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8 de abril de 2024

OpenAlex: base bibliográfica analítica e aberta

OpenAlex é uma base de dados bibliográfica totalmente aberta que indexa cerca de 250 milhões de trabalhos científicos, 90 milhões de autores, 100.000 instituições e 32.000 financiadores (dados de dezembro de 2023). Tem esse nome em referência à antiga Biblioteca de Alexandria.

OpenAlex depende de dados e infraestruturas abertas (notadamente Crossref, RoR, ORCID, DOAJ e Wikidata) e tecnologias avançadas como computação em nuvem e aprendizado de máquina para fornecer um gráfico de conhecimento acadêmico ligando publicações, seus autores, afiliações e financiamento, com metadados enriquecidos.

Todos os dados fornecidos pelo OpenAlex são abertos a todos, sem necessidade de registro e sob uma licença aberta que permite reutilização e modificação (licença CC0). OpenAlex é uma iniciativa recente, que está progredindo rapidamente na qualidade e riqueza da informação que oferece, graças, em particular, à sua abertura às contribuições da comunidade de pesquisa.

Como funciona

OpenAlex é mais do que apenas um catálogo de publicações de pesquisa. É feito um trabalho de desambiguação e conexão de trabalhos acadêmicos, autores, instituições, fontes e outras entidades. Em seguida, os dados e análises são oferecidos a partir de três canais diferentes, dependendo de suas necessidades:

  • OpenAlex Web — Interface de usuário web amigável
  • API OpenAlex — Uma API REST rápida e moderna para obter os dados programaticamente
  • Instantâneo de dados — Um instantâneo periódico dos dados, disponível para download na íntegra, gratuitamente

Visão geral de dados

No coração do OpenAlex está nosso conjunto de dados – um catálogo de trabalhos . Uma obra é qualquer tipo de produção acadêmica. Um artigo de pesquisa é um tipo de trabalho, mas existem outros, como conjuntos de dados, livros e dissertações. Acompanhamos esses trabalhos – seus títulos (e resumos e texto completo em muitos casos), quando foram criados, etc. Mas não é só isso que fazemos. Também acompanhamos as conexões entre esses trabalhos, encontrando associações por meio de itens como periódicos , autores , afiliações institucionais , citações, conceitos e financiadores .

Existem centenas de milhões de trabalhos por aí e dezenas de milhares de outros sendo criados todos os dias, por isso é importante que tenhamos estas relações para nos ajudar a dar sentido à investigação em grande escala.

OpenAlex agrega e padroniza dados de vários outros grandes projetos, como um rio alimentado por muitos afluentes. Nossas duas fontes de dados mais importantes são MAG e Crossref. Outras fontes chave incluem:

Saiba mais sobre as entidades OpenAlex

  • Obras : documentos acadêmicos como artigos de periódicos, livros, conjuntos de dados e teses
  • Autores : Pessoas que criam obras
  • Fontes : Onde os trabalhos estão hospedados (como portais de periódicos, conferências e repositórios)
  • Instituições : Universidades e outras organizações às quais os autores reivindicam afiliações
  • Conceitos : Tópicos atribuídos aos trabalhos
  • Editoras : Empresas e organizações que distribuem obras
  • Financiadores : Organizações que financiam pesquisas
  • Geo : Onde as coisas estão no mundo

O site, a API e o instantâneo de dados estão disponíveis gratuitamente. Os dados são licenciados como CC0 , portanto seu uso e distribuição são gratuitos. Como organização sem fins lucrativos, tornar esses dados gratuitos e abertos faz parte da missão do OpenAlex.

Ser sustentável também faz parte dessa missão! A sustentabilidade depende das receitas provenientes de duas ofertas de valor agregado: assinantes pagos e serviços de consultoria.

Tutorial

Você pode começar a usar, explorar, baixar, compartilhar e analisar o OpenAlex imediatamente usando a caixa de pesquisa em openalex.org .

Para começar a usar a API ou o instantâneo completo dos dados, consulte a documentação técnica .

Para um vídeo passo a passo da interface da web, clique em Reproduzir abaixo:

Webinars sobre Open Alex: https://help.openalex.org/events/webinars

OpenAlex User Interface Walkthrough (Jan 2024)

Webinar: Introducing OpenAlex

Webinar: Using OpenAlex to understand your University’s research

Webinar: OpenAlex and VOSViewer: Uniting to enable free, easy, and high-quality research analytics

Eventos

  • Webinars — Apresentações e perguntas e respostas sobre temas de ampla relevância que realizamos virtualmente uma vez por mês
  • Open Houses — Sessões informais de entrada e saída para conversas sobre o uso do OpenAlex (realizadas virtualmente)

== REFERÊNCIA ==

Priem, J., Piwowar, H., & Orr, R. (2022). OpenAlex: um índice totalmente aberto de trabalhos acadêmicos, autores, locais, instituições e conceitos. ArXiv. https://arxiv.org/abs/2205.01833

19 de fevereiro de 2024

Perdi o acesso à revista! Por que!?

Buscando Contratos no Portal de Periódicos da CAPES

Como é de conhecimento geral, o acesso a bases de dados, periódicos ou e-books pode ser feito por meio do Portal de Periódicos da Capes https://www.periodicos.capes.gov.br , desde que a instituição mantenha ao menos um Programa de Pós-Graduação ativo.

Como a Capes não contrata todos os conteúdos do mundo, a Universidade de São Paulo, bem como as demais universidades estaduais paulistas como a Unicamp e a Unesp, busca investir recursos financeiros (sempre que possível) para propiciar aos seus usuários o acesso a conteúdos que faltam, ou seja, que a Capes não assina mas que a comunidade local considera prioritários.

Entretanto, pode acontecer também da Capes parar de assinar algum conteúdo de uma hora para outra.

Aí, o usuário percebe que não consegue mais acessar os textos completos que antes conseguia…”Perdi o acesso à revista! Por que !?”

De repente, o que estava acessível não está mais…O que fazer?  

Como saber se ocorreu apenas uma falha momentânea, se uma Base de Dados ou uma Coleção de Revistas ainda é assinada e deveria estar disponível pelo Portal de Periódicos da CAPES?

Além da necessidade de acessar o Portal de Revistas da Capes a partir de um computador com endereço de IP reconhecido pela própria Capes ou de acessar via Rede CAFe com suas credenciais institucionais, nesses casos é importante verificar como estão os Contratos da Capes com os fornecedores de conteúdos.

Aqui vão algumas dicas para docentes, discentes e bibliotecários!

Acesse o site do Portal de Periódicos da Capes: https://www.periodicos.capes.gov.br

Em seguida, clique no item ‘Sobre“. Clique na imagem para melhor visualização.

Ao clicar, abre-se o Menu geral. Clique no item ‘Contratos

 

 

Então, surgirá a tela apresentada ao lado, cujo título é ‘Contratos‘.

Nessa tela, há a opção de buscar contratos por palavra-chave, por editor ou período.

Uma lista de nomes de editores facilita a busca e, dessa forma, é possível verificar quais recursos estão em processo de contratação.

Clique na imagem para melhor visualização.

 

 

Ao clicar no nome do editor, é fornecida a informação do andamento do Contrato, se está vigente ou vencido, o que indica que está em processo de análise, etc.

Tratativas e negociações entre a Capes e os fornecedores de conteúdo devem estar em andamento.

Assim, é só aguardar pois é bastante provável que o Contrato seja restabelecido.

Clique na imagem para melhor visualização.

 

Caso não haja nenhuma informação disponível sobre o contrato com algum editor ou recurso, orientamos entrar em contato direto com a equipe do Portal de Periódicos da Capes, para saber se o acesso àquele recurso foi cancelado, ou se há previsão de nova contratação.

Envie uma mensagem diretamente para o e-mail AcessoPeriodicos@capes.gov.br solicitando mais informações.

19 de fevereiro de 2024

Instruções aos autores sobre o uso da IA: o que dizem os editores?

Recentemente a revista BMJ publicou uma análise cientométrica sobre a existência de “Instruções de editores e periódicos aos autores sobre o uso da inteligência artificial generativa na publicação acadêmica e científica”, em inglês Publishers’ and journals’ instructions to authors on use of generative artificial intelligence in academic and scientific publishing: bibliometric analysis [1]

Segundo a Wikipedia, “Inteligência artificial generativa ou IA generativa é um tipo de sistema de IA capaz de gerar texto, imagens ou outras mídias em resposta a solicitações em linguagem comum.” [2]

Apresentamos aqui um resumo do artigo, incluindo os objetivos, metodologia, abrangência e alguns dos resultados obtidos. Esta matéria pode ser útil a editores de revistas científicas e acadêmicas, bem como a autores e bibliotecários interessados em publicações científicas.

Apresentação

Na última década, os avanços na inteligência artificial (IA) estimularam a criação de muitas ferramentas baseadas em IA para utilização em investigação. A IA generativa (GAI) utiliza grandes modelos de linguagem para gerar respostas exclusivas baseadas em texto ou imagem às solicitações do usuário e ganhou popularidade desde o lançamento de transformadores generativos pré-treinados (GPT) – ou seja, ChatGPT lançado pela organização de pesquisa de IA OpenAI em 30 de novembro de 2022. Em dois meses, o ChatGPT atingiu 100 milhões de usuários mensais, tornando-se na época a adoção de tecnologia mais rápida da história. Agora, outros produtos semelhantes estão a ser desenvolvidos por grandes empresas tecnológicas, como a Google com a Bard e a MedPalm e a Microsoft com o Bing Chat.

O advento desta nova tecnologia resultou num grande aumento no interesse por parte do meio académico, acompanhado por uma aceleração pronunciada na utilização potencial.

Até o momento, mais de 650 artigos de pesquisa e editoriais discutiram as aplicações e as armadilhas do GAI, muitos dos quais utilizam o próprio GAI no processo de pesquisa e redação.

No contexto da pesquisa e da redação acadêmica, os estudos mencionam frequentemente a capacidade do GAI de melhorar a gramática e o vocabulário, traduzir textos para vários idiomas, propor novas ideias de pesquisa, sintetizar grandes quantidades de informações, sugerir testes estatísticos, escrever códigos e conteúdo textual novo, agilizar o processo geral de pesquisa. Os autores foram avisados ​​de que o GAI não pode ser responsabilizado pelos seus resultados, que, entre várias armadilhas, incluem o risco de imprecisão, parcialidade e plágio.

Em dezembro de 2022, a Nature publicou o primeiro artigo discutindo preocupações sobre o uso de ChatGPT e GAI na redação científica.

Desde então, periódicos e editores começaram a atualizar suas políticas editoriais e instruções aos autores para fornecer orientações sobre como divulgar o uso do GAI na pesquisa científica.

Science publicou um artigo em janeiro de 2023 declarando sua decisão de proibir o uso do GAI para gerar texto, figuras, imagens ou gráficos no processo de escrita, e considera a violação da política como constituindo má conduta científica. Outros periódicos permitiram o uso do GAI com restrições e exigência de divulgação completa.

O Comitê de Ética em Publicações (COPE), uma organização composta por editores, editores, universidades e institutos de pesquisa que ajuda a informar a ética de publicação em todas as disciplinas acadêmicas, divulgou uma declaração sobre ferramentas de IA em publicações de pesquisa em fevereiro de 2023, enfatizando que “As ferramentas de IA não podem cumprir os requisitos de autoria, pois não podem assumir a responsabilidade pelo trabalho submetido”, ao mesmo tempo que sugere formas de divulgar o uso da IA ​​e enfatiza que os autores são responsáveis ​​pelo trabalho produzido pelas ferramentas de IA.

Mesmo que a atual declaração do COPE sobre IA seja prontamente endossada por periódicos (por exemplo, Journal of the American Medical Association) e associações editoriais (por exemplo, Associação Mundial de Editores Médicos (WAME)), ela não fornece uma visão abrangente e funcional conjunto de recomendações sobre aspectos chave para orientar o uso responsável da ferramenta GAI na redação científica. Especificamente, a declaração não aborda certas armadilhas potenciais destas ferramentas e não oferece uma declaração de divulgação padrão detalhando elementos específicos a serem incluídos. Esta lacuna na padronização levou a uma variedade de orientações personalizadas formuladas por revistas e editores individuais para lidar com o uso da IA ​​em publicações científicas.

Examinamos a extensão e a natureza das diretrizes para autores referentes ao uso do GAI nas 100 maiores editoras acadêmicas e nas 100 revistas científicas mais bem classificadas. Nosso objetivo foi identificar características compartilhadas, quaisquer detalhes metodológicos sobre como as diretrizes foram desenvolvidas e variações nas diretrizes, com o objetivo de avaliar pontos em comum e divergências nas orientações sobre GAI em publicações acadêmicas.

Objetivo

Determinar a extensão e o conteúdo das orientações de editores acadêmicos e revistas científicas para autores sobre o uso de inteligência artificial generativa (Generative Artificial Intelligence GAI).

Desenho e Configuração do Estudo

Estudo transversal, bibliométrico. Sites de editoras acadêmicas e revistas científicas, exibidos de 19 a 20 de maio de 2023, com busca atualizada de 8 a 9 de outubro de 2023.

Participantes

As 100 maiores editoras acadêmicas e as 100 revistas científicas mais bem classificadas, independentemente do assunto, idioma ou país de origem. Os editores foram identificados pelo número total de periódicos em seu portfólio, e os periódicos foram identificados por meio do ranking de periódicos Scimago usando o índice de Hirsch (índice H) como indicador de produtividade e impacto dos periódicos.

Resultado primário

Conteúdo das diretrizes da GAI listadas nos sites dos 100 principais editores acadêmicos e periódicos científicos, e a consistência das orientações entre os editores e seus periódicos afiliados.

Análise dos Resultados

  • Entre os 100 maiores editores, 24% forneceram orientação sobre o uso da GAI, dos quais 15 (63%) estavam entre os 25 principais editores.
  • Entre os 100 periódicos mais bem avaliados, 87% forneceram orientação sobre GAI.
  • Das editoras e periódicos com diretrizes, a inclusão da GAI como autor foi proibida em 96% e 98%, respectivamente.
  • Apenas um periódico (1%) proibiu explicitamente o uso da GAI na geração de um manuscrito, e dois (8%) editores e 19 (22%) periódicos indicaram que suas diretrizes se aplicavam exclusivamente ao processo de redação.
  • Ao divulgar o uso da GAI, 75% dos editores e 43% dos periódicos incluíram critérios de divulgação específicos. Os locais de divulgação do uso da GAI variaram, inclusive nos métodos ou agradecimentos, na carta de apresentação ou em uma nova seção.
  • Também foi encontrada variabilidade na forma de acessar as diretrizes da GAI compartilhadas entre periódicos e editores.
  • As diretrizes GAI em 12 periódicos conflitaram diretamente com aquelas desenvolvidas pelos editores. As diretrizes desenvolvidas pelas principais revistas médicas eram amplamente semelhantes às das revistas acadêmicas.

Conclusões

  • Faltam diretrizes de alguns dos principais editores e periódicos sobre o uso da GAI pelos autores.
  • Entre aqueles que forneceram diretrizes, os usos permitidos do GAI e a forma como ele deveria ser divulgado variaram substancialmente, com essa heterogeneidade persistindo em alguns casos entre editores e periódicos afiliados.
  • A falta de padronização representa um fardo para os autores e pode limitar a eficácia dos regulamentos. À medida que a popularidade do GAI continua a crescer, são necessárias diretrizes padronizadas para proteger a integridade da produção científica.

 

Apesar da heterogeneidade substancial na orientação dos editores, foram identificados dois temas principais. Em primeiro lugar, os editores proibiram consistentemente a GAI de ser autor – nomeadamente porque as ferramentas da GAI não podem assumir responsabilidade pelo conteúdo criado; um princípio padrão de autoria e consistente com a posição do COPE.

Em segundo lugar, os editores incentivaram a divulgação do uso do GAI. A natureza desta divulgação variou substancialmente de acordo com as diretrizes dos editores, como o local apropriado para ser citada no manuscrito.

A maioria dos editores com diretrizes GAI especificou quais detalhes incluir na divulgação, solicitando uma variedade de critérios de relatório, como nome do modelo, versão, fonte, descrição e uso. A Elsevier forneceu um modelo padronizado que incluía o nome da ferramenta ou serviço GAI utilizado e o motivo de seu uso.

Em segundo lugar, os editores incentivaram a divulgação do uso do GAI. A natureza desta divulgação variou substancialmente de acordo com as diretrizes dos editores, como o local apropriado para ser citada no manuscrito.

A maioria dos editores com diretrizes GAI especificou quais detalhes incluir na divulgação, solicitando uma variedade de critérios de relatório, como nome do modelo, versão, fonte, descrição e uso. A Elsevier forneceu um modelo padronizado que incluía o nome da ferramenta ou serviço GAI utilizado e o motivo de seu uso.

Clique na imagem para melhor visualização.

Além disso, os tipos e usos das ferramentas GAI às quais as diretrizes se aplicavam variavam entre os editores.

Por exemplo, embora as orientações de alguns editores se referissem apenas ao “texto gerado por IA”, outras também abrangiam a produção de imagens e análise de dados. Várias das diretrizes forneceram exemplos vagos de uso, como “contribuições acadêmicas”, “criação de conteúdo” e “preparação de um manuscrito”, introduzindo outro elemento de confusão para os autores.

Além disso, os critérios de divulgação ortográficos e gramaticais levantam questões sobre se as ferramentas que integram a tecnologia GAI principalmente para esse fim devem obedecer aos mesmos padrões de divulgação. Esta questão terá de ser respondida, uma vez que programas como o Grammarly e o Microsoft Office estão implementando a GAI nas suas ferramentas ortográficas e gramaticais.

Finalmente, nem todos os editores exigiram explicitamente que os autores assumissem a responsabilidade pelos resultados produzidos pelo GAI. Isto pode causar confusão sobre a responsabilidade e propriedade do conteúdo gerado pelas ferramentas de IA e deve ser responsabilizado pelos editores.

Durante os cinco meses entre as nossas duas pesquisas de diretrizes para editores, o número de editores que relataram diretrizes aumentou 40%, mostrando o interesse contínuo no desenvolvimento de diretrizes. Além disso, as diretrizes mais recentes mostraram uma ênfase maior na geração de imagens e em critérios de divulgação específicos.

Embora a Elsevier tenha atualizado suas diretrizes para incluir uma seção sobre geração de imagens, seus principais periódicos ainda não atualizaram suas diretrizes para incluir essas informações, mesmo fornecendo um link para o editor; mais uma ilustração da necessidade de diretrizes padronizadas para garantir adesão adequada e confusão mínima para os autores.

Identificamos fontes de heterogeneidade nas diretrizes do GAI entre os editores e periódicos, inclusive na divulgação das diretrizes relacionadas ao GAI. Embora alguns periódicos não apenas apresentassem suas próprias diretrizes GAI, mas também fornecessem um link direto para as diretrizes idênticas dos editores, houve casos em que os periódicos emitiram orientações sem fornecer tal link. Por outro lado, alguns periódicos forneceram apenas um link para as diretrizes de seus editores. Esta discrepância resulta na falta de centralização da informação sobre a utilização do GAI.

Consequentemente, cabe aos autores a responsabilidade de buscar e compreender as diretrizes disponíveis. Esta configuração permite potencialmente que os autores utilizem inadvertidamente as ferramentas GAI na redação científica devido a uma compreensão incompleta das regulamentações impostas por periódicos ou editores.

Além de um local não centralizado para informações sobre o uso de GAI, também encontramos vários exemplos de recomendações e orientações concorrentes. Estas inconsistências representam desafios à medida que os autores procuram as diretrizes apropriadas e devem decidir quais padrões seguir.

Também encontramos heterogeneidade nos tipos de palavras utilizadas. As diretrizes frequentemente usavam termos como “divulgar”, “relatar”, “descrever”, “reconhecer” e “documentar” de forma intercambiável ao instruir os autores sobre como apresentar o uso de IA generativa em seus manuscritos. Isto pode levar à confusão, uma vez que estas palavras têm definições distintas – por exemplo, a divulgação de um conflito de interesses não é o mesmo que um reconhecimento de um colaborador no contexto da publicação científica.

Vários periódicos e editores não estipularam que os autores seriam responsáveis ​​pelos resultados do GAI.

Entretanto, a declaração do COPE sobre IA afirma que os autores são “totalmente responsáveis” pelo seu trabalho, incluindo qualquer parte produzida pela IA. Isto é importante porque, como observaram editoras como a Elsevier e a SAGE, o GAI pode produzir resultados imprecisos, tendenciosos ou enganosos. Sabe-se que as ferramentas GAI “alucinam” e fabricam informações infundadas.

== REFERÊNCIAS ==

[1] Ganjavi C, Eppler M B, Pekcan A, Biedermann B, Abreu A, Collins G S et al. Publishers’ and journals’ instructions to authors on use of generative artificial intelligence in academic and scientific publishing: bibliometric analysis BMJ 2024, n. 384, e077192 URL: https://www.bmj.com/content/384/bmj-2023-077192 DOI: https://doi.org/10.1136/bmj-2023-077192 Acesso em: 17 fev. 2024

.[2] WIKIPEDIA. Inteligência artificial generativa. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial_generativa Acesso em: 17 fev. 2024.

1 de fevereiro de 2024

Fábrica de artigos

Por Sigmar de Mello Rode

Fotografia mostrando vários pedaços de papel colorido picado.

Imagem: Mel Poole.

 Na última reviravolta na pressão por maior publicação de cientístas, empresas produzindo documentos falsos estão tentando “subornar” editores de periódicosFrederik Joelving, editor da Retraction Watch, publicou na Science em janeiro de 2024 o texto Paper Trail,1 uma série de entrevistas e citações sobre intermediários furtivos de algumas contas que produzem dezenas ou até centenas de milhares de artigos todos os anos. Muitos contêm dados inventados; outros são plágios classificados ou de baixa qualidade. Independentemente disso, os autores pagam para ter seus nomes neles, e as fábricas podem obter lucros consideráveis.

Em junho de 2023, Nicholas Wise da Universidade de Cambrigde encontrou no Facebook uma empresa chinesa, Olive Academic, que em vez de visar potenciais autores e revisores, estava buscando editores de  periódicos e oferecendo grandes somas de dinheiro em troca do aceite de artigos para publicação através de um formulário on-line.

Matt Hodgkinson do Office of Research Integrity (ORI) e membro do COPE, afirma que dezenas de milhões de dólares fluem pelas fábricas de artigos a cada ano. Com isso periódicos e editoras, reconhecendo a ameaça, reforçam suas equipes de integridade de pesquisa, e investem em maneiras de melhorar a identificação do envolvimento de terceiros.

Por essa razão, as fábricas de artigo, ricas em dinheiro, estão adotando uma nova tática: subornar editores e colocando seus próprios agentes em conselhos editoriais para garantir a publicação de seus manuscritos. Muitos como editores convidados de números especiais, editados separadamente, ou até mesmo como diretores ou membros de conselhos editoriais de periódicos. Matt cita que é provavelmente apenas a ponta do iceberg.

Olive Academic apresenta editores como Malik Alazzam e Omar Cheikhrouhou, da Tamjeed Publishing, que aparecem como editores responsáveis de artigos e edições especiais com três dias da submissão à publicação, da HindawiMultidisciplinary Digital Publishing Institute (MDPI) e IMR Press. A Olive Academic e Tamjeed estão longe de ser as únicas empresas que empregam editores com credenciais questionáveis, estudantes, ou mesmo inventados. Anna Abalkina da Universidade Livre de Berlim cita também a Tanu.pro e a iTrilon.

Editoras como Elsevier e Taylor & Francis relatam sua preocupação com o assédio aos seus editores pela oferta de dinheiro em troca da aceitação dos artigos.

Xiaotian Chen, bibliotecário da Universidade Bradley que estudou fábricas de artigos na China, diz que os editores não são inocentes. Chen ressalta que as editoras não mostraram nenhum sinal de reduzir as dezenas de milhares de edições especiais publicadas todos os anos em periódicos de acesso aberto – supostamente o alvo preferido. Tais questões geram lucros substanciais das taxas de publicação pagas pelos autores. “Algumas das editoras com fins lucrativos são tão gananciosas quanto uma fábrica de artigo”, diz Chen. “E contam muito com a contribuição de autores chineses para sobreviver.”

Matéria completa em: https://blog.scielo.org/blog/2024/01/31/fabrica-de-artigos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fabrica-de-artigos

13 de novembro de 2023

Webinar Turnitin: boas práticas e prevenção de plágio – 21/11 – 14h

No dia 21 de novembro de 2023 às 14h realizaremos o Webinar Turnitin: Boas práticas e prevenção de plágio na USP.

Nesta sessão revisaremos as boas práticas para o uso eficiente da Plataforma Turnitin pelos docentes e estudantes.

Em particular, mostraremos como o docente cria uma aula, cria um trabalho e matricula grupos de estudantes com apenas um click.

Também mostraremos como um docente pode fazer uma submissão rápida sem depositar documentos no Repositório Turnitin. Mostraremos também o modo certo de excluir um documento.

Daremos também dicas para realizar o upload ou uploads de documentos e como otimizar seu fluxo de revisão por meio da interpretação dos Relatórios de Similaridade de textos.

Inscreva-se e participe:
https://turnitin.zoom.us/webinar/register/WN_3yq7KvuIR9qkZsxZ5Rhjlg

Ministrante: Rafael Carpanez (Consultor de Treinamento e Implementação – Turnitin Brasil)

A adoção da plataforma Turnitin pela USP é parte das ações de valorização da integridade acadêmica e de pesquisa. A Universidade de São Paulo disponibiliza os serviços Turnitin de identificação de similaridade de textos desde 2016. Os serviços são oferecidos pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da Universidade.

Professores, alunos e outros colaboradores podem ter acesso à plataforma Turnitin. Para os docentes, é necessário estar vinculado a um Programa de Pós-Graduação.

Já o acesso pelos alunos de graduação e pós-graduação pode ser realizado através de uma disciplina ou por meio das Estações de Autochecagem Turnitin das Bibliotecas, mediante cadastro e login realizados previamente. Grátis para todos!

Para saber mais consulte a equipe da sua Biblioteca ou envie mensagem à Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais: atendimento@abcd.usp.br

11 de outubro de 2023

Curso de Comunicação e Escrita Científica 2023 – ACS Publication

A Divisão de Publicações https://pubs.acs.org/ da American Chemical Society (ACS) tem a satisfação de convidá-las(os) para a quarta edição do Curso de Comunicação e Escrita Científica!
 
Objetivos: A comunicação científica eficiente é essencial para o pesquisador, podendo ser um diferencial em sua carreira. Neste curso, serão abordados os aspectos mais relevantes para comunicação e a escrita científica, incluindo a estruturação de um manuscrito/artigo científico, com recomendações sobre pontos essenciais considerados por editores. Na edição deste ano, traremos uma visão detalhada sobre o uso da Inteligência Artificial (como o ChatGPT) para a escrita científica e seu impacto no ensino e aprendizagem. Também será abordado o movimento Open Access no Brasil e no mundo.

Palestrante:
Prof. Dr.Osvaldo Novais de Oliveira Junior*, Editor Executivo da revista ACS Applied Materials & Interfaces e Diretor do Instituto de Física da USP – São Carlos/SP
*Físico de formação, com doutorado na University of Wales, Bangor – Reino Unido, e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Publicou cerca de 680 artigos em periódicos especializados, 23 capítulos de livros, 2 livros de divulgação científica, 1 livro sobre escrita científica em inglês, 3 livros com coletâneas sobre nanotecnologia, tendo submetido 12 pedidos de patentes. Tais trabalhos receberam cerca de 18.300 citações (fator h = 61) na Web of Science e 27.900 citações (h= 77) no Google Scholar (dados de junho de 2023). É membro fundador do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) entre 2016 e 2020, e é Presidente da International Union of Materials Research Societies (IUMRS). É membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências da América Latina. Recebeu o Prêmio Scopus 2006, outorgado pela Elsevier do Brasil e a Capes, como um dos 16 pesquisadores brasileiros com maior produção científica.

Cronograma do curso:
Aula 1 –  25 de Outubro/2023, das 15h às 16h30: Sobre a anatomia de um artigo científico: descrição detalhada das várias seções de um artigo e o que devem conter. Ênfase especial para resumos;
Aula 2 – 01 de Novembro/2023,  das 15h às 16h30: Estratégias para aprender inglês acadêmico para não-nativos e uso de inteligência artificial;
Aula 3 – 09 de Novembro/2023, das 15h às 16h30: 10 dicas para escrever seu artigo científico.

Link para inscrição*: https://american-chemical-society.zoom.us/webinar/register/WN_FISEv0_ySkK2jPVB0nbsRw#/registration
*Link único e válido para os 3 dias do evento.

O curso aplica-se a todas as áreas científicas. Será online, totalmente gratuito e ministrado em português.
IMPORTANTE: A sala do zoom tem capacidade para até 3 mil participantes simultâneos. Ao atingir esse número, os demais participantes poderão acompanhar o curso via live (streaming) através da página https://bit.ly/3TR1jSc

Quanto aos certificados, serão emitidos após 09/12 a todos que participarem integralmente do curso (3 aulas). As gravações e eventuais anexos serão enviados a todos os inscritos também após esta data (09 de Dezembro).

 

Inscreva-se, divulgue, participe!

 

Dúvidas e informações, por favor, entre em contato através dos e-mails mgrassi@acs-i.org ou v_junior@acs.org

28 de setembro de 2023

A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais e sua contribuição à USP

A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP) é o órgão da Universidade de São Paulo (USP) responsável por alinhar a gestão da informação, da produção intelectual e das bibliotecas aos objetivos estratégicos da instituição.

Seus sistemas de informação e atuação conjunta com as Bibliotecas da Universidade contribui para a qualidade do ensino, da pesquisa e das atividades de cultura e extensão.

Por meio dos recursos e fontes de informação que disponibiliza, apoia a produção científica, acadêmica, técnica, literária e artística da comunidade a qual atende, além de efetuar o registro da produção intelectual dos autores USP.

Ademais, fornece suporte ao pesquisador por meio do acesso a plataformas analíticas de cientometria como SciVal, InCites e Dimensions Analytics, ferramenta de prevenção de plágio Turnitin e identificador de pesquisador ORCiD.

Além disso, promove eventos de treinamento e atualização abertos, bem como mantém um website dedicado à comunicação científica e ao acesso aberto: https://acessoaberto.usp.br . Suas redes sociais são atualizadas diariamente em parceria com distintos órgãos e fornecedores de informação, a fim de alcançar os diversos públicos interessados.

Publica e-books no Portal de Livros Abertos da USP e periódicos científicos, acadêmicos e estudantis no Portal de Revistas USP. Publica também o boletim ABCD Informa, que congrega as matérias publicadas a cada mês no website da Agência.

Nesse sentido, a ABCD atua também como canal de divulgação e comunicação científica e acadêmica.

Confira os destaques das notícias desta semana: https://www.abcd.usp.br/ ou cadastre-se para receber nossos informes: https://www.abcd.usp.br/cadastro/

Compete à ABCD-USP:

1 – contribuir para a excelência das atividades de ensino, pesquisa e extensão, por meio do acesso aos serviços e coleções qualificados;

2 – estimular o desenvolvimento de atividades alinhadas à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque ao movimento do acesso aberto, colaborando e apoiando a construção de coleções e repositórios dirigidos tanto à comunidade acadêmica quanto à sociedade em geral;

3 – ajudar na implementação da política de desenvolvimento de coleções de forma racionalizada e integrada;

4 – apoiar os diferentes órgãos da Universidade, por meio da geração, análise e curadoria de dados e informações acadêmicas;

5 – favorecer a capacitação das equipes, fornecendo os subsídios para atender às novas demandas da comunidade acadêmica e da sociedade;

6 – auxiliar a promoção de condições adequadas para que as bibliotecas possam se consolidar como espaços de convívio científico e social, inclusivos e diversos.

As Bibliotecas que integram a Agência oferecem serviços e produtos essenciais à formação e atualização constantes de discentes, servidores docentes e não-docentes, além do público externo à USP.

Dispondo de ambientes propícios ao estudo, aprendizado e pesquisa, as Bibliotecas mantêm acervos impressos de alta qualidade, facilitam o acesso e uso de conteúdos digitais, orientam alunos de graduação e pós-graduação, pós-doutorandos, docentes, funcionários e público em geral.

Em atividades diárias, o acervo pode ser consultado diretamente nas Bibliotecas ou pela Internet, por meio do Portal de Busca Integrada e no Banco de Dados Bibliográficos da USP – Dedalus, fornecendo acesso público aos registros bibliográficos de livros, periódicos, todas as teses e dissertações apresentadas à Universidade, além de trabalhos de eventos, catálogos, filmes, iconografias, jornais, folhetos, entre outros materiais, conduzindo ao texto completo, sempre que possível.

Coleções de obras raras, especiais e históricas digitalizadas estão disponíveis em texto completo e aberto na Biblioteca Digital de Obras Raras, Especiais e Documentação Histórica da USPbem como Teses e Dissertações estão disponíveis na Biblioteca de Teses e Dissertações da USP (BDTD) e Trabalhos de Conclusão de Curso estão disponíveis na Biblioteca Digital de Trabalhos Acadêmicos da USP

A Agência coordena a atividade de registro da produção intelectual (científica, acadêmica, técnica e artística) da Universidade por meio de suas Bibliotecas, que mantêm equipes formadas por bibliotecários, técnicos e auxiliares, que realizam a coleta, registro e depósito dessa produção, sempre em contato direto com os autores. Os registros e publicações estão disponíveis no Repositório da Produção USP.

Dentro desse escopo, a Coordenadoria da Agência se responsabiliza pela: formação, preservação e conservação dos acervos impressos e eletrônicos; capacitação das equipes bibliotecárias e usuários; apoio à editoração e publicação de revistas científicas da USP; publicação de e-books editados pelas unidades; manutenção de serviços de localização e acesso à informação em qualquer suporte; manutenção das bibliotecas digitais e outros programas automatizados, além de projetos especiais demandados pela comunidade.

22 de agosto de 2023

Repositório de Dados Científicos USP e outras iniciativas na universidade

Por: ABCD/USP

A USP faz parte de um Grupo de Trabalho da FAPESP criado para estabelecer diretrizes para a gestão de dados científicos de projetos financiados por aquela agência. Dentro desse contexto a USP foi a responsável pelo desenvolvimento de um metabuscador de dados científicos que visa a compilar, em um único lugar, os dados científicos disponibilizados por pesquisadores das instituições do estado de São Paulo envolvidas no referido Grupo de Trabalho.

metabuscador pode ser acessado em  https://metabuscador.uspdigital.usp.br/

 

A USP mantém o Repositório de Dados Científicos – com acesso restrito à sua comunidade

  • Em 2018, foi criado o Grupo de Trabalho (GT) de Gestão e Repositório de Dados Científicos da USP – Regulamentado na Universidade de São Paulo, conforme Portaria publicada no Diário Oficial de 13 de junho de 2018, congregando os esforços da Pró-Reitoria de Pesquisa, da Superintendência de Tecnologia da Informação e da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia). O GT teve a incumbência de viabilizar uma infraestrutura computacional que possibilitasse o armazenamento dos planos de gestão de dados, bem como do repositório de dados científicos gerados pelos pesquisadores USP.

 

  • Em 11 de dezembro de 2019, foi publicada a Resolução Nº 7900/2019 que estabelece normas para a Gestão de Dados Científicos na Universidade de São Paulo: Acesse aqui
  • Em 12 de dezembro de 2019, foi publicada a Portaria PRP/PRPG/STI/AGUIA Nº 001/2019 que regulamenta a Resolução 7900/2019: Acesse aqui

 

  • Os dados dos pesquisadores da USP (em qualquer formato) poderão ser publicados por meio de plataforma disponibilizada pela USP, que se responsabilizará pela sua segurança durante um período determinado de tempo. Será disponibilizado inicialmente um espaço de armazenamento em disco de 2 Gigabytes, sem custo para cada docente, por 5 anos, contados a partir da aprovação do pedido de espaço. Além dos dados propriamente ditos, o pesquisador deverá disponibilizar metadados (descrição dos dados) a fim de facilitar sua compreensão e seu reuso. A USP disponibiliza a plataforma em: https://uspdigital.usp.br/repositorio/
  • Para depositar seus dados científicos, o usuário deve ter vínculo com a USP, logar-se nos sistemas USP e entrar no sistema do repositório.
  • Uma vez lá dentro, deve solicitar um repositório, preenchendo as informações do docente responsável (provavelmente do seu supervisor ou orientador). Uma vez preenchida essa solicitação, quem deve entrar no sistema é seu supervisor/orientador, que terá que validar o repositório que você solicitou. Apenas depois disso o usuário estará apto a inserir dados no repositório.
  • Para inserir os dados selecione a opção “Inserir Conjuntos de Dados”, indique o repositório anteriormente criado e validado pelo docente, e então preencha as informações. Esse conjunto de dados terá de ser aprovado por seu supervisor e pela equipe da biblioteca para que se torne público.

 

O procedimento é documentado no sistema, em um manual para o docente responsável e para o autor dos conjuntos de dados:

Manual do Docente USP

Manual do Aluno USP

Veja também a seção Perguntas Frequentes (FAQ)

 

A USP faz parte de um Grupo de Trabalho da FAPESP criado para estabelecer diretrizes para a gestão de dados científicos de projetos financiados por aquela agência. Dentro desse contexto a USP foi a responsável pelo desenvolvimento de um metabuscador de dados científicos que visa a compilar, em um único lugar, os dados científicos disponibilizados por pesquisadores das instituições do estado de São Paulo envolvidas no referido Grupo de Trabalho.

O metabuscador pode ser acessado em  https://metabuscador.uspdigital.usp.br/

 

Outras iniciativas na USP

28 de abril de 2023

6ª Escola de Pesquisadores do Campus USP de São Carlos

A 6ª Escola de Pesquisadores da USP acontece nos dias 23 e 25 de maio de 2023, novamente em formato virtual, com o objetivo de desenvolver, com o objetivo de desenvolver, aprimorar e consolidar as habilidades necessárias à vida científica de pesquisadores em pesquisa básica e aplicada, em temas ousados e de alto impacto, aprendendo a trabalhar no estado-da-arte. A Escola é oferecida a alunos de Pós-Graduação e Pós-Docs, no entanto Técnicos de nível superior e Professores pesquisadores também são bem-vindos.

 

Resultados Esperados

Com a realização da Escola de Pesquisadores, espera-se que os participantes possam otimizar suas potencialidades em pesquisa, no tocante à:

1) Conhecer e atuar no estado-da-arte em suas linhas de pesquisa, com projetos ousados e que possam contribuir de maneira importante para o avanço da ciência e tecnologia;
2) Conhecer os Aspectos de Ética em Pesquisa necessários ao bom desenvolvimento da Pesquisa;
3) Produção de artigos científicos internacionais de alto impacto, através de escrita apropriada e de alto impacto;
4) Produção de artigos de revisão e escrita de livros ou capítulos de livros científicos;
5) Conhecer as principais ferramentas disponíveis para revisões bibliográficas, treinamento em bases de dados e gerenciamento de referências.

O evento é formatado para contemplar todas as áreas do conhecimento, incluindo: Exatas/Engenharias, Biológicas/Biomédicas e Humanas/Sociais.

Como resultados, ressaltamos a formação de pesquisadores de alto nível, treinados para reconhecer e atuar no estado-da-arte em suas áreas, e que possam gerar conhecimento e inovação relevantes para a sociedade, além de propagarem seus conhecimentos na formação de recursos humanos altamente capacitados e especializados.

Inscrições abertas no link:

https://doity.com.br/escoladepesquisadoresscusp

Confira a programação completa em:

http://escoladepesquisadores.sc.usp.br/6

Acompanhe mais informações nas redes sociais:

https://www.facebook.com/escoladepesquisadores/

https://www.instagram.com/escoladepesquisadores/

https://www.youtube.com/channel/UCO9LsmVhctYzKMfpXpAjceQ

Informações complementares poderão ser fornecidas pelo e-mail: escoladepesquisadores@sc.usp.br

 

16 de maio de 2022

Acesso à plataforma Currículo Lattes sofre mudanças a partir de hoje, 16/05

A partir de hoje, as páginas de acesso aos sistemas Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP), Currículo Lattes e Plataforma Integrada Carlos Chagas (PICC) irão mudar.

Será criada, apenas, uma nova alternativa de Login para esses usuários. Não haverá qualquer mudança interna aos sistemas ou às suas bases de dados que, atualmente, são replicadas e possuem várias cópias de segurança em diferentes dispositivos de armazenamento. Será implementada, também, uma nova interface para o Login do CNPq, com o objetivo de ampliar a segurança no acesso aos sistemas.

Veja o que mudou aqui!

Fonte: CNPq

10 de novembro de 2021

5ª Escola de Pesquisadores do Campus USP de São Carlos

A 5ª Escola de Pesquisadores da USP acontece nos dias 30 de novembro a 02 de dezembro de 2021, este ano em formato virtual, com o objetivo de desenvolver, aprimorar e consolidar as habilidades necessárias à vida científica de pesquisadores em pesquisa básica e aplicada, em temas ousados e de alto impacto, aprendendo a trabalhar no estado-da-arte. A Escola é oferecida a alunos de Pós-Graduação e Pós-Docs., Técnicos de nível superior e Professores pesquisadores também são bem-vindos.

Resultados Esperados

Com a realização da Escola de Pesquisadores, espera-se que os participantes possam otimizar suas potencialidades em pesquisa, no tocante à:

  • Conhecer e atuar no estado-da-arte em suas linhas de pesquisa, com projetos ousados e que possam contribuir de maneira importante para o avanço da ciência e tecnologia.
  • Produção de artigos científicos internacionais de alto impacto, através de escrita apropriada e de alto impacto
  • Conhecer e obter treinamento em revisão sistemática, bases de dados, e nas principais ferramentas de gerenciamento de referências e auxílio à escrita científica.
  • Conhecer o processo editorial, os aspectos atuais de boas práticas em pesquisa, e o papel das grandes editoras na dinâmica da pesquisa científica.

O evento é formatado para contemplar todas as áreas do conhecimento, incluindo: Exatas/Engenharias, Biológicas/Biomédicas e Humanas/Sociais.

Como resultados, ressaltamos a formação de pesquisadores de alto nível, treinados para reconhecer e atuar no estado-da-arte em suas áreas, e que possam gerar conhecimento e inovação relevantes para a sociedade, além de propagarem seus conhecimentos na formação de recursos humanos altamente capacitados e especializados.

Confira a programação da Escola nos links:

http://escoladepesquisadores.sc.usp.br/5/

https://www.facebook.com/escoladepesquisadores/

 

Informações complementares poderão ser fornecidas pelo e-mail: escoladepesquisadores@sc.usp.br

27 de agosto de 2021

FAPESP adotará registro Orcid iD na submissão de propostas

A FAPESP adotará o Open Researcher and Contributor ID (Orcid iD) para identificar bolsistas e pesquisadores e monitorar as publicações resultantes de projetos apoiados.

Em breve, em data a ser previamente anunciada, todos que submeterem propostas no Sistema de Apoio à Gestão da Fundação (SAGe) terão que apresentar o número de seu Orcid iD.

Atualmente, a identificação é opcional. Dos cerca de 280 mil pesquisadores cadastrados no SAGe, 14% informaram o número de seu Orcid iD. No entanto, apenas 4% deste total autorizaram a integração entre os sistemas, digitando o login e a senha do Orcid iD em local específico do SAGe.

“Para a FAPESP, o uso do Orcid iD ajudará no processamento das submissões, no monitoramento das publicações e de outros resultados das pesquisas financiadas”, afirma Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

Para o pesquisador, o uso do registro reduzirá o tempo de cadastramento no SAGe e facilitará a elaboração dos relatórios finais, além de permitir que o Sistema da FAPESP mantenha automaticamente um registro de todo o fomento recebido ao longo de sua carreira.

O Orcid iD é um código alfanumérico não proprietário de identificação digital de pesquisadores, vinculando-os à sua produção científica e aos programas de financiamento. A associação do registro individual com o trabalho publicado permite buscas automáticas, facilita o trabalho das agências de fomento, das instituições de pesquisa e do próprio pesquisador, além de evitar o risco de homonimato.

Adicionalmente, o Orcid iD – cujo registro é gratuito – pode ser utilizado como backup de informações acadêmicas relacionadas à carreira do pesquisador, em caso de indisponibilidade de plataformas públicas.

Identificadores como ResearcherID e Scopus ID já estão integrados ao Orcid iD, assim como as bases Web of Science (Thomson Reuters) e Scopus (Elsevier). Grupos editoriais como Springer-Nature, PNAS, PLOS, entre outros, utilizam o Orcid em seus processos de submissão e publicação de artigos. Também o DOI (Digital Object Identifier) está integrado ao Orcid, o que garante a atualização automática das publicações.

Grandes universidades norte-americanas (Harvard, Duke, Stanford, entre outras) e as três universidades estaduais paulistas (Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas e Universidade Estadual Paulista) já adotam o Orcid iD.

O registro Orcid deve ser criado no endereço https://orcid.org/.  A FAPESP incentiva o cadastramento de pesquisadores no Orcid iD e a autorização para a integração deste cadastro com o SAGe. A integração completa SAGe-Orcid iD está em fase final de desenvolvimento e será oportunamente anunciada pela Fundação.

Por Agência FAPESP

A Universidade de São Paulo (USP)  é oficialmente membro institucional da ORCID e permite gerar ORCID iDs autenticados ou autenticar os ORCID iDs existentes de todos os integrantes de sua comunidade (estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos).

Todo docente e pesquisador da USP deve ter seu registro ORCID autenticado. 

Veja tutorial de como vincular seu nº ORCiD ao seu nº USP

Tutorial

 

 

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