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13 de agosto de 2015

Estudante do IFSC/USP é destaque em universidade europeia

Como grande parte dos estudantes de graduação e pós-graduação, o aluno do curso de Bacharelado em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) Cayke Felipe dos Anjos tinha vontade de ter uma experiência de estudos no exterior, o que o levou a se candidatar à graduação sanduíche oferecida pelo programa federal Ciência sem Fronteiras (CsF).

Contando com o apoio e incentivo de seu orientador de Iniciação Científica à época, o docente do grupo de Ressonância Magnética (RMN-IFSC/USP) Hellmut Eckert, no final de 2013, Cayke inscreveu-se no programa e foi aceito na University of Saint Andrews (Escócia) para durante dez meses fazer parte do corpo discente do Departamento de Física da Matéria Condensada.

Destaque no Reino Unido

Durante o ano letivo que passou em Saint Andrews, Cayke retornou com uma imagem positiva da experiência, mas trouxe algo a mais em sua bagagem- física e emocional: o reconhecimento oficial da universidade por seu excelente desempenho acadêmico. “Qualquer aluno da universidade, estrangeiro ou não, que estude lá durante pelo menos um ano letivo, tem seu desempenho acadêmico avaliado. Aqueles que ficam com uma média acima de 16,5 * entram para a Dean´s list. Pelos meus cálculos, minha média ficou em 17 pontos”, conta o aluno.

Cayke_AnjosAlém dos esforços individuais, Cayke destaca que a forte base de aprendizado construída anteriormente no IFSC foi essencial para que tal resultado fosse alcançado. “Os alunos de lá aprendem o mesmo que nós aqui, mas no IFSC o aprofundamento é muito maior! Já conversei sobre isso com outros colegas que também foram estudar no Reino Unido, e eles têm a mesma opinião. Lá não temos tanta dificuldade em física como eles têm”, afirma Cayke. “Nesses momentos, mais do que nunca, é muito bom ver que você tem uma base de aprendizado tão sólida. Ser reconhecido no exterior como um dos melhores alunos da universidade foi extremamente gratificante”, comemora o aluno.

Outras impressões

Entre diferenças e semelhanças no ensino universitário brasileiro e escocês, Cayke conta que chamou sua atenção o fato de os alunos, em Saint Andrews, poderem escolher as disciplinas que farão durante a graduação. “Lá, eles têm bastante flexibilidade na grade curricular. Eu tinha colegas que cursavam duas matérias na química, uma na física e outra na matemática, por exemplo. É claro que você tem a orientação de algum docente para fazer essas escolhas”, relembra Cayke.

Outro ponto positivo destacado pelo estudante foi o maior tempo livre do qual os alunos usufruem. “Os alunos têm menos horas de aulas do que nós aqui no Brasil e, por isso, mais tempo livre para poder estudar em casa ou se envolver em outros projetos. Porém, eu acho isso ruim ao mesmo tempo, pois muita gente não sabe como aproveitar esse tempo livre de forma produtiva”, opina.

De volta ao IFSC, Cayke precisa terminar o último ano do curso. Depois disso, ainda não definiu quais serão seus planos. Mas, certamente, seu futuro promete boas coisas, algo já “endossado” pela Dean´s list escocesa.

*Na universidade, a nota máxima é 20

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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