Notícias Destaque

24 de abril de 2018

Quantum critical walk at a topological Anderson localization transition

O Grupo de Óptica do IFSC/USP recebeu, no dia 24 deste mês, a visita do Prof. Dr. Tobias Micklitz (CBPF), como palestrante de mais um seminário , desta vez subordinado ao tema Quantum critical walk at a topological Anderson localization transition.

Com vasta experiência na área de Física, com ênfase em Física da Matéria Condensada,Tobias Micklitz fez sua graduação e doutorado em Física na Univerdidade de Köln, na Alemanha e no Reino Unido (1998-2007), e dois pós-doutorados – o primeiro no Argonne National Laboratory, nos Estados Unidos (2007-2009) e o Segundo na Freie Universität de Berlim, Alemanha (2009-2013)

Atualmente, Tobias Micklitz é pesquisador no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de abril de 2018

Oportunidade de estágio no “Scientific Computing Group” (IFSC/USP)

O Scientific Computing Group (SCG) do IFSC-USP seleciona estagiário(a)s para iniciação científica, existindo três possibilidades de projetos:

1) Padrões em caos, com aplicações em Data Science e teoria da informação;
2) Criptografia baseada em caos;
3) Circuitos electrónicos;

O estagiário irá atuar na investigação fortemente relacionada com teoria do caos, inteligência artificial, física, matemática e eletrônica (dependendo do projeto de interesse).

Requisitos: Estar cursando a graduação em áreas relacionadas ao projeto, proatividade, responsabilidade e comprometimento.

Oportunidades de bolsa institucional PIBIC ou FAPESP.

Os interessados deverão enviar seu interesse nesta colocação até dia 27 do corrente mês (abril).

Maiores informações através do email bruno@ifsc.usp.br – Prof. Dr. Odemir Bruno

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de abril de 2018

Prof. Bagnato: Conceito do Quilograma: Novas definições do SIU

Especialmente dedicado aos alunos dos 1º e 2º anos de todos os cursos ministrados no Instituto de Física de São Carlos, realiza-se no próximo dia 24 do corrente mês, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), uma palestra sobre o Conceito do Quilograma: Novas definições do Sistema Internacional de Unidade, tema que será apresentado pelo Diretor de nossa Unidade, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato.

Depois de décadas de debates, físicos e metrologistas estão finalizando a redefinição do conceito de Quilograma, a unidade básica de medida da massa no Sistema Internacional de Unidades (SI).

O palestrante irá explicar o motivo pelo qual, a partir deste ano, o Quilograma usado como referência mundial para mensurar a quantidade de matéria dos corpos deixará de ser representado por um objeto – o protótipo internacional do Quilograma, usualmente simbolizado por um cilindro feito de uma liga especial de irídio e platina com massa igual à de 1 litro de água muito pura (destilada).

No lugar desse cilindro metálico, guardado a vácuo desde 1889 sob redomas de vidro no Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em Sèvres, na França, deve-se passar a definir o Quilograma a partir de uma constante fundamental da física, uma grandeza que, ao menos em teoria, é universal e não se altera com o tempo.

Essa mudança, segundo os físicos, deve democratizar a capacidade de medir-se com precisão o Quilograma, uma vez que não se dependerá mais da comparação com o cilindro metálico de Sèvres.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de abril de 2018

Seminário: Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Materiais Cerâmicos

O Dr. Washington Santa Rosa, Pós-Doc em Materiais Compósitos Multiferróicos Cerâmicos, do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi o palestrante convidado em mais um seminário promovido pelo Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Materiais Cerâmicos (NACA/IFSC) ocorrido na tarde do dia 20 de abril, na Área-2 do Campus USP de São Carlos, com a apresentação intitulada Processing issues and their influence in the magnetoelectric performance of (k,na)nbo3/cofe2o4-based layered composites.

Santa Rosa é doutorando em Física pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Graduado em Licenciatura Plena e Mestre em Física pela UFSCar, Santa Rosa tem experiência em síntese e propriedades físicas de compósitos magnetoelétricos, materiais ferroelétricos com estrutura perovsquita/tungstênio-bronze e ferritas ferrimagnéticas com estrutura espinélio.

Desenvolve cooperação científica com o docente do IFSC/USP, Prof° Dr. Jean M. Pecko, do Grupo de Pesquisa Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos, no estudo e desenvolvimento de Compósito Magnetoelétrico Livre de Chumbo.

É orientado pelo Prof. Michel Venet Zambrano e co-orientado pelo pesquisador Miguel Algueró, ambos colaboradores em pesquisas com Jean Claude M’Peko.

Suas áreas de pesquisa são, cerâmicas ferroelétricas, materiais compósitos, materiais magnéticos e propriedades magnéticas, e compósitos magnetoelétricos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de abril de 2018

“Momento IFSC” aborda benefícios da atividade física

O Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” recebeu no período da tarde do dia 20 do corrente mês, a iniciativa Momento IFSC, cujo objetivo é apresentar, bimestralmente, temas relacionados com a qualidade e produtividade da comunidade de nosso Instituto no ambiente de trabalho.

Nesta primeira sessão, coube a Evert Bacchini (CEFER/USP) apresentar o tema Atividade física, saúde e qualidade de vida no trabalho, onde teve a oportunidade de dissertar sobre os impactos da atividade física na qualidade e bem estar de vida das pessoas.

Na sequência, os participantes desta sessão foram convidados a realizar uma avaliação da composição corporal, medição da pressão arterial e flexibilidade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de abril de 2018

“Spins and Orbits in Semiconductor Nanostructures”

Em mais uma edição da iniciativa Colloquium Diei, ocorrida no período da manhã do dia 20 do corrente mês, no nosso Instituto, o Dr. Dominik Zumbühl, do Departamento de Física da Universidade de Basel (Suíça), apresentou a palestra subordinada ao título Spins and Orbits in Semiconductor Nanostructures.

Em sua apresentação, o pesquisador deu a conhecer experiências recentes que estudam a física de spins semicondutores, bem como uma técnica não invasiva capaz de reconstruir a forma e orientação dos orbitais, com base na medição da dependência do espectro de energia orbital no campo magnético em plano de magnitude e direção variadas.

Por último, também elucidou os presentes como se pode estender a hélice de rotação persistente, ou seja, padrões de rotação helicoidal com passos continuamente variáveis.

Dominik Zumbühl obteve sua graduação na ETH de Zurique (Suíça), em 1998, mestrado em física aplicada na Universidade de Stanford (EUA) em 2000 e Doutorado em Física Universidade de Harvard (EUA), em 2004.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de abril de 2018

GNaNo seleciona candidato para pós-doutoramento com bolsa

O Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNaNo- IFSC/USP) está selecionando candidatos para pós-doutoramento com bolsa, com doutorado e experiência em biossensores eletroquímicos, para atuar em projeto na área de saúde.

Os interessados em participar da seleção deverão enviar currículo ao e-mail apoiognano@ifsc.usp.br

Sobre o GNaNo

Criado em 2012, o GNaNo é um grupo de pesquisa coordenado pelo docente, Valtencir Zucolotto, tendo como principal foco a aplicação da Nanotecnologia nas áreas de Biomedicina e Agricultura, através de duas frentes de pesquisa relevantes e na fronteira do conhecimento: nanomedicina e nanotoxicologia.

Para mais informações sobre o Grupo, acesse http://www.nanomedicina.com.br/

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

 

20 de abril de 2018

Dosagem de radiação no bombardeio de Hiroshima (Japão)

Assinada por Karina Toledo, a Agência FAPESP publicou no último dia 13 do corrente mês, em seu website, uma matéria que aborda estudos realizados pela USP com o objetivo de medir o impacto dos bombardeios às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, pelos Estados Unidos, em 1945, na Segunda Guerra Mundial – único momento, até à presente data, em que foram utilizadas armas nucleares -, nomeadamente para determinar a dose de radiação a que foram expostas as populações, bem como para entender os efeitos dessa exposição sobre o DNA e a saúde de modo geral.

Dando continuidade a uma pesquisa que começou ainda nos anos 1980, sob a coordenação do físico Sérgio Mascarenhas, professor do Instituto de Física de São Carlos (USP), pesquisadores brasileiros descreveram em artigo na revista PLOS One um método capaz de dosar com precisão a radiação absorvida por amostras de ossos de vítimas da explosão nuclear no Japão.

O trabalho foi conduzido durante o pós-doutorado de Angela Kinoshita, atualmente docente da Universidade do Sagrado Coração, em Bauru, sob supervisão de Oswaldo Baffa, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), onde se utilizou uma técnica conhecida como espectroscopia de ressonância paramagnética eletrônica para fazer um trabalho de dosimetria retrospectiva. Atualmente, segundo Baffa, existe um interesse renovado nesse tipo de metodologia, devido ao risco de atentados terroristas em países que integram a União Europeia, bem como os Estados Unidos

“Imagine que alguém detone uma bomba comum em Nova York e grude no explosivo um pouco de material radioativo. Técnicas como essa podem ajudar a identificar quem foi exposto à poeira radioativa e necessita de tratamento”, disse. Como explicou Kinoshita, o ineditismo do estudo está relacionado com o fato de as amostras avaliadas serem oriundas de tecido humano de vítimas do ataque a Hiroshima. “Existiam muitas dúvidas sobre a viabilidade de usar essa metodologia para determinar a dose depositada nessas amostras, devido a todos os processos envolvidos no episódio. Esse trabalho confirma que isso é viável e abre várias possibilidades de pesquisas futuras que poderão esclarecer detalhes do ataque nuclear”, disse a pesquisadora.

O início de tudo

Ainda na década de 1970, quando lecionava no Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), Mascarenhas descobriu que quando irradiava ossos humanos com raios X ou raios gama o material se tornava levemente magnético – propriedade conhecida como paramagnetismo.Isso ocorre porque a parte mineral do osso – formada por um cristal  chamado hidroxiapatita (fosfato de cálcio cristalino) – absorve íons de dióxido de carbono (CO2). Ou seja, quando a amostra é irradiada, o CO2 ali presente perde elétrons e vira CO2-. Esse radical livre funciona como um marcador da dose recebida pelo material. “Descobri que poderíamos empregar essa propriedade para fazer dosimetria de radiação e comecei a usar o método na datação arqueológica”, contou Mascarenhas.

O objetivo, na época, era calcular a idade de ossadas encontradas em sambaquis – montes criados pelos habitantes primitivos do Brasil com restos de moluscos, esqueletos de seres pré-históricos, ossos humanos, conchas e utensílios feitos de pedra ou ossos – com base na dose de radiação natural que o material havia absorvido ao longo dos anos em contato com elementos como tório, presentes na areia da praia.

O trabalho rendeu um convite para lecionar na Harvard University, nos Estados Unidos. Antes de partir para o território norte-americano, porém, Mascarenhas decidiu ir ao Japão tentar obter amostras de ossos de vítimas das bombas atômicas e, assim, testar seu método. “Deram-me uma mandíbula e resolvi medir a dose de radiação lá mesmo, na Universidade de Hiroshima. Eu precisava comprovar que minha descoberta era verdadeira por meio de experiências”, contou.

Sérgio Mascarenhas conseguiu demonstrar que era possível obter um sinal dosimétrico daquela amostra, apesar da tecnologia ainda rudimentar e da falta de computadores para ajudar a processar o resultado. O trabalho foi apresentado com grande repercussão durante o tradicional March Meeting promovido anualmente pela American Physical Society. As amostras foram trazidas por Mascarenhas para o Brasil, onde estão até hoje. “Nesses últimos 40 anos houve um grande avanço na instrumentação, que se tornou mais sensível. Atualmente, é possível ver o gráfico na tela do computador e obter uma tabela com os dados digitalizados. Além disso, os estudos de Física básica também evoluíram, permitindo simular e manipular o sinal obtido com a amostra por técnicas computacionais”, comenta Baffa.

Esses avanços, acrescentou o pesquisador, permitiram neste novo trabalho separar o sinal que corresponde à dose de radiação absorvida durante o ataque nuclear do chamado sinal de fundo – uma espécie de ruído que cientistas suspeitam ser resultado do aquecimento sofrido pelo material durante a explosão.“O  sinal de fundo é uma linha larga, que pode ser produzida por várias coisas diferentes, não tem uma assinatura específica. Já o sinal dosimétrico tem uma característica espectral. Cada radical livre vai ressonar em uma determinada posição do espectro quando exposto a um campo magnético”, explicou Baffa.

Metodologia

Para fazer a medição, os pesquisadores removeram pedaços milimétricos da mesma mandíbula usada no estudo anterior. As amostras foram novamente irradiadas no laboratório – técnica conhecida como dose aditiva. “Adicionamos radiação ao material e vamos medindo como o sinal dosimétrico cresce. Depois construímos uma curva e fazemos a extrapolação com o objetivo de calcular qual era a dose inicial, quando o sinal era supostamente zero. É um método de calibração que nos permite medir amostras diferentes, pois cada osso e cada parte do mesmo osso tem uma sensibilidade diferente à radiação, que depende de sua composição”, explicou Baffa. Graças à combinação de técnicas, foi possível medir uma dose de aproximadamente 9,46 Gray (Gy) – considerada alta, na avaliação de Baffa. “Uma dose de 5 Gy exposta pelo corpo todo, cerca de metade do valor obtido, já é fatal”, disse.

O valor foi compatível com a dose obtida por meio de outras técnicas aplicadas em amostras não biológicas, como, por exemplo, na medição da luminescência de grãos de quartzo presentes nos fragmentos de tijolos e telhas encontrados no local das explosões. Segundo os autores, também está próximo do resultado de técnicas biológicas de medição, aplicadas em estudos de longo prazo que usaram como parâmetro as alterações no DNA de sobreviventes.

“A medida que obtivemos agora é mais confiável que a preliminar, é a mais atualizada. Mas estou atualmente avaliando uma metodologia cerca de mil vezes mais sensível que a ressonância paramagnética. Dentro de alguns meses teremos novidades”, adiantou Mascarenhas.

O artigo Electron spin resonance (ESR) dose measurement in bone of Hiroshima A-bomb victim (doi 10.1371/journal.pone.0192444), de Angela Kinoshita, Oswaldo Baffa e Sérgio Mascarenhas, pode ser lido, clicando AQUI.

Já em dezembro de 2015, em entrevista à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, o Prof. Sérgio Mascarenhas teve a oportunidade de discorrer sobre o início dessa pesquisa, exatamente em razão de seu inicial interesse pela física-médica, tendo contatado alguns médicos da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP/USP), propondo algumas inovações para pesquisas nessa área. Com o tempo, as conversas entre o docente do IFSC e os médicos da USP progrediram, conduzindo Sérgio Mascarenhas a trabalhar com a designada Ressonância Paramagnética Eletrônica, que viria a dar frutos para a técnica de datação arqueológica, base fundamental para se fazer a dosagem de radiação em ossos de vítimas do bombardeio a Hiroshima.

Leia AQUI a entrevista.

(Com informações da Agência Fapesp)

(Fotos: IFSC/USP e Hiroshima Memorial Peace Museum)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de abril de 2018

IFSC/USP: Um padrão universal em cidades mundiais

As cidades mundiais são ou não parecidas no que diz respeito à sua topologia? Urbanistas, físicos e engenheiros já realizam estudos há muitos anos para responder este tipo de pergunta, tentando mapear as ruas de diversas cidades espalhadas pelo globo para entender como as cidades se organizam e, sobretudo, se a lógica de organização e conexão entre elas são regidas pelo mesmo princípio, seja no Brasil, Estados Unidos, Japão ou qualquer lugar do mundo.

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o docente do Grupo de Computação Interdisciplinar (GCI), Luciano da Fontoura Costa, e outros três colaboradores*, fizeram um mapeamento de 1.150 cidades espalhadas pelo globo, tendo como base princípios de Redes Complexas e Análise de Imagens (clique aqui para acessar o artigo). “Transformamos os mapas das cidades em grafos. Cada rua foi mapeada numa conexão, enquanto as confluências entre estas ruas foram transformadas em vértices”, explica.

Para fazer o mapeamento, o docente e seus colaboradores utilizaram o Open Street Map, base de dados on-line que traz informações sobre cidades do mundo (localização, ruas, posição etc.). Além disso, os pesquisadores criaram um programa que desconsiderou os gargalos de alguns municípios, isto é, as partes fronteiriças, para evitar erros na análise em razão dos chamados efeitos de borda.

Outro filtro utilizado pelos pesquisadores considerou o número de habitantes das cidades. Como o estudo teve como base Redes Complexas, tanto a topologia quanto o tamanho das cidades influenciam na análise. Por essa razão, as cidades analisadas pelos pesquisadores tinham entre 100 mil e 600 mil habitantes.

Um padrão universal?

Para fazer a análise, Luciano e seus colaboradores consideraram oito medidas topológicas diferentes, incluindo medidas concêntricas, acessibilidade e “matching index”. Utilizando métodos estatísticos (análise por componentes principais) para eliminar redundâncias, ou seja, dados diferentes que fornecem resultados iguais, foi possível gerar gráficos em duas dimensões, fornecendo mapas das cidades, que foram separadas por continentes.

Das cerca de 1.150 cidades analisadas, eles verificaram que não existem grandes diferenças topológicas entre elas, ou seja, no geral, as cidades são muito parecidas no que se refere às suas topologias. “Entendemos que existe um princípio de universalidade na organização das cidades no mundo, e isso faz muito sentido, pois as demandas dos cidadãos, sejam eles de qual país forem, são parecidas no mundo inteiro: encontrar lugares com facilidade em qualquer direção, com possível viés ao centro da cidade”, explica Luciano.

Esse resultado surpreendente sugere uma regra universal de organização das cidades. Mesmo que as cidades tenham sido construídas em épocas e contextos diferentes, as necessidades de deslocamento tendem a se igualar mundo afora. “No que diz respeito à organização topológica, mesmo diante de condições complexas, como a presença de rios ou montanhas, é a regra mais simples que prevalece”, afirma o docente.   “Desta forma, o relevo parece não influenciar nessa organização, pois é contornado por meio da construção de pontes e túneis, por exemplo”.

Mesmo diante das semelhanças, um viés foi detectado: em cidades da América Anglo-Saxônica, ou seja, que falam o idioma inglês, diferenciam-se notadamente das cidades Latino-Americanas. “As cidades da América Anglo-Saxônica tendem a ter ruas que se cruzam de forma mais cartesiana, formando quarteirões quadrados ou retangulares”, aponta Guilherme S. Domingues, um dos colaboradores da pesquisa e aluno da Física Computacional do IFSC/USP.

Apesar da exceção acima, o principal resultado do estudo continua sendo a observação de um padrão universal de organização das cidades, provavelmente em virtude do atendimento às necessidades comuns de deslocamento.

*César H. Comin (UFSCar), Filipi Nascimento Silva (IFSC/USP) e Guilherme S. Domingues (IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

19 de abril de 2018

“Sigma resonance parameters from Lattice QCD”

Em mais uma edição do programa High Energy Physics, ocorrida no dia 18 de abril, neste Instituto, a Drª Raquel Molina, Pós-Doc do Instituto de Física de São Paulo (IFUSP), discorreu sobre o tema Sigma resonance parameters from Lattice QCD (Parâmetros de Ressonância Sigma em Lattice QCD), tendo dado enfoque ao “sigma meson”, cujas suas propriedades (massa e largura) têm sido, até à presente data, largamente debatidas.

Os parâmetros “sigma-meson” são extraídos usando vários parâmetros, como amplitude de espelhamento, bem como outros baseados na simetria quiral e nas propriedades gerais dos primeiros, o que permite conduzir extrapolações para o ponto físico, onde o resultado para o polo a posição indica M (sigma) = (440 (13) (50) – i240 (20) (25)) MeV.

Assim, várias simulações de rede permitem investigar o comportamento dos parâmetros “sigma-meson” com aumento da massa de pion no quiral unitário, fatos que igualmente têm sido bastantes debatidos

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2018

Grupo de Polímeros (GP-IFSC/USP) seleciona estagiário para iniciação científica

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do Laboratório de Espectroscopia Não Linear de Interfaces do Grupo de Polímeros (LENI- GP/IFSC), está com seleção aberta seleção de um estagiário para atuar, em nível de iniciação científica, na investigação a nível molecular da interação de biopolímeros antimicrobianos com modelos de membranas celulares (filmes de Langmuir).

Várias técnicas experimentais serão utilizadas, entre elas espectroscopia vibracional linear (PM-IRRAS) e não linear (SFG), microscopia a ângulo de Brewster (BAM) e isotermas de pressão superficial.

Os interessados em se candidatar à vaga deverão cumprir os seguintes pré-requisitos: estar cursando graduação em física ou química a partir do 4º semestre, ser proativo e ter responsabilidade e comprometimento. Além disso, deverão enviar breve descrição de sua adequação ao projeto até o próximo dia 10 de maio ao docente do IFSC, Paulo Miranda, no e-mail miranda@ifsc.usp.br O candidato selecionado receberá bolsa PIBIC/CNPq.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

18 de abril de 2018

Alunos solidários iniciam a “Campanha USP do Agasalho”

Inicia-se no dia 15 de abril, em diversos pontos da cidade de São Carlos, a arrecadação da edição 2018 da Campanha USP do Agasalho, levada a cabo por um numeroso grupo de alunos pertencentes ao Campus USP de São Carlos, extremamente dedicados e solidários com as comunidades mais necessitadas.

Ao longo dos dias 12 e 13 de abril, caixas devidamente identificadas com cartazes do projeto foram já colocadas pelas equipes em pontos estratégicos da cidade de São Carlos. Essas caixas estarão esperando doações que serão direcionadas a entidades sociais sediadas na região da cidade, tais como orfanatos, asilos, creches, centros de recuperação, lares de acolhimento e reabilitação, entre outras.

Este ano, a Campanha USP do Agasalho conta com sessenta membros efetivos, sendo todos estudantes de graduação e pós –graduação de diversos cursos da USP São Carlos. Além disso, estima-se a colaboração de cerca de cem voluntários para as atividades abertas do projeto. Recordamos que em 2017, a Campanha USP do Agasalho conseguiu recolher mais de 45 mil peças de roupa, que foram distribuídas entre cerca de quarenta entidades necessitadas da cidade e região.

Luiz Carlos Cambuim Machado, aluno de mestrado do programa de pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), é o atual coordenador-geral do projeto e, junto com sua equipe, trabalha arduamente na finalização de todos os pormenores para o sucesso da edição desse ano: “Temos quatro núcleos trabalhando incansavelmente para que tudo esteja pronto para o início das arrecadações, no próximo dia 15 – as equipes de Divulgação, Entidades, Infraestrutura e Relações Externas estão preparadas aguardando a adesão dos doadores. A partir daí começa o trabalho de recolha, catalogação, triagem das roupas e entrega. Vai ser um trabalho duro, mas muito gratificante”, afirma Luiz.

Nos bastidores da campanha, outro trabalho está sendo feito, nomeadamente atraindo novas empresas patrocinadoras do projeto e tentando aumentar o espectro da ação, levando inclusive apoio a entidades que estejam sediadas fora da cidade.

A arrecadação de roupas é feita de duas formas: a primeira, já mencionada, é realizada nos pontos de coleta, principalmente no comércio, através de caixas devidamente identificadas; a segunda forma se dá através do evento designado Saída às Ruas, no qual os voluntários visitam as pessoas nas suas residências, fazendo a recolha de roupas.

“Para deixar os cidadãos alertados e com as doações separadas, uma semana antes deixamos um pequeno panfleto nas casas, avisando de nossa visita”, complementa Luiz Carlos.

Edição de 2017 – Ponto de triagem

Clique AQUI para obter mais informações sobre a iniciativa.

Portanto, dia 15 se iniciam as arrecadações da Campanha USP do Agasalho 2018.

Confira no mapa abaixo a localização dos pontos de coleta.

Colabore. Quanto mais gente, mais quente!

Os alunos da USP de São Carlos dão o exemplo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de abril de 2018

2ª Escola de Pesquisadores do Campus USP de São Carlos

A 2a Escola de Pesquisadores do Campus USP de São Carlos acontece nos dias 9 e 10 de maio do corrente ano, no Auditório “Prof. Sergio Mascarenhas” (IFSC/USP), com o objetivo de desenvolver, aprimorar e consolidar as habilidades necessárias à vida científica de pesquisadores em pesquisa básica e/ou aplicada, em temas ousados e de alto impacto, dando assim diretrizes para um melhor trabalho no estado-da-arte.

A Escola é dedicada a alunos de pós-graduação, pós-docs., técnicos de nível superior e professores pesquisadores, sendo o evento formatado para contemplar todas as áreas do conhecimento, incluindo ciências exatas, engenharias, biológicas, biomédicas e humanas/sociais.

Espera-se que este evento promova a formação de pesquisadores de alto nível, treinados para reconhecer e atuar no estado-da-arte em suas áreas, e que possam gerar conhecimento e inovação relevantes para a sociedade, além de difundirem seus conhecimentos na formação de recursos humanos altamente capacitados e especializados.

A taxa de inscrição para este evento é de R$ 40,00, sendo que a organização está a cargo do Comitê Gestor do Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos.

Confira (AQUI) toda a programação da Escola.

Visite a Fanpage da 2ª Escola de Pesquisadores do Campus USP de São Carlos, clicando AQUI.

Informações complementares poderão ser fornecidas através dos telefones (16) 3373-9778 / (16) 3373-9779, ou pelo email escoladepesquisadores@sc.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de abril de 2018

Excelência acadêmica e forte entrosamento com a sociedade

Garantir a excelência e a qualidade no ensino e na formação integral dos estudantes deve ser parte do compromisso social da USP como universidade pública e gratuita: estas são as principais vertentes da nova equipe da Pró-Reitoria de Graduação da USP, constituída pelo pró-reitor, Prof. Edmund Chada Baraca e de sua vice, Profª Maria Vitória Lopes Badra Bentley.

Em entrevista publicada no Jornal da USP, por Adriana Cruz, o novo pró-reitor de Graduação define uma das principais premissas para seu trabalho à frente da área que, segundo ele, o reitor Vahan Agopyan chamou de “vitrine da USP”.

“Essa definição do reitor me marcou muito. A USP tem como missão formar profissionais, em todas as áreas do conhecimento, comprometidos com a sociedade. E esse é um desafio muito grande, pois oferecemos mais de 180 cursos de graduação e temos mais de 60 mil alunos”, considera Baracat, que assume a Pró-Reitoria ao lado da professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), Maria Vitória Lopes Badra Bentley, sua adjunta.

Baracat explica que suas diretrizes de trabalho estão baseadas em duas vertentes principais: a consolidação e expansão de projetos da gestão do então pró-reitor e atual vice-reitor Antonio Carlos Hernandes; e a criação e implementação de novos programas norteados pelos princípios da excelência acadêmica, da relação com a sociedade e da valorização dos recursos humanos.
“Vamos incrementar as iniciativas bem-sucedidas nas gestões anteriores e aliar novos projetos, sempre procurando envolver todos os campi, no foco na excelência da qualidade”, destaca.

Diálogo e inclusão

O diálogo e a interação com dirigentes e Comissões de Graduação das Unidades é, para Baracat, um dos avanços conquistados na gestão anterior que deverá ser ampliado no próximo biênio. “Vamos interagir e ampliar o diálogo com os outros pró-reitores, diretores, vice-diretores e presidentes das Comissões de Graduação, coordenadores de cursos e prefeitos dos campi, para ouvir e entender as demandas e para que possamos trabalhar em conjunto”, explica.

As primeiras incursões com esses objetivos serão realizadas nos próximos dias 12 e 13 de abril, no campus de Ribeirão Preto.
A modernização dos currículos dos cursos também será privilegiada, com o estímulo ao uso de novas metodologias e ferramentas de ensino. Nos últimos quatro anos, Unidades como a FCFRP, a Faculdade de Medicina (FM), a Escola Politécnica (Poli) e a Faculdade de Direito (FD) já promoveram essa reestruturação curricular.

Outro ponto citado pelo pró-reitor como uma de suas principais metas é a de expandir o processo de inclusão social e acesso à Universidade. “Vamos buscar uma maior interação com a Secretaria Estadual de Educação para fortalecer o programa Vem pra USP! [iniciativa que visa ao desenvolvimento de ações para incentivar o acesso de estudantes da rede pública de ensino aos cursos de graduação da Universidade]. Neste ano vamos começar o projeto mais cedo, ainda no primeiro  semestre. O sistema não deve mudar, mas queremos ter mais estudantes participando, porque esse é um programa com grande potencial”, afirma.

Para 2019, conforme aprovado no Conselho Universitário no ano passado, 40% das vagas de cada curso de graduação da USP deverão ser reservadas para alunos pretos, pardos e indígenas (PPIs) oriundos de escolas públicas.

Comunidade e acolhimento

As atividades de interação entre estudantes de graduação e a comunidade são partes importantes do processo de formação acadêmica do aluno, avalia Baracat. Nesse sentido, a Pró-Reitoria implantará um novo projeto chamado

Pró-Reitora Adjunta – Profª Drª Maria Vitória Lopes Badra Bentley

“Aprender com a Comunidade”. “Esta será uma importante frente do desenvolvimento do ensino na Universidade”, completa.

O programa pretende consolidar as iniciativas já existentes na Universidade, como o “Bandeira Científica”, que realiza atividades interdisciplinares focadas em saúde em municípios carentes do país, e estimular a criação de novos projetos que promovam a parceria entre diferentes Unidades.

No aspecto da valorização dos recursos humanos, a capacitação docente será privilegiada com a criação do programa “USP Education Scholarship”, cujas atividades poderão ser realizadas em períodos que vão de dois meses a um ano na própria Universidade ou até mesmo no exterior.A Pró-Reitoria também participará do Escritório de Acolhimento aos Alunos – iniciativa que está sendo desenvolvida pela Reitoria, e m parceria com as demais Pró-Reitorias e que contemplará aspectos sociais e de saúde mental dos estudantes. Além disso, o Escritório de Carreiras e os programas voltados para a qualidade de vida dos estudantes também terão suas atividades fortalecidas nos próximos dois anos.

(Com informações de Adriana Cruz / Jornal da USP e fotos de Cecília Bastos e/USP Imagens)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de abril de 2018

“O conhecimento como motor do desenvolvimento de uma sociedade”

Ocorreu na manhã do dia 13 de abril, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), mais uma edição do programa Colloquium Diei, desta vez com a participação do Dr. Luiz Carlos Moura Miranda (INPE), que apresentou o tema O conhecimento como motor do desenvolvimento de uma sociedade.

O palestrante abordou inicialmente os principais aspectos da evolução histórica da sociedade humana, baseando-se em dados históricos da evolução dos principais indicadores socioeconômicos globais, como PIB, população, consumo de energia, urbanização, comércio internacional, entre outros, bem como de seus aspectos ambientais.

Luiz Miranda mostrou, também, que entre os séculos XVI e XVIII, a ruptura com o sistema feudal nessa fase inicial da Era Moderna foi decisiva para a aceleração da evolução da sociedade humana, tendo sido nesse período de grandes migrações na Europa – decorrentes de perseguições religiosas – que o conhecimento tecnológico experimentou grande evolução.

O palestrante analisou quantitativamente, a partir desse período, a evolução do conhecimento tecnológico e seus impactos na economia e bem-estar da sociedade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de abril de 2018

Alunos do ensino médio refletem: Por que aprendo Física na Escola?

“Por que aprendo Física na Escola?” foi o tema escolhido para o primeiro encontro integrado na iniciativa denominada Meu Eu do Futuro, essencialmente dedicada a alunos do ensino médio da cidade de São Carlos e região e cujo objetivo é reunir os jovens estudantes no ambiente universitário e incentivar reflexões e decisões sobre o que fazer após a conclusão dos estudos, numa organização do Instituto de Estudos Avançados (IEA) e Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Cerca de meia centena de alunos de diversas escolas da cidade de São Carlos compareceu a este primeiro encontro, tendo sido acolhida pela organizadora do evento, a docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Drª Yvonne Primerano Mascarenhas, que, em sua mensagem de boas vindas, destacou a importância da difusão da ciência junto aos jovens estudantes que estão se preparando para entrar na Universidade. A compreensão sobre a ciência que se faz no país, o espírito cidadão que norteia os pesquisadores e a tentativa do IFSC/USP transmitir aos alunos do ensino médio as fortes conexões que a ciência tem no cotidiano do cidadão, foram algumas das tônicas do improviso que a decana do Instituto fez perante uma plateia atenta, tendo sublinhado a evolução e modernidade que o mundo vem atingindo a uma velocidade vertiginosa em função dessa mesma ciência.

Ao discorrer sobre o curriculum vitae do palestrante convidado – Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, igualmente docente e pesquisador do nosso Instituto -, Yvonne Mascarenhas sublinhou as grandes dificuldades que o mesmo teve para iniciar, fazer e concluir sua pós-graduação na USP, a três mil quilômetros de distância de casa, já que ele concluiu sua graduação na Universidade Federal do Pará. Longe de casa, de seus familiares e amigos, Luiz Antônio de Oliveira Nunes não hesitou em se concentrar nos seus objetivos, tendo percorrido um caminho longo, mas exitoso, rumo àquilo que viria a ser sua paixão – ser pesquisador na área de Física.

A palestra do Prof. Luiz Antônio foi apresentada em estilo de aula, com humor e de forma descomplicada, tendo falado de algumas aplicações que estão intimamente relacionadas com a Física, isto porque, segundo o palestrante, muitos alunos não se sentem motivados a estudar ciências exatas porque as escolas não mostram , na esmagadora maioria das vezes, onde e de que forma eles podem aplicar os conhecimentos teóricos de forma prática: “Dessa forma, tudo fica desconectado da realidade. O que se vai tentar fazer nesta apresentação é conectar o conhecimento tecnológico, a aquisição de riqueza, com o conhecimento que se adquire no colégio, na escola”, refere Luiz Antônio.

Um dos exemplos apresentados pelo pesquisador foi o princípio e o fundamento da máquina de xerox, já que a ideia inicial desse equipamento é apresentada exatamente no colégio: “Você nem se apercebe disso. O jovem não enxerga como essas coisas se interconectam. Assim, é normal que o jovem aluno perca o interesse e ache chato estudar porque você não sabe o que está estudando”, sublinha o palestrante, que acrescenta que o intuito é unir o estudo na escola à prática que existe no cotidiano, sendo que essa interação é fundamental para que o aluno atinja com sucesso o patamar do ensino superior, independente da área de conhecimento. “Por exemplo, um aluno pode questionar a razão de ter que aprender Física, se o seu intuito é estudar medicina. Saliente-se que um médico de primeira linha tem que saber Física porque ele vai ter que bolar múltiplos procedimentos. Além disso, se um aluno quiser ir para medicina, terá que responder a três questões fundamentais de Física: caso não responda corretamente, ele irá falhar o vestibular”, adverte Luiz Antônio.

Para Luiz Antônio de Oliveira Nunes, a matemática ensina estratégias que fazem pensar, raciocinar: isso é fundamental para qualquer área, inclusive para Humanas. “As ciências exatas obrigam o aluno a pensar. Nas grandes universidades, nas escolas francesas de primeira linha, por exemplo, os três primeiros anos de graduação são iguais para todas as áreas do conhecimento, para todos os cursos, e a matemática está presente o tempo todo. A tecnologia pode mudar constantemente, mas os princípios básicos, como a matemática, subsistem sempre”, conclui o pesquisador.

As opiniões

Heitor de Oliveira Macedo cursa o 2º ano Colegial no Curso Interativo de São Carlos e participou desta iniciativa por estar interessado em descobrir qual o rumo que deverá seguir no futuro: “Está na hora de começar a me preocupar com a carreira, com aquilo que pretendo seguir. Me interessei muito pelo conjunto de palestras que estão integradas no Meu Eu do Futuro, até porque tenho a cabeça cheia de dúvidas. Uma coisa é certa: eu quero fazer exatas e a minha intuição é seguir a Academia como pesquisador. Meus pais querem o melhor para mim, me apoiam constantemente e querem a minha felicidade. Vim à procura de tudo isso”, salienta o jovem, acrescentando que gostou muito do evento, não só do Prof. Luiz Antônio, como da Profª Yvonne Mascarenhas: “Quando os ouvi, me convenci que tenho de fazer a escolha certa já no ensino médio. Este é o momento…”, conclui Heitor.

Outro participante atento foi Gilmar Cação Ribeiro, formado em Ciências da Computação e docente da disciplina de Computação na FATEC de Jaú, que compareceu apenas para observar a forma como o evento estava organizado, no sentido de poder levar ideias para a FATEC: “Pensava que participassem mais alunos neste evento, atendendo a que esta é uma oportunidade para eles se entrosarem melhor na área do conhecimento e poderem vislumbrar melhor seu futuro. Contudo, a presença aqui de cerca de cinquenta alunos altamente interessados foi bastante significativa”, comenta Gilmar. Para o docente, esta é uma ideia que poderá ser aplicada na FATEC de Jaú, embora com algumas diferenças, já que sua Faculdade tem características diferentes da USP, atendendo a que a mesma se destina prioritariamente a formar quadros para entrada quase imediata no mercado de trabalho, no setor produtivo: “Faz-se pouca pesquisa na FATEC, só que a base da ideia deste evento é bastante boa, embora sempre seja difícil captar alunos e incentivá-los para a importância de poderem entrar para a Faculdade. Os alunos da FATEC estão de alguma forma afastados da vida universitária por diversos motivos, como, por exemplo, questões familiares, horários de trabalho, constrangimentos econômicos, etc.. Embora a Fatec seja gratuita, as dificuldades são muito grandes. Todos se queixam da matemática, que, para a maioria, é a vilã da história e isso é complicado de explicar. Raro é o aluno da FATEC que quer ou tem chances de fazer uma pós-graduação em uma universidade, para ser pesquisador. Apesar das dificuldades que mencionei, este evento pode ser pensado e realizado de outra forma em Jaú.

A próxima apresentação inserida no Meu Eu do Futuro ocorrerá no dia 23 de abril, igualmente às 14h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), com a participação do Prof. Dr. José Carlos Maldonado, docente e pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), que discorrerá sobre o tema ”Redes sociais: segurança e riscos na internet?”

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de abril de 2018

Simpósio em “Homenagem aos 90 Anos” do Prof. Sérgio Mascarenhas

O próximo dia 04 de maio será marcado pela realização do Simpósio em Homenagem aos 90 Anos do Prof. Sérgio Mascarenhas, um evento que ocorrerá no IFSC, a partir das 14 horas, no Auditório que tem o nome do homenageado.

O evento contará com a participação de inúmeras personalidades da ciência nacional, ex-governantes, dirigentes e representantes de diversas Unidades da Universidade de São Paulo, dirigentes da USP, da UFSCar e da EMBRAPA e, ainda, muitos colegas e amigos do Prof. Sérgio Mascarenhas, que já confirmaram presença.

O Prof. Sérgio Mascarenhas possui graduou-se em Física pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1952) e em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1951).

É Professor Titular da Universidade de São Paulo – Instituto de Física e Química de São Carlos (atualmente aposentado). Professor visitante nas Universidades de Princeton, Harvard, MIT (EUA) e também na Universidade Nacional Autonoma e Centro de Estudios Avanzados (México), no Institute of Physical and Chemical Research (Japan), na London University (RU) e no Inst. Center for Theoret. Physics – Trieste e Univ.de Roma (Itália).

Fundou e dirigiu o Instituto de Física e Química de São Carlos USP. Fundou e dirigiu o Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária em São Carlos (EMBRAPA). Cooperou na fundação da Universidade Federal de São Carlos e na criação do curso de Engenharia de Materiais. Fundou e dirigiu o Fórum Unicamp (Universidade de Campinas). Fundou e dirigiu a Fundação de Pesquisas Adib Jatene (Instituto Cardiologia Dante Pazzanese – SP). Implantou e dirigiu cursos de biofísica e física médica no ICTP (Trieste, Itália) a convite do Premio Nobel Abdus Salam.

É Coordenador de Projetos do Instituto de Estudos Avançados de São Carlos USP. Fundou e dirige o Programa Internacional de Estudos e Projetos para a América Latina no Instituto de Estudos Avançados da USP – São Carlos. Membro do Conselho Universitário da UNICAMP. Diretor do Programa “Educação e Ensino de Ciências para a América Latina – Ford Foundation .

Coordenador Geral da Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (RIPA)- Min. De Ci. E Tec. (MCT) e IEA-USP-São Carlos.

Orientou cerca de 50 teses de mestrado e doutorado, publicou cerca de 200 trabalhos e livros no Brasil e no exterior. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física da Matéria Condensada, atuando também nos seguintes temas: Biofísica Molecular; Física Médica; Física e Dosimetria das Radiações; Ciência e engenharia de materiais; Tomografia Computadorizada aplicada a pólos e agropecuária; Educação para Ciência; Ciência e arte em Arqueologia e restauro.

Recebeu os seguintes prêmios: Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (Presidência da República); Gugemheim Award (EUA); Fullbright Award (EUA); Yamada Foundation Award (Japão); Professor Emérito do Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC/USP); Professor Emérito da Universidade Nacional (México); Cátedra Honorária M. Vallarta (México – Univ. Nac. Autonoma); Cidadão Honorário da cidade de São Carlos; Professor Emérito, Conferido pela Congregação do Instituto de Física de São Carlos em 16 de setembro de 1999; Prêmio de Mérito Científico, na classe de Grã Cruz, outorgado pelo Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 15 de agosto de 2002. Professor Honorário do Instituto de Estudos Avançados da USP, desde 14 de agosto de 2003. Peão da Tecnologia, homenagem da Fealtec, pela criação dos grupos de pesquisas pioneiros que resultaram no Pólo de Alta Tecnologia de São Carlos (2003). Voto de Aplauso pelo prêmio de Pesquisador Emérito do CNPq”, pelo seu trabalho e pelo pioneirismo em favor da ciência brasileira, outorgado pelo Senado Federal, senador: Arthur Virgílio ( Requerimento no. 473, de 2006), em 26 de abril de 2006. Fundação Conrado Wessel de Ciência e Cultura 2006, premiado na modalidade de Ciência Geral. Doutor “honoris causa” pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) (2012). Doutor “honoris causa” pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (2013).

Comprovando sua inquietude e amor pela ciência, o Prof. Sérgio Mascarenhas teve, há cerca de dez anos, um problema de saúde, tendo sido diagnosticado com Parkinson. Investigando seu próprio estado de saúde, o pesquisador descobriu que estava com hidrocefalia, tendo ficado inconformado com o método que foi então utilizado para o monitoramento da pressão intracraniana. Assim, auxiliado por um grupo de colegas pesquisadores, desenvolveu um sensor que, de forma não-invasiva, consegue medir as oscilações verificadas na pressão intracraniana de pacientes propensos a esse tipo de anomalias, equipamento esse que já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais.

A comissão organizadora deste evento é constituída pelas seguintes personalidades: Professores Vanderlei Salvador Bagnato, Diretor do IFSC/USP, Glaucius Oliva, docente e pesquisador do IFSC/USP, (ex-presidente do CNPq), Tito José Bonagamba, docente e pesquisador do IFSC/USP (ex-diretor do Instituto), Sergio Machado Rezende, docente e pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco (ex-ministro da pasta de Ciência e Tecnologia), Silvio Crestana, docente e pesquisador da EMBRAPA INSTRUMENTAÇÃO (ex diretor-presidente da EMBRAPA),Oswaldo Baffa Filho, docente e pesquisador da USP (Vice-Diretor e Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto-USP FFCLRP), João Fernandes Gomes de Oliveira, docente e pesquisador da EESC/USP (Vice-Presidente da Academia Brasileira de Ciências), Paulo Mascarenhas, Diretor da Sapra Landauer.
O programa destas atividades comemorativas (CLIQUE AQUI PARA CONFERIR) incluirá diversas palestras, a Conferência Magna que será apresentada pelo homenageado e ainda uma recepção seguida de jantar.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2018

USP terá Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho

A Universidade de São Paulo está implantando um Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho, que será dirigido pelo professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Prof. Aluisio Segurado, no sentido de subsidiar o planejamento e ações estratégicas da instituição. “O objetivo é preparar a universidade para atender aos anseios da sociedade, respeitando as avaliações externas, nacionais e internacionais”, disse Vahan Agopyan, reitor da USP.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciou um mapeamento de informações que permitirá reunir, em uma única fonte, dados relevantes de desempenho, como, por exemplo, o número de palestras internacionais proferidas por seus docentes, de acordo com Marisa Massumi Beppu, pró-reitora de Desenvolvimento Universitário.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) constituiu uma comissão com a tarefa de interpretar e monitorar indicadores acadêmicos de suas 34 unidades em 24 cidades em todo o Estado, disse Helber Holland, da Assessoria Especial de Planejamento Estratégico.

Essas iniciativas foram anunciadas durante o segundo workshop do projeto Indicadores de Desempenho nas Universidades Estaduais Paulistas, apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa Pesquisa em Políticas Públicas.

O projeto tem como objetivo, até 2019, propor reformulação das métricas utilizadas atualmente pelas três universidades públicas estaduais paulistas.

Liderado pelo professor Jacques Marcovitch, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP e ex-reitor da universidade, e pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), o projeto teve início em julho de 2017, tendo também como parceira a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.

O objetivo, segundo Marcovitch, é estimular as universidades a substituírem a “cultura de anuário estatístico, que registra o passado”, pela de “unidade de inteligência”, que capta em tempo real informações de várias fontes para apoiar a construção do futuro.

As métricas a serem aprimoradas são as mesmas que alimentam rankings internacionais como o Times Higher Education (THE) ou o Academic Ranking of World Universities (ARWU). “Mas, para definir padrões de avaliação das universidades estaduais paulistas, é fundamental que se defina claramente qual o projeto institucional de cada uma delas, vis-à-vis o interesse de seus grupos de pesquisa”, recomendou José Goldemberg, presidente da FAPESP e ex-reitor da USP.

Elizabeth Balbachevsky, do Departamento de Ciência Política da USP, pesquisadora associada do projeto, acrescentou que os indicadores de desempenho são também uma forma de as universidades – que têm orçamentos maiores que os de muitos municípios paulistas – prestarem contas e mostrarem à sociedade “o que lhe estão entregando”.
Políticas eficazes

O projeto Indicadores de Desempenho nas Universidades Estaduais Paulistas tem como pesquisadores associados Luiz Nunes de Oliveira (IFSC/USP), da Coordenação de Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP; Renato Pedrosa, da Coordenação do Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Estado de São Paulo na Fundação; Justin Axelberg, da USP; José Augusto Guimarães, da Comissão de Rankings da Unesp; Nina Ranieri, da Faculdade de Direito da USP, e Elizabeth Balbachevsky.

A ideia de “copiar” métricas utilizadas pelos principais rankings para avaliar as universidades paulistas foi descartada em razão da disparidade entre esses indicadores e do fato de os rankings utilizarem medidas iguais para comparar universidades com características diferentes.

Depois de buscar – e não encontrar – literatura jurídica sobre rankings, principalmente nos Estados Unidos, Ranieri observou que a maioria deles tem vínculos com empresas jornalísticas – o THE, por exemplo, é uma iniciativa do jornal inglês The Times –, que têm “objetivo de lucro”. “Os rankings são feitos para aumentar a competição e causar ansiedade”, ela concluiu. “Melhor é apreender os fatores comuns a esses rankings e utilizá-los como referência”, sugeriu Marcovitch.

Era consenso entre os participantes do encontro que o aprimoramento dos indicadores de desempenho permitirá às universidades conhecer melhor o seu funcionamento e encontrar maneiras de melhorá-lo. “Para implementar políticas eficazes e obter melhor visibilidade dos impactos da universidade em favor da sociedade precisamos de boas métricas”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Segundo ele, as universidades são continuamente criticadas, por supostamente não trabalharem mais em colaboração com empresas ou não apresentarem impacto econômico e social. No entanto raramente se discute esses tópicos com base em métricas de desempenho. Por exemplo, no caso de interação com empresas, Brito Cruz sugeriu a utilização de um conjunto de indicadores, como a participação de recursos privados no dispêndio de pesquisa e desenvolvimento, número de artigos publicados em coautoria entre pesquisadores de universidades e empresas, número de startups criadas por alunos e professores e carteira de patentes licenciadas, entre outros.

“Os resultados contestam argumentos dos que consideram que, aqui, não existe parceria entre universidades e empresas”, disse. Brito Cruz exibiu gráfico (ao lado) que registra crescimento consistente do número de artigos científicos publicados por pesquisadores da USP, Unicamp e Unesp em parceria com empresas.

O terceiro workshop do projeto Indicadores de Desempenho nas Universidades Estaduais Paulistas será realizado em agosto de 2018 na Unesp, junto com o lançamento do primeiro livro com análises e início de 2019 na Unicamp, e as conclusões finais do projeto – assim como o segundo livro sobre o assunto, que será lançado em junho de 2019, na FAPESP.

(Com informações da Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2018

Dialogando sobre conflitos: Workshop reúne servidores do IFSC/USP

Realizou-se no período da manhã dos dias 03 e 04 de abril, na Sala Celeste de nosso Instituto, o workshop subordinado ao tema Gestão da convivência: autoconsciência e autocontrole, coordenado pelo Prof. Eduardo Barreto, Diretor da Channel Coaching & Consulting.

Em quase todas as sociedades do mundo ouvimos a seguinte frase: Conviver é uma arte, porém a convivência sempre foi um desafio, assim como a busca pelo equilíbrio entre as afinidades, a compreensão da diversidade humana e os interesses comuns.
Temos que levar em consideração as inúmeras razões para a obtenção desse equilíbrio e só ao final desse processo a equipe, com o um todo, poderá usufruir da harmonia, da produtividade e da orientação rumo ao objetivo comum. As competências pessoais estão diretamente relacionadas ao autoconhecimento e consiste em controlar e gerir emoções e sentimentos.

Esse conhecimento e autocontrole trabalham em favor do indivíduo e são instrumentos eficazes que se manifestam positivamente em pessoas com elevada autoestima que interagem com facilidade com os outros. As competências pessoais referem-se à capacidade do indivíduo de conhecer a si próprio. É o reconhecimento de suas habilidades, necessidades, desejos e de sua inteligência. Essas competências promovem a construção de uma imagem precisa de si mesmo e a habilidade de fazer com que essa imagem funcione efetivamente.

As competências sociais referem-se às relações com as pessoas. É a competência que faz com que o indivíduo interaja bem com as pessoas ao seu redor. É a habilidade necessária para entender e responder adequadamente às mudanças de humor, temperamentos, motivações e desejos das outras pessoas. O exercício dessas competências sociais acontece quando conhecemos o outro e sabemos distinguir e compreender suas intenções, suas motivações e seus estados de ânimo.

Desta forma, este workshop teve o objetivo de tornar pontos cegos visíveis, compreender o porquê de ações e hábitos recorrentes e entender as reações diante de circunstâncias como se apresentam.

Para o Prof. Eduardo Barreto, os conflitos que despontam e a forma como nos expressamos perante eles fazem parte do cotidiano e são recorrentes. “Existe um espaço entre a ação e a reação em face a um conflito, que se chama ‘escolha’ e é nesse mesmo espaço que reside muitas vezes a resolução de nossas questões, dos conflitos que eventualmente podem nos atingir”, revela Eduardo Barreto.

Este workshop trouxe aos participantes a existência de recursos próprios que existem em cada um de nós e que podem ser utilizados em situações de conflito. Muitas vezes, as pessoas acham que não têm esses recursos, mas têm, sim, o que proporciona ter escolhas para resolver qualquer conflito que surja.“Por exemplo, temos recursos emocionais, utilizando o poder da comunicação, de você se comunicar perante uma situação conflituosa com um caráter de buscar uma construção positiva. E a comunicação está totalmente atrelada a isso, nomeadamente através da maneira como você fala, de sua postura corporal e da sua recepção em relação aquilo que está sendo emanado da outra pessoa; e ter compaixão e acolhimento diante de situações conflituosas”, sublinha o palestrante.

Outra condição, segundo Eduardo Barreto, é ter autocontrole diante de situações de conflito, ou seja, ter uma postura íntegra perante você mesmo e de observar que a pessoa que conflita com você tem também uma necessidade que não está sendo atendida. “Assim, se você estiver em paz, pode resolver a situação. O problema nunca é a pessoa, mas sim a situação que é colocada e você tem que ter uma visão prepositiva para chegar a bom porto, tudo isso para evitar que se atinja um convívio intolerante”, acrescenta o palestrante. A ideia deste evento consubstanciou-se em dar uma noção de como se pode usar nossos recursos para atenuar um eventual conflito e focar a atenção literalmente na questão e não na pessoa.

A abertura deste workshop esteve a cargo do Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, que sublinhou a importância do encontro e da presença do palestrante para a construção e manutenção de um melhor ambiente nas relações interpessoais dentro do Instituto de Física de São Carlos.

Formado em Línguas, Artes e Literatura pelo Hammersmith College de Londres e além de Diretor da Channel Coaching & Consulting, o Prof. Eduardo Barreto é coach colaborativo certificado pela International Academy of Collaborative Professionals (IACP), membro da International Coaching Federation (ICF) e membro fundador da International Enneagram Association (Chapter Brazil).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de abril de 2018

“Meu Eu do Futuro”: Por que aprendo Física na escola?

Realiza- se no próximo dia 09 de abril (segunda-feira), a partir das 14h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), o primeiro encontro dedicado a alunos do Ensino Médio de São Carlos e região, inserido no tema Meu eu do futuro, numa organização conjunta do Instituto de Estudos Avançados (IEA) e Instituto de Física de São Carlos (IFSC).

Tendo como objetivo reunir estudantes do ensino médio no ambiente universitário para incentivar reflexões e decisões sobre o que fazer após a conclusão dos estudos, este primeiro encontro estará subordinado ao tema “Por que aprendo Física na escola”, com a participação do docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, que abordará o tema de forma direta e muito compreensível, dando como exemplo o fato de que a Física que se aprende na escola não é tortura. Ela é importante na tecnologia e gera riqueza e bem estar social.

Na verdade, quando as pessoas olham em sua volta, encontram os mais variados tipos de instrumentos e equipamentos que fazem parte de seu cotidiano, como micro-ondas, aparelhos de som, GPS, celulares, TV’s, leitores de DVD e Blue-Ray, células fotovoltaicas, secadores de cabelo, controles remotos e outros, todos eles utilizando vários fenômenos naturais que são explicados pela Física: através desses exemplos e de suas particularidades, os participantes deste primeiro encontro irão entender e aprender tudo isso.

Durante os meses de abril, maio e junho haverá um total de seis encontros que devem acontecer no espaço do Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” no IFSC da USP São Carlos. Em cada encontro um professor universitário compartilha um breve discurso sobre o tema de sua área de atuação para ajudar o aluno a identificar sua vocação.

A programação completa está disponível no site da Agência Multimídia de Difusão Científica e Educacional “Ciência Web” – www.usp.br/cienciaweb – que é a idealizadora desta ação, onde os interessados poderão se inscrever.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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