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29 de julho de 2016

IFSCquinho traz crianças ao Instituto

O doutorando do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Celso Ricardo Caldeira Rego, decidiu incluir em sua vida acadêmica uma importante prática: a divulgação científica.

Contando com o apoio de seu orientador, o docente Luiz Nunes de Oliveira, Celso criou o projeto “IFSCquinho”, no qual crianças na faixa etária de 5 a 6 anos de idade são convidadas a vir até o Instituto para ser plateia e, ao mesmo tempo, participar ativamente de experimentos de física. “A ideia do projeto foi dar um upgrade no Universitário por Um dia [1Dia], no qual alunos do ensino médio se cadastram para vir até a universidade. O IFSCquinho mira outra faixa etária”, explica Celso.

Em sua primeira edição, realizada na manha do último dia 27, dezenas de crianças da CEMEI “Aracy Leite Pereira Lopes” estiveram no IFSC acompanhadas por seus professores, e puderam ver de perto experimentos relacionados a fenômenos mecânicos, ondulatórios e termodinâmicos. E tiveram momentos de aprendizado de uma maneira bem divertida.

A escolha de Celso por essa faixa etária é simples: explorar o interesse que crianças dessa idade possuem, inclusive pela ciência. “Alunos do ensino médio já vêm até aqui com um interesse: conhecer os cursos e suas perspectivas no mercado de trabalho. As crianças vêm despidas desse interesse, guiadas unicamente por sua curiosidade natural”, explica Celso. “Fazer as pessoas gostarem de algo quando ainda são crianças é muito mais viável futuramente do que desenvolver esse gosto depois que ela já tem mais idade”.

Mesmo que o IFSCquinho não tenha conexão com sua pesquisa de doutorado, Celso afirma que sempre quis de ter essa experiência de divulgação científica ainda durante a pós-graduação. “Não temos esse tipo de formação na graduação, voltada para divulgação científica. Fiquei muito feliz com essa oportunidade, e tive o apoio de muitas pessoas para isso*”, conta.

Ele ficou extremamente satisfeito com o primeiro encontro do IFSCquinho, destacando como foi evidente notar o conhecimento intuitivo das crianças. “Eles me falaram sobre a ‘Conservação de Momento Linear’ de uma maneira espontânea, sem ter qualquer conhecimento prévio sobre isso, o que me impressionou muito! É claro que eles não falaram em uma linguagem mais científica, mas, dentro do repertório que eles têm, conseguiram externar a ideia essencial desse conceito”, conta Celso.

Com o sucesso da primeira edição, Celso diz que planeja realizar pelo menos mais dois ou três encontros. “As crianças do primeiro encontro eram muito comunicativas e quiseram participar de todos os experimentos. Com base nessa primeira experiência, que foi muito positiva, eu mesmo pude aprender algumas coisas e, se tiver apoio, quero fazer mais encontros”, finaliza.

IFSCquinho

*Para a realização do IFSCquinho, Celso contou com a colaboração dos doutorandos do IFSC, Krissia Zawadzki, Simone Marrochi e Luiz Henrique Guessi, e com a monitora da Sala do Conhecimento, Letícia Pradela.

Imagem: alunos da CEMEI durante experimento na Sala do Conhecimento

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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