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17 de março de 2011

BNDES e FINEP juntos para desenvolvimento de pesquisas na área de biocombustíveis

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, firmaram no dia 17 de março um acordo de cooperação técnica para execução de um plano conjunto de inovação tecnológica nos setores sucroenergético e sucroquímico, sendo que os recursos disponibilizados pelo acordo atingem R$ 1 bilhão.

Segundo notícia veiculada pela Agência Brasil, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que esteve presente na cerimônia, afirmou que o acordo entre a Finep e o BNDES materializa uma recomendação da presidente Dilma Rousseff. Ela pediu que as duas instituições trabalhassem em parceria e sintonia e, portanto, facilitassem, inclusive, as demandas que o setor empresarial tem na área de inovação.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, referiu que o acordo implica um esforço conjunto das duas instituições para responder a um desafio tecnológico importante para o país, que assume a liderança na área dos biocombustíveis de origem de cana-de-açúcar no mundo.

O desenvolvimento em futuras gerações de tecnologia para biocombustíveis representa um desafio que não podemos deixar de enfrentar para manter a nossa liderança”, disse Coutinho. “O Brasil precisa se antecipar e estar próximo da fronteira de criação tecnológica, com uma atitude pró-ativa, mobilizando a pesquisa básica em torno das diversas e principais rotas relevantes nesse sentido, referiu Coutinho.

O presidente da Finep, Glauco Arbix, afirmou que as duas instituições vão trabalhar de forma articulada, tomando as decisões em conjunto no que se refere à seleção dos projetos, de forma a impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento em uma área que é crítica para nós, que é a área de energia, sendo que os  focos serão as áreas de pesquisa tecnológica de segunda geração.

De acordo com ele, as pesquisas feitas na área de primeira geração de biocombustíveis, em que o Brasil tem grande competitividade, permitem um aumento de produtividade de 4% ao ano. As áreas de segunda geração podem permitir que o Brasil chegue até 50% de incremento de competitividade ao ano. Significa um salto de qualidade gigantesco, expôs Arbix.

Segundo o presidente da Finep, o Brasil tem algumas vantagens em relação a outros países, mas temos que investir e dar o passo seguinte.

(Rui Sintra, by Alana Gandra, Agência Brasil)

Assessoria de Comunicação

Data: 17/03/2011

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