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19 de julho de 2022

Artigos de dados ampliam olhar dos pesquisadores

Compilações produzidas de forma cooperativa agregam grandes quantidades de informação e permitem fazer análises mais abrangentes

Ilustração de Rodrigo Cunha com imagens extraídas dos artigos científicos consultados para essa reportagem; ALTENBACH, J. S. Locomotor morphology of the vampire bat. Desmodus rotundus, 1979; EISENBERG, J. F. e KLEIMAN, D. G. Advances in the study of mammalian behavior, 1983; HOELTGEBAUM, M. P. et al. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 2018 / Ilustração de Leandro Lopes; Museu do Instituto Biológico / Ilustração de Helena Vieira Franco do Amaral

Em 2015, o ecólogo Milton Cezar Ribeiro, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, enganou-se ao achar que seria fácil reunir dados sobre animais da Mata Atlântica para fazer análises abrangentes — por exemplo, sobre os efeitos das mudanças climáticas em espécies do bioma. Com o biólogo Mauro Galetti, também da Unesp de Rio Claro, ele começou então a coordenar a produção de um tipo de trabalho ainda pouco valorizado no país, o chamado artigo de dados ou datapaper, que não testa hipóteses, mas reúne grande quantidade de informações sobre um determinado assunto e pode ser usado para a realização de novas pesquisas.

“Todo o mundo sai ganhando com esse tipo de artigo”, ressalta Ribeiro, que acabou coordenando cerca de 20 trabalhos sobre temas como aves, mamíferos terrestres, morcegos, borboletas e outros grupos de animais da Mata Atlântica. Em sua estimativa, mais de 50 pesquisadores em formação estão fazendo ou já concluíram estudos baseados nos artigos que ele ajudou a produzir e, durante a pandemia, foram uma alternativa para alunos que não podiam fazer coleta. O próprio Ribeiro usou os dados compilados em um estudo sobre desmatamento e biodiversidade de borboletas, publicado na revista Diversity and Distributions em 2019, e outro sobre o aumento do risco de transmissão de hantavírus em ambientes modificados pelo ser humano, divulgado no mesmo ano na Neglected Tropical Diseases.

Os artigos de dados surgiram na década de 1950, nos Estados Unidos — cerca de três séculos depois dos primeiros artigos científicos —, mas se tornaram comuns a partir da década de 2010, quando as revistas especializadas começaram a adotar o formato como parte do movimento em favor da ciência aberta, que visa tornar os resultados das pesquisas acessíveis a todos os segmentos da sociedade. Atualmente a maioria deles contém links para baixar planilhas com dados localizáveis por meio de buscas e informações georreferenciadas, que podem ser transformadas em mapas, além de outros arquivos. Cada dado, como a observação de um animal, fornece uma série de informações associadas – os chamados metadados –, como o tamanho do espécime, quem o coletou e o local e método da captura. A lista de autores costuma ser extensa, refletindo o grande número de colaboradores, como o datapaper Neotropical Carnivores, com cententas de coautores.

“Esse tipo de artigo disponibiliza informações que estariam fragmentadas e esquecidas em coleções, gavetas e discos rígidos difíceis de acessar”, destaca o zoólogo Diego Astúa, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O pesquisador é autor do artigo de dados sobre mamíferos do mundo publicado em maio no Journal of Biogeography. Isso exige que os coordenadores do trabalho entrem em contato com dezenas ou centenas de pessoas, compilando, organizando, verificando e fazendo a curadoria de cada uma das informações. Um dos maiores desafios é padronizar os nomes das espécies, que podem variar conforme a época, o local da coleta ou o autor consultado. Mas o grande número de dados de fácil leitura, em conjunto, pode revelar padrões que não eram visíveis isoladamente.

“Tudo isso não substitui o trabalho de campo, mas pode fornecer aprendizado e insights para o futuro”, esclarece a bióloga Joice Iamara-Nogueira, que ajudou a coordenar um artigo de dados sobre polinizadores da Mata Atlântica publicado em fevereiro na revista Ecology. Iamara-Nogueira, que está usando as informações para um trabalho sobre a coevolução entre beija-flores e plantas, aproveitou o processo de elaboração para fazer contato com colegas da área e aprender sobre como gerir pessoas que pensam de formas diferentes.

“Ao reaproveitar informações obtidas ao longo de décadas de financiamento público e privado, esse tipo de trabalho usa de forma mais eficiente os recursos e dá um retorno para a sociedade”, acrescenta Ribeiro. Segundo o ecólogo, eles podem ser usados por secretarias do Meio Ambiente para diagnóstico de espécies ameaçadas e até apontar suscetibilidade à extinção. “Muitas vezes, os dados dos artigos já são suficientes, não sendo necessárias novas coletas, ou então apontam as regiões com as maiores lacunas de conhecimento.”

Mapas de distribuição no estado de São Paulo e formigas Procryptocerus e Acanthognathus desenhados pelo frei Walter Kempf, além de formigas dos gêneros Pheidole e CamponotusIlustração de Rodrigo Cunha com imagens de Livia Pires do Prado / MPEG (reprodução mapas); KEMPF, WW. Revista de Entomologia,1951; BROWN, W. L. e KEMPF, WW. Psyque, 1969. (ilustrações); César Augusto Favacho (fotos)

Mapas reveladores
São Paulo era considerado o estado com o maior número de espécies de formigas do Brasil até que fosse feito um artigo de dados sobre as formigas do Pará, publicado na revista Zootaxa em 2021. “O estado de São Paulo já tinha tradição de pesquisa sobre formigas e os dados estavam consolidados”, conta a zoóloga Lívia Pires do Prado, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZ-USP), coautora do artigo. Mas era natural que o Pará, com maior área e localizado em uma região com grande diversidade de formigas, revelasse novidades para muitas espécies.

Os mapas produzidos com os dados apresentados no artigo revelaram que boa parte da coleta no estado amazônico acontece perto de estradas e rios, onde o acesso é mais fácil e de custo menor, ou perto de grandes centros de pesquisa, onde os estudantes, muitas vezes com tempo e orçamento escassos, precisam fazer coletas para teses e dissertações. Já as formigas de áreas protegidas que não estavam próximas a um centro de pesquisa eram pouco conhecidas. “Os mapas podem ajudar a direcionar as novas coletas, mostrando onde estão as lacunas de conhecimento”, explica Prado. O artigo também mostrou que há muitos exemplares de formigas que não foram identificadas e podem ser espécies novas — algo que a pesquisadora aborda em sua pesquisa de pós-doutorado.

Os artigos de dados costumam incluir informações de fontes variadas, como registros guardados por museus ou especialistas, levantamentos de espécies feitos por empresas privadas, até informações fornecidas por amadores. “O ideal é publicar tudo o que é possível, pois para algumas análises a quantidade pode ser mais importante que a qualidade”, argumenta Astúa. O usuário pode definir a qualidade dos dados que quer visualizar. Assim, informações muitas vezes esquecidas são aproveitadas nesse tipo de trabalho.

Os artigos sobre formigas se apoiaram nos levantamentos de campo do taxonomista alemão Frei Walter Kempf (1920-1976), que viajou pelo Brasil coletando esses insetos. Já o artigo sobre borboletas da Mata Atlântica, publicado na Ecology em 2018, aproveitou os cadernos de campo do naturalista norte-americano Keith Brown, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fazendo coletas desde os anos 1970 em diversas localidades da Mata Atlântica, Brown registrou um grande número de borboletas, incluindo espécies que vieram a desaparecer. Outra fonte de informação importante foram as listas produzidas pelo programa Biota-FAPESP, com vários registros novos de borboletas para o estado.

Ilustração de Rodrigo Cunha com imagens extraídas dos artigos científicos consultados para essa reportagem; KEMPF, WW. Studia Entomologica, 1975; BROWN, K. S. Ecologia geográfica e evolução nas florestas neotropicais, 1979

O caminho da informação
Para estimular os pesquisadores a compartilhar dados coletados em campo — que costuma ser a parte mais cara do projeto, além de demandar tempo e trabalho da equipe —, Ribeiro convidou Ronaldo Morato, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cenap/ICMBio), para dar o exemplo e fazer um dos primeiros artigos de dados sobre os movimentos de onças-pintadas (Panthera onca) registrados com GPS, publicado em 2018 na revista Ecology. Como a onça é predadora de topo e dados de seus deslocamentos são raros, eles apostavam que essa iniciativa tornaria mais fácil negociar com os pesquisadores. “Parece ter dado certo, pois ninguém mais se recusou a compartilhar dados sobre outros animais, como o tamanduá”, exemplifica Ribeiro, que contribuiu com suas próprias observações do felino.

Instruções para obter dados
Artigos de método permitem aperfeiçoar ferramenta de coleta de informação de cérebro de animal em movimentoUm microscópio capaz de fazer imagens de neurônios de ratos em movimento é uma ferramenta útil para neurocientistas. Mas há um problema: o equipamento funciona bem em duas dimensões (para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda), mas não em três, que inclui a profundidade.“Com isso, o microscópio não consegue fazer imagens nítidas do movimento do animal”, relata o físico Bóris Marin, da Universidade Federal do ABC (UFABC), que desenvolveu um algoritmo para tentar corrigir o problema e publicou em um artigo de método na revista Nature Methods, em junho de 2020. Assim como os artigos de dados, os de métodos também costumam ser abertos e focam apenas um dos aspectos da pesquisa.

“Em geral, a sessão de método dos artigos tradicionais é pouco detalhada e fica difícil para outros grupos testar e aperfeiçoar a técnica desenvolvida”, ressalta Marin. Para construir o algoritmo que pode corrigir o problema do microscópio, o físico baseou-se em artigo de método publicado por uma equipe inglesa da University College London na revista OpticaS Express, em 2010.

Projetos
1.
 INCT 2014: Dos Hymenoptera parasitoides (nº 14/50940-2); Modalidade Projeto Temático; Pesquisadora responsável Angélica Maria Penteado Martins Dias (UFSCar); Investimento R$ 3.202.767,22.
2. Neurociência computacional e de sistemas (nº 18/20277-0); Modalidade Auxilio à Pesquisa ‒ Regular; Pesquisador responsável Antonio Carlos Roque da Silva Filho (USP); Investimento R$ 74.245,00.
3. História natural, filogenia e conservação de lepidópteros neotropicais (nº 11/50225-3); Modalidade Auxílio à pesquisa – Regular; Programa Biota; Pesquisador responsável André Victor Lucci Freitas (Unicamp); Investimento R$ 265.559,41.
4. Preenchendo lacunas de conhecimento de espécies de Hymenoptera da região Neotropical (no 22/01974-8); Modalidade Bolsa no Brasil – Pós-doutorado; Pesquisador responsável Carlos Roberto Ferreira Brandão (USP); Beneficiária Lívia Pires do Prado; Investimento R$ 111.925,44

Artigos científicos
ALBUQUERQUE, E. Z. et alAnts of the State of Pará, Brazil: A historical and comprehensive dataset of a key biodiversity hotspot in the Amazon BasinZootaxa. v. 5001, n. 1, p. 1-83. 16 jul. 2021.
IAMARA-NOGUEIRA, J. et alATLANTIC POLLINATION: A data set of flowers and interaction with nectar-feeding vertebrates from the Atlantic ForestEcology. v. 103, n. 2, e03595. 22 nov. 2021.
MARSH, C. J. et alExpert range maps of global mammal distributions harmonised to three taxonomic authorities. Journal of Biogeography. v. 49, n. 5, p. 979-92. mai. 2022.
MORATO, R. G. et alJaguar movement database: A GPS-based movement dataset of an apex predator in the NeotropicsEcology. v. 99, n. 7, p. 1691. 1° jul. 2018.
MUYLAERT, R. L. Hantavirus host assemblages and human disease in the Atlantic ForestNeglected Tropical Diseases. v. 13, n. 8, e0007655, p. 1-19. 12 ago. 2019.
SANTOS, J. P. et alEffects of landscape modification on species richness patterns of fruit-feeding butterflies in Brazilian Atlantic Forest. Diversity and Distributions. v. 26, n. 2, p. 196-208. fev. 2020.
SILVA, R. R. et al. Atlantic Ants: A data set of ants in Atlantic Forests of South AmericaEcology. v. 103, n. 2, e03580. fev. 2022.

 

FONTE: Revista Pesquisa Fapesp

18 de julho de 2022

Empréstimo para as férias

Não fique impedido nessas férias!

Antes de viajar de férias com os livros emprestados, passe no balcão de empréstimos para renová-los. Isso garantirá um prazo estendido para os empréstimos e férias mais tranquilas!

RETIRADA: a partir de 11/07/2022

DEVOLUÇÃO: 16/08 a 19/08/2022

OBSERVAÇÃO: Os usuários que quiserem RENOVAR os livros para AS FÉRIAS deverão trazê-los, para efetuarmos a renovação com a nova data. Em caso de dúvidas, faça contato através: empbib@ifsc.usp.br ou tel: (016) 3373-9778 ou 9779.

18 de julho de 2022

19 e 20/07 – 15h | Webinar: Novas funcionalidades implementadas na Web of Science™

A Web of Science™ está com as novas funcionalidades implementadas, que abrangem desde informações e análises mais detalhadas a mais opções de gerenciamento de seus dados e exportação.

Não perca a oportunidade de ficar por dentro dessas atualizações, participando de uma das sessões abaixo:

Título: Novas Funcionalidades Implementadas na Web of Science
Datas: 19 e 20 de Julho
Horário: 15:00 às 16:30 horas

INSCRIÇÃO

Palestrante
Deborah Dias
Regional Solutions Consultant, Clarivate.
27 de junho de 2022

Manutenção na rede WIFI do IFSC

Amanhã (28/6), das 8h às 12h, o ScInfor/IFSC realizará uma manutenção/testes na rede WIFI do IFSC.
Devido a esta manutenção, a rede EDUROAM, IFSC-GUEST e WUSP-IFSC ficarão com acesso instável durante a janela de manutenção/testes.
Serão afetadas as redes WIFI da área 1 e 2 do IFSC.
22 de junho de 2022

23/06 – 14h | Webinar Como escolher a melhor revista para publicar seu artigo

Escolher a melhor revista científica para publicar seu artigo requer uma série de estratégias que podem incluir critérios como escopo, corpo editorial, periodicidade e alcance. Para além desses elementos básicos, indicadores e métricas podem ser adicionados para estabelecer o fator de impacto, meia-vida, índice de imediaticidade, etc. Tais informações podem ser obtidas em índices internacionais multidisciplinares de citações como o Journal Citation Reports.

Registre-se para participar. Na véspera do evento, enviaremos por e-mail um lembrete e o link da transmissão do Webinar.

Webinar Como escolher a melhor revista para publicar seu artigo usando a Web of Science
Data: 23 de junho de 2022
Horário: 14h-16h
Inscrições: https://doity.com.br/escolher-melhor-revista-clarivate-23junho2022

== PROGRAMAÇÃO ==

– Contexto geral da publicação científica na atualidade
– Ranking internacional de revistas científicas: Journal Citation Report (JCR) e seus indicadores
– Fator de Impacto: o que é e para que serve
– Outras métricas de avaliação de revistas
– Como selecionar a melhor revista para seu artigo
– Exemplos e casos práticos das áreas de Biológicas, Exatas e Humanas

Transmissão online.

Instrutora:   Deborah Dias – Especialista de Treinamento a clientes – Clarivate

Organização: Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA) em parceria com a Clarivate

21 de junho de 2022

22/06 – 15h | Webinar Biblioteca Virtual Pearson e-books para a USP

A Universidade de São Paulo (USP) adquiriu a coleção de e-books da Biblioteca Virtual Pearson, que oferece acesso a milhares de livros eletrônicos digitais em português nas mais distintas áreas de conhecimento. O Catálogo de e-books em texto completo está disponível a docentes, alunos e funcionários da USP.

Atualmente são 13.000 livros na plataforma, dentro deles 11.856 são livros em Português que atendem a todas as áreas do conhecimento (multidisciplinar). Registre-se no link abaixo para participar do Webinar.

Webinar Biblioteca Virtual Pearson e-books para a USP
Data: 22 de junho de 2022
Horário: 15h-17h
Inscrições: https://doity.com.br/bv-pearson-22junho2022

Saiba mais sobre a Coleção de e-books Pearson e como obter acesso:
https://www.aguia.usp.br/noticias/webinar-bv-pearson-e-books-usp/

20 de junho de 2022

21/06 – 14h | Webinar Inovação e Patentes – Derwent Innovation Index

Derwent Innovations Index é uma poderosa ferramenta de pesquisa de patentes que combina Derwent World Patents Index, Patents Citation IndexTM e Chemistry.

Um banco de dados da estrutura química que pode ser usado para localizar patentes contendo informações químicas. Derwent Innovations Index é atualizado semanalmente e contém mais de 16 milhões de invenções práticas, desde 1963 até os dias de hoje. As informações de patente são coletadas com 41 autoridades emissoras de patente em todo o mundo e são classificadas em três categorias ou seções: Química, Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Eletrônica.

Saiba mais e inscreva-se para participar: https://www.aguia.usp.br/noticias/derwent_innovation_2022/

14 de junho de 2022

Plataforma Dimensions Analytics disponível na Universidade de São Paulo (USP)

A Universidade de São Paulo acaba de contratar o acesso à plataforma Dimensions Analytics –  que é um aplicativo da web com filtros e mais opções de pesquisa para análise e visualizações interativas dos dados resultantes referentes aos conteúdos associados à USP, seja como instituição, seja como Editora (Publisher). Estão disponíveis também as APIs do Dimensions que, não apenas oferecem acesso aos dados subjacentes do banco de dados, mas também à camada de lógica de negócios. Isso permite que a interface padrão seja personalizada para atender a necessidades específicas.

Acessível por meio de endereços de IP dos computadores autorizados da USP, a plataforma Dimensions Analytics está disponível para toda a comunidade de docentes, discentes e servidores técnico-administrativos, incluindo bibliotecários e analistas de TI. 

Na Plataforma Dimensions Analytics é possível acessar informações por Instituição, País, Local, Revistas editadas pela USP, livros editados pela USP, tópicos de pesquisa e pesquisadores da USP.

Além de filtros específicos que permitem análises mais eficientes, também são extraídas referências de artigos para criar um gráfico de citações completamente novo e independente com mais de 1 bilhão de citações. Um conjunto inicial de métricas com base nessas citações está disponível em Dimensions junto com altmetrics baseado em menções de pesquisa online (notícias e mídia social), e todas as métricas estão disponíveis para artigos individuais e vários níveis agregados.

Mais informações no site da Aguia: Dimensions

 

13 de junho de 2022

Highly Cited Papers e Hot Papers IFSC Jan./Fev. 2022

 

BIMESTRE JAN/FEV DE 2022

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como interessantes no bimestre de jan/fev de 2022 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

 

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

 

ÁREA:   Agricultural Sciences

Development of cellulose-based bactericidal nanocomposites containing silver nanoparticles and their use as active food packaging

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Emergence of complexity inhierarchically organized chiral particles

Folding of xylan onto cellulose fibrils in plant cell walls revealed by solid-state NMR

Molecular docking and structure-based drug design strategies

Plasmonic biosensing: focus review

Yolk-shelled ZnCo2O4 microspheres: Surface properties and gas sensing application

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Features of third generation photosensitizers used in anticancer photodynamic therapy: Review

 

ÁREA:   Computer Science

Clustering algorithms: A comparative approach

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

Functional and evolutionary insights from the genomes of three parasitoid Nasonia species

 

ÁREA: Pharmacology & Toxicology 

 

ADMET modeling approaches in drug discovery

 

ÁREA:   Physics

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers

Bose-Einstein condensation: twenty years after

Generalized Geometric Quantum Speed Limits  

Observation of the Identical Rigidity Dependence of He, C, and O Cosmic Rays at High Rigidities by the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Revisiting the optical bandgap of semiconductors and the proposal of a unified methodology to its determination

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Detection of variable VHE γ-ray emission from the extra-galactic γ-ray binary LMC P3

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

Observation of a large-scale anisotropy in the arrival directions of cosmic rays above 8 x 1018 eV

 

 

25 de maio de 2022

Participe dos webinars especiais da Clarivate!

A Clarivate fará uma série de webinars nos dias 26, 27 e 30 de maio, explicando sobre a importância, objetivos e dicas de como utilizar as ferramentas.

Gostaríamos de lembrar que o acesso ao Web of Science™  se dá através do Portal de Periódicos da CAPES.

Para manter o seu acesso ao Web of Science™, ao Journal Citation Reports™ e ao Derwent Innovation Index™, continue utilizando através do Portal de Periódicos da Capes.

Participe das sessões!

Sessão 1: Como você consegue as informações para a sua pesquisa acadêmica: 26/05​

Sessão 2: Como fazer pesquisas e criar uma biblioteca de referências: 27/05

Sessão 3: Saiba qual a revista científica mais importante e como está a inovação na sua área: 30/05


INSCRIÇÃO

Por:
Deborah Dias deborah.dias@clarivate.com
Equipe de Treinamentos Brasil, Clarivate

25 de maio de 2022

26/05 – 14h| Webinar Reflexões sobre a Ciência Aberta

A Ciência Aberta é um tema cada vez mais popular entre cientistas e a sociedade em geral. Trata-se de uma nova cultura que visa promover a colaboração científica e a disseminação do conhecimento, de modo a congregar esforços em prol do avanço do conhecimento científico e maior benefício para a sociedade e o mundo em geral. Diante da premissa de que a ciência é um bem público, é premente compreender os aspectos envolvidos na promoção da Ciência Aberta e seus atores.

Participe deste Webinar para saber mais sobre esse importante tema!

Webinar Reflexões sobre a Ciência Aberta
Data: 26 de maio de 2022
Horário: 14h-16h
Inscrições: Reflexões sobre Ciência Aberta 

Confira a reportagem completa sobre o tema e o treinamento em: https://www.aguia.usp.br/noticias/26-05-14h-webinar-reflexoes-sobre-a-ciencia-aberta/

Por: AGUIA USP

 

18 de maio de 2022

Princípios FAIR para gestão de dados

A pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e coordenadora do GO FAIR Brasil, Luana Sales, fala sobre os princípios FAIR, em entrevista ao Ibictcast, o podcast do Ibict.

Para ouvir toda a entrevista, basta acessar os endereços:

https://open.spotify.com/episode/5s704T76voxCzmeMbshTA3?si=e574960c522f4eba&nd=1

https://www.youtube.com/watch?v=bWE1M9QgeJ4

Segundo a pesquisadora, os princípios FAIR (Findable, Acessible, Interoperable, Reusable) são um conjunto de princípios, que quando aplicados à gestão de dados melhoram a sua qualidade, tornando-os encontráveis, acessíveis, interoperáveis e reutilizáveis.

Luana Sales lembra que, no mundo atual, os dados são “a nossa maior riqueza, pois em todo o tempo as pessoas geram uma quantidade expressiva de dados”. O desafio é como encontrar os dados necessários para o desenvolvimento das pesquisas e comprovação de novas hipóteses em meio a uma “avalanche” de dados.

Veja a reportagem completa sobre a entrevista em: https://www.aguia.usp.br/noticias/luana-sales-fala-sobre-os-principios-fair/.

Por: AGUIA USP
16 de maio de 2022

Acesso à plataforma Currículo Lattes sofre mudanças a partir de hoje, 16/05

A partir de hoje, as páginas de acesso aos sistemas Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP), Currículo Lattes e Plataforma Integrada Carlos Chagas (PICC) irão mudar.

Será criada, apenas, uma nova alternativa de Login para esses usuários. Não haverá qualquer mudança interna aos sistemas ou às suas bases de dados que, atualmente, são replicadas e possuem várias cópias de segurança em diferentes dispositivos de armazenamento. Será implementada, também, uma nova interface para o Login do CNPq, com o objetivo de ampliar a segurança no acesso aos sistemas.

Veja o que mudou aqui!

Fonte: CNPq

11 de maio de 2022

12/05 – 10h | Webinar OASPA: Bibliotecas sombra e o acesso ao conhecimento: origens, políticas, legalidade e acessibilidade

O próximo Webinar da Open Access Scholarly Publishers Association: OASPA é intitulado Shadow Libraries and Access to Knowledge: Origins, Policies, Legality , and Accessibility e acontecerá em 12 de maio, às 10h – horário de São Paulo.

Grandes segmentos da literatura acadêmica, tanto de catálogos de backlist quanto de novas publicações, continuam acessíveis apenas por trás de infraestruturas de paywall. Isso representa um desafio para os acadêmicos não afiliados a instituições de pesquisa bem financiadas, em particular no Sul Global, exacerbando as desigualdades existentes.

Ao mesmo tempo, as interfaces de usuário muitas vezes complicadas de plataformas protegidas por paywall continuam a impedir o uso eficiente por pesquisadores que têm acesso a esses materiais. Como resultado, um ecossistema das chamadas “bibliotecas sombra” evoluiu, desenvolvendo diferentes estratégias para tornar o conteúdo fechado acessível a um amplo público acadêmico. Ao contrário, por exemplo, das indústrias da música e do cinema, a indústria editorial acadêmica não conseguiu formular uma solução de plataforma que oferecesse uma alternativa.
Este webinar da OASPA abordará as origens e arquitetura dessas formas de repositórios online amplamente utilizados, sua posição em relação às políticas de Acesso Aberto, aspectos legais em termos de direitos autorais e uso justo e o que eles podem nos ensinar em termos de acessibilidade.

O webinar será presidido por Vincent WJ van Gerven Oei (livros punctum) e recebemos os palestrantes Arul George Scaria (National Law University Delhi), Martin Paul Eve (Birkbeck), Marcell Mars (Memory of the World, Pirate Care) e Balász Bodó (Universidade de Amsterdã).

Link para a página de inscrição: bit.ly/May22-OASPAWebinar .

Mais informações sobre o webinar estão disponíveis em: https://oaspa.org/webinar-shadow-libraries-and-access-to-knowledge/.

Por: Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica – AGUIA

9 de maio de 2022

Centenas de artigos falsos foram publicados em periódicos científicos

Levantamento identifica 648 trabalhos produzidos por “fábricas de papers” nas áreas de cristalografia e química

Cristal de estrutura metalorgânica (MOF), tipo frequentemente replicado em artigos fraudulentos CSIRO

David Bimler, pesquisador do Departamento de Psicologia da Universidade de Massey, na Nova Zelândia, identificou 648 artigos publicados entre 2015 e 2022 em periódicos de cristalografia e química que, segundo ele, teriam sido produzidos por uma mesma “fábrica de papers”, um tipo de serviço ilegal que vende trabalhos científicos sob demanda, quase sempre com dados manipulados ou falsificados. Em comum, são artigos sobre tópicos como estruturas metalorgânicas e polímeros de coordenação, que continham imagens duplicadas ou muito semelhantes, uso repetido de frases peculiares e menções a artigos irrelevantes. É provável, segundo ele, que as imagens tenham origem em pesquisas genuínas, posteriormente reutilizadas e manipuladas com propósitos fraudulentos. Bimler publicou seus achados no repositório de preprints Research Square.

Segundo o psicólogo, que escreve sobre integridade científica no site For Better Science com o pseudônimo Smut Clyde, os trabalhos forjados combinam aspectos da cristalografia e da medicina, atribuindo aplicações terapêuticas a estruturas cristalinas. Os polímeros de coordenação, por exemplo, adquirem propriedades anestésicas ou tornam-se capazes de destruir bactérias e células cancerígenas, interrompendo processos inflamatórios. “O sucesso da ‘fábrica de papers’ só foi possível porque editores e revisores dos periódicos desconheciam os erros e absurdos biológicos contidos nos textos. Em defesa deles, é preciso dizer que são físicos e químicos de formação e entendem menos de biologia do que os fraudadores”, escreveu Bimler.

Os autores dos artigos em geral são médicos da China que provavelmente recorreram a uma “fábrica de papers” para conseguir publicar em periódicos internacionais os artigos necessários para concluir sua formação ou obter promoções. Os papers falsos identificados no levantamento receberam 518 citações, mas elas se distribuíram de maneira desigual. A maioria (410) nunca foi citada, outros (125) foram mencionados em referências de outros artigos apenas uma vez.

Sylvain Bernès, cristalógrafo computacional da Benemérita Universidade Autônoma de Puebla, no México, explicou à revista Chemistry World que é relativamente fácil trapacear manipulando estruturas cristalinas. “A construção de uma nova estrutura a partir do zero, incluindo a fabricação de dados experimentais, é algo um pouco mais complicado e demorado, mas muitos softwares que permitem fazer isso estão disponíveis”, afirmou Bernès. “Leva mais tempo para verificar e detectar problemas nessas estruturas do que criar estruturas falsas. Suponho que isso seja muito bom para a produtividade de ‘fábrica de papers’.”

Fonte: Pesquisa Fapesp

6 de maio de 2022

Trial de e-books da Taylor & Francis disponível na USP

 

Trial de e-books da Taylor & Francis nas áreas de Estatística, Probabilidade e Matemática  disponível na USP

 

Pelo período de 30 dias, de 28 de abril a 28 de maio de 2022, para todas as unidades da USP estão disponíveis dois Trials ofertados pela Taylor & Francis nas áreas de Estatística, Probabilidade e Matemática.

Coleções disponibilizadas:

Statistics & Probability:

https://www.taylorfrancis.com/collections/statistics-probability/hss057?context=ubx

Uma coleção de e-books sobre o assunto de Estatística e Probabilidade.

MATHnetBASE:

https://www.taylorfrancis.com/collections/mathnetbase/wb021?context=ubx

Esteja trabalhando em matemática pura ou discreta, biologia, agricultura, finanças ou engenharia, esta coleção fornece uma biblioteca on-line de referências, manuais, livros de bolso e cartilhas de primeira linha da Chapman & Hall/CRC. Ele fornece acesso imediato a teorias, equações, algoritmos ou métodos analíticos sempre que necessário.

 

5 de maio de 2022

Amanhã, Colóquio especial em homenagem ao Prof. Rogerio!

Dia 06/05, às 10h30min, no Auditório Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP)

Colóquio especial em homenagem ao Prof. Rogerio C. Trajano da Costa

 

Neste Colóquio o IFSC fará uma homenagem ao Prof. Rogerio Cantarino Trajano da Costa, lançamento do livro “Introdução à História das Ciências Físicas”, de sua autoria, e sorteio de exemplares entre a plateia. Durante o evento realiza-se um seminário do prof. Rogério.

 

 

4 de maio de 2022

PressReader disponível a todos na USP!

A PressReader é uma base que oferece acesso digital a mais de 7.000 títulos de jornais e revistas do mundo todo. Trata-se de conteúdo de imprensa que está disponível a todos na USP.

As pessoas viajam mais do que nunca. Os usuários querem uma perspectiva verdadeiramente global que possa acompanhar a maneira como eles estão vivendo. PressReader tem a maior seleção de jornais e revistas de mais de 120 países em mais de 60 idiomas. São 7.000 publicações confiáveis ​​em uma única plataforma. E os leitores podem traduzir instantaneamente artigos em até 21 idiomas. Simplificando, a experiência do PressReader é única.

The Washington Post, Los Angeles Times, Forbes, News Week, PC World, Popular Science, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Revista Isto É são algumas das publicações que estão acessíveis. Escolha os assuntos de sua preferência: alimentos e gastronomia, arte, ciência, computação, entretenimento, esportes, história, medicina, saúde, TV, etc.

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