Os pesquisadores britânicos estão bastante apreensivos quanto aos rumos da ciência, após o plebiscito favorável à saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Com a saída do Reino Unido do bloco europeu, a primeira consequência será a ruptura faseada das inúmeras parcerias e colaborações científicas mantidas com inúmeros países do bloco, bem como a suspensão definitiva de programas de apoio à pesquisa e inovação, que têm carreado para o Reino Unido bilhões de euros ao longo dos anos, já para não falar nas dificuldades que se avizinham no que diz respeito à livre circulação de cientistas e de alunos, principalmente de pós-graduação, um ponto importante em ambas as políticas – UE e UK.
Já no capítulo dedicado à academia, o Reino Unido também se prepara para uma verdadeira tormenta, atendendo a que cerca de 20% dos recursos disponíveis nas suas principais universidades vêm do bloco europeu.
Embora a saída do Reino Unido do bloco europeu seja considerado um duro golpe para este último, o certo é que tudo indica que as principais dificuldades se abatam sobre a ilha, cujos responsáveis pelas áreas de educação e ciência começam já a repensar como serão os cenários daqui em diante e quais as interligações que poderão ser feitas entre a área produtiva e as universidades, para que o choque não seja tão forte.
Sobre este tema, disponibilizamos dois links que merecem especial atenção: o primeiro, diz respeito a uma recente publicação na REVISTA FAPESP, e o segundo enfatiza um artigo da TIMES HIGHER EDUCATION – THE WORLD UNIVERSITY RANKINGS.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP