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Palestra Especial – “Vida e Negócios”
Numa iniciativa inserida nas comemorações dos 30 anos do IFSC/USP, realiza-se no próximo dia 12 de novembro, às 09h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), uma palestra subordinada ao tema “Vida e Negócios”, com a participação de Claudia Cury.
A palestra “Vida e Negócios” propõe uma abordagem integrada, explorando como a vida pessoal e a trajetória profissional estão profundamente interligadas. Com base na premissa de que o desenvolvimento pleno de um indivíduo reflete em seu desempenho no trabalho e no sucesso empresarial, esta palestra tem como objetivo oferecer insights e estratégias para alinhar vida e negócios de forma saudável e sustentável. A intenção é capacitar os participantes a cultivarem uma mentalidade de alto desempenho no ambiente corporativo, ao mesmo tempo em que promovam equilíbrio, saúde e bem-estar na esfera pessoal. Essa palestra busca mostrar que esses objetivos não precisam ser excludentes, e que um negócio sólido e rentável pode, e deve, estar alinhado com uma vida plena e equilibrada.
Em um contexto onde o estresse, a ansiedade e o ritmo acelerado da vida moderna se tornam desafios cada vez maiores, “Vida e Negócios” busca fornecer uma compreensão profunda da importância do autoconhecimento, da gestão emocional e da inteligência financeira. A palestra abordará temas como propósito, metas pessoais e profissionais, inteligência emocional, e estratégias para equilibrar a saúde física e mental.
Profissionais que estão em harmonia com seus valores e que sabem gerenciar seus recursos emocionais e financeiros são mais resilientes e tendem a desenvolver uma visão de negócios mais clara e sustentável. A palestra, então, será um convite para que o público reflita sobre a importância de investir na sua própria evolução como caminho para construir uma carreira de sucesso e um legado
Essa abordagem holisticamente alinhada entre vida e negócios visa não apenas o sucesso financeiro, mas também a realização pessoal, a saúde mental e o bem-estar geral. É uma oportunidade para os participantes refletirem sobre suas trajetórias e adotarem práticas que tragam mais leveza e satisfação em todas as esferas de sua vida, impulsionando o sucesso de forma mais suave.
A partir de insights práticos, casos reais e ferramentas para autoconhecimento, “Vida e Negócios” visa proporcionar um espaço de aprendizado e inspiração para que cada participante possa alinhar seus objetivos pessoais e profissionais, encontrando assim um novo sentido de propósito e motivação
A palestrante é formada no Magistério, Faculdade de Ed.Física, Pedagogia.
Pós graduada em Psicopedagogia, atuou na área educacional por 22 anos, é radialista e jornalista profissional, pelo Senac São Carlos.
Palestrante, Master Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL).
Ministrou cursos da Dale Carnegie Course.
Analista Comportamental.
DISC, Eneagrama, Cis Assessment, CARFO.
Criadora do Método e curso Tomorrow Young (Inteligência Emocional para adolescentes e jovens).
Especialista em desenvolver pessoas e negócios.
Ministra cursos e palestras para empresas, empresários, empreendedores, gestores de escolas, professores, pais e alunos.
Há mais de 20 anos apoia mulheres em seus negócios e na vida pessoal, fazendo com que elas atinjam seu potencial máximo.
Inscreva-se para esta palestra AQUI.

Tecnologia de Sensores é alternativa de baixo custo para o diagnóstico de contaminação de solos

Créditos – Ej Atlas
É muito comum que os produtores de alimentos se utilizem de aditivos químicos e biológicos nos campos de produção. Para os animais, como as vacas, porcos e galinhas, muitas vezes são administradas doses de hormônios para engorda e maior produtividade, e também são utilizados antibióticos para quando ficam doentes. Com frutas, vegetais e hortaliças é comum que os produtores enfrentem dificuldades com pragas e baixa produtividade, levando ao uso recorrente de pesticidas e defensivos agrícolas.
O uso dessas substâncias na produção pode gerar impactos fora do campo. As moléculas químicas presentes nesses compostos podem contaminar a água de mananciais, os trabalhadores rurais e até mesmo os próprios alimentos, que acabam ficando com resquícios do que foi utilizado durante sua produção. A situação fica ainda mais complicada: essas são moléculas de difícil detecção, o que torna a tarefa de fiscalizar essas contaminações complexas.
O pesquisador Osvaldo Novais, desenvolvedor da patente Dispositivo clínico para análise ambiental, revelou detalhes sobre a inovação de sua patente, que dialoga diretamente com o problema da contaminação: sensores fotoeletroquímicos que oferecem uma solução portátil e de baixo custo para o monitoramento ambiental e de saúde.
Desvendando a tecnologia
Desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Física e o Instituto de Química da USP em São Carlos, os sensores em desenvolvimento têm a capacidade de detectar resíduos de pesticidas e medicamentos, como antibióticos, em água e produtos agrícolas. Segundo o pesquisador, a ideia é que esses dispositivos possam ser utilizados em farmácias, supermercados e até em ambientes clínicos. A grande inovação está na utilização de materiais degradáveis, que minimizam o impacto ambiental e garantem alta sensibilidade na detecção.
“Estamos focados em desenvolver sensores que não apenas sejam eficazes, mas que também sejam acessíveis e sustentáveis. A tecnologia é portátil e permite que os usuários realizem medições diretamente no local, evitando a necessidade de transporte de amostras para laboratórios”, explica o pesquisador. Ele identifica dois públicos-alvo principais para a tecnologia. O primeiro é a área da saúde, para monitorar a contaminação de humanos e animais por pesticidas, medicamentos e hormônios, substâncias que também impactam o meio ambiente, principalmente a água. “Com essas técnicas, podemos verificar se a saúde humana ou animal está comprometida”, destaca. O segundo seria a indústria de alimentos, com a tecnologia portátil permitindo a detecção de contaminantes em diversas etapas da cadeia produtiva. “Você pode usar na fazenda, no supermercado ou na indústria, sem precisar levar amostras para o laboratório.”
Um olhar sobre a contaminação

Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior
Os dados alarmantes sobre a contaminação ambiental são preocupantes. O uso excessivo de antibióticos na pecuária, por exemplo, leva à presença de resíduos em rios e lagos, uma vez que esses compostos não são completamente degradados durante o tratamento de água. Isso representa um risco significativo para a saúde pública, já que a contaminação da água pode afetar comunidades inteiras.
Além disso, pesquisas recentes em Barretos revelaram que trabalhadores rurais estão expostos a pesticidas proibidos, evidenciando a necessidade de monitoramento eficaz. “Em um trabalho recente que fizemos com urina de trabalhadores rurais da região de Barretos, em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos, o Hospital de Amor de Barretos, nós verificamos que os trabalhadores rurais estavam contaminados com dois pesticidas, que são, aliás, proibidos. Nossos sensores podem ajudar a identificar rapidamente a contaminação, permitindo que medidas sejam tomadas para proteger a saúde dos trabalhadores e a qualidade dos alimentos”, destaca Novais.
Apesar das promessas da tecnologia, a implementação em escala comercial enfrenta obstáculos significativos. “É um desafio montar a infraestrutura necessária para a produção em massa dos sensores, pois isso requer investimentos substanciais e uma cadeia produtiva bem estabelecida”, afirma. Novais ressalta que, embora a pesquisa tenha avançado, a transição do protótipo para a produção comercial requer apoio financeiro e interesse de empresas que queiram licenciar a tecnologia. “Sem o investimento de empresas dispostas a desenvolver e comercializar essa tecnologia, fica difícil dar os próximos passos”, finaliza.
(Reginaldo Ramos / In: Jornal da USP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“Minicourse on disorder and dynamics in strongly correlated materials”
A physical description of strongly correlated materials is one of the biggest challenges in theoretical and experimental condensed matter research. An obstacle in describing quantum phases and quantum phase transitions in real materials is the ubiquitous inhomogeneities that enter as a quenched random variable (disorder) in the system. Examples where disorder effects play a major role are the low-temperature physics of frustrated magnets or the electronic nematic phases of iron pnictides and cuprates. On the other hand, there is a growing interest in the description and the control of time-dependent properties of quantum materials. Examples are the use of ultrafast spectroscopy as a tool to control quantum phases of matter, and the development of cold atoms as platforms to study out-of-equilibrium dynamics.
This one-week course is designed to provide graduate (and, perhaps, a few senior undergraduate) students in physics with an introduction to disorder and dynamical properties in condensed matter systems. In addition, we will have space for participants to present their research in poster sessions.
Requirements:
A graduate course on quantum mechanics and statistical physics.
Participants are required to bring their laptops to the lectures involving numerical analysis.
There is no registration fee and limited funds are available for local expenses.
Organizers:
*José Hoyos (IFSC-USP, Brazil);
*Rui Aquino (ICTP-SAIFR/IFT-UNESP, Brazil);
*W. Joe Meese (University of Illinois at Urbana-Champaign, USA).
Click HERE for online application
Application deadline: September 15, 2024

Fenômeno misterioso da água também pode ser produzido em sistemas quânticos

Profª Krissia Zawadzki (Foto – IFSC/USP)
Efeito Mpemba faz líquidos mais quentes congelarem mais rápido que os mais frios
Em 1966, uma pergunta de um aluno do ensino médio em uma palestra desconcertou o físico britânico Denis Osborne (1932-2014), da Universidade de Das es Salaam, na capital da Tanzânia. “Se você pegar dois copos de igual volume de água, um a 35 graus Celsius [°C] e o outro a 100 °C, e colocá-los num refrigerador, o que começou a 100 °C congela primeiro. Por quê?”, indagou ao professor universitário Erasto Mpemba, que morreu no início desta década em data incerta. O questionamento tinha origem em uma observação do jovem tanzaniano quando, algum tempo atrás, preparava sorvete em casa. O estudante havia notado que, estranhamente, uma mistura de leite fervido e açúcar congelava mais rápido do que outra mais fria, que não fora ao fogo. Em vez de desconsiderar o relato do menino, Osborne decidiu testá-lo. O resultado, confirmando as observações iniciais do aluno, foi publicado em 1969 em artigo redigido por ambos no periódico Physics Education.
A capacidade de a água quente, e também de outros líquidos, solidificarem-se antes de seus congêneres mais frios é denominada efeito Mpemba. O fenômeno, macroscópico e contraintuitivo, desafia a lei do resfriamento de Isaac Newton (1643-1727), segundo a qual a perda de calor de um corpo é diretamente proporcional à diferença entre sua temperatura e a do ambiente. O efeito Mpemba já havia sido percebido na água por Aristóteles na Antiguidade, mais de 2 mil anos antes, e posteriormente pelo filósofo britânico Francis Bacon (1561-1626) e o matemático francês René Descartes (1596-1650). Nunca foi explicado de forma convincente pela termodinâmica, que estuda a transferência de calor e de outras formas de energia em um sistema. Ainda hoje não há consenso sobre o que faz a água mais quente se solidificar antes da fria.
Nos últimos anos, tem crescido o interesse na compreensão de fenômenos análogos ao efeito Mpemba nos domínios da mecânica quântica, que estuda o comportamento da luz e da matéria na escala atômica e subatômica, no mundo microscópico. Um estudo publicado em outubro no periódico Physical Review Letters propõe uma explicação teórica da versão quântica do fenômeno e sugere um caminho para que ela seja manipulada. “Estudos anteriores focavam em sistemas e condições muito restritos. Nosso trabalho expande o escopo teórico para compreender e ativar o efeito Mpemba em qualquer sistema quântico”, explica a física brasileira Krissia Zawadzki, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) e coautora do artigo, ao lado de uma equipe do Trinity College de Dublin, na Irlanda.
O efeito Mpemba pode ser entendido como a aceleração de um processo que tenta levar o estado inicial de um sistema para outro que ficará fixo no tempo, chamado de estacionário. Se esse estado tem uma temperatura bem definida, ele está em equilíbrio. Nessa situação, é possível saber exatamente a proporção de moléculas que estão quietas e em movimento e o grau de agitação segue uma distribuição de probabilidades conhecida. Quando a água está congelando ou fervendo, essas informações são perdidas e o sistema é considerado fora do equilíbrio. Estar inicialmente fora de equilíbrio pode ser interessante quando essa situação permite tomar uma rota mais rápida para o estado final que se deseja alcançar.
Um raciocínio similar é adotado para sistemas quânticos. “Chamamos de efeito Mpemba quântico qualquer fenômeno que faz com que um sistema quântico chegue mais rápido ao equilíbrio quanto maior for seu estado inicial de desequilíbrio”, esclarece Zawadzki. É o mesmo princípio paradoxal do efeito Mpemba original, em que o mais quente congela antes do que o menos quente. No universo quântico, quando esse fenômeno ocorre, o mais desequilibrado se equilibra antes do menos desequilibrado.

Magnascan/Getty Images
Para ativar uma versão quântica do efeito Mpemba, o estudo propõe selecionar as partes de um sistema, chamadas de modos, que apresentam maior desequilíbrio de energia, ou seja, que exibam propriedades quânticas em um nível mais intenso, como emaranhamento ou superposição de estados. Se mais modos (partes) em maior desequilíbrio forem selecionados, mais rápido o sistema pode se mover para o equilíbrio e, como no mundo clássico, literalmente se tornar mais frio.
“Nosso trabalho fornece essencialmente uma receita para gerar o efeito Mpemba em sistemas quânticos, nos quais uma transformação física que efetivamente ‘aquece’ o sistema quântico pode ser realizada”, diz o físico John Goold, do Trinity College, em material de divulgação do estudo. “Essa transformação, então, paradoxalmente permite que ele relaxe ou ‘esfrie’ exponencialmente mais rápido explorando características únicas na dinâmica quântica.”
O estudo pode ser útil para o desenvolvimento de tecnologias que permitam o resfriamento mais rápido de computadores quânticos, que funcionam a temperaturas próximas do zero absoluto, -273,15 °C. O artigo não propõe uma técnica específica de arrefecimento, mas Zawadzki aponta a manipulação de campos magnéticos sobre materiais, a exemplo do alúmen de cromo e potássio, como uma técnica atualmente promissora.
Zawadzki é cautelosa em associar o estudo ao desenvolvimento de novas tecnologias, mas aponta para a possibilidade de o efeito Mpemba ser relevante para a emergência de baterias quânticas, com carregamento muito mais rápido e maior capacidade de armazenamento, além do potencial para ser empregado em sistemas de resfriamento necessários na área de computação quântica. “Ainda não é possível prever quão longe ou quão perto estamos da criação de possíveis novas tecnologias de resfriamento. Isso pode acontecer daqui a algumas décadas ou em menos tempo”, pondera o físico Roberto Serra, da Universidade Federal do ABC (UFABC), que não participou do estudo.
No curto prazo, a abordagem proposta no trabalho abre caminho para a física experimental testá-la em diferentes condições e materiais. Para o físico Marcelo Terra, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Imecc/Unicamp), que também não fez parte do estudo, a teoria proposta é interessante e pode ser aplicada em diferentes sistemas experimentais. Serra diz que o trabalho é muito convincente e deve atrair o interesse de vários grupos de pesquisa experimental. “É questão de tempo para alguém fazer os experimentos e testar essas ideias”, comenta o pesquisador da UFABC.
(Texto: Danilo Albergaria / In: Pesquisa FAPESP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

E.E Jesuíno de Arruda conquista “Prêmio Ciência para Todos”
A equipe do Ensino Fundamental da E.E Jesuíno de Arruda (São Carlos) foi uma das seis vencedoras da terceira edição do “Prêmio Ciência para Todos”, uma iniciativa da FAPESP e da Fundação Roberto Marinho.
De fato, foi surpreendente a participação das escolas de São Carlos nas categorias de Ensino Básico e Ensino Médio nesta edição do prêmio, tendo chegado à final quatro escolas de nossa cidade, entre outras vinte de todo o Estado de São Paulo. Confira:
Categoria: Ensino Fundamental
E.E Escola Estadual PEI Orlando Signorelli (Campinas) – Prof. Acácio Pereira da Silva Júnior;
E.E Olivia Angela Furlani (Birigui) – Profª Clelia Rosilene Bergo Martins;
E.E Bairro Pouso Alto (Natividade da Serra) – Profª Daniela Jesus da Silva;
E.E Profª Alzira Martins Lichti (Santos) – Profª Ellen Corrêa Malteze de Macedo;
Escola Municipal de Ensino Fundamental Ermides Barsaglini Gulla (Gavião Peixoto) – Profª Laís Goyos Pieroni;
E.E Prof. Marivaldo Carlos Degan (São Carlos) – Profª Luciane Akemi Sato;
E.E Otávio Martins de Souza (Franca) – Profª Silvia Borges de Carvalho Souza;
E.E Jesuíno de Arruda (São Carlos) – Profª Simoni Camila Bogni;
E.E Brasil (Limeira) – Prof. Vinícius Akira Sugae;
Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. João Maria de Araújo Júnior (Botucatu) – Prof. Vinícius Nunes Alves;
Categoria: Ensino Médio
E.E Dr. Pereira de Mattos (Caçapava) – Profª Ana Paula Mancilha Benedeti Fortes;
E.E Prof. Aduar Kemell Dibo (São Carlos) – Profª Catia Cristina Teodoro;
Instituto Federal de São Paulo (Campus Campinas) – Prof. Edson Anício Duarte;
E.E Prof. João Batista Gasparin (São Carlos) – Prof. Fabio Alves de Moraes;
E.E Profª Paulina Cardoso (Aparecida_ – Professor Fábio Henrique Moreira de Jesus;
Escola Técnica Estadual (Etec) (Praia Grande) – Profª Janara De Camargo Matos;
E.E Profª Desolina Betti Gregorin (Irapuã) – Professora Kelly Cristina Ronchi;
E.E Severino Moreira Barbosa (Cachoeira Paulista) – Profª Luiziene Soares Alves;
E.E Padre Fidelis (Tanabi) – Profª Natália Regina Cesaretto;
E.E Professor Ernani Rodrigues (Assis) – Prof. Ricardo Portes Pataro;
Resultado final e conquista do prêmio:
Ensino Fundamental:
EMEF Ermides Barsaglini Gulla, em Gavião Peixoto;
E.E. Jesuíno de Arruda, em São Carlos;
EMEF Dr. João Maria de Araújo Júnior, em Botucatu;
Ensino Médio:
E.E. Severino Moreira Barbosa, em Cachoeira Paulista;
E.E. Padre Fidélis, em Tanabi;
IFSP – Campus Campinas;
Segundo publicação da FAPESP, este prêmio tem o objetivo de destacar projetos de pesquisa desenvolvidos por professores e alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas das redes públicas do Estado de São Paulo que utilizem métodos da ciência para propor soluções de problemas concretos, tendo como referência um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Todos os inscritos – professores e suas equipes de estudantes – participaram de jornadas formativas em ambiente digital do Canal Futura da Fundação Roberto Marinho, com orientações sobre o desenvolvimento de projetos de pesquisa e produção audiovisual, pelas quais receberam certificação.
Este sucesso coletivo das escolas de São Carlos consolida o título dado à cidade, em 2011, como “Capital da Tecnologia”, onde, a partir de 2014, inúmeras iniciativas foram realizadas com todas as escolas, em colaboração com a Diretoria de Ensino Regional de São Carlos, na pessoa de sua Dirigente Regional, Profª Débora Gonzalez Costa Blanco, e, principalmente, com as iniciativas da USP de São Carlos, através do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), um CEPID da FAPESP alocado nesse mesmo Instituto.
As feiras de ciência e tecnologia em São Carlos
Dentro dessas iniciativas, certamente que a realização, em nossa cidade, das já conhecidas “feiras de ciência e tecnologia”, muito contribuíram para este sucesso não só individual, mas principalmente coletivo de nossas escolas neste prêmio, tendo envolvido, ao longo dos anos, mais de dois mil alunos e de centenas de professores de ambos os ensinos. Estas feiras de ciências rapidamente se transformaram em atividades dinâmicas que promoveram o desenvolvimento de habilidades científicas, tecnológicas e criativas, permitindo que os estudantes realizem projetos, experimentos e pesquisas sobre temas de seu interesse, incentivando o pensamento crítico, a curiosidade e a solução de problemas de forma prática.
Com estas iniciativas, que ainda hoje acontecem anualmente, bem como com outras que ao longo do tempo foram implementadas – como foi o caso da distribuição dos “kits educacionais” pelas escolas, numa iniciativa do IFSC/USP -, os alunos aprendem a aplicar o método científico, formulando hipóteses, coletando dados e analisando os resultados, tudo congregado para que se incentive os alunos a pensar “fora da caixa” e a buscar soluções inovadoras para problemas reais, em trabalhos que promovem a colaboração entre os alunos e a concretização de projetos em conjunto para alcançar um objetivo comum. A apresentação, pelos alunos, dos seus projetos e trabalhos em público, seja para juízes ou outros alunos, ajuda a aprimorar a capacidade de falar em público e de articular ideias de maneira clara e eficaz, como demonstram agora os resultados obtidos neste “Prêmio Ciência para Todos”.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

“Physical Review A” destaca trabalho de jovem pesquisador do IFSC/USP – “Process Tensor Distinguishability Measures”
Um artigo científico publicado recentemente pelo doutorando do IFSC/USP, Guilherme Zambon (24), mereceu do editor da revista científica “Physical Review A” um destaque especial, atendendo a que esse trabalho contribui para detectar, esclarecer e solucionar um problema constante na literatura científica relativo a comparações entre processos quânticos.
Atualmente cumprindo um ano de seu doutorado na Universidade de Nottingham (Inglaterra), com o apoio da FAPESP, o artigo de Guilherme Zambon, intitulado “Process Tensor Distinguishability Measures”, trata de medir a diferença entre dois processos quânticos, ou seja, de forma sumária, adotar uma metodologia, uma forma matemática para poder comparar diferentes formas pelas quais esse sistema quântico evolui no tempo.

Guilherme Zambon
Já em seu terceiro ano de doutorado, Guilherme Zambon encontra-se sob a orientação do Prof. Gerardo Adesso, da Universidade de Nottingham, e do Prof. Diogo Soares Pinto (IFSC/USP), pesquisadores esses que já mantêm um vínculo colaborativo de longa data, o artigo científico do jovem doutorando de nosso Instituto sobressaiu entre os demais trabalhos publicados na revista científica acima identificada. “No laboratório, podemos pegar, por exemplo, um pulso-laser atuando em um centro de nitrogênio e aí observamos que existe um estado quântico que vai evoluindo no tempo. De fato, existem diversas formas de descrever como seu sistema quântico evolui no tempo, mas a forma que utilizo é uma abordagem que tem o nome de “tensor de processo”; basicamente é considerar que, apesar de o sistema estar evoluindo de forma contínua, só podemos acessá-lo em determinados instantes do tempo, ou seja, você não tem acesso total ao sistema. Quando temos um processo quântico, associamos a ele um objeto matemático que, na verdade, é um tensor. No contexto da informação quântica, muitas vezes estamos interessados em quantificar uma propriedade do nosso processo. O que normalmente se faz, de forma canônica, é ver o quanto diferente é o seu processo de um outro que não tem aquela propriedade. É muito fácil dizer se um processo tem ou não tem determinada propriedade, mas para quantificá-la é necessário observar o quanto ele é diferente de um processo que não a possui”, explica Guilherme, sublinhando que é nesse processo que são introduzidas as medidas de “distinguibilidade”, que são usadas para quantificar as propriedades do processo. “A parte principal que eu discuto no meu artigo é uma propriedade chamada “não-Markovianidade”, ou seja, saber o quão distante está um processo de ser “Markoviano”, que significa ter memória do que aconteceu em instantes anteriores”, complementa o pesquisador.
O artigo científico de Guilherme Zambon apresenta detalhes bastante importantes, sendo que na literatura científica se utiliza ainda um determinado tipo de medida, pelo esse trabalho acaba por demonstrar que essa medida tem um problema. Contudo, Guilherme Zambon sublinha que esse problema não indica que todos os resultados que usam essa medida estejam errados, mas sim que alguns deles devem ser revisados para se ter a certeza de que esse problema não afeta os resultados que já existem. De forma sucinta, o trabalho do doutorando do IFSC/USP acaba por detectar que muitos cientistas utilizavam essas medidas sem detectarem o problema, sendo que, simultaneamente, é proposta uma solução para esse problema, uma correção.
Tema importante no contexto das tecnologias quânticas – comunicação quântica, computação quântica e sensoriamento quântico, entre outros – este artigo científico indica que em todas as possíveis aplicações em informação quântica esse resultado pode ser introduzido, já que sempre que existe algum tipo de tecnologia quântica é necessário descrever, de alguma forma, o processo que está acontecendo de forma matemática, além de precisar saber, também, quantificar as propriedades acima citadas.
Um resultado de grande importância

Prof. Diogo Soares Pinto
Para o Prof. Diogo Soares Pinto, orientador de doutorado no IFSC/USP de Guilherme Zambon, os protocolos de comunicação podem injetar ruído na informação a ser compartilhada, afetando irremediavelmente a eficiência da codificação. Ainda mais suscetível a informação será a ruídos se considerarmos recursos quânticos, como coerência e emaranhamento, que são frágeis à ação de canais de comunicação ruidosos, sendo facilmente destruídos. “É fundamental que numa teoria de informação, sobretudo uma teoria quântica, sejamos capazes de distinguir estados, monitorando o quão distantes estes estão da situação ideal. Esta distinguibilidade pode, por exemplo, ser verificada através da comparação de estados a partir de normas de distância ou entropias relativas. É sabido, também, que dependendo da forma do canal de comunicação, seja este representado por uma dinâmica Markoviana ou não-Markoviana, os quantificadores de distinguibilidade apresentarão um comportamento. Assim, além de informar o quão distintos são os estados, os quantificadores nos mostram como os processos físicos afetam a distinguibilidade com a passagem do tempo. Este entendimento faz parte do estado da arte em teoria quântica da informação”, explica o pesquisador.
Para o Prof. Diogo, neste contexto, o feito do Guilherme é notável. “Modelando os processos físicos a partir da teoria de tensor de processo, o Guilherme percebeu que havia um gap na formulação de teoremas acerca da distinguibilidade existentes na literatura: algo conhecido como “critérios para a monotonicidade da entropia relativa sob ação de transformações físicas”, parte de considerações e argumentações que não são válidas em casos gerais, mas são tomadas como tais”, pontua o pesquisador, salientando que neste trabalho o Guilherme não só aponta essa falha, como apresenta a maneira correta de formular os critérios, garantindo sua validade geral. Este trabalho é, portanto, de suma importância para a comunidade, pois reformula corrigindo minuciosamente resultados anteriores e impede que futuros trabalhos de pesquisadores da área venham a se basear em critérios imprecisos, levando a abordagens falhas.
“É gratificante ver um jovem doutorando apresentar uma contribuição ímpar à comunidade. No nosso grupo de pesquisa sempre tivemos o Guilherme como exemplo de grande diligência e sabedoria. Um resultado de tamanha importância construído sozinho nos enche ainda mais de orgulho”, finaliza o Prof. Diogo Soares Pinto.
É intenção de Guilherme Zambon seguir seus estudos e realizar um pós-doutorado na área, continuando assim a sua linha de pesquisa.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Alunos do “Colégio Equipe” (SP) visitam o IFSC/USP – O que faz um cientista? O que se faz no IFSC/USP? O que é a USP?

Profª Iza Cortado
Na sequência de um programa que já dura perto de quatorze anos, cerca de quarenta alunos do 9º ano do “Colégio Equipe”, da cidade de São Paulo, visitaram o IFSC/USP no dia 18 de outubro com a finalidade de conhecerem não só as infraestruturas do Instituto, como, também, ficarem por dentro de algumas das pesquisas que são realizadas e das oportunidades que encontrarão ao ingressarem na universidade. Inseridos em um trabalho de campo, os alunos, liderados pela Profª Iza Cortado, ficaram divididos em dois grupos, cada um deles orientado pelos Profs. Drs. Luiz Antônio de Oliveira Nunes e Reynaldo Daniel Pinto.
Para a Profª Iza Cortado, o grande objetivo desta visita é aproveitar o momento em que os alunos estão participando em feiras de ciências para poderem conhecer como é o processo relacionado com a metodologia de um pesquisador. Esta é a primeira vez que estes alunos se deparam com áreas de pesquisa e de tecnologia dentro de uma universidade, atendendo a que no ensino fundamental, embora exista o conceito e a metodologia de “investigação” na forma da elaboração do conhecimento, este é o primeiro momento em que eles se confrontaram com áreas experimentais. “É uma forma de poderem entender como é que se inicia uma pesquisa, começando pela escolha do tema, as etapas que se seguem, os sucessos e as frustações, como se escrevem artigos científicos e qual é a diferença entre essa escrita e aquela que não é científica. Na graduação, você já tem uma iniciação científica, só que no fundamental isso é diferente já que existe uma deficiência no investimento relativo à ciência”, pontua a Profª Iza Cortado.

Gabriel Ribeiro e Olívia Hernandes
Ao falar de sua carreira científica ao longo de quarenta anos no IFSC/USP, o Prof. Luiz Antônio destacou junto aos alunos as possibilidades que eles terão em estudar no Campus USP de São Carlos, seja em que curso for. A grande mensagem dada pelo cientista foi que qualquer jovem pode alcançar o sucesso em sua vida, desde que se dedique plenamente aos estudos, sendo que hoje todos quantos alcançaram grandes fortunas e notoriedade não foi graças a heranças, mas sim às apostas feitas na área acadêmica, nas universidades.
Já em sua exposição, o Prof. Reynaldo Daniel Pinto destacou a área de neurociência e neurotologia, abordando pesquisas relacionadas com o funcionamento do cérebro humano.
O aluno Gabriel Ribeiro (16) ficou impressionado, principalmente com as histórias das vidas de Galileu Galilei e Aristóteles, contadas pelo Prof. Luiz Antônio. Embora tenha achado interessante as palestras apresentadas no IFSC/USP, sua tendência é ingressar numa universidade que tenha um curso relacionado com arte e comunicação ou imagem e som, pois sua atual paixão está direcionada à edição de vídeos.
Já a aluna Olívia Hernandes (15), que participou da palestra do Prof. Reynaldo Daniel Pinto, ficou impressionada com o conhecimento apresentado pelo docente e sentiu-se atraída pelos temas que ele apresentou. “A neurociência é complicada, muito complicada, mas é apaixonante pois envolve muitas coisas. Ainda é muito cedo para decidir a minha vida universitária, mas estou inclinada para a área de medicina e, agora, entusiasmada com a neurociência”, finaliza Olívia.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

USP Filarmônica apresenta concerto com a Orquestra de Estudantes da FFCLRP-USP e solistas convidados
Na sequência da “Série de Concertos USP” que assinala, desde março último, as comemorações dos 30 anos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a USP Filarmônica apresenta no próximo dia 30 de outubro, às 20h00, na sede-social do São Carlos Clube – Av. São Carlos, 1919 -, atendendo a que, por motivos técnicos, este concerto não se poderá realizar no Saguão do Centro de Convenções localizado na Área-2 do Campus USP São Carlos, conforme estava programado.
Assim, em seu penúltimo concerto, a USP Filarmônica apresentará a “Orquestra de Estudantes da FFCLRP-USP” sob a regência do Maestro Lucas Eduardo da Silva Galon e com a participação dos solistas Raquel Paulin (soprano), Juliana Taino (mezzo-soprano) e Samuel Silva (violoncelo).
Neste concerto serão interpretadas as seguintes obras:
Homero de Sá Barreto (1884-1924)
Romance para violoncelo solo e orquestra – com orquestração de Lucas Eduardo da Silva Galon;
Anônimo pradense do século XIX
Duas Modinhas Pradenses – pesquisa de Adhemar Campos Filho e George Olivier Toni (Lira Ceciliana de Prados, MG), com harmonização e orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
Lucas Eduardo da Silva Galon (*1980)
Busque Amor Novas Artes, Novo Engenho para mezzo-soprano solista – soneto de Luís Vaz de Camões (ca.1524-1579 ou 1580);
Claudio Santoro (1919-1989)
Com poemas de Vinícius de Moraes (1913-1980) e orquestrações de Rubens Russomanno Ricciardi
– Amor em Lágrimas para mezzo-soprano solista;
– Ouve o Silêncio para soprano solista;
Rubens Russomanno Ricciardi (*1964)
Agora que Sinto Amor para soprano solista – com poema de Fernando Pessoa (1888-1935);
Henrique Alves de Mesquita (1830-1906)
Os Beijos de Frade – Lundum para soprano solista – com letra de Eduardo Diniz Villas-Boas (?-1891) e arranjo de Rubens Russomanno Ricciardi;
Dolores Duran (1930-1959)
A Noite do Meu Bem para soprano solista – com orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
José Gustavo Julião de Camargo (*1961)
Venid a Sospirar para mezzo-soprano solista – invenção musical sobre canção do século XVI: Venid a Sospirar al Verde Prado do Cancioneiro de Elvas, Portugal;
Rubens Russomanno Ricciardi (*1964)
– Lilia, oh Lilia! – Minueto para mezzo-soprano solista – com poema do cancioneiro de Domingos Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino) (ca.1740-1800);
– Lundum da Nhanhazinha para mezzo-soprano solista, com cantus firmus de Gilberto Mendes (1922-2016) e poema do cancioneiro de Domingos Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino) (ca.1740-1800);
Lupcínio Rodrigues (1914-1974)
Felicidade para soprano e mezzo-soprano solistas – com orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
Solistas:
Raquel Paulin (soprano) – formada pela Escola Municipal de Música de São Paulo, foi premiada no Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas. Vem atuando, em especial, como solista no Theatro São Pedro e no Theatro Municipal, em São Paulo, em inúmeras récitas de ópera e concertos sinfônicos. No seu repertório constam papéis como Lucy, na ópera The Telephone de Gian Carlo Menotti; Lauretta, em Gianni Schicchi de Giacomo Puccini; e Cecy, em Il Guarany de Antônio Carlos Gomes. Recentemente, atuou como solista das orquestras de Campinas e do Paraná, bem como da USP Filarmônica, em especial pela 56º edição do Festival Música Nova “Gilberto Mendes”, em Ribeirão Preto.
Juliana Taino (mezzo-soprano) – graduada pela Faculdade de Artes Alcântara Machado em São Paulo. Integrou o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo e a Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Venceu os concursos Jovens Solistas da Fundação Clóvis Salgado, Maria Callas, Linus Lerner e da Academia de Ópera de Florença. Atuando desde 2011, já foi solista, entre outros, do Theatro Municipal de São Paulo, do Palácio das Artes em Belo Horizonte e do Theatro São Pedro em São Paulo. Em 2023, debutou no Festival de Ópera do Amazonas com Anna Bolena (Donizetti) e no Teatro Colón de Buenos Aires em Il Turco in Italia.
Samuel Eduardo da Silva (violoncelo) – iniciou seus estudos no Projeto Guri, com Ladson Bruno Mendes e Robson Fonseca. Licenciado em música pelo Centro Universitário Claretiano, é hoje bacharelando pelo Departamento de Música da FFCLRP-USP (na classe do professor André Micheletti) e mestrando pela UFRN (sob orientação de Fabio Presgrave). Atualmente leciona na ALMA (Academia Livre de Música e Artes – Polo Guará) e CEMART (Barretos). É músico da Orquestra Sinfônica Municipal de Barretos e bolsista da USP Filarmônica.
O Maestro:
Lucas Eduardo da Silva Galon (maestro convidado) – Professor doutor do Departamento de Música da FFCLRP-USP, é compositor, multi-instrumentista, maestro e escritor/pesquisador na linha de pesquisa da Poíesis Crítica. É doutor, mestre e graduado em Música pela ECA-USP, com pós-doutorado pela FFCLRP-USP (Filô). Foi docente da UNAERP e da CECH-UFSCar. Foi diretor artístico da Academia Livre de Música e Artes (ALMA) e da Instituição Aparecido Savegnago, bem como coordena o projeto USP Música-Criança em São Joaquim da Barra. É diretor artístico do Festival Música Nova “Gilberto Mendes” e autor, entre outros, do livro Villa-Lobos – Conceitos Fundamentais, pela Fundação do Livro de Ribeirão Preto. Recentemente, numa parceria da ALMA com a USP Filarmônica, regeu a sua ópera The Young King (com libreto inspirado em obra de Oscar Wilde) em estreia mundial.
Os ingressos antecipados para este concerto – com entrada livre e gratuita – estarão sendo distribuídos no dia 29 de outubro, na Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre as 09h00/11h30 e 14h00/17h30, e no dia do evento, na sede-social do São Carlos Clube – Av. São Carlos, 1919, entre as 18h30/19h55.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Concerto com a Orquestra de Estudantes da FFCLRP-USP e solistas convidados na Sede-Social do São Carlos Clube (Avenida)
Na sequência da “Série de Concertos USP” que assinala, desde março último, as comemorações dos 30 anos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a USP Filarmônica apresenta no próximo dia 30 de outubro, às 20h00, na sede-social do São Carlos Clube – Av. São Carlos, 1919 -, atendendo a que, por motivos técnicos, este concerto não se poderá realizar no Saguão do Centro de Convenções localizado na Área-2 do Campus USP São Carlos.
Assim, em seu penúltimo concerto, a USP Filarmônica apresentará a “Orquestra de Estudantes da FFCLRP-USP” sob a regência do Maestro Lucas Eduardo da Silva Galon e com a participação dos solistas Raquel Paulin (soprano), Juliana Taino (mezzo-soprano) e Samuel Silva (violoncelo).
Neste concerto serão interpretadas as seguintes obras:
Homero de Sá Barreto (1884-1924)
Romance para violoncelo solo e orquestra – com orquestração de Lucas Eduardo da Silva Galon;
Anônimo pradense do século XIX
Duas Modinhas Pradenses – pesquisa de Adhemar Campos Filho e George Olivier Toni (Lira Ceciliana de Prados, MG), com harmonização e orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
Lucas Eduardo da Silva Galon (*1980)
Busque Amor Novas Artes, Novo Engenho para mezzo-soprano solista – soneto de Luís Vaz de Camões (ca.1524-1579 ou 1580);
Claudio Santoro (1919-1989)
Com poemas de Vinícius de Moraes (1913-1980) e orquestrações de Rubens Russomanno Ricciardi
– Amor em Lágrimas para mezzo-soprano solista;
– Ouve o Silêncio para soprano solista;
Rubens Russomanno Ricciardi (*1964)
Agora que Sinto Amor para soprano solista – com poema de Fernando Pessoa (1888-1935);
Henrique Alves de Mesquita (1830-1906)
Os Beijos de Frade – Lundum para soprano solista – com letra de Eduardo Diniz Villas-Boas (?-1891) e arranjo de Rubens Russomanno Ricciardi;
Dolores Duran (1930-1959)
A Noite do Meu Bem para soprano solista – com orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
José Gustavo Julião de Camargo (*1961)
Venid a Sospirar para mezzo-soprano solista – invenção musical sobre canção do século XVI: Venid a Sospirar al Verde Prado do Cancioneiro de Elvas, Portugal;
Rubens Russomanno Ricciardi (*1964)
– Lilia, oh Lilia! – Minueto para mezzo-soprano solista – com poema do cancioneiro de Domingos Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino) (ca.1740-1800);
– Lundum da Nhanhazinha para mezzo-soprano solista, com cantus firmus de Gilberto Mendes (1922-2016) e poema do cancioneiro de Domingos Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino) (ca.1740-1800);
Lupcínio Rodrigues (1914-1974)
Felicidade para soprano e mezzo-soprano solistas – com orquestração de Rubens Russomanno Ricciardi;
Raquel Paulin (soprano) – formada pela Escola Municipal de Música de São Paulo, foi premiada no Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas. Vem atuando, em especial, como solista no Theatro São Pedro e no Theatro Municipal, em São Paulo, em inúmeras récitas de ópera e concertos sinfônicos. No seu repertório constam papéis como Lucy, na ópera The Telephone de Gian Carlo Menotti; Lauretta, em Gianni Schicchi de Giacomo Puccini; e Cecy, em Il Guarany de Antônio Carlos Gomes. Recentemente, atuou como solista das orquestras de Campinas e do Paraná, bem como da USP Filarmônica, em especial pela 56º edição do Festival Música Nova “Gilberto Mendes”, em Ribeirão Preto.
Juliana Taino (mezzo-soprano) – graduada pela Faculdade de Artes Alcântara Machado em São Paulo. Integrou o Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo e a Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Venceu os concursos Jovens Solistas da Fundação Clóvis Salgado, Maria Callas, Linus Lerner e da Academia de Ópera de Florença. Atuando desde 2011, já foi solista, entre outros, do Theatro Municipal de São Paulo, do Palácio das Artes em Belo Horizonte e do Theatro São Pedro em São Paulo. Em 2023, debutou no Festival de Ópera do Amazonas com Anna Bolena (Donizetti) e no Teatro Colón de Buenos Aires em Il Turco in Italia.
Samuel Eduardo da Silva (violoncelo) – iniciou seus estudos no Projeto Guri, com Ladson Bruno Mendes e Robson Fonseca. Licenciado em música pelo Centro Universitário Claretiano, é hoje bacharelando pelo Departamento de Música da FFCLRP-USP (na classe do professor André Micheletti) e mestrando pela UFRN (sob orientação de Fabio Presgrave). Atualmente leciona na ALMA (Academia Livre de Música e Artes – Polo Guará) e CEMART (Barretos). É músico da Orquestra Sinfônica Municipal de Barretos e bolsista da USP Filarmônica.
O Maestro:
Lucas Eduardo da Silva Galon (maestro convidado) – Professor doutor do Departamento de Música da FFCLRP-USP, é compositor, multi-instrumentista, maestro e escritor/pesquisador na linha de pesquisa da Poíesis Crítica. É doutor, mestre e graduado em Música pela ECA-USP, com pós-doutorado pela FFCLRP-USP (Filô). Foi docente da UNAERP e da CECH-UFSCar. Foi diretor artístico da Academia Livre de Música e Artes (ALMA) e da Instituição Aparecido Savegnago, bem como coordena o projeto USP Música-Criança em São Joaquim da Barra. É diretor artístico do Festival Música Nova “Gilberto Mendes” e autor, entre outros, do livro Villa-Lobos – Conceitos Fundamentais, pela Fundação do Livro de Ribeirão Preto. Recentemente, numa parceria da ALMA com a USP Filarmônica, regeu a sua ópera The Young King (com libreto inspirado em obra de Oscar Wilde) em estreia mundial.
Os ingressos antecipados para este concerto – com entrada livre e gratuita – estarão sendo distribuídos no dia 29 de outubro, na Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre as 09h00/11h30 e 14h00/17h30, e no dia do evento, na sede-social do São Carlos Clube – Av. São Carlos, 1919, entre as 18h30/19h55.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

USP sedia Feira de Ciências regional

Profa. Yvonne Mascarenhas, com o Clube de Ciências que a homenageou
No sábado, 19 de outubro, foi realizada a Feira de Ciências da Diretoria Regional de Ensino – São Carlos 2024, no Centro de Convenções da USP, Área 2. A Feira recebeu estudantes e professores de 46 escolas, provenientes de 7 municípios, geridos pela Diretoria de Ensino. Ao longo do ano foram formados 160 Clubes de Ciências nas escolas, os quais apresentaram seus experimentos na Feira, que recebeu cerca de 15 mil visitantes. O tema principal dos experimentos foi a Agenda 2030 da ONU, que promove o desenvolvimento ambiental sustentável, além da erradicação da pobreza e da promoção de vida digna para todos.
Um dos Clubes de Ciências, da EE Prof. Gabriel F. do Amaral, apresentou o tema “Tributo à Profa. Yvonne Primerano Mascarenhas”, renomada cientista brasileira, e uma das pioneiras na fundação do então Instituto de Química e Física de São Carlos (IFQSC), da Universidade de São Paulo.

Organizadores da Feira de Ciências: José Marcos Alves, Wilma Barrionuevo, Debora Blanco e Nelma Bossolan
Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 2001, Yvonne foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Departamento de Física da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), em 1956. Desde então, destacou-se como pesquisadora e educadora, tanto em níveis de graduação quanto no importante trabalho que sempre desempenhou como Coordenadora de Difusão e Popularização da Ciência, atividade que exerce ainda hoje, aos 93 anos de idade, inspirando milhares de estudantes e professores em suas trajetórias acadêmicas. Durante o evento da Feira de Ciências, a Prof. Yvone foi levada até o Clube de Ciências que a homenageou e todos ficaram bastante comovidos. Os estudantes do Clube produziram desenhos e gravuras da professora, baseados em fotos que capturam diferentes momentos de sua trajetória acadêmica, além de terem produzido paineis ilustrativos e um vídeo com teor histórico.
A Feira de Ciências de 2024 foi organizada pelos seguintes educadores: Dirigente Débora Gonzalez Costa Blanco e supervisora de ensino Dra. Marília Faustino, da Diretoria Regional de Ensino; Dra. Wilma Barrionuevo. Coordenadora Executiva do EduSCar; Dra. Nelma Bossolan, Diretora do CDCC-USP; Dra. Leila Beltramini e Dra. Gislaine Costa, do EIC-CIBFAR-USP, e o Dr. José Marcos Alves, do GEAS-USP. Contou, ainda, com importante apoio das seguintes Instituições: FAPESP, CNPq, CDCC, Instituto Angelim, PUSP SC, GEAS-USP SC e PRCEU-USP.
O EduScar consiste em uma parceria promovida por coordenadores de CEPIDs/Fapesp e INCTs/CNPq. Destacam-se os renomados pesquisadores doutores Edgar Zanotto, Glaucius Oliva, Vanderlei Bagnato, José Alberto Cuminato (Poti), Deisy G. de Souza, Marco Henrique Terra, Euclydes Marega Jr e Arlene G. Corrêa, os quais uniram-se a outros pesquisadores em prol da melhoria de ensino na região de São Carlos e do país. A coordenadora executiva é a Dra. Wilma Barrionuevo, que desenvolve as atividades educacionais com as escolas da região de São Carlos.

Feira de Ciências da Diretoria Regional de Ensino – São Carlos 2024
Os Clubes de Ciências foram idealizados pelo Prof. Vanderlei Bagnato e pela Dirigente Débora Blanco.
(Texto da autoria da Drª Wilma Barrionuevo)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Quarta-sináptica – “Neuroetologia – Comparando cérebros”
Qual a relação entre o tamanho dos cérebros e dos corpos dos animais?
Há algum ingrediente comum nos sistemas nervosos que podemos usar para ordená-los em uma linha de tempo evolutiva?
Existem modelos simples para depressão e agressividade?
O que existe no neocortex dos mamíferos?
O material base da discussão pode ser acessado AQUI.

Vem aí o “Hacka-USP”: O maior hackathon da Universidade de São Paulo
Nos dias 09 e 10 do próximo mês de novembro, entre as 08h00 e as 19h00, o maior hackathon da Universidade de São Paulo retorna em sua sétima edição, resgatando o entusiasmo de uma comunidade sedenta por inovação.
Com novos desafios, temas repaginados e um compromisso renovado em criar soluções de impacto, o “HackaUSP” promete trazer à universidade uma efervescência tecnológica, buscando transformar a sociedade. Nesta retomada, o evento reforça seu papel pioneiro em conectar mentes criativas e empreendedoras em prol de um futuro mais inovador e engajado.
O que é o HackathonUSP?
O “HackaUSP” é uma iniciativa pioneira da Universidade de São Paulo que reúne a comunidade uspiana com um propósito transformador – desenvolver soluções tecnológicas de impacto que impulsionem a inovação dentro da universidade. Este hackathon emblemático consolidou-se ao longo dos anos como um marco de inovação, promovendo o surgimento de ideias disruptivas por meio da colaboração entre estudantes da USP.
Como funciona?
Os inscritos, reunidos em um grupo de 3 a 4 pessoas, desenvolverão uma startup destinada a resolver um problema surpresa apresentado no Hackathon, e as equipes deverão propor uma solução inovadora para solucionar a questão.
Se você é uspiano e tem até 35 anos, este convite é para você!
Não perca a chance de participar do nosso evento exclusivo.
O local do evento será na Rua Augusta, 1917 – 7º andar – Cerqueira César – São Paulo – SP, 01413-000
Se gostou da ideia, inscreva-se AQUI.
Saiba mais, clicando AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Terapia à base de luz reduz resistência de bactéria a antibióticos
Como tem sido cada vez mais difícil desenvolver antibióticos contra bactérias resistentes, cientistas do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica da USP de São Carlos buscaram enfraquecê-las de modo que as substâncias disponíveis para o tratamento tenham mais eficácia.
Conhecido como inativação fotodinâmica, o tratamento utiliza luz e um fotossensibilizador que, em contato com a luminosidade, ganha energia e inicia uma série de reações com o oxigênio no local, causando oxidação e destruindo o microrganismo ou diminuindo sua resistência aos antibióticos.
Com apoio da FAPESP, o grupo testou a estratégia em bactérias (Staphylococcus aureus) isoladas em amostras de pacientes e que podem causar desde infecções cutâneas até pneumonia.
Após cinco ciclos de tratamento, a resistência microbiana foi vencida.
Assista AQUI.
(IN: Agência FAPESP)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9° Congresso de Graduação da USP – “Inclusão no ensino de graduação”
O 9° Congresso de Graduação da USP abordará o tema “Inclusão no ensino de graduação”. O evento acontecerá na Faculdade de Direito no Largo de São Francisco, nos dias 22 e 23 de outubro.
O objetivo do evento é discutir fundamentos e práticas de identificação de barreiras e de intervenção pedagógica para garantir a permanência, o acesso e promover um ensino de qualidade.
Inscreva-se e obtenha todas as informações entre 02 de setembro e 14 de outubro no portal da organização (AQUI).

Combate ao glioblastoma – Pesquisadores do IFSC/USP usam nanotecnologia para administrar medicamentos por via nasal
O Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano-IFSC/USP) acaba de concluir uma pesquisa que tem o foco de administrar medicamentos por via nasal a pacientes com glioblastoma, um tipo de câncer cerebral.
Essa metodologia substitui os procedimentos tradicionais que colocam uma série de desafios a médicos e pacientes, sendo que um deles é a quimioterapia-padrão, via oral, que exige altas doses para superar a barreira hematoencefálica e que provocam muitos efeitos colaterais.
Para mitigar o problema, os cientistas do GNano, Natália Noronha Ferreira Naddeo e o Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, em parceria com o Dr. Rui Reis, do Hospital de Câncer de Barretos (SP), criaram um sistema baseado em nanotecnologia que promete servir como um atalho mais seguro para o tratamento, utilizando um acesso pelo nariz. Para isso, foram criadas nanopartículas com um quimioterápico e recobertas por membranas de células retiradas do tumor. O truque faz com que essas estruturas, ao penetrarem os nervos olfativos, sejam atraídas pela região acometida pela doença no cérebro.
Testes in vivo, em modelos animais, demonstraram que o fármaco mantém sua configuração intacta e é capaz de acessar, combater e reduzir o tumor. A plataforma, inédita, abre portas para futuras pesquisas na aplicação da nanotecnologia na oncologia.
O que é o Glioblastoma?
O glioblastoma é um tipo de câncer considerado bastante agressivo em sua forma mais grave, sendo que as informações sobre mutações genéticas que causam esse tipo de tumor ainda são escassas. A manifestação de sintomas está relacionada com a localização cerebral do tumor. De forma geral, o quadro clínico se apresenta por meio de cefaleia (dor de cabeça) persistente, mais intensa na parte da manhã. Outro sintoma que pode se desenvolver, dependendo da localização do glioma, é o de visão comprometida. No caso, o paciente pode apresentar visão embaçada ou dupla, enquanto crianças que apresentam o tumor na região do cerebelo sofrem com instabilidade motora, desequilíbrio e irritabilidade constante (In – Dr. André de Macedo Bianco – Neurocirurgião / Hospital Nove de Julho)
Este trabalho de pesquisa do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC/USP conquistou, em setembro último, um dos oito prêmios atribuídos pela revista “Veja” e inseridos no “Veja Saúde & Oncoclínicas de Inovação Médica” (“Terapias e tratamentos inovadores: nanotecnologia para administrar medicamentos via nasal”), distinções que essas que foram concedidas a trabalhos que contribuem de forma efetiva nos avanços em genômica, diagnóstico, prevenção, tratamento, saúde digital e coletiva.
Confira AQUI o artigo científico relativo à parte inicial do trabalho desta pesquisa.
Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP