Apresentação do programa
O Programa de Pós-Graduação em Física foi criado em 1969 com sede na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo no campus situado na cidade de São Carlos, interior do estado de São Paulo. Em 1971, o Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC) foi criado como desmembramento da EESC e levou consigo este Programa de Pós-Graduação em Física.
Em 1975, o Programa foi dividido em duas áreas: Física Aplicada e Física Básica. A área de Física Básica abrigava projetos de pesquisa relacionados a temas fundamentais e inerentes da Física, enquanto que a área de Física Aplicada recebeia projetos inter e multidisciplinares.
Em 1994, o IFQSC foi dividido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e no Instituto de Química de São Carlos (IQSC). O Programa de Pós-Graduação em Física ficou então sediado no IFSC. Nesse mesmo ano, a ênfase em Física Computacional foi criada dentro da área de Física Aplicada.
Entre os anos de 1994 e 1999, o IFSC passou por um rápido crescimento que aumentou seu número de docentes e incluiu novas linhas de pesquisa. Muitos pesquisadores contratados nesse período dedicavam-se à temas de pesquisa em áreas inter e multidisciplinares, tais como, cristalografia de proteínas, biologia estrutural, biofísica molecular, nanotecnologia aplicada à biomoléculas, biocombustíveis e física aplicada à solução de problemas de saúde. Como reflexo dessa expansão, o Programa criou em 1999 a ênfase em Física Biomolecular dentro da área de Física Aplicada.
Em 2019, adequamos as áreas do Programa seguindo a legislação atual da USP. Dividimos o programa em três áreas: Física Teórica e Experimental, Física Biomolecular e Física Computacional. A nova divisão evita desnecessárias subdivisões em ênfases e reflete a consolidação das áreas de Física Biomolecular e Física Computacional.
Recentemente, o Programa não somente manteve o nível de qualidade presente desde sua fundação, mas também aumentou sua inserção nas atividades de pesquisa que geram produtos e processos diretamente aplicados à melhoria das condições de vida da nossa sociedade. A participação de estudantes na geração de patentes é um dos exemplos dessa inserção que será discutida abaixo. O Programa se consolidou como o segundo maior programa em física do Brasil em números absolutos de orientadores e estudantes e em número de defesas de teses e dissertações alcançando clara liderança em vários aspectos do cenário brasileiro de pesquisa e pós-graduação.
A evolução do número de discentes e defesas mostram um crescimento acentuado da pesquisa e formação de pessoal qualificado decorrente do Programa. Em 31 de dezembro de 2020 atingimos 809 teses e 1007 dissertações defendidas no Programa. Acreditamos que esses dados e outros discutidos abaixo são compatíveis com a nota máxima concedida pela CAPES à este Programa desde o início das avaliações: de 1975 a 1995 teve conceito A e desde 1995 tem nota sete.