O físico francês René Prospet Blondlot (1849-1930) fez grandes trabalhos. Seus estudos para medir a velocidade de ondas hertzianas (eletromagnéticas) são bastante originais, obtendo o valor de 298.000 Km/s experimentalmente. René Blondlot ganhou vários prêmios da Academia de Ciência de Paris.
No começo do século XX o nosso personagem 
rincipal começa a estudar as características dos raios X, recém-descobertos, e em 1903 divulga seus achados sobre uma nova radiação, os “raios N”. Essa descoberta fez sucesso, uma nova área da física nasceu, houve trabalhos aplicando os raios N ao estudo do sistema nervoso. Em 1905 a maioria dos físicos, incluindo revistas científicas, concluiu que essa radiação não existia.
Os argumentos contrários à existência dessa radiação se baseavam na suposição de que René e outros viam o que queriam ver, por autossugestão. O que é esquecido é que Blondlot respondeu a essas críticas seriamente, com evidências fotográficas. Mesmo assim o assunto morreu. Essa apresentação tem por objetivo adentrar essa rica história e analisar os argumentos e evidências da época. Há ainda muitos mistérios sobre esse estranho episódio.
