Para ajudar os interessados na nova chamada pública e tirar dúvidas sobre o edital, fizemos um webinar na sexta-feira, 13, com orientações de como preparar uma boa proposta, disponível aqui. Recomendamos que os candidatos assistam à live completa e também leiam o documento com as perguntas mais frequentes.
Lembramos que uma das partes mais importantes da inscrição são as cinco perguntasque devem ser respondidas e que ajudam na estruturação da proposta:
• Qual é a pergunta fundamental levantada pelo projeto?
• Qual é a hipótese do projeto? Se o projeto for exploratório, qual é o motivo para explorar essa área?
• Como a hipótese será testada? Se o projeto for exploratório, como a área será explorada?
• Como os resultados do projeto vão fazer avançar o entendimento fundamental na área?
• Por que esse projeto é importante e oportuno?
No webinar, a ex-diretora de Programa da National Science Foundation (NSF) Sonia Esperança compartilhou dicas detalhadas sobre o que os candidatos devem observar ao refletir sobre essas perguntas. Confira algumas:
1 – Questione-se se existem áreas da sua pergunta fundamental que não foram exploradas da forma como você quer explorar. Existe uma lacuna nesse conhecimento?
2 – Reflita se o projeto terá impacto em outras áreas, caso seja bem sucedido. Ele vai além do seu “quintal”?
3 – A pergunta tem que ser ancorada na sabedoria do que as pessoas estão fazendo na sua área no momento. Quem vai gostar de saber a resposta à pergunta que você está fazendo? Se o projeto for bem sucedido, quem vai seguir os seus passos? E como os resultados vão ser transpostos para outros sistemas?
4 – A maior fraqueza que vemos em propostas de pesquisa é que o candidato propõe o que já foi feito por ele próprio ou por outra pessoa – ou seja, um incremento. Não é o que o Serrapilheira busca. Há outras agências que apoiam ciência incremental. Use essa oportunidade para fazer algo único, de risco, que você não poderia fazer com outra fonte de financiamento.
5 – A hipótese une a pergunta aos resultados obtidos. Uma forma de escrevê-la, por exemplo, é abordando as controvérsias que existem sobre a questão e informar que você vai atacar o problema a partir de determinada metodologia, que deve representar o estado da arte da área. Esses dois elementos combinados ao plano de pesquisa, que deve ser capaz de testar a hipótese, precisam cumprir a complexa tarefa de fechar um círculo. |