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3 de junho de 2016

A contribuição do micro-ondas com o processamento cerâmico

Nesta sexta-feira, 03, a Profa. Dra. Ruth Kiminami, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), participou do Colloquium diei que ocorreu no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde ministrou a palestra Como o aquecimento por micro-ondas pode contribuir com o processamento cerâmico?.

Muitas aplicações na cerâmica requerem nanoestruturas de alta qualidade, com grãos pequenos e de distribuição estreita. Atualmente, tem sido um grande desafio manter a nanoestrutura após a queima do material cerâmico. A sinterização não convencional por micro-ondas é uma técnica que oferece enorme potencial para a obtenção de diversos tipos de nanoestruturas cerâmicas com propriedades diferenciadas. Esse potencial está atribuído aos rápidos processos cinéticos difusionais de crescimento e densificação diferenciado pelo aquecimento por micro-ondas.

RUTH_KIMINAMI_300O principal benefício da exploração do uso da energia de micro-ondas em processos ativados termicamente vem da possibilidade da absorção dessa energia e do aquecimento ser volumétrico nos materiais, em contraste com os métodos convencionais de aquecimento comumente utilizados. Essa energia eletromagnética se transforma em calor in situ no material, resultando em significante economia de custo e redução do tempo de queima, o que demonstra ser o fator decisivo na aceitação do uso da energia de micro-ondas em muitas aplicações na cerâmica.

Neste âmbito, em sua apresentação, a Profa. Ruth Kiminami apresentou alguns resultados obtidos pelo grupo do Laboratório de Desenvolvimento e Processamento de Materiais por Micro-ondas (LaDProMM), tanto na obtenção de nanopartículas assistida por micro-ondas como na sinterização de materiais avançados e tradicionais.

Graduada em engenharia de materiais pela UFSCar e mestre em engenharia de processos pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Profa. Ruth desenvolveu o doutorado na área de engenharia pela Universidade Técnica da Renânia do Norte-Vestfália em Aachen (Alemanha) e o pós-doutorado na Universidade da Flórida (Estados Unidos).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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