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Postagem de notícias no Acontece na Biblioteca

8 de abril de 2024

OpenAlex: base bibliográfica analítica e aberta

OpenAlex é uma base de dados bibliográfica totalmente aberta que indexa cerca de 250 milhões de trabalhos científicos, 90 milhões de autores, 100.000 instituições e 32.000 financiadores (dados de dezembro de 2023). Tem esse nome em referência à antiga Biblioteca de Alexandria.

OpenAlex depende de dados e infraestruturas abertas (notadamente Crossref, RoR, ORCID, DOAJ e Wikidata) e tecnologias avançadas como computação em nuvem e aprendizado de máquina para fornecer um gráfico de conhecimento acadêmico ligando publicações, seus autores, afiliações e financiamento, com metadados enriquecidos.

Todos os dados fornecidos pelo OpenAlex são abertos a todos, sem necessidade de registro e sob uma licença aberta que permite reutilização e modificação (licença CC0). OpenAlex é uma iniciativa recente, que está progredindo rapidamente na qualidade e riqueza da informação que oferece, graças, em particular, à sua abertura às contribuições da comunidade de pesquisa.

Como funciona

OpenAlex é mais do que apenas um catálogo de publicações de pesquisa. É feito um trabalho de desambiguação e conexão de trabalhos acadêmicos, autores, instituições, fontes e outras entidades. Em seguida, os dados e análises são oferecidos a partir de três canais diferentes, dependendo de suas necessidades:

  • OpenAlex Web — Interface de usuário web amigável
  • API OpenAlex — Uma API REST rápida e moderna para obter os dados programaticamente
  • Instantâneo de dados — Um instantâneo periódico dos dados, disponível para download na íntegra, gratuitamente

Visão geral de dados

No coração do OpenAlex está nosso conjunto de dados – um catálogo de trabalhos . Uma obra é qualquer tipo de produção acadêmica. Um artigo de pesquisa é um tipo de trabalho, mas existem outros, como conjuntos de dados, livros e dissertações. Acompanhamos esses trabalhos – seus títulos (e resumos e texto completo em muitos casos), quando foram criados, etc. Mas não é só isso que fazemos. Também acompanhamos as conexões entre esses trabalhos, encontrando associações por meio de itens como periódicos , autores , afiliações institucionais , citações, conceitos e financiadores .

Existem centenas de milhões de trabalhos por aí e dezenas de milhares de outros sendo criados todos os dias, por isso é importante que tenhamos estas relações para nos ajudar a dar sentido à investigação em grande escala.

OpenAlex agrega e padroniza dados de vários outros grandes projetos, como um rio alimentado por muitos afluentes. Nossas duas fontes de dados mais importantes são MAG e Crossref. Outras fontes chave incluem:

Saiba mais sobre as entidades OpenAlex

  • Obras : documentos acadêmicos como artigos de periódicos, livros, conjuntos de dados e teses
  • Autores : Pessoas que criam obras
  • Fontes : Onde os trabalhos estão hospedados (como portais de periódicos, conferências e repositórios)
  • Instituições : Universidades e outras organizações às quais os autores reivindicam afiliações
  • Conceitos : Tópicos atribuídos aos trabalhos
  • Editoras : Empresas e organizações que distribuem obras
  • Financiadores : Organizações que financiam pesquisas
  • Geo : Onde as coisas estão no mundo

O site, a API e o instantâneo de dados estão disponíveis gratuitamente. Os dados são licenciados como CC0 , portanto seu uso e distribuição são gratuitos. Como organização sem fins lucrativos, tornar esses dados gratuitos e abertos faz parte da missão do OpenAlex.

Ser sustentável também faz parte dessa missão! A sustentabilidade depende das receitas provenientes de duas ofertas de valor agregado: assinantes pagos e serviços de consultoria.

Tutorial

Você pode começar a usar, explorar, baixar, compartilhar e analisar o OpenAlex imediatamente usando a caixa de pesquisa em openalex.org .

Para começar a usar a API ou o instantâneo completo dos dados, consulte a documentação técnica .

Para um vídeo passo a passo da interface da web, clique em Reproduzir abaixo:

Webinars sobre Open Alex: https://help.openalex.org/events/webinars

OpenAlex User Interface Walkthrough (Jan 2024)

Webinar: Introducing OpenAlex

Webinar: Using OpenAlex to understand your University’s research

Webinar: OpenAlex and VOSViewer: Uniting to enable free, easy, and high-quality research analytics

Eventos

  • Webinars — Apresentações e perguntas e respostas sobre temas de ampla relevância que realizamos virtualmente uma vez por mês
  • Open Houses — Sessões informais de entrada e saída para conversas sobre o uso do OpenAlex (realizadas virtualmente)

== REFERÊNCIA ==

Priem, J., Piwowar, H., & Orr, R. (2022). OpenAlex: um índice totalmente aberto de trabalhos acadêmicos, autores, locais, instituições e conceitos. ArXiv. https://arxiv.org/abs/2205.01833

26 de março de 2024

Março Azul Marinho

Março é o mês dedicado às medidas de prevenção ao câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, de cólon e/ou reto, o segundo tipo de câncer mais comum entre os brasileiros.

Confira https://www.marcoazul.org.br/ para mais informações!

 

 

 

 

25 de março de 2024

Highly Cited Papers IFSC Nov./Dez. 2023

 

BIMESTRE NOV/DEZ. DE 2023

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como mais citados (Highly Cited Papers) no bimestre Nov/Dez. de 2023 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

 

ÁREA:   Biology & Biochemistry

Structural basis of nirmatrelvir and ensitrelvir activity against naturally occurring polymorphisms of the SARS-CoV-2 main protease

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Emergence of complexity in hierarchically organized chiral particles

Folding of xylan onto cellulose fibrils in plant cell walls revealed by solid-state NMR

Molecular docking and structure-based drug design strategies

The past and the future of Langmuir and Langmuir-Blodgett films

Plasmonic biosensing: focus review

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Features of third generation photosensitizers used in anticancer photodynamic therapy: Review

 

ÁREA:   Computer Science

Clustering algorithms: a comparative approach

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

SARS-CoV-2 infects the human kidney and drives fibrosis in kidney organoids

 

ÁREA:   Neuroscience & Behavior

Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain

 

ÁREA:   Pharmacology & Toxicology 

 

ADMET modeling approaches in drug discovery

Approaches to advance drug discovery for neglected tropical diseases

 

ÁREA:   Physics                                                                                                              

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Generalized geometric quantum speed limits  

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Observation of the Identical Rigidity Dependence of He, C, and O Cosmic Rays at High Rigidities by the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Revisiting the optical bandgap of semiconductors and the proposal of a unified methodology to its determination

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

 

19 de março de 2024

Agenda de Treinamentos ABCD-USP para estudantes, docentes e equipes de bibliotecas universitárias

Apresentamos aqui nossa agenda preliminar de treinamentos e apresentações online e/ou presenciais do 1º semestre de 2024. Os eventos são organizados e promovidos pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABDC-USP) em conjunto com os principais fornecedores de informação científica do mundo.

Os webinars têm como objetivo apresentar e aprofundar os conhecimentos sobre plataformas, soluções, produtos e serviços de informação científica e acadêmica.

Público-alvo: estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e equipes de bibliotecas universitárias.

Todos os webinars são gratuitos e abertos.

 

== MARÇO == 

Webinar “Webinar new Grants Index na Web of Science”
Data: 15 de março de 2024
Horário: 12h
Inscrições: https://clarivatesupport.webex.com/weblink/register/r68bbd7c085f3aca96f2cda545d711d41 

Webinar “Cortellis Drug Discovery Intelligence- Novidades em 2024”
Data: 22 de março de 2023
Horário: 10h
Inscrições: clique aqui

Webinar “Web of Science: garanta aqui a qualidade da sua pesquisa”
Data: 26/03/2024
Horário: 14h30
Inscrições: https://doity.com.br/web-of-science-26marco2024

Webinar “ScienceDirect: vá além na sua pesquisa com os textos completos e Mendeley para gerenciar suas referências e citações”
Data: 28 de março de 2024
Horário: 14h
Inscrições: https://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_ppGMn-CCQ8mPF0IjUDD8JA

== ABRIL ==

Webinar “Compendex: principal base de dados da Elsevier voltada para engenharia” (Webinar em inglês)
Data: 02 de abril de 2024
Horário: 10h
Inscrições: https://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_bKdZMnTiR_2nNH84gXMagQ

Webinar “Scopus: banco de dados de resumos e citações multidisciplinar, abrangente e confiável”
Data: 09 de abril de 2024
Horário: 10h
Inscrições: https://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_qZhIG3pYR7CXjq6-84VKyA#/registration

Webinar “Embase: pesquisa nas áreas Biomédica e de Saúde”
Data: 11 de abril de 2024
Horário: 10h
Inscrições: https://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_2YU6HPrnRWyO1FpY31XLZQ

Webinar “InCites: sua plataforma de prospecção de pesquisas e análises”
Data: 15 de abril de 2024
Horário: 14h30
Inscrições: https://doity.com.br/incites-15abr2024

Webinar “SciVal: prospecção de tendências de pesquisa e análise cientométrica”
Data: 22 de abril de 2024
Horário: 10h
Inscrições: https://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_E36uO7CUQ5CQ4N_4g9UwAA#/registration

Webinar “Onde publicar seu artigo? Dicas sobre seleção de revistas”
Data: 23 de abril de 2024
Horário: 10h
Inscrições: https://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_1wrT_nIrT6CfsoZ-Vh54Wg#/registration

Webinar “Teses e Dissertações: descubra tudo com o Proquest Dissertations & Thesis Citation Index”
Data: 25 de abril de 2024
Horário: 10h
Inscrições: https://doity.com.br/conhecendo-base-teses-dissertacoes-wos-25abr2024

Webinar “Soluções Clarivate para desenvolver sua estratégia de rankings”
Data: 30 de abril de 2024
Horário: 14h
Inscrições: https://clarivatesupport.webex.com/weblink/register/r346dadfef8faba50c85993c2be6107c7

13 de março de 2024

Curso de Outono em Escrita Científica

Projetado para apoiar pesquisadores em todas as áreas do conhecimento, o I Curso de Outono em Escrita Científica da USP visa aprimorar as habilidades científico-acadêmicas de alunos de pós-graduação, pós-doutores, docentes e pesquisadores, além de alunos de graduação, em pesquisa básica e/ou aplicada.

Espera-se que os participantes otimizem suas potencialidades  no  desenvolvimento de pesquisa científica de alto  nível, no estado-da-arte, através da adequada redação científica de artigos científicos internacionais.

Nessa nova edição, o curso traz 4 módulos que abordam desde a estrutura de artigos científicos, passando por linguagem e editoração, até temas atuais como a utilização de Inteligência Artificial no apoio à escrita.

O I Curso é promovido pelo Portal da Escrita Científica da USP São Carlos e será ministrado pelo prof. Valtencir Zucolotto.

Data: 17, 18, 24 e 25 de abril de 2024

Link para inscrições:https://www.even3.com.br/curso-de-outono-em-escrita-cientifica-2024

 

 

29 de fevereiro de 2024

CAPES anuncia parceria para Acesso Aberto

Imagem: Denise Pires de Carvalho, como presidente da CAPES (Naiara Demarco – CGCOM/CAPES)
Milhares de professores e estudantes atendidos pelo Portal de Periódicos terão acesso completo às publicações da ACS

Durante a posse de Denise Pires de Carvalho, como presidente da CAPES, na terça-feira, 27 de fevereiro, na sede da Fundação, a gestora anunciou a conversão do contrato com a American Chemical Society (ACS), de 68 periódicosde read only para read and publish, por um período de cinco anos. Com isso, a partir da data de hoje, milhares de professores e estudantes de todo o Brasil, atendidos pelo Portal de Periódicos da CAPES, terão acesso completo aos periódicos da ACS.

Denise ressaltou que o “Portal de Periódicos é o maior acervo digital do mundo em publicações acadêmicas”, e destacou que em 2024 a Fundação continuará a conduzir o processo para assinatura de acordos transformativos. A presidente lembrou que o movimento é essencial neste momento em que se debate a cultura do acesso aberto.

A partir deste ano, pesquisadores brasileiros poderão publicar seus artigos nos periódicos da ACS, em formato open access e sem qualquer custo, após a devida aprovação do processo de revisão por pares. Vale destacar, também, que o novo acordo entre a CAPES e a ACS amplia ainda mais o número de instituições que terão acesso aos conteúdos da American Chemical Society no Brasil.

A ação visa acelerar a pesquisa no Brasil, não apenas por fornecer acesso aos periódicos mais importantes do mundo em Química e áreas correlatas, mas também por possibilitar que os autores brasileiros possam expandir a visibilidade de suas pesquisas por meio da publicação em acesso aberto.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES.

28 de fevereiro de 2024

Conheça a ABCD e as Bibliotecas da USP: Boas vindas!

VÍDEO CONHEÇA A ABCD

Clique na imagem e em configurações para melhorar a qualidade da visualização

 

QUEM SOMOS

A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP) é o órgão da Universidade responsável por alinhar a gestão da informação, da produção intelectual e das bibliotecas institucionais aos objetivos da USP e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). No portal da Agência é possível encontrar informações sobre todas as bibliotecas das unidades e também sobre os diversos recursos online disponíveis para a comunidade USP e o público em geral. Saiba mais

CONTEÚDOS DIGITAIS

A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) possui um portfólio de serviços e produtos de informação que apresentam conteúdos públicos e acessíveis à comunidade USP. Saiba mais

BIBLIOTECAS FÍSICAS

São 64 bibliotecas vinculadas às Unidades, Institutos, Centros e Museus abertas à comunidade USP e ao público em geral. Saiba mais 

23 de fevereiro de 2024

Consulte a programação da Semana de Recepção aos Calouros 2024 do Campus

Entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março, diversas atividades foram preparadas para receber os novos estudantes de graduação. Acompanhe a abertura conjunta ao vivo pelo YouTube

De 26 de fevereiro a 1º de março, será realizada na USP a Semana de Recepção aos Calouros, que conta com diversas atividades de boas-vindas direcionadas aos estudantes que iniciarão sua jornada na vida universitária.

Para dar as boas-vindas aos novos estudantes e mostrar um pouco a Universidade, a USP lança, a cada ano, uma campanha de recepção aos calouros criada pelos próprios alunos. O tema deste ano é Viver a USP é melhor que sonhar.

A programação da USP em São Carlos começa com a abertura conjunta, que será às 8 horas, no Salão de Eventos da Área 1 do Campus, com participação de alunos e diretores de todas as Unidades e do prefeito do Campus de São Carlos. Clique aqui e acesse o link de transmissão do evento pelo YouTube.

Cada unidade conta com uma programação especial dedicada aos Calouros. Confira:

EESC – Engenharia

IAU – Arquitetura e Urbanismo

ICMC – Ciências Matemáticas e de Computação

IFSC – Física

IQSC – Química

 

Manual do Calouro

Quem é calouro sempre tem dúvidas e, para ajudar a esclarecê-las, a USP desenvolveu o Manual do Calouro, um portal que reúne as informações mais relevantes que o recém-chegado precisa saber para aproveitar as oportunidades que a Universidade oferece. No site, os alunos conseguem esclarecer dúvidas sobre os auxílios disponibilizados, como moradia, alimentação, transporte e livros, além de baixar diversos aplicativos desenvolvidos pela USP para facilitar a vida universitária.

19 de fevereiro de 2024

Perdi o acesso à revista! Por que!?

Buscando Contratos no Portal de Periódicos da CAPES

Como é de conhecimento geral, o acesso a bases de dados, periódicos ou e-books pode ser feito por meio do Portal de Periódicos da Capes https://www.periodicos.capes.gov.br , desde que a instituição mantenha ao menos um Programa de Pós-Graduação ativo.

Como a Capes não contrata todos os conteúdos do mundo, a Universidade de São Paulo, bem como as demais universidades estaduais paulistas como a Unicamp e a Unesp, busca investir recursos financeiros (sempre que possível) para propiciar aos seus usuários o acesso a conteúdos que faltam, ou seja, que a Capes não assina mas que a comunidade local considera prioritários.

Entretanto, pode acontecer também da Capes parar de assinar algum conteúdo de uma hora para outra.

Aí, o usuário percebe que não consegue mais acessar os textos completos que antes conseguia…”Perdi o acesso à revista! Por que !?”

De repente, o que estava acessível não está mais…O que fazer?  

Como saber se ocorreu apenas uma falha momentânea, se uma Base de Dados ou uma Coleção de Revistas ainda é assinada e deveria estar disponível pelo Portal de Periódicos da CAPES?

Além da necessidade de acessar o Portal de Revistas da Capes a partir de um computador com endereço de IP reconhecido pela própria Capes ou de acessar via Rede CAFe com suas credenciais institucionais, nesses casos é importante verificar como estão os Contratos da Capes com os fornecedores de conteúdos.

Aqui vão algumas dicas para docentes, discentes e bibliotecários!

Acesse o site do Portal de Periódicos da Capes: https://www.periodicos.capes.gov.br

Em seguida, clique no item ‘Sobre“. Clique na imagem para melhor visualização.

Ao clicar, abre-se o Menu geral. Clique no item ‘Contratos

 

 

Então, surgirá a tela apresentada ao lado, cujo título é ‘Contratos‘.

Nessa tela, há a opção de buscar contratos por palavra-chave, por editor ou período.

Uma lista de nomes de editores facilita a busca e, dessa forma, é possível verificar quais recursos estão em processo de contratação.

Clique na imagem para melhor visualização.

 

 

Ao clicar no nome do editor, é fornecida a informação do andamento do Contrato, se está vigente ou vencido, o que indica que está em processo de análise, etc.

Tratativas e negociações entre a Capes e os fornecedores de conteúdo devem estar em andamento.

Assim, é só aguardar pois é bastante provável que o Contrato seja restabelecido.

Clique na imagem para melhor visualização.

 

Caso não haja nenhuma informação disponível sobre o contrato com algum editor ou recurso, orientamos entrar em contato direto com a equipe do Portal de Periódicos da Capes, para saber se o acesso àquele recurso foi cancelado, ou se há previsão de nova contratação.

Envie uma mensagem diretamente para o e-mail AcessoPeriodicos@capes.gov.br solicitando mais informações.

19 de fevereiro de 2024

Instruções aos autores sobre o uso da IA: o que dizem os editores?

Recentemente a revista BMJ publicou uma análise cientométrica sobre a existência de “Instruções de editores e periódicos aos autores sobre o uso da inteligência artificial generativa na publicação acadêmica e científica”, em inglês Publishers’ and journals’ instructions to authors on use of generative artificial intelligence in academic and scientific publishing: bibliometric analysis [1]

Segundo a Wikipedia, “Inteligência artificial generativa ou IA generativa é um tipo de sistema de IA capaz de gerar texto, imagens ou outras mídias em resposta a solicitações em linguagem comum.” [2]

Apresentamos aqui um resumo do artigo, incluindo os objetivos, metodologia, abrangência e alguns dos resultados obtidos. Esta matéria pode ser útil a editores de revistas científicas e acadêmicas, bem como a autores e bibliotecários interessados em publicações científicas.

Apresentação

Na última década, os avanços na inteligência artificial (IA) estimularam a criação de muitas ferramentas baseadas em IA para utilização em investigação. A IA generativa (GAI) utiliza grandes modelos de linguagem para gerar respostas exclusivas baseadas em texto ou imagem às solicitações do usuário e ganhou popularidade desde o lançamento de transformadores generativos pré-treinados (GPT) – ou seja, ChatGPT lançado pela organização de pesquisa de IA OpenAI em 30 de novembro de 2022. Em dois meses, o ChatGPT atingiu 100 milhões de usuários mensais, tornando-se na época a adoção de tecnologia mais rápida da história. Agora, outros produtos semelhantes estão a ser desenvolvidos por grandes empresas tecnológicas, como a Google com a Bard e a MedPalm e a Microsoft com o Bing Chat.

O advento desta nova tecnologia resultou num grande aumento no interesse por parte do meio académico, acompanhado por uma aceleração pronunciada na utilização potencial.

Até o momento, mais de 650 artigos de pesquisa e editoriais discutiram as aplicações e as armadilhas do GAI, muitos dos quais utilizam o próprio GAI no processo de pesquisa e redação.

No contexto da pesquisa e da redação acadêmica, os estudos mencionam frequentemente a capacidade do GAI de melhorar a gramática e o vocabulário, traduzir textos para vários idiomas, propor novas ideias de pesquisa, sintetizar grandes quantidades de informações, sugerir testes estatísticos, escrever códigos e conteúdo textual novo, agilizar o processo geral de pesquisa. Os autores foram avisados ​​de que o GAI não pode ser responsabilizado pelos seus resultados, que, entre várias armadilhas, incluem o risco de imprecisão, parcialidade e plágio.

Em dezembro de 2022, a Nature publicou o primeiro artigo discutindo preocupações sobre o uso de ChatGPT e GAI na redação científica.

Desde então, periódicos e editores começaram a atualizar suas políticas editoriais e instruções aos autores para fornecer orientações sobre como divulgar o uso do GAI na pesquisa científica.

Science publicou um artigo em janeiro de 2023 declarando sua decisão de proibir o uso do GAI para gerar texto, figuras, imagens ou gráficos no processo de escrita, e considera a violação da política como constituindo má conduta científica. Outros periódicos permitiram o uso do GAI com restrições e exigência de divulgação completa.

O Comitê de Ética em Publicações (COPE), uma organização composta por editores, editores, universidades e institutos de pesquisa que ajuda a informar a ética de publicação em todas as disciplinas acadêmicas, divulgou uma declaração sobre ferramentas de IA em publicações de pesquisa em fevereiro de 2023, enfatizando que “As ferramentas de IA não podem cumprir os requisitos de autoria, pois não podem assumir a responsabilidade pelo trabalho submetido”, ao mesmo tempo que sugere formas de divulgar o uso da IA ​​e enfatiza que os autores são responsáveis ​​pelo trabalho produzido pelas ferramentas de IA.

Mesmo que a atual declaração do COPE sobre IA seja prontamente endossada por periódicos (por exemplo, Journal of the American Medical Association) e associações editoriais (por exemplo, Associação Mundial de Editores Médicos (WAME)), ela não fornece uma visão abrangente e funcional conjunto de recomendações sobre aspectos chave para orientar o uso responsável da ferramenta GAI na redação científica. Especificamente, a declaração não aborda certas armadilhas potenciais destas ferramentas e não oferece uma declaração de divulgação padrão detalhando elementos específicos a serem incluídos. Esta lacuna na padronização levou a uma variedade de orientações personalizadas formuladas por revistas e editores individuais para lidar com o uso da IA ​​em publicações científicas.

Examinamos a extensão e a natureza das diretrizes para autores referentes ao uso do GAI nas 100 maiores editoras acadêmicas e nas 100 revistas científicas mais bem classificadas. Nosso objetivo foi identificar características compartilhadas, quaisquer detalhes metodológicos sobre como as diretrizes foram desenvolvidas e variações nas diretrizes, com o objetivo de avaliar pontos em comum e divergências nas orientações sobre GAI em publicações acadêmicas.

Objetivo

Determinar a extensão e o conteúdo das orientações de editores acadêmicos e revistas científicas para autores sobre o uso de inteligência artificial generativa (Generative Artificial Intelligence GAI).

Desenho e Configuração do Estudo

Estudo transversal, bibliométrico. Sites de editoras acadêmicas e revistas científicas, exibidos de 19 a 20 de maio de 2023, com busca atualizada de 8 a 9 de outubro de 2023.

Participantes

As 100 maiores editoras acadêmicas e as 100 revistas científicas mais bem classificadas, independentemente do assunto, idioma ou país de origem. Os editores foram identificados pelo número total de periódicos em seu portfólio, e os periódicos foram identificados por meio do ranking de periódicos Scimago usando o índice de Hirsch (índice H) como indicador de produtividade e impacto dos periódicos.

Resultado primário

Conteúdo das diretrizes da GAI listadas nos sites dos 100 principais editores acadêmicos e periódicos científicos, e a consistência das orientações entre os editores e seus periódicos afiliados.

Análise dos Resultados

  • Entre os 100 maiores editores, 24% forneceram orientação sobre o uso da GAI, dos quais 15 (63%) estavam entre os 25 principais editores.
  • Entre os 100 periódicos mais bem avaliados, 87% forneceram orientação sobre GAI.
  • Das editoras e periódicos com diretrizes, a inclusão da GAI como autor foi proibida em 96% e 98%, respectivamente.
  • Apenas um periódico (1%) proibiu explicitamente o uso da GAI na geração de um manuscrito, e dois (8%) editores e 19 (22%) periódicos indicaram que suas diretrizes se aplicavam exclusivamente ao processo de redação.
  • Ao divulgar o uso da GAI, 75% dos editores e 43% dos periódicos incluíram critérios de divulgação específicos. Os locais de divulgação do uso da GAI variaram, inclusive nos métodos ou agradecimentos, na carta de apresentação ou em uma nova seção.
  • Também foi encontrada variabilidade na forma de acessar as diretrizes da GAI compartilhadas entre periódicos e editores.
  • As diretrizes GAI em 12 periódicos conflitaram diretamente com aquelas desenvolvidas pelos editores. As diretrizes desenvolvidas pelas principais revistas médicas eram amplamente semelhantes às das revistas acadêmicas.

Conclusões

  • Faltam diretrizes de alguns dos principais editores e periódicos sobre o uso da GAI pelos autores.
  • Entre aqueles que forneceram diretrizes, os usos permitidos do GAI e a forma como ele deveria ser divulgado variaram substancialmente, com essa heterogeneidade persistindo em alguns casos entre editores e periódicos afiliados.
  • A falta de padronização representa um fardo para os autores e pode limitar a eficácia dos regulamentos. À medida que a popularidade do GAI continua a crescer, são necessárias diretrizes padronizadas para proteger a integridade da produção científica.

 

Apesar da heterogeneidade substancial na orientação dos editores, foram identificados dois temas principais. Em primeiro lugar, os editores proibiram consistentemente a GAI de ser autor – nomeadamente porque as ferramentas da GAI não podem assumir responsabilidade pelo conteúdo criado; um princípio padrão de autoria e consistente com a posição do COPE.

Em segundo lugar, os editores incentivaram a divulgação do uso do GAI. A natureza desta divulgação variou substancialmente de acordo com as diretrizes dos editores, como o local apropriado para ser citada no manuscrito.

A maioria dos editores com diretrizes GAI especificou quais detalhes incluir na divulgação, solicitando uma variedade de critérios de relatório, como nome do modelo, versão, fonte, descrição e uso. A Elsevier forneceu um modelo padronizado que incluía o nome da ferramenta ou serviço GAI utilizado e o motivo de seu uso.

Em segundo lugar, os editores incentivaram a divulgação do uso do GAI. A natureza desta divulgação variou substancialmente de acordo com as diretrizes dos editores, como o local apropriado para ser citada no manuscrito.

A maioria dos editores com diretrizes GAI especificou quais detalhes incluir na divulgação, solicitando uma variedade de critérios de relatório, como nome do modelo, versão, fonte, descrição e uso. A Elsevier forneceu um modelo padronizado que incluía o nome da ferramenta ou serviço GAI utilizado e o motivo de seu uso.

Clique na imagem para melhor visualização.

Além disso, os tipos e usos das ferramentas GAI às quais as diretrizes se aplicavam variavam entre os editores.

Por exemplo, embora as orientações de alguns editores se referissem apenas ao “texto gerado por IA”, outras também abrangiam a produção de imagens e análise de dados. Várias das diretrizes forneceram exemplos vagos de uso, como “contribuições acadêmicas”, “criação de conteúdo” e “preparação de um manuscrito”, introduzindo outro elemento de confusão para os autores.

Além disso, os critérios de divulgação ortográficos e gramaticais levantam questões sobre se as ferramentas que integram a tecnologia GAI principalmente para esse fim devem obedecer aos mesmos padrões de divulgação. Esta questão terá de ser respondida, uma vez que programas como o Grammarly e o Microsoft Office estão implementando a GAI nas suas ferramentas ortográficas e gramaticais.

Finalmente, nem todos os editores exigiram explicitamente que os autores assumissem a responsabilidade pelos resultados produzidos pelo GAI. Isto pode causar confusão sobre a responsabilidade e propriedade do conteúdo gerado pelas ferramentas de IA e deve ser responsabilizado pelos editores.

Durante os cinco meses entre as nossas duas pesquisas de diretrizes para editores, o número de editores que relataram diretrizes aumentou 40%, mostrando o interesse contínuo no desenvolvimento de diretrizes. Além disso, as diretrizes mais recentes mostraram uma ênfase maior na geração de imagens e em critérios de divulgação específicos.

Embora a Elsevier tenha atualizado suas diretrizes para incluir uma seção sobre geração de imagens, seus principais periódicos ainda não atualizaram suas diretrizes para incluir essas informações, mesmo fornecendo um link para o editor; mais uma ilustração da necessidade de diretrizes padronizadas para garantir adesão adequada e confusão mínima para os autores.

Identificamos fontes de heterogeneidade nas diretrizes do GAI entre os editores e periódicos, inclusive na divulgação das diretrizes relacionadas ao GAI. Embora alguns periódicos não apenas apresentassem suas próprias diretrizes GAI, mas também fornecessem um link direto para as diretrizes idênticas dos editores, houve casos em que os periódicos emitiram orientações sem fornecer tal link. Por outro lado, alguns periódicos forneceram apenas um link para as diretrizes de seus editores. Esta discrepância resulta na falta de centralização da informação sobre a utilização do GAI.

Consequentemente, cabe aos autores a responsabilidade de buscar e compreender as diretrizes disponíveis. Esta configuração permite potencialmente que os autores utilizem inadvertidamente as ferramentas GAI na redação científica devido a uma compreensão incompleta das regulamentações impostas por periódicos ou editores.

Além de um local não centralizado para informações sobre o uso de GAI, também encontramos vários exemplos de recomendações e orientações concorrentes. Estas inconsistências representam desafios à medida que os autores procuram as diretrizes apropriadas e devem decidir quais padrões seguir.

Também encontramos heterogeneidade nos tipos de palavras utilizadas. As diretrizes frequentemente usavam termos como “divulgar”, “relatar”, “descrever”, “reconhecer” e “documentar” de forma intercambiável ao instruir os autores sobre como apresentar o uso de IA generativa em seus manuscritos. Isto pode levar à confusão, uma vez que estas palavras têm definições distintas – por exemplo, a divulgação de um conflito de interesses não é o mesmo que um reconhecimento de um colaborador no contexto da publicação científica.

Vários periódicos e editores não estipularam que os autores seriam responsáveis ​​pelos resultados do GAI.

Entretanto, a declaração do COPE sobre IA afirma que os autores são “totalmente responsáveis” pelo seu trabalho, incluindo qualquer parte produzida pela IA. Isto é importante porque, como observaram editoras como a Elsevier e a SAGE, o GAI pode produzir resultados imprecisos, tendenciosos ou enganosos. Sabe-se que as ferramentas GAI “alucinam” e fabricam informações infundadas.

== REFERÊNCIAS ==

[1] Ganjavi C, Eppler M B, Pekcan A, Biedermann B, Abreu A, Collins G S et al. Publishers’ and journals’ instructions to authors on use of generative artificial intelligence in academic and scientific publishing: bibliometric analysis BMJ 2024, n. 384, e077192 URL: https://www.bmj.com/content/384/bmj-2023-077192 DOI: https://doi.org/10.1136/bmj-2023-077192 Acesso em: 17 fev. 2024

.[2] WIKIPEDIA. Inteligência artificial generativa. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial_generativa Acesso em: 17 fev. 2024.

5 de fevereiro de 2024

Fevereiro Roxo e Laranja

Fevereiro é um mês curto, mas de várias lutas!

💜 Fevereiro roxo é dedicado à conscientização do Lúpus, da Fibromialgia e do Mal de Alzheimer. Criada em 2014 (há 10 anos!) a campanha tem o intuito de dar visibilidade a essas doenças e aumentar o nível de informação das pessoas sobre seus sintomas, para um diagnóstico precoce.

🧡 Já o Fevereiro laranja tem atenção voltada à disseminação de informações sobre a leucemia, tipo de câncer dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida e que tem como característica a proliferação excessiva e desordenada de células jovens que substituem as células sanguíneas normais na medula óssea.  O objetivo da campanha é também para o incentivo e captação de novos doadores de medula óssea.

Mas o que essas doenças têm em comum? São doenças crônicas, que podem se manifestar a qualquer momento da vida.

Você sabia que pesquisas desenvolvidas aqui no IFSC visam, também, o combate a algumas dessas doenças crônicas? No ReP (Repositório da Produção USP), você encontra diversas publicações sobre diagnóstico e tratamento de Fibromialgia, Mal de Alzheimer e Leucemia, resultado de pesquisas desenvolvidas aqui no IFSC e também por outras unidades da USP.

 

 

 

 

2 de fevereiro de 2024

Highly Cited e Hot Papers IFSC Set./Out. 2023

 

BIMESTRE SET./OUT. DE 2023

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como mais citados (Highly Cited Papers) no bimestre de Setembro/Outubro de 2023 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

 

ÁREA:   Biology & Biochemistry

Structural basis of nirmatrelvir and ensitrelvir activity against naturally occurring polymorphisms of the SARS-CoV-2 main protease

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Emergence of complexity in hierarchically organized chiral particles

Folding of xylan onto cellulose fibrils in plant cell walls revealed by solid-state NMR

Molecular docking and structure-based drug design strategies

The past and the future of Langmuir and Langmuir-Blodgett films

Plasmonic biosensing: focus review

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Features of third generation photosensitizers used in anticancer photodynamic therapy: Review

 

ÁREA:   Computer Science

Clustering algorithms: a comparative approach

 

ÁREA:   Environment/ Ecology

Hydrophobization of aerogels based on chitosan, nanocellulose and tannic acid: improvements on the aerogel features and the adsorption of contaminants in water

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

SARS-CoV-2 infects the human kidney and drives fibrosis in kidney organoids

 

ÁREA:   Neuroscience & Behavior

Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain

 

ÁREA:   Pharmacology & Toxicology 

 

ADMET modeling approaches in drug discovery

Approaches to advance drug discovery for neglected tropical diseases

 

ÁREA:   Physics

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Generalized geometric quantum speed limits

Multiple galactic sources with emission above 56 TeV detected by HAWC

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Observation of the Identical Rigidity Dependence of He, C, and O Cosmic Rays at High Rigidities by the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Revisiting the optical bandgap of semiconductors and the proposal of a unified methodology to its determination

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

 

1 de fevereiro de 2024

Fábrica de artigos

Por Sigmar de Mello Rode

Fotografia mostrando vários pedaços de papel colorido picado.

Imagem: Mel Poole.

 Na última reviravolta na pressão por maior publicação de cientístas, empresas produzindo documentos falsos estão tentando “subornar” editores de periódicosFrederik Joelving, editor da Retraction Watch, publicou na Science em janeiro de 2024 o texto Paper Trail,1 uma série de entrevistas e citações sobre intermediários furtivos de algumas contas que produzem dezenas ou até centenas de milhares de artigos todos os anos. Muitos contêm dados inventados; outros são plágios classificados ou de baixa qualidade. Independentemente disso, os autores pagam para ter seus nomes neles, e as fábricas podem obter lucros consideráveis.

Em junho de 2023, Nicholas Wise da Universidade de Cambrigde encontrou no Facebook uma empresa chinesa, Olive Academic, que em vez de visar potenciais autores e revisores, estava buscando editores de  periódicos e oferecendo grandes somas de dinheiro em troca do aceite de artigos para publicação através de um formulário on-line.

Matt Hodgkinson do Office of Research Integrity (ORI) e membro do COPE, afirma que dezenas de milhões de dólares fluem pelas fábricas de artigos a cada ano. Com isso periódicos e editoras, reconhecendo a ameaça, reforçam suas equipes de integridade de pesquisa, e investem em maneiras de melhorar a identificação do envolvimento de terceiros.

Por essa razão, as fábricas de artigo, ricas em dinheiro, estão adotando uma nova tática: subornar editores e colocando seus próprios agentes em conselhos editoriais para garantir a publicação de seus manuscritos. Muitos como editores convidados de números especiais, editados separadamente, ou até mesmo como diretores ou membros de conselhos editoriais de periódicos. Matt cita que é provavelmente apenas a ponta do iceberg.

Olive Academic apresenta editores como Malik Alazzam e Omar Cheikhrouhou, da Tamjeed Publishing, que aparecem como editores responsáveis de artigos e edições especiais com três dias da submissão à publicação, da HindawiMultidisciplinary Digital Publishing Institute (MDPI) e IMR Press. A Olive Academic e Tamjeed estão longe de ser as únicas empresas que empregam editores com credenciais questionáveis, estudantes, ou mesmo inventados. Anna Abalkina da Universidade Livre de Berlim cita também a Tanu.pro e a iTrilon.

Editoras como Elsevier e Taylor & Francis relatam sua preocupação com o assédio aos seus editores pela oferta de dinheiro em troca da aceitação dos artigos.

Xiaotian Chen, bibliotecário da Universidade Bradley que estudou fábricas de artigos na China, diz que os editores não são inocentes. Chen ressalta que as editoras não mostraram nenhum sinal de reduzir as dezenas de milhares de edições especiais publicadas todos os anos em periódicos de acesso aberto – supostamente o alvo preferido. Tais questões geram lucros substanciais das taxas de publicação pagas pelos autores. “Algumas das editoras com fins lucrativos são tão gananciosas quanto uma fábrica de artigo”, diz Chen. “E contam muito com a contribuição de autores chineses para sobreviver.”

Matéria completa em: https://blog.scielo.org/blog/2024/01/31/fabrica-de-artigos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fabrica-de-artigos

31 de janeiro de 2024

Perfis de autor na Plataforma Scopus

Mantenha atualizado seu perfil para garantir o impacto de suas publicações. Os perfis de autor do Scopus ajudam a contar uma história mais precisa e completa sobre a produção e a influência de pesquisadores e instituições, em comparação com outras soluções.

Esta é uma tradução livre realizada a partir da publicação intitulada Scopus Author Profiles.

Acesse: https://www.abcd.usp.br/informa/perfis-de-autor-do-scopus/

Sobre os perfis de autores do Scopus

Os dados de publicação informam as candidaturas de financiamento e promoção. Também são usados por aqueles que avaliam a produção de pesquisadores e instituições.

Portanto, é fundamental que os dados do perfil de cada autor estejam atualizados e precisos.

Os perfis de autor do Scopus ajudam a contar uma história mais precisa e completa sobre a produção e a influência de pesquisadores e instituições, em comparação com outras soluções.

Como os perfis são criados

Os dados do Scopus seguem um modelo simples onde os artigos são escritos por pesquisadores afiliados a instituições.

Um poderoso algoritmo de processamento de dados estabelece a correspondência entre os artigos e os perfis de autores existentes com um alto grau de precisão, com base em nome, e-mail, afiliação, área de assunto, citações e coautores.

Um perfil é criado automaticamente quando dois ou mais artigos são vinculados a um nome.

Scopus recebe atualizações diárias ao seu conteúdo de milhares de editoras, que são usadas para gerar novos perfis de autores e atualizar os existentes.

Pesquise um autor

Com nossa busca de autores, você pode pesquisar qualquer autor no Scopus e ver diversos indicadores, como número de citações, histórico de publicação e índice h.

Histórico de publicações Scopus e índice-h

Solicitar atualizações de perfil

Apesar da análise de perfil algorítmica sofisticada usada pelo Scopus, os algoritmos em geral raramente fazem a correspondência de todos os documentos a um único perfil com 100% de precisão. É por isso que nosso Author Feedback Wizard do Scopus permite que pesquisadores(as) revisem seus perfis do Scopus e enviem feedback, inclusive podendo:

  • Definir um nome preferencial
  • Fundir perfis
  • Adicionar e remover documentos
  • Atualizar afiliação

As métricas de autor podem ser usadas para candidaturas a promoções e livre docência, propostas de auxílio à pesquisa e outras decisões baseadas no desempenho da pesquisa. Portanto, é importante garantir que o perfil de cada pesquisador(a) reflita corretamente suas informações de publicação.

Scopus: banco de dados de resumos e citações multidisciplinar, abrangente e confiável mantido pela Elsevier que serve de base aos principais rankings internacionais de pesquisa em universidades, institutos de pesquisa e hospitais.

Encontre pesquisas relevantes e respeitadas, identifique especialistas e tenha acesso a dados, métricas e ferramentas analíticas confiáveis. Tenha confiança em metas educacionais, andamento, direção e prioridade das pesquisas – em um só banco de dados. https://www.scopus.com/ e pelo Portal de Periódicos da Capes: https://www.periodicos.capes.gov.br/

Guia de uso da Plataforma Scopus: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2024/01/ELSV-14780-SC-Deomstrate-your-research-impact-with-your-SAP-Flyer-WEB.pdf

8 de janeiro de 2024

Reivindicando afiliações institucionais: padrões e orientações sobre “autoria institucional”

A autoria é a moeda da pesquisa e da academia.

Mas e as afiliações dos autores?

Os sistemas de avaliação da pesquisa e de classificação universitária, bem como os sistemas nacionais de acreditação, exigem que as instituições e os investigadores aumentem a produtividade das publicações.

Isto levou a uma prática crescente de inflar o número de afiliações reivindicadas por um autor nas suas publicações, o que não se deve apenas ao aumento da colaboração ou mobilidade na pesquisa.

Periódicos e instituições de pesquisa raramente fornecem orientações ou padrões sobre a definição de afiliações “merecedoras” ou o número de afiliações por autor em uma publicação.

Múltiplas afiliações imerecidas podem ser consideradas negligência médica em pesquisa e podem afetar diferentes partes interessadas e a integridade do registro publicado.

Em dezembro de 2023, o Committee on Publication Ethics (COPE) publicou a matéria intitulada Standards and guidance on “institutional authorship” abordando, por meio de um Fórum de Discussão, a questão da autoria institucional em publicações acadêmicas e científicas (1).

1 COPE. Standards and guidance on “institutional authorship”. Dec. 2023. Disponível em: https://publicationethics.org/resources/forum-discussion-topics/claiming-university-affiliations Acesso em: 05 jan. 2024.

Por: ABCD – USP

Confira a matéria completa: 

https://www.abcd.usp.br/informa/afiliacoes-institucionais-forum-cope/

5 de janeiro de 2024

Janeiro Branco e Verde Piscina

O ano de 2024 acabou de começar e com ele iniciam-se duas importantes campanhas:

Janeiro Branco: visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional, a partir da prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico.

Janeiro Verde Piscina: conscientização e prevenção do câncer do colo do útero (cervical).  Causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV é o considerado o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (desconsiderando o câncer de pele, atrás do câncer de mama e do colorretal).

Quem cuida da mente, cuida da vida!

Previna-se! Faça o exame preventivo (Papanicolau) periodicamente!

Aproveitando o tema… confira iniciativas do IFSC e da USP relacionadas às campanhas deste mês!

Janeiro Branco: você sabia que existe um programa de apoio psicossocial no câmpus? Também contamos com uma psicóloga e estagiária no instituto para atendimento. A ajuda pode estar mais próxima do que você imagina! Acesse: http://www.puspsc.usp.br/saude-mental/ para mais informações.

Janeiro Verde Piscina: você sabia que pesquisas desenvolvidas aqui no IFSC visam o combate ao câncer de útero com o uso da terapia fotodinâmica?  Confira aqui, no repositório da produção USP, os trabalhos desenvolvidos por nossos pesquisadores!

 

 

 

 

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