo da chamada é facilitar a colaboração em áreas prioritárias dos programas de pesquisa e saúde pública, particularmente no âmbito do acordo tripartite assinado entre o Institut Pasteur, a Fiocruz e a USP.

As propostas deverão apresentar em suas equipes ao menos um pesquisador do Institut Pasteur, um pesquisador da Fiocruz e um docente da USP.
Para conferir o edital completo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2017

“Ensemble Mentemanuque” encanta auditório no Teatro Municipal em São Carlos

Em mais um concerto da série Concertos USP / Prefeitura Municipal de São Carlos (Edição 2017), promovido pelo Grupo Coordenador de Cultura e Extensão da USP de São Carlos, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prefeitura Municipal de São Carlos, e Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP), coube ao grupo de música de câmara Ensemble Mentemanuque encantar todos quantos participaram desse evento ocorrido no dia 28 de junho último, no Teatro Municipal de São Carlos, que registrou, uma vez mais, lotação esgotada.

Fundado em 1993 e, desde então, sob a direção artística do Prof. Rubens Russomanno Ricciardi, o Ensemble Mentemanuque é um grupo de música de câmara voltado principalmente à divulgação da música brasileira contemporânea e a recuperações histórico-musicológicas (numa relação indissociável entre composição, interpretação/execução e pesquisa musical).

Constituído inicialmente por solistas da OSRP – Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, o Ensemble Mentemanuque também conta, desde 2002, com os solistas (docentes, alunos e funcionários) do Curso de Música de Ribeirão Preto da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da USP). Finalmente, desde 2011, o Ensemble Mentemanuque passa a ser integrado por solistas do Departamento de Música da FFCLRP-USP e, em especial, da USP-Filarmônica. Desde 2012, suas atividades estão também estreitamente relacionadas com o Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM) da FFCLRP-USP.

No exterior, o Ensemble Mentemanuque já se apresentou na Sala de Concertos da Academia de Música da Basileia (Suíça); no Teatro Municipal de Münster (Alemanha) em trabalho conjunto com a Universidade de Münster; no Teatro Savoia em Campobasso (Itália); no Museu Internacional de Cerâmica de Faenza (Itália) e no Teatro Municipal de Cento (Itália), em trabalho conjunto com a Escola de Música Municipal de Faenza – sempre com repertório de música brasileira e, em especial, com apresentação de obras dos compositores da USP de Ribeirão Preto.

O Ensemble Mentemanuque tem na sua constituição os seguintes membros: Rubens Russomanno Ricciardi (piano e direção); Janaina Lemos (soprano); Felipe Rissatti (contratenor); Luis Felipe Sousa (baixo); Alexandre Rosa (flauta); Gilberto Ceranto (violino); Renan de Melo Santos (violino); Walisson Higor da Cruz (violoncelo) e Giovana Ceranto (cravo).

O repertório apresentado no concerto do dia 28 esteve organizado da seguinte forma:

Sonata para cravo com acompanhamento de violino (Johann Schobert); Sonata em lá maior – para violino e cravo; Fuga canônica – da Oferenda Musical para violino e cravo / Esurientes implevit bonis – ária do Magnificat paracontratenor, flauta, violino, violoncelo e cravo (Johann Sebastian Bach); Delizie, contenti – para contratenor, dois violinos, violoncelo e cravo (Francesco Cavalli); Ich woolt’, meine lieb’ ergösse sich – para soprano, contratenor e piano (Felix Mendelssohn-Bártholdy); Melodia sentimental – para soprano, violoncelo e piano (Heitor Villa-Lobos); Quem sabe – modinha violoncelo e piano, para soprano (Antônio Carlos Gomes); Après un revê – para baixo e piano (Gabriel Fauré); La dama blanca – para baixo e piano (Rubens Russomanno Ricciardi); e Erlkönig – para baixo e piano (Franz Schubert).

Neste mês de julho não haverá concerto, sendo que o próximo está agendado para dia 30 de agosto, às 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos.

(Fotos de André Estevão – FFCLRP-USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de junho de 2017

A ciência que ELAS fazem

Não é novidade dizer que mulheres não recebem os mesmos holofotes que homens por suas conquistas científicas- mesmo que a história não seja pródiga em trazer inúmeros exemplos de pesquisadoras que desenvolveram estudos que são, hoje, referência no mundo acadêmico (e fora dele).

Felizmente, iniciativas que exaltem as conquistas científicas feitas por mulheres têm, cada dia mais, ganho espaço, e uma delas foi lançada recentemente pelas alunas, Jacqueline Garutti Lopes (IFSC/USP) e Juliana Gimenez (ICMC/USP), coordenadas por Thaís Jordão, docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), com o ciclo mensal de seminários “Ciência que elas fazem”.

A ideia começou a ganhar corpo após a exposição “Elas: expressões de matemáticas brasileiras”, realizada no ICMC em março deste ano, em comemoração ao dia das mulheres. “Foi a partir dessa exposição que começamos a refletir sobre o fato de que o trabalho de mulheres na ciência é pouco divulgado, não só nos dias de hoje, mas historicamente. Nossa ideia inicial era fazer esse tipo de divulgação nas escolas, trazendo informações sobre as mulheres na ciência, e estimulando alunas do ensino médio a seguir essas carreiras”, relembra Juliana.

A partir de então, Juliana e Jaqueline conversaram com Thaís, e a ideia ganhou um novo formato, resultando no “Ciência que elas fazem”, no qual alunas, docentes e pesquisadoras da USP São Carlos e de outras universidades e instituições de pesquisa têm a oportunidade de mostrar seus trabalhos ou, simplesmente, falar sobre as pesquisas de outras mulheres, de maneira simples e descomplicada, permitindo que todos compreendam e tenham conhecimento destes trabalhos, mesmo que não estejam relacionados às suas áreas de pesquisa. “Gostaríamos que, de alguma forma, esse seminário auxilie na permanência de mulheres nos cursos oferecidos na USP São Carlos, mas queremos também que isso estimule as mulheres, em geral, a ingressar em carreiras científicas”, afirma Jacqueline.

O “Ciência que elas fazem” ocorre na última ou penúltima quarta-feira de cada mês, às 13 horas, no auditório do ICMC “Fernão Stela”. O seminário é aberto ao público e todos estão convidados a participar- como espectadores e palestrantes.

Para mais informações sobre a programação ou sobre o “Ciência que elas fazem”, acesse https://thsjordao.wixsite.com/elascientistas

28 de junho de 2017

Feira reuniu 55 clubes de ciências no Campus USP São Carlos

No último domingo (25), no Salão de Eventos do Campus USP FEIRA_DE_CeT_CEPOF_2017_1_250São Carlos, o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF/FAPESP) e a Diretoria de Ensino – Regional São Carlos realizaram a Feira de Ciência e Tecnologia do CePOF/USP-2017, que reuniu 55 clubes de ciências, formados por alunos de escolas públicas das cidades paulistas de Corumbataí, Descalvado, Dourado, Ibaté, Itirapina, Ribeirão Bonito e São Carlos (incluindo os distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia), que apresentaram os projetos que desenvolveram com os kits educativos do programa Aventuras na Ciência, dedicados às áreas de astronomia, biologia, geofísica, matemática, física óptica, cores, química e termodinâmica.

Nessa edição do evento, a adesão de clubes foi tão alta – na feira que se realizou no ano passado, participaram 30 equipes – que a organização não incluiu a participação de escolas particulares. Além do maior número de clubes, a qualidade dos trabalhos também foi outro destaque do evento: “Os trabalhos dessa Feira estão em um nível muito mais elevado do que os do ano passado. Os alunos, no ano passado, estavam pedindo auxílio aos professores. Este ano, não. Eles mesmos [os alunos] estão explicando, estão respondendo a todas as argumentações”, disse a Dra. Wilma Barrionuevo, integrante do CePOF.

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Wilma Barrionuevo e Silvana Belotti

Silvana Belotti, Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Carlos, destacou a importância de professores estimularem, em seus alunos, o interesse pela pesquisa. “Aconteceu um crescimento científico dentro das escolas. Escolas que não tinham clube criaram seus clubes; as escolas que tinham clubes aumentaram o número de clubes. E isso foi, para nós, muita satisfação”.

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Débora Gonzalez

Débora Gonzalez Costa Blanco, Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, destacou o prazer dos jovens em desenvolver os projetos de ciência; o potencial que esses alunos têm para ingressar em uma universidade pública; e o auxílio que iniciativas como a Feira oferecem para que o público pré-universitário esteja suficientemente preparado para se formar em instituições, como a USP. “A escola pública tem que marcar o seu espaço, porque, afinal de contas, nós temos todas as ações afirmativas, as cotas, as vagas que são reservadas a ela, e queremos ocupá-las da melhor maneira possível, com alunos bons”.

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Franciele Araújo

Na Feira, houve inclusive grupos que personalizaram marcadores de livros, em referência aos seus clubes, enquanto outros comercializaram as próprias ideias. Foi o caso de um grupo de sete alunos da Escola Estadual Professor Sebastião de Oliveira Rocha, de São Carlos. A estudante Franciele Araújo (16 anos), que faz parte da equipe, explicou que, com a infraestrutura da própria escola, seu grupo começou a estudar como se faz extração de óleos essenciais e, depois, obtiveram aromas de laranja, lavanda, limão e citronela.

Assim, os estudantes misturaram esses aromas e PROJETO_-_E_E_SEBASTIAO_250criaram produtos, como aromatizantes e sabonetes. Os alunos dessa escola e seus pais apoiaram tanto a ideia que os desenvolvedores do projeto empreenderam, comercializando os produtos. Franciele disse que todo o dinheiro arrecadado tem sido investido no desenvolvimento do projeto, que poderá ser aprimorado assim que os jovens empreendedores regressarem das férias escolares. “A gente ainda está com a ideia de, quem sabe, fazer um mini perfuminho ou aprimorar mais o nosso trabalho”.

Além dos clubes de ciências, pôde-se, por exemplo, conferir o planetário itinerante, bem como os aparelhos e experimentos do CePOF, e experimentos de física que foram apresentados por pessoal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Durante o evento, foram premiados clubes, professores e escolas participantes:

Ensino Fundamental

E.E. Jardim Zavaglia – São Carlos – Experimento: Análise Geológica do Cerrado

E.E. Prof. João Marmorato – São Carlos – Experimento: Comparação da Variação de

Temperatura entre dois planetas do Sistema Solar.

 

Ensino Médio

E.E. Jardim Zavaglia – São Carlos – Experimento: Cromatix: As Aventuras no mundo das Cores.

E.E. Sebastião de Oliveira Rocha – São Carlos – Experimento: Extração de óleos essenciais.

E.E. Sebastião de Oliveira Rocha – Experimento: Acidificação de uma solução de gás carbônico.

E.E. Antonio Militão – São Carlos – Experimento: Chuva ácida.

 

Escolas mais participativas

E.E. Sebastião de Oliveira Rocha – São Carlos: onze clubes de ciências

E.E. Luciano Ivo – Descalvado: sete clubes de ciências

E.E. Joaquim de Toledo – Itirapina: cinco clubes de ciências

 

Professores mais participativos

Claudio Goyano: orientou sete clubes de ciências

James Coleman: orientou cinco clubes de ciências

Isabel Kakuda e Sergio Rodrigues: cada professor orientou três clubes de ciências

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de junho de 2017

USP e as Profissões no interior: Milhares conferiram atividades do IFSC

ESTANDE_IFSC_2017_USP_E_PROFISSES_CAMPI_INTERIOR__DEST_250Milhares de pessoas conferiram as atividades promovidas pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na 15ª edição da USP e as Profissões 2017 (Feira Campi Interior) que ocorreu nos dias 22 e 23 de junho, no Centro de Convenções da Área II do Campus USP São Carlos. Promovida pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (PRCEU/USP), a Feira é uma oportunidade para que o público pré-universitário interessado em ingressar na graduação da USP interaja com alunos, pesquisadores e docentes da Universidade, podendo se informar sobre os pormenores dos cursos, bem como das formas de acesso e das iniciativas de permanência estudantil da USP, e do mercado de trabalho.

O educador Herbert Alexandre João coordenou as atividades do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) na Feira, tendo representado a Unidade na comissão organizadora do evento. Segundo ele, das 17.570 pessoas que visitaram o local, milhares estiveram na tenda cultural onde aconteceram edições do Show da Física, compostas por demonstrações de experimentos geralmente apresentados durante o Programa Universitário por Um Dia, que periodicamente atrai visitas de alunos do ensino médio ao Campus USP São Carlos; duas mil visitaram o planetário itinerante do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CePOF/FAPESP); e centenas conheceram o EDUCADOR_HERBERT_ALEXANDRE_JOO_250estande do IFSC onde, além da exposição de instrumentos dedicados à explicação de alguns conceitos físicos, puderam conferir uma mostra com aparelhos desenvolvidos na Unidade, que exemplificaram as diferentes aplicações da física, como, por exemplo, na área da saúde, para a qual foram desenvolvidas metodologias para o tratamento de osteoartrose e onicomicose, baseado no uso de luz. Essa exibição, segundo Herbert, teve como finalidade mostrar que o empreendedorismo é também uma característica da física.

Outro propósito do estande foi a divulgação dos cursos oferecidos pelo Instituto (Bacharelado em Física, Bacharelado em Física Computacional, Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares e o curso interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas) e das PROF_DR_JOAO_RENATO_CARVALHO_MUNIZ_250oportunidades profissionais para físicos. De acordo com o Prof. Dr. João Renato Carvalho Muniz (IFSC/USP), geralmente a função do físico é o aspecto que mais intriga aqueles que visitam os estandes da Unidade, nas edições do evento. “O físico está em todos os lugares. Então, na verdade, é uma pergunta difícil de se responder. O físico faz muita coisa. Muita coisa”, explicou, citando a educação (níveis básico e superior), computação e a biologia, como alguns exemplos de áreas em que um físico pode atuar.

Na segunda-feira (22), as Profas. Dras. Manuela Vecchi (IFSC/USP) e Thaís Jordão (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP) conversaram com dezenas de visitantes, a respeito da igualdade de gênero na ciência. PROFA_DRA_MANUELA_VECCHI_250Segundo a Profa. Manuela, ainda há um preconceito contra a atuação das mulheres na ciência e foi importante chamar a atenção dos jovens participantes, principalmente do público masculino, para que percebessem que essa questão é uma realidade não só brasileira. “As pessoas falam que esse preconceito não é uma verdade, porque não estão acostumadas a perceberem o que acontece aos seus redores”, disse ela: “Fatores culturais e sociais fazem com que o mundo tenha 50% de mulheres, mas que a ciência não seja feita por 50% de mulheres”.

Outros docentes do Instituto também participaram de sessões de bate-papo com os participantes. No dia 23, por exemplo, o Prof. João Renato apresentou uma palestra, em que falou sobre as formas de ingresso e as ações de apoio à permanência estudantil na USP, o IFSC e o mercado de trabalho.

Confira algumas imagens da 15ª edição da Feira:

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

Colloquium diei: Desafios e pesadelos da resistência a antibióticos

ANA_DARINI_250Decorreu nesta sexta-feira (23), pelas 10h30, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), no âmbito do Colloquium diei, a palestra Desafios e pesadelos da resistência a antibióticos, apresentada por Ana Lúcia da Costa Darini, Professora Titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto.

A Profa. Ana Lúcia graduou-se em Farmácia Bioquímica pela USP, onde especializou-se em microbiologia clínica e desenvolveu o mestrado e doutorado em ciências biológicas. Entre 1998 e 1999, realizou pós-doutorado no Laboratório Central de Saúde Pública – CPHL, na Inglaterra.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

High-Energy Physics Seminars: Exploring the high energy frontier

No High-Energy Physics Seminars que se realizou na tarde de 21 de junho, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a oscilação de neutrinos foi o tema que norteou a apresentação Exploring the high energy frontier with neutrinos, ministrada pelo Prof. Dr. Orlando Peres, do Instituto de ORLANDO_PERES_250Física “Gleb Wataghin” da Universidade Estadual de Campinas (IFGW/UNICAMP).

O docente é graduado em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor em física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), tendo pós-doutorado pela USP, Universidade de Valência (Espanha), UNICAMP e Centro Internacional de Física Teórica – ICTP (Itália).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

CEPOF/IFSC realiza Feira de Ciências no próximo domingo

CEPOF_-_LOGO100No próximo domingo, 25 de junho, o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF/IFSC realiza a Feira de Ciência e Tecnologia da CEPOF/USP-2017, um evento que é resultado de uma importante parceria entre o CEPOF e a Diretoria de Ensino – Regional São Carlos, e que ocorrerá no Salão de Eventos da USP (entrada pela Marginal, antes do Habib’s), entre as 10 e 17 horas.

A Feira contará com a participação de 55 Clubes de Ciências criados em escolas públicas. Os experimentos a serem apresentados pelos alunos incluem kits educativos do Programa “Aventuras da Ciência”, distribuídos gratuitamente pelo CEPOF há cerca de 1 ano às escolas vinculadas à Diretoria de Ensino-Regional de São Carlos – DE, a qual abrange as cidades de São Carlos, Itirapina, Descalvado, Corumbataí, Dourado, Ibaté e Ribeirão Bonito.

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Equipe coordenadora

Segundo a coordenadora de Difusão Científica, Wilma Barrionuevo, a constituição desse grande número de clubes de ciências é uma grande vitória, fruto do esforço conjunto dos integrantes do CEPOF, bem como pelo esforço e cooperação intensiva da Diretoria de Ensino. A equipe coordenadora conta com os educadores Vanderlei Bagnato, Euclydes Marega, Cristina Kurachi, Wilma Barrionuevo, Débora Gonzalez e Silvana Belotti, além de professores, técnicos e alunos do CEPOF/IFSC/DE.

Um dos principais intuitos das ações de Difusão Científica do CEPOF é aproximar a USP da sociedade em geral. “A grande importância da ciência está no fato dela produzir tecnologia. A tecnologia, por sua vez, resolve grande parte dos problemas da humanidade, através de todas as suas áreas: medicina, física, engenharia e biologia, dentre outras. Assim, é extremamente importante despertarmos no jovem o prazer pela ciência”, destacou Wilma Barrionuevo.

Para o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, docente do IFSC/USP e coordenador do CEPOF, a finalidade da Feira será introduzir a ciência nos estudantes, de modo a complementar o ensino que eles já recebem nas escolas, onde têm aulas expositivas. Segundo o docente, para participarem da Feira, os jovens tiveram que imaginar e inventar o que queriam observar, com os instrumentos que receberam como apoio. “Além disso, há o fator da descoberta. Muitos não conseguem visualizar o planeta Terra como ele é. Com o uso dos kits e a prática da ciência, os alunos visualizam melhor o que realmente acontece na natureza. Nossa ideia é que a experimentação seja parte da formação científica das pessoas”.

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Edição de 2016

A Feira de Ciências incluirá a exibição do Planetário do CEPOF, bem como vários experimentos e jogos lúdicos, os quais serão apresentados por educadores do CEPOF/IFSC.

Para informações adicionais, contate Wilma Barrionuevo pelo email: wilma@ifsc.usp.br

O evento é aberto a toda população, entrada gratuita. Leve a sua família!

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

Molécula de espinheira-santa tem mecanismo de biossíntese desvendado

Conhecida por suas potenciais atividades anticancerígenas, antioxidantes, anti-inflamatórias e analgésicas, a molécula Friedelina teve sua biossíntese (maneira como é produzida) elucidada por pesquisadores que visam produzi-la, sem extraí-la da natureza. A molécula também seria uma opção para tratar complicações no fígado e no intestino, bem como candidíase, uma infecção causada por fungos.

espinheira_santa_250A molécula é produzida naturalmente na Maytenus ilicifolia, planta também conhecida como espinheira-santa. Mas, para compreenderem a formação e o funcionamento da molécula, pesquisadores clonaram – e, em alguns testes, modificaram – o gene da enzima que dá origem à molécula Friedelina e o inseriram na Saccharomyces cerevisiae, uma levedura (espécie de fungos) que tornou mais fácil o processo de análise da biossíntese da molécula.

“Esse trabalho é bem interessante porque a gente conseguiu mostrar que têm algumas partes [estruturais] dessa proteína [Friedelina] que são muito importantes para fazer essa biossíntese”, explica o Prof. Dr. Rafael Guido, docente do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que desenvolveu o estudo juntamente com pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de da USP de Ribeirão Preto, e do Instituto de Química e Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), que visam desenvolver novos fármacos, a partir de produtos naturais brasileiros.

No IFSC/USP, o grupo liderado pelo Prof. Guido responsabilizou-se pelos estudos de modelagem e análise de dados referentes à estrutura da proteína, na tentativa de explicar como a Friedelina é produzida.

Guido diz que, com a compreensão de RAFAEL_GUIDO_2_300como se dá essa produção, abre-se a possibilidade de se desenvolver novos estudos, por exemplo, visando à produção da molécula em laboratório. “Sabendo como essa molécula é feita, agora a gente pode transferir esse conhecimento para a bancada e melhorar a capacidade da enzima em produzir a Friedelina ou análogos dela, sem precisar da planta”, explica: “A gente não precisa desmatar, não precisa extrair esse produto da natureza”.

Para o docente, o trabalho não se destaca apenas pela elucidação do mecanismo da biossíntese da Friedelina – que talvez poderá auxiliar no desenvolvimento de novos medicamentos -, mas também pelo avanço na tentativa de se compreender a maneira como a natureza cria seus elementos.

Os resultados do estudo podem ser conferidos em um artigo publicado na Scientific Reports, da Nature.

(Com informações da Assessoria de Comunicação e Imprensa da UNESP)

(Imagem 1: Wikimedia Commons)

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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