Em mais um Colloquium diei, que aconteceu em 20 de novembro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Marcelo Terra Cunha, do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, apresentou a palestra Grafos para Contextualidade, Grafos Coloridos para Não-localidade.
A teoria quântica alia duas características instigantes: sucesso preditivo e fundamentação controversa. Uma das mais dramáticas distinções entre a teoria quântica e teorias clássicas está na não-localidade, no sentido de John Bell: experimentos de correlação entre partículas distantes podem exibir correlações inconsistentes, com noções muito básicas, que acompanharam o pensamento ocidental durante séculos.
Ainda que a não-localidade seja a versão mais dramática dessa distinção entre correlações clássicas e quânticas, ela é só um caso particular do que se chama “contextualidade”. Nesta palestra, Marcelo Terra explicou o que é a contextualidade e apresentou surpreendentes contribuições da teoria de grafos ao estudo de contextualidade em geral e não-localidade.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP