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29 de agosto de 2016

Acesso à nuvem computacional

A USP abriu o acesso à nuvem computacional para que pesquisadores vinculados a qualquer universidade ou instituição de pesquisa realizem seus projetos. Dessa forma, os pesquisadores poderão ter acesso, via internet, a um conjunto integrado de servidores, dispositivos de armazenamento e rede de dados que compõem o sistema de computação em nuvem (cloud computing) da universidade – denominado interNuvem USP – mediante a aquisição de créditos.

A aquisição de créditos poderá ser feita usando-se recursos de contratos para pesquisa de agências ou de empresas, inclusive da FAPESP. O objetivo da abertura da nuvem computacional à comunidade de pesquisa é racionalizar o uso dos serviços disponibilizados pelo sistema e também dos recursos públicos aplicados em computação para realização de pesquisas, explicou José Eduardo Ferreira, superintendente de tecnologia da informação da USP, em matéria publicada na “Revista FAPESP”. Em vez de um pesquisador solicitar recursos à FAPESP para comprar um servidor físico, que pode tornar-se obsoleto com o passar do tempo, ele pode adquirir créditos oriundos de seu projeto de pesquisa para usar um servidor compartilhado na nuvem com outros pesquisadores.

Os créditos adquiridos pelo pesquisador serão debitados à medida que forem utilizados, proporcionalmente ao tempo de ativação dos recursos computacionais.

Quando os créditos se esgotarem, os pesquisadores deixam de ter acesso à nuvem computacional até que adquiram novos.

Os créditos não utilizados não expiram e podem ser transferidos entre pesquisadores. Assim, um pesquisador que tiver completado sua pesquisa e desejar transferir seu saldo de créditos para outro, pode fazer isso, ou pode, ainda, associar-se a outros pesquisadores para usar os recursos da nuvem computacional de forma cooperativa.

Uma das vantagens oferecidas pela nuvem computacional aos usuários é a alta disponibilidade e segurança no uso dos recursos – uma vez que estão hospedados em datacenters com infraestrutura redundante, ou seja, que previne eventuais falhas e oferece alternativas de modo a evitar prejuízos.

Outra vantagem é que o usuário fica livre da manutenção do hardware, uma vez que fica isento da responsabilidade de substituir servidores, atualizar componentes e prover manutenção evolutiva da infraestrutura.

As atualizações de softwares são feitas automaticamente, sem intervenção do usuário e tarifação adicional, explicou Ferreira.

Desde que começou a operar com novas regras de uso, no final de fevereiro, o sistema já obteve a adesão de mais de 20 projetos – apenas de pesquisadores da USP –, com perspectiva de aporte de recursos da ordem de R$ 3 milhões nos próximos três anos.

A expectativa é que a nuvem computacional também possa ser usada pelo maior número possível de pesquisadores de outras instituições.

(Com informações da FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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