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8 de fevereiro de 2022

Nanomedicina na vanguarda – Nanotecnologia e Imunoterapia combinadas para a terapia do câncer

Com base em dados estatísticos divulgados em 2020, o câncer foi responsável por aproximadamente 10 milhões de mortes em todo mundo, sendo que nesse mesmo ano foram diagnosticados 17 milhões de novos casos. Tendo como foco alternativas científicas e tecnológicas para o tratamento dessa doença, a nanomedicina e a imunoterapia vêm ocupando um lugar de destaque nesse contexto, apresentando resultados muito promissores, complementando e/ou substituindo as técnicas atuais de combate às diversas formas da doença.

Em um artigo de revisão publicado no início deste mês de janeiro pela “Society for Biomaterials”, assinado por pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNaNo) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biociências da UNESP/Campus de Botucatu, são abordadas e explicitadas as propriedades imunomoduladoras de sistemas nanotecnológicos para terapia do câncer.

Os tratamentos baseados em imunoterapia – cujo foco é ativar o sistema imunológico para identificar células cancerígenas –  são uma das formas que impedem a disseminação de neoplasias, reduzindo efeitos secundários no organismo e destruindo, dessa forma, as células doentes sem comprometer as saudáveis. Além disso, os sistemas nanoestruturados – como as nanocápsulas, capazes de aumentar a permeação de um fármaco e de enviá-lo diretamente para células específicas “doentes”, favorecendo a interação com os sistemas biológicos -, já demonstraram que podem aumentar significativamente a atividade antitumoral. Este artigo de revisão fornece, assim, uma visão lata da eficácia da combinação dessas duas tecnologias e dos nanomedicamentos no aprimoramento de procedimentos clínicos, usando, para isso, respostas imunomodeladoras de nanopartículas no sistema de defesa do paciente com câncer. A nanomedicina e a imunoterapia, devidamente combinadas, abrem novas portas para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas alternativas tendo em conta um acompanhamento multidisciplinar, com a compreensão absoluta de suas propriedades no corpo humano.

Assinam este artigo de revisão:  Edson J. Comparetti (GNaNo-IFSC/USP) / Natalia N. Ferreira (GNaNo-IFSC/USP) / Leonardo M. B. Ferreira (GNaNo-IFSC/USP) Ramon Kaneno (UNESP) / Valtencir Zucolotto (GNaNo-IFSC/USP).

Para acessar o artigo, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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