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11 de dezembro de 2018

Jovens pesquisadoras do IFSC/USP apresentam trabalho em congresso

Nayanne Paulino de Assis , Natalia Abreu Chicrala e Amanda Regina Rocha

As pesquisadoras (Iniciação Científica) do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica – CEPOF (IFSC/USP), Natalia Abreu Chicrala, Nayanne Paulino de Assis e Amanda Regina Rocha, apresentaram no decurso do 16º Congresso Nacional de Pesquisadores e do 20º Congresso de Iniciação Científica – UNICEP 2018, ocorrido no último dia 29 de novembro, no Centro Universitário Central Paulista (UNICEP – São Carlos), o painel intitulado Uso da terapia fotodinâmica para tratamento da esporotricose usando curcumina como fotosenssibilizador, resultado da pesquisa desenvolvida no laboratório do CEPOF (IFSC/USP), sob a orientação dos professores Hilde Harb Buzzá , Vanderlei Bagnato, Natalia Inada e Ana Paula da Silva.

Na literatura, descreve-se a esporotricose como uma doença infecciosa crônica causada pelo fungo do complexo Sporothrix schenkii, que habita o solo e superfície de plantas e se inocula no hospedeiro a partir de traumas na pele, invadindo a derme e o tecido subcutâneo. Distribuída no mundo todo, o Sporothrix schenkii é mais frequente em regiões tropicais e subtropicais e é a micose subcutânea mais frequente na América do Sul. Atualmente, o número de casos desta doença aumenta a cada dia no Brasil, preocupando os profissionais e pesquisadores da área.

O gato é o principal animal transmissor da esporotricose, principalmente através de feridas causadas por brigas com animais infectados, hábito de cavar para cobrir suas fezes com terra, bem como afiar suas unhas em árvores. O tratamento convencional para a esporotricose inclui o uso de antifúngicos, como o Cetoconazol e Itraconazol, ambos podendo causar efeitos colaterais graves, sendo que seu uso é prolongado e não garantindo recaídas da doença, além de ser difícil administrar o fármaco, por via oral, em animais

Estes fatores adversos mostram a importância de desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas de tratamento rápido e eficaz, de baixo custo, como é o caso da Terapia Fotodinâmica, utilizada na pesquisa desenvolvida pelas alunas acima identificadas.

A Terapia Fotodinâmica (TFD) utiliza a interação de luz, fotossensibilizador e de oxigênio molecular que, juntos, levarão a morte celular. Microrganismos são eliminados com o mesmo princípio da TFD, em um tratamento chamado Inativação Fotodinâmica .

(Com informações de Kleber Chicrala – IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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