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3 de outubro de 2014

Biblioteca realiza Oficina de Patentes

Durante toda tarde de quarta-feira, 1º de outubro, foi realizada a Oficina de Patentes, uma iniciativa conjunta da biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da Agência USP de Inovação.

Oficina_de_PatentesA Oficina foi inserida no programa Café & Informação, ação organizada pela biblioteca do IFSC desde 2012, e que tem como principal objetivo promover a integração entre diversos atores da comunidade USP envolvidos na transmissão de dados e informações diversas. “Nessa ação, procuramos sempre trazer temas e palestrantes que não fossem, somente, do interesse de bibliotecários, mas também do público geral”, explica a diretora da biblioteca do IFSC, Ana Mara Marques da Cunha Prado. “Já tivemos palestras que trataram de Script Lattes e e-books, por exemplo”.

Com a criação, em 2014, da Comissão de Inovação Científica e Tecnológica (CICT) do IFSC, fez-se necessário um grande levantamento de patentes e notou-se uma carência de informações a respeito do assunto, o que gerou a escolha do tema do Café & Informação deste ano e, consequentemente, a realização da Oficina de Patentes, que totalizou 39 inscritos advindos de todas as Unidades da USP São Carlos.

A Oficina foi ministrada por Daniel Dias, agente de inovação da Agência USP de Inovação. Daniel foi um dos responsáveis pela montagem de um tutorial no qual são descritos, passo a passo, os procedimentos necessários para o registro de patentes bem como o auxílio na busca de patentes já registradas, inclusive fora do país.

Baseado em um artigo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), durante a Oficina, Daniel abordou pontos principais como pré-requisitos para registro de patentes, o resgate de informações tecnológicas, exploração de recursos, ferramentas disponíveis, organização de informações etc. “A ideia é que os participantes conheçam cada uma das interfaces disponíveis e que, através disso, seja possível disseminar-se a cultura de leitura de patentes”, explica Daniel.

Depois dessa explanação, ele utilizou como exemplo um registro de patente e fez uma análise detalhada do documento. “Tendo um bom conhecimento sobre o funcionamento do registro de patentes, pesquisadores podem criar filtros de busca mais interessantes, pesquisando os registros por área, por exemplo, e fazer até mesmo análises de produção tecnológica”, explica.

Mesmo que a temática abordada pela Oficina pareça relevante apenas a pesquisadores, muitos outros estão envolvidos no processo do registro de patentes direta e indiretamente, desde técnicos de laboratórios até secretárias de grupos de pesquisa. O fato de todas as vagas da Oficina terem sido preenchidas mostra que, mesmo que distante do ideal, a cultura do registro de patentes tem conquistado um espaço mais significativo no meio acadêmico.

Assessoria de Comunicação

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