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Seminário do Grupo de Óptica aborda “Minimal Environments”
O Prof. Antônio Vidiella Barranco, docente e pesquisador do Instituto de Física Gleb Wataghin (UNICAMP), foi o palestrante convidado em mais um seminário promovido pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP, que ocorreu no dia 12 de junho, subordinado ao tema Minimal Environments.
Tendo como base que, nos últimos anos, se testemunhou desenvolvimentos importantes em relação à manipulação de sistemas quânticos individuais – campos de cavidade, Íons presos, osciladores nanomecânicos, etc., é bastante provável que tais sistemas sejam acoplados a uma variedade de ambientes, não necessariamente grandes, para os quais os métodos tradicionais (por exemplo, baseados em grandes reservatórios) podem não mais ser aplicáveis.
Nesta palestra, Antônio Barranco discutiu a influência de ambientes mínimos nas propriedades dos sistemas quânticos, tendo, baseado em um primeiro modelo, investigado um oscilador quântico similar a um “ambiente pequeno” (oscilador único ruidoso).
A evolução da entropia do sistema, comparada ao caso em que o oscilador é acoplado a um ambiente grande (reservatório térmico), foi igualmente discutida.
Além disso, o palestrante considerou um segundo modelo, que em um sistema bipartido interagindo com um “ambiente pequeno” (sistema ruidoso de dois níveis), tendo discutido a influência de tal ambiente em algumas características típicas não-clássicas do sistema. O papel da temperatura efetiva dos ambientes mínimos também foi um assunto abordado.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Quando a excelência do ensino responde à expectativa do indivíduo
Independente da necessidade imperiosa de as escolas públicas dos ensinos fundamental e médio deverem estar devidamente equipadas com o material necessário para que os alunos possam avançar qualitativamente em seus estudos rumo a uma qualificação técnico-profissional, ou superior, que lhes proporcione um futuro promissor, não é menos verdade que é indispensável que um aluno tenha a vontade necessária em ir mais longe e atingir seus objetivos nesse complexo processo, contando sempre com o apoio e incentivo de seus familiares mais próximos. Tendo em consideração todos esses aspectos, não é difícil encontrar jovens que, desde muito cedo, conseguiram traçar suas metas e, com determinação, lograram trilhar, com sucesso, o caminho do conhecimento, abrindo as portas para um futuro que se antevê de sucesso.
Immanuel Kant: este é o nome de uma pequena escola particular localizada na cidade de São José dos Campos (SP), um pequeno estabelecimento de ensino considerado “de bairro” onde Guilherme de Sousa (21) estudou no Ensino Fundamental durante nove anos. Embora desde muito novo tivesse já alguma tendência para “brincar” com números, Guilherme salienta que essa escola era bem diferente das outras, oferecendo um corpo docente muito ativo e apaixonado pela sua missão de ensinar e de se relacionar com os alunos, o que facilitou – e em muito – sua formação inicial e o desenvolvimento do interesse pelas ciências exatas, interesse esse muitas vezes aprofundado com a realização de Feiras de Ciência que ocorriam no final de cada ano letivo.
Guilherme Sousa conta que a transição para o Ensino Médio, na cidade de Lorena (SP), foi como que virar a página de um livro, ou seja, uma continuação lógica de tudo aquilo que aprendeu até aí, com a introdução de diversos conceitos relacionados com Física, algo que o atraiu ainda mais para os estudos. “Fiz todo o Ensino Médio dentro de um colégio técnico que se encontrava inserido dentro das instalações do Campus da USP de Lorena. Aí, consegui concluir um curso técnico de química e simultaneamente o Ensino Médio”, recorda Guilherme, que passava o dia todo dentro da escola, o que, segundo ele, lhe proporcionou inúmeros contatos com professores, sanando muitas de suas dúvidas, em suma, um ambiente que já o induzia a uma vida na universidade “(…) algo que não vejo acontecer nas escolas tradicionais (…)”, reflete o jovem.
Foi nesse ambiente que Guilherme iniciou sua participação nas Olimpíadas de Física. No 1º ano obteve uma medalha de bronze na Olimpíada Paulista de Física, no ano seguinte foi ouro na Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas, e no 3º ano conquistou novo ouro, dessa vez na Olimpíada Brasileira de Física. Mas, qual foi o interesse de Guilherme participar nessas competições? “A Olimpíada obriga a um estudo aplicado, já que ela congrega muita coisa relacionada com diversos fenômenos, teorias e práticas, e isso estimula muito o aprendizado, incita você a descobrir mais”, enfatiza Guilherme, que desde o seu 1º ano no Ensino Médio fez vestibular, como forma de se treinar para o momento certo que acabaria por chegar.
Como o IFSC/USP foi o diferencial na vida escolar de Guilherme Sousa
Em 2013 e em 2014, o jovem estudante participou da Escola de Física Contemporânea (EFC), iniciativa promovida pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), e fê-lo tão somente por curiosidade, já que, segundo ele “Era um evento desconhecido, contudo, a edição de 2013 foi uma autêntica surpresa. Adorei tudo o que aconteceu lá, pois me preparou definitivamente para a entrada na universidade, algo que me incentivou a participar nessa Escola novamente no ano seguinte. O contato direto que mantemos com os pesquisadores e, principalmente, com os monitores, que são alunos de pós-graduação do IFSC/USP, foi o grande diferencial, pois a interação é muito grande. Tudo isso é uma carga enorme de conhecimentos transmitida para todos nós e isso enriquece os alunos e abre novos horizontes, desbrava novos caminhos para o futuro”, salienta Guilherme.
A EFC, originalmente chamada de Escola Avançada de Física, é uma atividade de extensão que ocorre anualmente no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/UP), cujo objetivo é possibilitar que alunos talentosos conheçam como é o mundo da pesquisa, entrando em contato com alguns dos principais grupos de pesquisa do país, além de compreender a importância da ciência e da tecnologia na geração de conhecimento e riquezas no país. Além disso, a EFC pretende chamar a atenção do aluno para o empreendedorismo, reforçando as importantes contribuições que o profissional da área da Física pode dar quando se envolve com pesquisas associadas ao setor industrial, sejam elas dentro ou fora do ambiente acadêmico.
A programação inclui aulas expositivas e experimentais, ministradas por professores da USP, abordando tópicos de Física Clássica e Física Moderna, palestras sobre temas atuais de Física, visitas monitoradas às oficinas e aos laboratórios de ensino e pesquisas do IFSC.

Guilherme Sousa (o 7º a contar da esquerda na primeira fila) na Escola de Física Contemporânea de 2014 no IFSC/USP
As atividades, que se estendem pelo período de sete dias, em regime de internato, tem início às 8h e término às 21h. Por ser ministrada por professores e pesquisadores de um dos grandes centros de pesquisa multidisciplinar, a EFC é com certeza uma excelente oportunidade para aqueles que gostam de ciências exatas descobrirem seu verdadeiro talento. O aluno terá a oportunidade de conviver com cientistas de um dos maiores centros de pesquisa multidisciplinar da América Latina, de visitar laboratórios de pesquisa do mais alto nível e de conhecer indústrias de tecnologia de ponta que nasceram dentro dos laboratórios de pesquisa do IFSC. Com o objetivo de se avaliar o rendimento dos alunos, no último dia de atividades, os jovens elaboram um trabalho de conclusão de curso, apresentado na forma de seminário, nos mesmos moldes dos congressos internacionais.
Guilherme Sousa, que está agora no 4º ano, portanto, prestes a finalizar sua Graduação, vê o IFSC/USP como um facilitador de contatos entre pesquisadores e alunos, uma espécie de grande família onde se pode dialogar abertamente sobre o futuro do universitário as oportunidades que são colocadas na sua frente. “O IFSC/USP é um reduto de excelência e por isso mesmo foi minha primeira opção no vestibular, no curso de Física Computacional. E a excelência do Instituto é tanto em termos de infraestrutura, quanto em termos de educação e pesquisa”, sublinha o jovem. No que diz respeito ao seu futuro, Guilherme afirma que tem mantido muito contato com seu orientador – Prof. Dr. Frederico Borges de Brito – e que a ideia mais segura é continuar no IFSC/USP rumo ao Mestrado e Doutorado. “Acho que esse é o caminho lógico, uma trilha que me levará a ser pesquisador aqui no Instituto”, pontua o jovem, que faz questão de deixar uma pequena mensagem aos calouros: “A Faculdade não é fácil, mas se você não se fechar em si mesmo, se não se isolar, se partilhar suas dúvidas, desalentos e preocupações com colegas e professores, tudo irá dar certo no final. Encontre seu caminho o mais rápido que puder para que fique motivado a encontrar seu rumo. Encontre atividades que complementem o seu cotidiano, como arte, música e outras formas de cultura, pois tudo isso, junto, vai tornar sua vida mais fácil, muito mais legal e prazerosa”.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Para alunos do ensino médio: a descoberta de novos medicamentos
Na penúltima palestra relativa à primeira edição da iniciativa Meu Eu do Futuro, cerca de trinta alunos das escolas do Ensino Médio de São Carlos e região tiveram a oportunidade de acompanhar a palestra subordinada ao tema Na Saúde e na Doença: A Descoberta de Novos Medicamentos, apresentada pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Glaucius Oliva, que é, simultaneamente, o Coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), alocado no nosso Instituto.
Qual a origem e causa das doenças? Como atuam os medicamentos? Como novos medicamentos podem ser descobertos? Como estão as pesquisas nesta área, no Brasil?
Nesta palestra, Glaucius Oliva mostrou, através dos exemplos de medicamentos de uso comum, que a ação dos fármacos baseia-se na interação específica do princípio ativo com um receptor biológico, dependente da complementaridade de forma e das propriedades químicas. O palestrante revisou, também, o estado da arte na descoberta de novos fármacos, que envolve abordagens multidisciplinares, incluindo as áreas médica-biológica, genômica, química, física, computacional, farmacológica e clínica, tendo mostrado alguns de dos trabalhos desenvolvidos por sua equipe na busca por medicamentos para tratar a doença de Chagas e a Zika.
“O intuito foi explicar para estes jovens como funcionam os medicamentos, atendendo a que todos eles são moléculas que têm de interagir com receptores, e como isso tem transformado a vida, a saúde humana. A expectativa de vida há cem anos atrás era menos de 40 anos de idade e hoje é de mais de 80 anos de idade, em termos mundiais, sendo que no Brasil essa expectativa se situa em torno de mais de 75 anos. Em grande parte, isso se deve a medicamentos que são capazes de fazer essa transformação, embora as melhorias em termos dos serviços de saúde, saneamento, etc., tenham também sido importantes para atingir esses níveis de expectativa de vida”, salientou o palestrante momentos antes de sua apresentação.
Como funcionam os medicamentos? Como se descobrem os novos fármacos? Segundo o pesquisador, muitas pessoas acham que quando tomam um remédio ele tem um poder mágico, que assim que entra no organismo mata a doença. Na verdade, segundo Glaucius Oliva, as pessoas têm que entender que o que estão tomando é apenas uma molécula que tem a missão de viajar por uma biofase que tem de achar um receptor e que essa molécula pode achar outras coisas no caminho e provocar efeitos colaterais, etc. “Quero despertar nesses meninos o interesse por essa área de pesquisa que é extremamente interessante, que é você trabalhar na descoberta de novas formas para tratar a saúde das pessoas. E, claro, estamos falando de longevidade, uma luta que faz parte daquilo que move o progresso. A humanidade progride na busca por felicidade, bem estar, saúde e longevidade. Por exemplo, hoje temos doenças que antigamente as pessoas não tinham, porque também morriam antes delas aparecerem, como as doenças neurodegenerativas do tipo Alzheimer, que hoje afetam cerca de 50% da população acima dos 85 anos”, pontua Oliva
Com efeito, antigamente, eram muito raras as pessoas que chegavam aos 85 anos, por isso essas doenças quase nunca apareciam. Ainda dando o exemplo de Alzheimer, Glaucius Oliva sublinhou que atualmente ainda não há nenhum medicamento eficaz para combater a doença, sendo que os medicamentos disponíveis apenas atenuam os sintomas. “De fato, os medicamentos que existem neste momento para essa doença só atenuam os efeitos, não se sabendo ainda o que dispara essa doença, ou seja, qual é o gatilho. Você, fazendo pesquisas nessas áreas, se depara com um trabalho que não acaba nunca, como é o caso das doenças infecciosas. Você acha um remédio para determinado vírus, ele desenvolve resistência e você tem que buscar outro mecanismo para o combater; depois, aparece uma nova resistência e você tem novamente que começar tudo do início. O vírus da febre amarela, por exemplo, que nós tínhamos controlado, já apareceu com um novo outbreak e aí nosso trabalho começa novamente do zero”, conclui Oliva.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“Nanocellulose: From the pulp to advanced materials”
O Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Materiais Cerâmicos de nosso Instituto (NaCa/IFSC) realizou no dia 08 de junho o seminário subordinado ao tema Nanocellulose: from the pulp to advanced materials, que foi apresentado pelo mestrando Bruno Roberto Rossi.
Rossi abordou o fato de como a nanocelulose é um dos biopolímeros mais abundantes na natureza, podendo ser obtida por diferentes fontes, como animais, bacterianas ou vegetais.
A celulose nanofibrilada pode ser produzida por uma abordagem mecânica e esse material resultante pode passar por um tratamento, o que confere novas propriedades às nanoceluloses.
O desempenho destas fibras favorece o uso de maneiras diferentes, como compósitos poliméricos, engenharia civil e outros dispositivos.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“Colloquium diei”: A Ressonância Magnética Nuclear na Ciência do Petróleo
A edição do Colloquium diei referente ao dia 08 de junho teve como palestrante o Prof. Dr. Tito José Bonagamba, docente e pesquisador do IFSC/USP, que apresentou o tema Utilização da Ressonância Magnética Nuclear na Ciência do Petróleo: Um bom exemplo de aproximação entre Academia e Indústria.
O Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por RMN (LEAR), instalado no IFSC/USP, tem-se dedicado ao longo dos últimos anos a desenvolver metodologias e instrumentação para o estudo de rochas reservatório, com o apoio da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em parceria com colaboradores do Centro de Pesquisa da Petrobras (CENPES).
Neste colóquio, Tito José Bonagamba fez uma apresentação geral sobre as atividades de pesquisa do Laboratório, na área da ciência do petróleo, bem como o benefício do projeto para a realização de pesquisas complementares, incluindo por exemplo, medicina e construção civil, demonstrando que o emprego dos recursos provenientes deste importante setor da economia brasileira serve tanto para o próprio setor, quanto para o desenvolvimento da sociedade brasileira de uma forma mais ampla.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Dia 13/06: A visão infravermelha na natureza, na medicina e na cena criminal
Programado para se realizar no dia 29 de maio, mas adiado devido ao desabastecimento no estado de São Paulo, o IFSC/USP leva a efeito no próximo dia 13 de junho (quarta-feira), a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas, mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas. O palestrante convidado será o Dr. Guilherme Gomes (PhD), que irá abordar A visão infravermelha na natureza, na medicina e na cena criminal.
A termografia é uma técnica que detecta, registra, processa e analisa a temperatura superficial corpórea, ou de qualquer objeto, por meio da radiação eletromagnética no comprimento de onda do infravermelho, irradiado por qualquer superfície de um material que esteja acima de 0 K.
Por ser uma técnica inócua, não invasiva, indolor, não radioativa, rápida e que registra de forma objetiva a distribuição térmica da microcirculação da derme e das superfícies corpóreas em tempo real, pode ser usada com objetivos diversos, em vários estudos biológicos, principalmente na fisiologia e medicina.
Ela permite ver o mundo de uma forma diferente, descrever processos nunca antes observados e obter informações e observar disfunções que podem ajudar a prevenir a evolução de patologias, e até auxiliar na elucidação de crimes.
A termografia é uma técnica que pode ser utilizada em todos organismos, desde microrganismos, plantas, invertebrados e vertebrados, e em cada grupo tem uma especificidade e interpretação distinta. É possível obter resultados bastante interessantes, tanto com organismos endotérmicos como em ectotérmicos. E esses resultados podem ser associados a metabolismo, circulação sanguínea, perda de água, fases do desenvolvimento, estado de saúde, dentre outros.
E, por ser uma técnica de tempo real, não invasiva e que vem reduzindo os custos dos equipamentos, tornou-se uma metodologia muito difundida em diferentes áreas de pesquisa e profissional, e, no momento, necessita-se de mais bancos de dados para começar a obter padrões e conclusões mais fundamentadas nas diferentes áreas.
Sobre o palestrante
Guilherme Gomes tem experiência de mais de 10 anos com trabalhos de pesquisa e clínica em termografia, criminalística e fisiologia de diferentes organismos e aplicações, desenvolvendo metodologias, técnicas e informação por meio de artigos publicados em periódicos internacionais (2 trabalhos recentes publicados na Scientific Reports / NATURE), além de cursos, mesas redondas e palestras em congressos nacionais e internacionais.
Foi professor homenageado em todas as turmas que ministrou as disciplinas de Fisiologia na UNESP, conta com mais de 15 orientações e co-orientações finalizadas ou em andamento de trabalhos de graduação e pós-graduação em diferentes áreas de pesquisa e cerca de 30 participações em bancas de dissertação e teses em diferentes cursos de pós-graduação. Já apresentou mais de 45 resumos em anais de eventos nacionais e internacionais.
Além disso, possui mais de 20 colaborações consolidadas com fisiologia e termografia em diferentes institutos de pesquisa do Estado de São Paulo, com aplicações que abrangem desde agronomia, ecologia, comportamento, fisiologia comparada e medicina.
Pós-doutor (2014-2017) em neurofisiologia, termofisiologia e bio-inspiração pelo Departamento de Física e Ciência Interdisciplinar, no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), Doutor (2008-2012) em Ciências Biológicas (subárea: fisiologia comparada, zoologia e forense) pela UNESP e Mestre (2004-2006) em Ciências Biológicas (subárea: fisiologia e forense) pela UNESP.
Gomes é graduado em Ciências Biológicas bacharel e licenciado (2000-2003) pela UNESP e é termografista nível I (ITC/FLIR).
Possui experiência nas seguintes áreas: fisiologia comparada, fisiologia humana, entomologia, neurofisiologia, metabolismo energético, termorregulação, biologia molecular, bioquímica, modelagem matemática, criminalística, neurociências, linguagens de programação e estudo de processos complexos.
O programa “Ciência 19 às horas” tem entrada gratuita e terá transmissão ao vivo pela IPTV.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“High Energy Physics”: “Searching for virtual Dark Matter”
Em mais uma edição do programa High Energy Physics, que ocorreu no dia 06 de Junho, no nosso Instituto, o Dr. Sylvain Fichet (ICTP/IFT UNESP) foi o palestrante convidado, tendo dissertado sobre o tema Searching for virtual Dark Matter.
Em sua apresentação, Fichet apresentou sua proposta em procurar a matéria escura em processos onde ela aparece como uma partícula virtual.
Nessa perspectiva, dois cenários foram discutidos:
1) – Matéria Negra Polarizável;
2) Matéria Negra interagindo com núcleons.
Em sua apresentação, o pesquisador pontuou se a matéria escura pode ser polarizada pela luz, ela incorre em uma dispersão anômala de luz pela luz que pode ser limitada no LHC. Por outro lado, se a Matéria Escura se une a núcleons, ela pode induzir as forças de Casimir-Polder em matéria comum, que podem ser investigadas por espectroscopia molecular e espalhamento nêutron.
Estes métodos são tipicamente complementares nas buscas usuais de Matéria Escura on-shell.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Inscrições abertas para o “Prêmio Péter Murányi – C&T – 2019”
O próximo dia 31 de agosto é a data limite para o envio de trabalhos concorrentes ao Prêmio Péter Murányi – C&T, edição de 2019, dedicada ao tema Ciência e Tecnologia, cuja participação é gratuita.
Recordamos que esta iniciativa acontece regularmente, alternando com os temas Alimentação, Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia.
Os interessados em concorrer a este prêmio deverão enviar seus trabalhos, atendendo a três critérios específicos, a saber:
a) Abordagem inovadora;
b) Aplicação prática com resultados que comprovem sua eficácia;
c) Melhora na qualidade de vida das populações em desenvolvimento;
Para assegurar a relevância da iniciativa, é necessário que os trabalhos sejam indicados por instituições cadastradas no Colégio Indicador da edição de 2019 do citado prêmio, sendo que o cadastro permite que a instituição concorrente indique uma quantidade ilimitada de trabalhos, podendo ser feito por e-mail, conforme instruções disponíveis no site da Fundação Péter Murányi.
Este ano, a Fundação Péter Murányi disponibiliza R$250 mil na premiação, sendo R$200 mil destinados ao vencedor, R$30 mil para o segundo colocado e R$20 mil para o terceiro.
Esta iniciativa tem o apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Associação dos Cônsules no Brasil (ACONBRAS), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Para consultar o regulamento e acessar o formulário de participação, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“Meu Eu do Futuro”: A Física do cotidiano na construção da cidadania
O IFSC/USP recebeu no dia 28 de maio mais um grupo de alunos do ensino médio de São Carlos e região, em mais uma edição da iniciativa Meu Eu do Futuro, desta vez tendo como base a Física do cotidiano na construção da cidadania.
Coube ao educador de nosso Instituto, Prof. Herbert Alexandre João, dialogar com os jovens estudantes como a ciência permeia a vida de todos os cidadãos e qual a importância dela, não sendo muito importante, neste caso, justificar porque se deve aprender Física e a importância dela, mas sim mostrar como as pessoas podem utilizá-la pata tomar decisões no seu cotidiano, por forma a que entendam melhor o que se passa em seu redor.
Herbert demonstrou, entre outros exemplos, como as pessoas podem fazer escolhas no seu dia-a-dia, por exemplo, quando vão fazer comprar e como podem adquirir os melhores e mais seguros produtos, tendo como base seus conhecimentos básicos em ciência, utilizando os mesmos de uma maneira prazerosa. “Esse conhecimento permite que você tome decisões importantes. Por exemplo, desde uma decisão política, onde são apresentadas duas opões para escolher entre a construção de uma usina termoelétrica ou uma nuclear: se se você tiver um mínimo de conhecimento científico, você saberá distinguir uma da outra e votar naquela que é a opção mais segura e eficaz”, salienta Herbert.
Com efeito, segundo o palestrante, não é necessário ter um conhecimento profundo de ciência para fazer essas escolhas, ou, por exemplo, para entender a bula de um medicamento ou a composição de um produto de limpeza ou alimento. Herbert realizou pequenas experiências perante os jovens alunos, tendo explicado os conceitos básicos de todos eles.
A iniciativa Meu Eu do Futuro é organizada conjuntamente pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA), na pessoa da Profª Drª Yvonne Primerano Mascarenhas, docente e pesquisadora do IFSC/USP, e Instituto de Física de São Carlos (IFSC), tendo como objetivo reunir estudantes do ensino médio no ambiente universitário para incentivar reflexões e decisões sobre o que fazer após a conclusão dos estudos.
A programação completa está disponível no site da Agência Multimídia de Difusão Científica e Educacional Ciência Web, que é a idealizadora desta ação, onde os interessados poderão se inscrever.
Para assistir ao vídeo feito por Nilton Storino Jr. sobre este evento, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“Workshop on Strong Electron Correlations in Quantum Materials”
Realiza-se entre os dias 14 e 18 de agosto do corrente ano, no Instituto de Física Teórica da UNESP (IFT/UNESP), o Workshop on Strong Electron Correlations in Quantum Materials Inhomogeneities Frustration, and Topology, um evento que está sendo organizado pelos docentes e pesquisadores Eric Andrade e José Abel Hoyos Neto, ambos do IFSC/USP, e Vlad Dobrosavljevi, pesquisador do Laboratório Nacional de Campos Magnéticos da Universidade Estadual da Flórida – EUA.
Tendo como base que as últimas décadas testemunharam muitos progressos no campo da Física da Matéria Condensada, impulsionados principalmente pela descoberta experimental de uma série de novos materiais que exibem um comportamento exótico, como a supercondutividade não convencional, a estatística fracional e as fases topologicamente não triviais, fica claro que muitas dessas propriedades interessantes surgem de fortes interações entre seus elétrons constituintes, com evidências crescentes do papel fundamental desempenhado por inomogeneidades, frustração e aspectos topológicos da questão.
Essa área de sistemas eletrônicos fortemente correlacionados, tornou-se um dos campos mais interessantes, ativos e intelectualmente desafiadores da Física da Matéria Condensada, pelo que este workshop irá reunir um lote de especialistas que trabalham neste campo desafiador e em rápida evolução, onde apresentarão seu progresso experimental e teórico, permitindo-se, com isso, uma forte troca de ideias e a possibilidade de se iniciarem novas colaborações entre os participantes.
Os tópicos deste workshop, que não tem taxa de inscrição, são os seguintes:
1 – Metais e isolantes desordenados;
2 – Imanes frustrados, líquidos de centrifugação e isolantes topológicos;
3 – Supercondutores correlacionados e topológicos.
O programa definitivo deste workshop estará disponível online na primeira semana de agosto;
Para se inscrever neste workshop, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

USP suspende aulas de Graduação
Tendo em vista a permanência da situação de desabastecimento de combustíveis no Estado de São Paulo, a Universidade de São Paulo (USP) decidiu suspender as atividades de seus cursos de graduação nos dias 28, 29 e 30 de maio.
No tocante às demais atividades didáticas (pós-graduação e extensão), caberá a cada Unidade/órgão decidir quanto à sua realização no período, diante da avaliação das circunstâncias presentes em cada município.
(Com informações de Adriana Cruz – Assessoria de Imprensa da USP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

IFSC/USP lamenta o falecimento da Srª D. Lourdes Costa
O IFSC/USP comunica, com pesar, o falecimento, no dia 30 de maio, de Dona Lourdes Costa, mãe do docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Dr. Luciano da Fontoura Costa.
O corpo foi velado no dia 31 de maio, no Velório Municipal Nossa Senhora do Carmo, em São Carlos, até às 12 horas, tendo-se seguido o sepultamento do mesmo no cemitério local.
Consternada com este triste acontecimento, a comunidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) curva-se respeitosamente em memória da falecida, partilhando este momento de dor com o Prof. Luciano da Fontoura Costa e sua respectiva família.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

CIBFar é destaque na divulgação da Pró-Reitoria de Pesquisa (USP)
Por forma a aumentar o conhecimento da sociedade sobre o que são os designados CEPID’s, alocados em diversas Unidades da USP, a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo iniciou uma ampla divulgação de cada um desses Centros de Pesquisa, tendo dado destaque, no passado dia 24 de maio, ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), alocado no IFSC/USP.
Os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID’s) têm como missão desenvolver investigação fundamental ou aplicada, focada em temas específicos, contribuir ativamente para a inovação por meio de transferência de tecnologia e oferecer atividades de extensão voltadas para o ensino fundamental e médio e para o público em geral, contando com o indispensável apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
O CIBFar é uma iniciativa resultante de projetos de pesquisa colaborativos, envolvendo pesquisadores do Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC) e Laboratório de Biofísica Molecular do Instituto de Física de São Carlos -IFSC/USP -, Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais (NUBBE) do Instituto de Química da UNESP, os Laboratórios de Síntese Orgânica do Instituto de Química da UNICAMP, os Laboratórios de Produtos Naturais e Síntese Orgânica do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Laboratório de Produtos Naturais – da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP/USP).
Para conhecer um pouco mais o CIBFar, – coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Glaucius Oliva – e o quanto esse CEPID apoia as necessidades prementes da sociedade, em nível de saúde, clique AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP