Notícias

11 de dezembro de 2012

16th. Brazilian Workshop on Semiconductor Physics

Encontram-se abertas as inscrições de trabalhos para o BWSP – 16th Brazilian Workshop on Semiconductor Physics, um evento que completará o seu 30º aniversário e que decorrerá entre os dias 05 e 10 de maio do próximo ano, num resort localizado em Itirapina, na região de Brotas (SP).

Tendo como foco, desde sua criação (1983), o encontro e troca de experiências entre a comunidade brasileira e especialistas internacionais na área de semicondutores, a edição de 2013 deste workshop lançará a discussão sobre os seguintes temas:

– Fabricação de nanoestruturas;

– Interfaces e materiais massivos;

– Poços quânticos e estruturas de baixa dimensionalidade;

– Grafeno e nanotubos de carbono;

– Nanofotônica e óptica quântica com o uso de semicondutores;

– Física e dispositivos operando em Terahertz;

– Semicondutores de gap largo;

– Informação quântica;

– Semicondutores orgânicos;

– Novos materiais e dispositivos;

Nesta edição, além da realização de palestras convidadas e de sessões de pôsteres, serão aceitos pedidos de apresentações orais dos participantes.

Além do programa científico, um exclusivo programa social está sendo preparado para os participantes.

Para obter mais informações sobre este importante evento e/ou fazer a inscrição, acesse o link abaixo:

 

BWSP

Assessoria de Comunicação

10 de dezembro de 2012

Pesquisadores estrangeiros visitam o IFSC para possível parceria

CPqNa tarde de segunda-feira, 10, alunos e docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estiveram reunidos na sala Celeste, onde o docente e presidente da Comissão de Pesquisa do IFSC, José Carlos Egues de Menezes, fez uma breve apresentação do Instituto para o diretor do Max Planck Institute (Potsdam-Alemanha), Helmut Möhwald, e para docente da Concordia University (Montreal-Canadá), Christine DeWolf.

Dentre os tópicos discutidos na reunião, Egues falou sobre os Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs) presentes no IFSC, Grupos de Pesquisa, programas de intercâmbio, trabalhos e parcerias com universidades estrangeiras, entre outras coisas.

A reunião foi encerrada com a discussão sobre possíveis colaborações entre as universidades citadas e a troca de ideias entre os pesquisadores estrangeiros e os demais presentes.

Assessoria de Comunicação

10 de dezembro de 2012

Cerimônia de abertura da II Conferência USP de Nanotecnologia

Decorreu no dia 06 de dezembro, no Hotel Broa Golf Resort, em Itirapina, a cerimônia de abertura de um dos mais importantes eventos científicos do ano: II Conferência USP de Nanotecnologia.

Perante uma plateia constituída por alunos e pesquisadores nacionais e estrangeiros, coube ao Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Prof. Dr. Marco Antônio Zago, presidir a mesa de honra, composta por membros do comité organizador do evento – Profs. Drs. Antonio Carlos Hernandes e Osvaldo Novais do Oliveira Júnior, respectivamente, diretor e vice-diretor do IFSC, Albérico Borges Ferreira da Silva, diretor do IQSC, e Hernan Chaimovich, representante da FAPESP e orador convidado para a palestra de abertura do evento.

Na sua alocução inicial, o Prof. Marco Zago deu as boas-vindas e agradeceu a presença dos participantes, tendo referido a importância da realização das conferências USP, já que elas abordam um lato espectro de temáticas, como, por exemplo, antropologia, sociologia, ciências políticas, neurociências, nanotecnologia, etc..

Na opinião do Pró-Reitor de Pesquisa da USP, é responsabilidade das universidades organizarem este tipo de evento, reunindo estudantes e pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, por forma a ampliar e difundir as discussões que habitualmente decorrem, uma vez por ano, promovidas pelas sociedades científicas nacionais. Para o Prof. Marco Zago, estas discussões são importantes, inclusive para o desenvolvimento científico nacional.

A palestra de abertura, intitulada Desafios e Oportunidades em Ciência, Tecnologia e Inovação, foi apresentada pelo Prof. Dr. Hernan Chaimovich, representante da FAPESP, que dissertou sobre diversos aspectos relacionados com a ciência brasileira, com principal destaque para os números crescentes relativos à ciência que se faz no Estado de São Paulo.

A ênfase da apresentação de Chaimovich recaiu sobre o número de cientistas, publicações científicas e níveis de impacto, comparativamente aos índices nacionais e internacionais, bem como o papel da FAPESP no apoio aos cientistas paulistas.

O alto nível dos palestrantes convidados para esta conferência permitirá traçar um panorama da fronteira do conhecimento, não só em aspectos fundamentais de nanociência e nanotecnologia, como de suas aplicações, em que os principais tópicos repousam sobre os temas relacionados com energia renovável, incluindo as várias maneiras de converter a energia solar.

Outros tópicos em destaque compreenderão discussões sobre:

– Técnicas de nanofabricação, permitindo desenvolver novas arquiteturas moleculares para aplicações em sensores, displays, e células solares;

– Manipulação de sistemas nanoestruturados, fazendo a ponte entre o mundo nanoscópico e a aplicação real no mundo macroscópico;

– Sistemas de liberação controlada de fármacos e de compostos anticorrosão;

– Simulações computacionais para estudar propriedades de membranas de bactérias, gerando conhecimento essencial para o design de novos fármacos;

– Novos estudos visando à eletrônica orgânica, em que se empregam materiais orgânicos para realizar funções de circuitos eletrônicos, memórias, displays e geração de energia.

Este evento prolongou-se até dia 09.

 

Assessoria de Comunicação

10 de dezembro de 2012

II Encontro Anual reúne antigos alunos

O Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas acolheu, na manhã do dia 08 de dezembro, o II Encontro Anual da AlumnIFSC – Associação dos Ex-Alunos do Instituto de Física de São Carlos, um evento onde se discutiram a tradição do movimento e o fortalecimento dos laços que unem o IFSC à sociedade.

A mesa de honra foi MESADEHONRA300constituída pelo Diretor do IFSC, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, pelos atuais presidente e vice-presidente da AlumnIFSC, Profs. Drs. Antonio José da Costa Filho e Cleber Renato Mendonça, o presidente cessante do órgão (mandato 2010-2012), Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, o Chefe do Departamento de Física e Informática, Prof. Dr. José Fernando Fontanari, e o Chefe do Departamento de Física e Ciência dos Materiais, Prof. Dr. Francisco Castilho Alcaraz.

Na sua alocução, o Diretor do IFSC, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, recordou o surgimento da AlumnIFSC e as iniciativas que a associação realizou até o presente, a consolidação do órgão e o recente aparecimento de uma nova associação de alunos no Campus I da USP de São Carlos, nomeadamente na Escola de Engenharia, o que demonstra a importância dessas associações, não só incentivando os ex-alunos a ingressarem na associação, como também em motivarem os jovens estudantes a ingressarem nos vários cursos da USP-São Carlos e no IFSC, em particular.

O discurso seguinte foi do Prof. Dr. Antonio José da Costa Filho, atual presidente da AlumnIFSC, que agradeceu o apoio incondicional que o IFSC tem dado à associação. Para Costa Filho, a AlumnIFSC continuará a fomentar novas ações, tendo sempre como foco o crescimento do próprio IFSC.

Por outro lado, o Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, que igualmente usou da palavra, referiu a importância e agradeceu às pessoas que deram origem ao AlumnIFSC – Profs. Drs. Glaucius Oliva, Antonio Carlos Hernandes e Vanderlei Bagnato -, tendo sugerido que a Congregação do IFSC possa ter um representante da AlumnIFSC, já que, em sua opinião, os alunos deverão ter voz nesse órgão.

Livro: A Física em São Carlos

Antecedendo a realização de uma mesa redonda subordinada ao tema Reminiscências do Passado: Trabalho Presente e Desafios Futuros, foi exibido a versão final do novo vídeo institucional do IFSC e a avant première do livro intitulado A Física em São Carlos, da autoria do jornalista Francisco Rolfsen Belda e do docente do IFSC, Prof. Dr. Roberto Mendonça Faria, tendo este último comentado a novel publicação.

Para o Prof. Roberto Faria “o momento é de festa, porque se o IFSC possui uma associação ativa, isso é sinônimo que o Instituto existe, de fato, comprovando sua importância no contexto científico e tecnológico nacional”.

O docente fez um breve resumo do livro, tendo recordado que o IFSC começou em uma sala localizada debaixo de uma escada, no antigo prédio da escola de Engenharia FARIA300(onde atualmente se localiza o CDCC). Segundo o co-autor do livro, o mesmo não pretende ser um documento histórico, procurando, entretanto, resgatar a memória para que o leitor possa entender como é que o Brasil se desenvolveu nas áreas de ciência e tecnologia, ao mesmo tempo que menciona algumas passagens históricas da cidade de São Carlos, que começou a sua ascensão econômica pelo cultivo da cana de açúcar, passando ao café, e atraindo um número expressivo de imigrantes italianos, alemães, espanhóis, etc.. Com a crise do café, a cidade começou a ter uma atividade artesanal forte, com o início das designadas “indústrias familiares”: toalhas, tapetes, lápis, confecções de roupas (alfaiates). A partir da década de 1950, São Carlos começou a ter indústrias com carácter tecnológico (geladeiras e lápis) e nessa sequência se criou a Escola de Engenharia de São Carlos, que deu uma nova conotação à cidade: a partir de 1956, o Brasil começa a fazer ciência e São Carlos fez parte desse “motor”.

O livro A Física em São Carlos será lançado oficialmente no dia 14 de dezembro, pelas 15 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, com entrada franca.

A mesa redonda subordinada ao tema Reminiscências do Passado: Trabalho Presente e Desafios FuturosMESAREDONDA300, que encerrou a solenidade, foi constituída pelas seguintes personalidades: Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas, docente sénior do IFSC; Prof. Dr. Glaucius Oliva, docente e pesquisador do IFSC, atual Presidente do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, docente e pesquisador do IFSC; Prof. Dr. Sílvio Crestana, pesquisador da EMBRAPA – INSTRUMENTAÇÃO; Prof. Dr. Tito Bonagamba, docente e pesquisador do IFSC; Dra. Carolina Rodrigues de Souza, ex-aluna e professora na área de educação da UFSCar; Dr. Paulo Henrique Dias Ferreira, pós-doutorando no Grupo de Fotônica do IFSC; Mestra Hilde Harb Buzzá, doutoranda no Grupo de Óptica do IFSC; Prof. Dr. Antonio José da Costa Filho, como mediador.

Este encontro terminou com um churrasco que decorreu em uma chácara da cidade de São Carlos.

Assessoria de Comunicação

7 de dezembro de 2012

Rock´n física

Quem já fez compras on-line, deve se lembrar das usuais sugestões que o site utilizado para esse fim faz para a compra de outros produtos similares ao recém-adquirido. Ao comprar um computador, é comum aparecer a sugestão de compra de um HD externo, uma webcam ou até mesmo um mouse sem fio.

Dbora-_inteligncia_artificialPara nós, seres humanos pensantes e racionais, essa parece uma ação simples e óbvia; mas, para um computador, nem tanto. Basta pensarmos que este não tem raciocínio e que todas as informações fornecidas ou recebidas por ele devem, obrigatoriamente, ser transformadas em números. Por isso, não é à toa que uma das profissões do momento seja a de programador, o responsável por transformar qualquer informação em números, único “idioma” compreendido pelos computadores.

A doutora em física computacional do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Débora Cristina Corrêa, sob orientação do docente, Luciano da Fontoura Costa, durante anos de pesquisa, tem analisado as possibilidades de traduzir gêneros musicais para o “computadorês”. Ela analisou músicas de rock, reggae, blues e country e, através de seus ritmos característicos, tentou encontrar uma fórmula capaz de transformar as canções em linguagem binária, dando a chance aos computadores de, sozinhos, identificarem esses gêneros. “Antes de entrar na Universidade, no curso de computação, eu já tinha formação em piano. No final de minha graduação, surgiu a oportunidade de trabalhar com harmônicos e foi quando eu comecei a tentar ligar as duas coisas: música e informática”, relembra.

Para construir partituras em linguagem computacional, a pesquisadora se utilizou do método de Markov, que consiste na identificação de padrões rítmicos das músicas, ou seja, uma sequência de duas ou três notas musicais constantemente repetidas nas canções, capazes de classificá-las em um dos gêneros citados anteriormente. Para compreensão mais clara: duas batidas rápidas e uma mais demorada, caracterizam o reggae, enquanto batidas rápidas constantes representam o rock, e assim por diante.

Depois de transformar em linguagem computacional certo número de músicas, Débora chegou a resultados interessantes, tendo como base o ritmo: viu que, com o passar dos anos, alguns gêneros musicais (com destaque para o rock) tiveram períodos curtos de renovação, ou seja, alteraram-se mais rapidamente, dando origem a subgêneros. Outra informação interessante foi ver a sobreposição de ritmos entre os gêneros. “Vimos que algumas amostras de reggae, por exemplo, têm padrões similares ao blues. Nós analisamos a evolução dos gêneros e como ela ocorreu e o que foi incorporado aos gêneros, isso tudo de forma quantitativa, ou seja, em números. A evolução da música é constantemente estudada, mas sempre foi feita de forma subjetiva”, explica a pesquisadora.

Nisso tudo, a física entrou quando Débora utilizou sistemas complexos para fazer sua análise. Tais sistemas fazem ligações e conexões possíveis, nesse caso, entre os gêneros musicais, e identificam, em linguagem binária, em que momento há similaridades entre as músicas.

Dbora-_inteligncia_artificial-1Embora a pretensão final de Débora seja, justamente, desenvolver um software capaz de distinguir os gêneros musicais, ela confessa que ainda são necessárias algumas análises mais detalhadas dos gêneros, que não levem em consideração apenas o ritmo das músicas. Outros itens que compõe as canções, como tempo, batida, melodia ou, sob uma outra ótica, escolhendo-se um dos instrumentos presentes na canção, como guitarra, baixo ou qualquer outro instrumento, podem ser usados para classificá-las. “Algumas características são comuns em gêneros musicais diferentes, o que pode criar equívocos na hora da identificação pelo computador. E alguns instrumentos poderão ser mais discriminativos dos gêneros musicais, ou seja, podem ser um filtro mais exato”, elucida Débora.

Mas, num futuro próximo, com mais dados em mãos e análises mais precisas, a criação do software será consequência e os benefícios que poderá trazer não serão usufruídos apenas pela poderosa indústria fonográfica. Embora com linguagem numérica, o computador será capaz de compor canções que despertem alegria, tristeza, euforia, ansiedade ou qualquer característica subjetiva que seja conveniente ao usuário. “Digamos que um ator de filmes queira músicas que lhe causem tensão na hora de atuar ou um instrutor de academias de ginástica queira trilhas sonoras que motivem os alunos. Isso será feito com facilidade”, exemplifica Débora.

Embora pesquisas nessa área sejam cada dia mais crescentes, o diferencial da pesquisa de Débora consiste no fato de que poucos estudiosos do assunto, até o momento, analisaram músicas de forma tão objetiva. Mas, na referida pesquisa, as emoções também são levadas em conta. Só que, nesse caso, o esforço para identificá-las não contará somente com o auxílio de seres humanos.

Assessoria de Comunicação

7 de dezembro de 2012

Destaque para o IFSC

No início do mês de novembro, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizou a 17ª edição da “Maratona de Programação”, competição que reuniu jovens pesquisadores de todo país, somando cerca de 150 estudantes, divididos em 50 equipes.

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), por sua vez, não somente marcou presença como também trouxe um importante diferencial: a mestranda de Física Computacional, Krissia Zawadski, uma das únicas mulheres inscritas na competição. “Essa foi a primeira vez que uma equipe de física conseguiu se classificar para final” comemora a aluna.

Embora pela primeira vez na final da Maratona, de acordo com Krissia, o IFSC já participou duas outras vezes da competição, a primeira delas em 2009, por iniciativa do aluno André Ismaira, também do curso de Física Computacional.

Em 2012, Krissia atuou como treinadora da equipe que, essencialmente, é uma função em que exerce o papel de orientadora do grupo nos treinos on-line e hierarquiza as questões que devem ser solucionadas.

Sobre a equipe de aluMaratona-logonos do IFSC na Maratona, Krissia fez questão de destacar a participação do aluno de doutorado, Paulo Matias. Já tendo participado de outras duas edições como treinador, este ano o estudante entrou como competidor e teve importante papel para classificação do IFSC para final da competição paranaense. Além dele, também fizeram parte da equipe de competidores o mestrando Vinicius Aurichio, e, novamente, André Ismaira.

O treinamento da equipe, de acordo com Krissia, é baseado na resolução de problemas, disponibilizados no site da Universidad de Valladolid. “Eu sempre aconselhei à equipe que tentasse resolver os problemas mais difíceis de maneira rápida”, relembra a treinadora.

Krissia explica que as equipes vencedoras foram aquelas que conseguiram resolver os problemas sugeridos num menor espaço de tempo. E, embora a equipe do Instituto tenha começado em 1º lugar, conquistaram o 21º lugar na classificação final. “Levando-se em consideração que os problemas foram diretamente relacionados à computação, podemos considerar esse resultado como satisfatório”.Maratona-Londrina-1

Krissia diz que, ao que tudo indica, dificilmente o IFSC participará da competição no próximo ano. Por já atingirem a idade limite de participação na competição, os atuais competidores do Instituto já não podem mais se inscrever. “Os alunos mais novos não têm tanto interesse em participar desse tipo de competição, o que dificulta a formação de uma nova equipe”, opina a atual treinadora.

De qualquer maneira, ela reforça o espírito de amizade e colaboração que a competição desperta nos participantes. “Mais do que a competição em si, reforça-se o espírito colaborativo, já que todos os membros da equipe precisam trabalhar juntos para resolver os problemas”.

Sobre a participação feminina na competição, Krissia conta que houve, apenas, três competidoras e quatro treinadoras e ela afirmou ser assustadora a grande diferença entre homens e mulheres. Mas, sua presença na “Maratona de Programação” (assim como das outras poucas competidoras) mostra um novo cenário e composição apresentados nos cursos da área de exatas e o fato de as mulheres estarem, cada vez mais, conquistando seu espaço e, sobretudo, sua importância nessa área.

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Assessoria de Comunicação

7 de dezembro de 2012

Docente do IFSC assina editorial sobre ciência na América Latina

O docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr. Glaucius Oliva, que desempenha atualmente as funções de Presidente do CNPq, assina, conjuntamente com a Profa. Dra. Celia Garcia, do Departamento de Fisiologia da USP, e com o Prof. Armando Parodi, Presidente do Conselho Nacional de Pesquisa da Argentina, o Editorial da Revista Science, edição publicada no dia 30 de novembro.

Subordinada ao tema O Crescimento da Ciência na América Latina, a contribuição de Glaucius GLAUCIUSOliva no referido editorial ilustra o modo como a Ciência, Tecnologia e Inovação têm emergido, de forma rápida, nos principais países latino-americanos, em comparação com os habituais “gigantes”, principalmente os da América do Norte, Ásia e Europa.

Para o pesquisador do IFSC, o sucesso desse crescimento deve-se, em grande parte, ao sábio investimento que está sendo feito nas pessoas – alunos e pesquisadores -, proporcionando a oportunidade de saírem para o exterior e regressarem trazendo para seus países de origem o know-how adquirido, implementando e desenvolvendo aí, suas próprias idéias, projetos e trabalho.

De forma clara, Glaucius Oliva faz um resumo dos projetos, ações e investimentos feitos principalmente no Chile, Argentina e Brasil, dando como exemplo, no nosso país, o sucesso alcançado através do programa de âmbito nacional designado Ciência sem Fronteiras, lançado em julho de 2011.

Para o docente do IFSC, existe um desejo crescente nos países latino-americanos em educar as gerações atuais nas melhores instituições de ensino superior do mundo, por forma a promover uma ciência “globalizada” que trabalhe em prol da humanidade, e para que uma nova geração de líderes possa emergir à luz da ciência, tecnologia e inovação, por forma a que seus países possam competir economicamente no cenário internacional.

O Prof. Dr. Glaucius Oliva será nosso entrevistado, em data próxima, onde na oportunidade explanará estas e outras idéias, com destaque para as particularidades e a aceitabilidade externa do programa Ciência sem Fronteiras.

Clique no link abaixo para acessar o original do Editorial da revista Science

SCIENCE

Assessoria de Comunicação

6 de dezembro de 2012

Pesquisadores do IFSC estão entre os novos eleitos

A ABC – Academia Brasileira de Ciências- elegeu, recentemente, 36 cientistas de excelência, oriundos de todas as áreas do conhecimento abrangidas pelo órgão, que passam a integrar seus quadros de Membros Titulares e Correspondentes.

Desse seleto lote de pesquisadores, figuram dois docentes do IFSC, na circunstância, os Profs. Drs. Roberto Mendonça Faria (área de Ciências Físicas) e Richard Charles Garratt (área de Ciências Biomédicas).

A cerimônia de Posse dos novos membros decorrerá na sede da ABC, no dia 7 de maio do próximo ano.

O IFSC parabeniza seus dois docentes por esta distinção.

 

Assessoria de Comunicação

5 de dezembro de 2012

Prof. Sérgio Mascarenhas recebe título Doutor Honoris Causa

O docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr. Sérgio Mascarenhas, recebeu no dia 23 de novembro o título de Doutor Honoris Causa, atribuído pela UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, sob proposta do DEMA – Departamento de Engenharia de Materiais daquela Universidade.

A Mesa de Honra esteve composta pelo Reitor da UFSCar, Prof. Targino de Araújo Filho, pelo Vice-Reitor, Prof. Adilson de Oliveira, o Chefe de Departamento do Centro de Exatas e Tecnologia, Prof. Paulo Caetano e o Chefe de Departamento do DEMA, Prof. Pedro Nascente, e ainda pelo deputado federal e ex-reitor daquela universidade, Prof. Newton Lima, e o ainda Prefeito da cidade de São Carlos e igualmente ex-reitor da UFSCar, Prof. Oswaldo Barba.

Representandosergio_300 o IFSC, nesta cerimônia, esteve o seu diretor, Prof. Antônio Carlos Hernandes.

Apontado como personalidade relevante no mundo acadêmico e científico do Brasil, o Prof. Sérgio Mascarenhas foi sempre considerado um homem que se colocou na fronteira de novas idéias inovadoras, tendo sido pioneiro na criação do Curso de Materiais da UFSCar, no decurso da década de 1970, fundador do departamento de Física e de Ciência dos Materiais na EESC-USP – Escola de Engenharia de São Carlos e do IQSC-USP – Instituto de Química e Física de São Carlos, tendo sido, neste último, seu primeiro diretor. Sérgio Mascarenhas foi ainda o precursor do Centro Nacional de Instrumentação Agropecuária da EMBRAPA, em São Carlos, tendo contribuído, entre 1969 e 1970, de forma ativa, na implantação e estabelecimento da UFSCar.

A comunidade do IFSC cumprimenta e parabeniza o Prof. Dr. Sérgio Mascarenhas.

 

Assessoria de Comunicação

5 de dezembro de 2012

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em novembro, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) do lado direito da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico CrystEngComm.

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Assessoria de Comunicação

3 de dezembro de 2012

Docente do IFSC tem aula mais acessada

Em matéria publicada no site da Folha de São Paulo, em 3 de dezembro, são comentadas as iniciativas da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) em disponibilizar diversas vídeo-aulas, possibilitando, dessa forma, maior democratização do conhecimento.

A reportagem ainda destaca a grande procura pela aula “Introdução às derivadas e integrais”, ministrada pelo docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vanderlei Salvador Bagnato, que está em 1º lugar entre as mais acessadas pelos internautas.

Outra aula do docente, denominada “Cálculo e derivadas”, está em 3º lugar como a mais vista (a 2ª aula mais acessada é “A água como recurso cada vez mais limitante”, ministrada pela docente do Instituto de Biocicência (IB/USP), Ana Lúcia Brandimarte).

Para acessar a reportagem on-line da Folha de São Paulo, clique aqui.

Para acessar o Portal de Conferências e Aulas da USP, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

3 de dezembro de 2012

Nova chefia

A partir do dia 28 de novembro, o Grupo de Física Teórica conta com nova chefia.

Assumiu a chefia, nesta data, o docente, José Abel Hoyos Neto, em substituição ao docente Miled Youssef Moussa, que chefiou o grupo por quatro anos.

Assessoria de Comunicação

 

2 de dezembro de 2012

AlumnIFSC – Associação de Ex-Alunos do IFSC

A Associação de Ex-Alunos do IFSC (AlumnIFSC) realiza no dia 08 de dezembro (sábado) o seu II Encontro Anual, que decorrerá entre as 10 e as 12 horas no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas.

O evento, que terá entrada franca, contará com as participações do atual e ex-diretor do IFSC, na circunstância, Profs. Dr. Antonio Carlos Hernandes e Roberto Mendonça Faria, que discorrerão sobre a importância da associação, seus objetivos e projetos.

O evento contará ainda com uma mesa-redonda entre ex-alunos, onde se discutirão, dentre outros assuntos, a tradição do movimento e o fortalecimento dos laços que unem o IFSC à sociedade, bem como o planejamento de novas ações e iniciativas. Pelas 12h30 decorrerá um almoço convívio.

O AlumnIFSC tem atualmente como presidente o Prof. Dr. Antonio José da Costa Filho e como vice-presidente o Prof. Dr. Cleber Renato Mendonça, ambos docentes e ex-alunos do IFSC.

Assessoria de Comunicação

30 de novembro de 2012

Semana de 30 de novembro a 6 de dezembro de 2012

O_CEU_SOBRE_SAO_CARLOSAqueles que olharam para o céu no último dia 28, devem ter observado uma cena deslumbrante, logo após o pôr do Sol. A noite de primavera, naquela data, estava clara e com poucas nuvens, o que propiciou a observação do eclipse de Júpiter pelo nosso satélite natural na constelação de Touro, no céu de São Carlos. Esse fenômeno, raro, é uma conseqüência do alinhamento da Terra, da Lua e do planeta Júpiter em suas órbitas.

A passagem espetacular da Lua cheia por Júpiter durou pouco menos do que uma hora – entre 21 e 22 horas (veja ilustração no Quadro 1). Como Júpiter está estacionário em Touro, a duração do eclipse está associada somente ao movimento de translação da Lua em sua órbita, em torno da Terra.

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Quadro 1: Eclipse de Júpiter passando pela Lua ao entardecer do dia 28 de novembro (CLIQUE NA FIGURA PARA AMPLIAR)

Podemos estimar a duração do tempo de trânsito da Lua por Júpiter. O tamanho angular aparente da Lua é de aproximadamente 0,5 graus, praticamente o diâmetro de um lápis (7 milímetros), ao ocultarmos o disco lunar segurando o mesmo com os braços esticados. Já o nosso satélite natural faz uma translação completa (360 graus) em torno da Terra, em 29,5 dias em média. Logo, a Lua percorre aproximadamente 12,5 graus em um dia (24 horas) ou distância angular de 0,6 graus do seu diâmetro em aproximadamente uma hora. O Quadro 1 mostra, no entanto, que Júpiter passou a ¾ do centro do disco lunar, o que permite recalcular um tempo de trânsito da Lua por Júpiter de pouco mais que 40 minutos.

Nesse rápido movimento no céu, o nosso satélite natural percorre 2 constelações do Zodíaco em cada 5 dias. A Lua deixa Touro minguante no dia 29, com 98 % de seu brilho, e passa ao lado das estrelas Castor e Pollux, em Gêmeos, nas duas noites seguintes, para então entrar em Câncer no dia 3 de dezembro, com 82% de sua luminosidade. Isto significa que a cada dia ela nascerá mais tarde a Leste, deixando o céu mais escuro, propício para observação nas primeiras horas da noite. No dia 5 de dezembro, a Lua passa a ocupar a casa de Leão, com 65% de seu brilho, quando estará 5 graus (três dedos com os braços esticados) acima da estrela Regulus. Ela estará nascendo, nesse dia, por volta da primeira hora da madrugada do dia 6. Nessa semana, o Sol estará ocupando a constelação de Escorpião, fazendo oposição à Lua.

Aqueles que acordam cedo poderão observar Mercúrio, Vênus e Saturno a olho nú, um pouco antes do amanhecer, a Leste. O melhor horário é por volta das 5 horas e 40 minutos (veja ilustração no Quadro 2).

Mercúrio sai da claridade do Sol por poucas semanas, para aparecer rente ao horizonte. O pequeno planeta ocupa a órbita mais interna do sistema solar e possui um período orbital de apenas 88 dias. Como consequência, ele apresenta fases, como a Lua, e um rápido movimento aparente ao ser observado da Terra. A sua posição é sempre próxima ao horizonte, ao amanhecer ou ao anoitecer, o que compromete ainda mais a sua localização devido ao lusco fusco nesse período do dia.

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Quadro 2: (CLIQUE NA FIGURA PARA AMPLIAR)

A presença de outros astros nas proximidades de Mercúrio pode ajudar para onde olhar no céu e localizar esse planeta intrigante. Especialmente nessa semana, Saturno e Vênus estarão alinhados um pouco mais acima no horizonte (veja Quadro 2 ilustrativo).

O prolongamento de uma reta imaginária que passa pelos dois planetas, auxiliará na localização de Mercúrio mais abaixo em Libra, já que todos os planetas, incluindo o Sol e a Lua, percorrem aproximadamente a mesma trajetória (chamada de Eclíptica) no céu. Além disso, a semana será propícia para observar Mercúrio, que atinge elongação máxima de 20 graus (separação angular entre o planeta e o Sol, quando vistos da Terra) no dia 3 de dezembro.

O rápido planeta retoma seu movimento na direção ao Sol nos dias que se sucedem, mas agora na companhia de Vênus, que segue reluzente ao seu lado. Os dois planetas deixam Saturno para trás em Virgem, para se esconderem por algumas semanas por trás da luminosidade do Sol, em Escorpião, nesse final de primavera. Vale a pena acordar um pouco mais cedo, com os pássaros, para acompanhar a troca de pares na dança eterna desses planetas no céu de São Carlos.

Aqueles que observam o céu noturno devem ter percebido que os astros são distinguidos e facilmente localizados no céu pela comparação entre suas intensidades luminosas, definidas como brilho. A escala de magnitude aparente foi a maneira simples encontrada pelo homem para descrever as diferenças de brilho dos astros que observamos no céu noturno (Veja maiores detalhes dessa escala no Quadro 3).

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Quadro 3: Detalhes dessa escala de magnitude aparente

 

* Previsão fornecida pelo docente do IFSC, Prof. Dr. Francisco Eduardo Gontijo Guimarães


Assessoria de Comunicação

30 de novembro de 2012

CDCC sedia seminário nacional e faz homenagem a Dietrich Schiel

Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro será realizado, no Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC-USP), na cidade de São Carlos, o VIII Seminário Nacional do Programa ABC na Educação Científica.

A abertura do evento, na noite desta sexta-feira, 30 de novembro, acontecerá uma solenidade em homenagem ao Prof. Dietrich Schiel, falecido em 27 de outubro passado.

Docente aposentado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), o Prof. Schiel foi um dos fundadores do CDCC, tendo sido também seu diretor por diversos anos.

Entusiasta e militante do ensino de ciências no país, o Prof. Schiel foi um dos fundadores e ativo colaborador do Programa ABC na Educação Científica, até pouco antes de seu falecimento.

O seminário deste ano terá como foco inicial a realização de uma avaliação crítica a respeito do programa, ao longo de seus 11 anos de existência.

Olhando para os êxitos, mas também para as dificuldades, os participantes buscarão refletir sobre a experiência de um dos mais antigos programas de ensino de ciências no Brasil em atividade contínua. A partir de uma visita às experiências do programa em diversos estados e cidades, buscar-se-á debater as inquietações e tirar lições que ajudem a alimentar uma reflexão a respeito do futuro do programa.

Na segunda parte do seminário, os participantes discutirão cenários, desafios e possibilidades futuras para o programa. Questões como a continuidade do trabalho em função de mudanças governamentais, o engajamento efetivo de cientistas no cotidiano das atividades do programa, a construção de laços efetivos com educadores e as Faculdades de Educação, a articulação com o MEC e as Secretarias de Educação, dentre outras, terão que ser enfrentadas para que novos horizontes de atuação possam ser delineados.

Veja a programação completa clicando no link abaixo:

PROGRAMAÇÃO

Assessoria de Comunicação

30 de novembro de 2012

Cinquenta e oito estudantes estrangeiros procuram estágio no IFSC

Através de sua Comissão de Relações Internacionais, o IFSC abriu, em agosto último, as inscrições para o primeiro estágio de verão para alunos estrangeiros que estejam perto de terminar seus cursos de graduação, com particular destaque para aqueles que estudam nos ESTGIOS_DE_VERO-250países localizados na América Latina.

A resposta a esta iniciativa superou as melhores expectativas dos responsáveis pelo IFSC, tendo o Instituto recebido cinqüenta e oito candidaturas, inclusive de estudantes oriundos da Europa, África e Ásia, com uma supremacia numérica de candidaturas do Chile, como se demonstra abaixo:

Argentina – 04; Bolívia – 02; Chile – 20; Colômbia – 02; Egito – 01; França – 03; Itália – 01; México – 04; Paraguai – 02; Perú – 08; Índia – 02; Suíça – 01.

O número alto de candidaturas obrigou a um esforço suplementar do IFSC para selecionar, equilibradamente, o lote de alunos estrangeiros que irão passar dois meses em São Carlos: assim, foram quinze os jovens selecionados, oriundos dos seguintes países:

Perú – 03; Suíça – 01; México – 01; Chile – 04; Colômbia – 03; Argentina – 02; Egito – 01.

Os alunos selecionados para este Estágio de Verão do IFSC trabalharão durante dois meses dentro dos laboratórios de pesquisa do Instituto, sob a supervisão de um docente, em um projeto de pesquisa escolhido pelo supervisor, e serão totalmente financiados pelo IFSC – passagem aérea, hotel e estada.

Os candidatos selecionados irão trabalhar nas seguintes áreas de pesquisa: Nanotoxicologia, Biologia Estrutural e Molecular, Campo de Materiais, Física Experimental da Matéria Condensada, Astrofísica, Química Medicinal, Novos Materiais, Computação Científica, Fotônica e Biofotônica, Mecânica Clássica e Cristalografia.

Elizabeth Cristina Conti, Assistente Técnico Acadêmica que acompanhou de perto a organização deste estágio, refere: Acredito que o grande empenho do Prof. Richard Charles Garratt, membro da CRInt – Comissão de Relações Internacionais do Instituto, na busca de docentes do IFSC interessados em receber alunos no âmbito desta ação, com a indicação de instituições latino-americanas, que poderiam aproveitar as férias longas de verão no hemisfério sul, bem como seu intenso entusiasmo desde a criação desta ação, foram determinantes no resultado da excelente procura pelos estudantes estrangeiros. De igual forma, segundo ela, a forma de divulgação da oportunidade de estágio também foi fundamental na grande repercussão do número de manifestações de interesse: O futuro dirá se o objetivo desta ação, de atrair potenciais candidatos para o nosso Programa de Pós-Graduação, será atingido, conclui.

Alunos oriundos de universidades de classe mundial

Para o Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, vice-diretor do IFSC, no Brasil não existe nenhum estágio nos moldes deste que foi lançado pelo Instituto: Fizemos uma divulgação muito grande junto das melhores universidades da América Latina, já que a nossa intenção é trazer alunos que queiram aproveitar o Verão para realizar este estágio e o calendário escolar ideal é o da América Latina, acrescenta o docente.

O fato de se terem candidatado cinqüenta e oito alunos de alto nível, oriundos de todos os países da América Latina, bem como alguns da Europa, África e Ásia, demonstra bem o interesse que este programa suscitou. Uma próxima chamada ocorrerá em abril de 2013 e o IFSC mudará o foco, indo tentar atrair alunos da Europa, América do Norte e Ásia.

Para o vice-diretor do IFSC, este programa de estágios é muito ágil, com pouca OSVALDO_JUNIORburocracia, permitindo que os alunos permaneçam entre nós durante dois meses, trabalhando em qualquer área de pesquisa que existe no Instituto de Física de São Carlos. E porque no IFSC as equipes de pesquisa são multidisciplinares, podem-se atrair físicos, químicos, engenheiros, biólogos, médicos, dentistas: É um atrativo muito grande, principalmente para os nossos alunos de graduação, já que eles terão a oportunidade de interagir com os seus colegas estrangeiros, conhecer novas culturas, novos idiomas e trocar experiências acadêmico-científicas, refere o vice-diretor do Instituto.

Osvaldo Júnior acredita que muitos desses alunos que visitarem o IFSC podem ser os futuros embaixadores do Instituto nos seus países de origem, reforçando a opinião de todos os cientistas estrangeiros que têm visitado o Instituto de Física de São Carlos, que é de elogios à qualidade da pesquisa que aqui realizada e que se encontra na fronteira entre a física e outras áreas correlatas.

A Internacionalização da USP

Para o diretor do IFSC, prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, existem dois pontos que o IFSC tem trabalhado arduamente: o primeiro tem a ver com a questão da mobilidade de seus alunos, uma política implantada em 2010 e que tem promovido a visita e estada de seus alunos em laboratórios de pesquisa de universidades no exterior, principalmente através do programa MIGRA: Esse programa foi um sucesso, mas a partir de 2011 quisemos dar outra dinâmica e lançamos um programa exatamente no sentido contrário, ou seja, começamos a trazer alunos estrangeiros para o Instituto, acolhendo-os por períodos de dois meses para a realização de estágios de pesquisa, contando, para isso, com os apoios das pró-reitorias de pesquisa e de pós-graduação da USP. Esse novo programa tem o objetivo claro da internacionalização que a Universidade de São Paulo está buscando, e que expõe não só a USP como um todo, comoANTONIO_HERNANDES2 o IFSC – neste caso concreto – aos olhos da América Latina, América do Norte e Europa: depois de termos constatado o número expressivo de publicações que o IFSC tem feito, todas elas de alto impacto, juntamente com a participação da instituição em convênios de cooperação científica, agora começamos a trazer o outro lado, ou seja, trazer os alunos estrangeiros para dentro do Instituto. E essa era a particularidade que faltava dentro da USP – ter dentro da universidade estudantes selecionados, oriundos de diferentes países, por forma a compor uma mescla de troca de culturas e de conhecimentos, que serão fundamentais para os nossos alunos, refere Hernandes.

Este programa de trazer jovens estudantes até o IFSC é extremamente inovador e começou no Instituto muito antes da institucionalização do mesmo. Como já foi referido, os grupos de pesquisa do IFSC fazem seu trabalho na fronteira do conhecimento e desde há muito tempo que estudantes de todos os continentes visitam o Instituto para aqui realizarem trabalhos científicos; só que a quantidade era reduzida porque o investimento para os acolher era disponibilizado apenas por cada grupo de pesquisa. Agora, o que o IFSC fez foi ampliar esse projeto rumo a horizontes mais latos.

Assessoria de Comunicação

30 de novembro de 2012

Alunos do IFSC são destaque nos EUA

Em outubro último, os estudantes do IFSC que compõem o designado IFSC OSA Student Chapter, conquistaram o 1º lugar na categoria Excelência, no “Frontiers in Optics”, um grande evento científico internacional, com periodicidade anual, que este ano decorreu em Rochester, nos Estados Unidos.

logo_Chapter200Para que se entenda melhor, o Frontiers in Optics é promovido pela The Optical Society (OSA), uma sociedade internacional que se dedica a congregar e promover a ciência e inovação nas áreas de óptica e fotônica, inclusive levando os conceitos científicos para fora da academia, ou seja, para mais perto do público leigo. Conectados com o OSA, existem os designados Student Chapter, estruturas acadêmicas formadas por estudantes de pós-graduação que se encontram espalhados por centenas de universidades em todo o mundo e que funcionam como apoio às atividades de divulgação dessas áreas do conhecimento. No Brasil existem nove Student Chapter e o do IFSC é um dos que tem maior representatividade.

Inserido no Frontiers in Optics, que é um evento que reúne os maiores pesquisadores da área e cujo foco é envolver os alunos de pós-graduação em discussões e trabalhos científicos junto com os cientistas, a edição de 2012 recebeu também (e como já tradição) um encontro dos líderes do Student Chapter – que são cerca de 300 em todo o JULIANAmundo -, de onde saiu a candidatura do IFSC OSA Student Chapter, que acabou por arrecadar o primeiro lugar na categoria Excelência, conforme explica a presidente da estrutura do IFSC, Juliana Pinto de Almeida:

Foi muito entusiasmante. Existem duas categorias de Student Chapter: aquela que congrega os grandes Student Chapter, que possuem mais de 300 integrantes e onde estão incluídas universidades dos Estados Unidos, Japão, etc., e a categoria que congrega os pequenos Student Chapter, com menos de 15 integrantes; foi exatamente neste último que apresentamos nossa candidatura ao prêmio, tendo sido um dos dois finalistas, concorrendo diretamente com o Student Chapter do Chile – e vencemos. É um prêmio importante, pois ele representa o reconhecimento do nosso trabalho ao longo do ano, com destaque para a organização da Escola Avançada de Óptica e Fotônica (EAOF), realizada em julho último. Além do prestígio que o prêmio acarreta, fomos ainda contemplados com US$ 1.000 que iremos aplicar em várias atividades dentro do nosso Chapter.

Ainda no EMERSON_BARBANOâmbito deste evento, os Chapters presentes foram convidados a participar de uma exposição em que o desafio foi montar diversos experimentos simples, relacionados com óptica e fotônica, com a condição de serem utilizados utensílios do dia-a-dia, objetos comuns, tudo isso dentro de uma caixa de sapatos, com o intuito de difundir o aprendizado dessas áreas junto do público leigo, inclusive junto das crianças, conforme explica Emerson Barbano, um dos integrantes do IFSC OSA Student Chapter:

Primeiro, decoramos essa caixa, chamada de OptiBox e fizemos uma logo legal que chamou imediatamente a atenção do público nessa exposição, a que demos o nome Playing With Optics. No interior da caixa colocamos cinco experimentos: o primeiro deles foi constituído por uma caneta de laser (laser pointer) e uma tela contendo um material luminescente. Aí, convidamos as pessoas para escrever seus nomes com a caneta laser nessa tela e os nomes ficavam visíveis estaticamente por um período de cerca de um minuto: chamamos a esse experimento Escreva com Luz, e as pessoas aderiram imediatamente ao mesmo, fazendo centenas de perguntas, foi muito legal. 

Em outro experimento a equipe do IFSC utilizou uma colher de sopa vulgar, contendo uma determinada porção de água. Os alunos dos IFSC desenharam um alvo no topo da mesa e colocaram essa colher com água a uma determinada distância do alvo: Aí, convidamos as pessoas a incidir um feixe de laser sobre a água. A missão delas era acrescentar ou retirar água da colher até que o reflexo do laser coincidisse com o centro do alvo. As pessoas fizeram fila para ver e testar nossos experimentos: nós não demos conta de atender a todos, pois todo o mundo fazia perguntas e queria experimentar, explica EmersonRENATO_MARTINS Barbano, sorrindo.

Outro experimento bastante interessante e que fez sucesso foi transformar essa nossa caixa em uma câmera de imagens – conta Renato Martins, igualmente integrante do IFSC OSA Student Chapter. Foi uma explicação básica de como se formam as imagens. Através de um orifício feito na caixa, colocamos nele uma lente e, com os nomes impressos na tela do evento anterior, em que as pessoas escreviam seus nomes com a caneta laser,  aproximamos eles da lente, na parte externa da caixa, e a imagem era reproduzida no interior dela, como se fosse um slide. Outro experimento foi feito utilizando uma seringa cheia de água, acoplada a um tubo de PVC, com um pedaço de insufilme. Com esse material nós conseguimos exemplificar as propriedades de uma lente com foco variável – convergente e divergente.

A EAOF – Escola Avançada de Óptica e Fotônica

Como já referimos, a grande qualidade na organização e no conteúdo da EAOF – Escola Avançada de Óptica e Fotônica terão sido os diferenciais para que o IFSC OSA Student Chapter conquistasse o primeiro lugar na categoria Excelência no Frontiers in Optics 2012, qualidade essa que, ao longo dos anos, transformou a EAOF em um dos principais destaques no IFSC.

A escola de 2012 demorou cerca de seis meses para ser organizada, já que tivemos que angariar os recursos financeiros para colocar ela de pé, como, por exemplo, junto ao CNPq, IFSC, pró-reitorias da USP e a algumas empresas que trabalham com óptica. O nosso planejamento foi baseado na qualidade do evento, principalmente dando ênfase à notoriedade dos pesquisadores nacionais e estrangeiros que foram convidados a dar as palestras; e foi um sucesso absoluto, já que um de nossos objetivos foi promover diálogos científicos intensos entre esses pesquisadores e os estudantes de pós-graduação inscritos (74), oriundos de diversos estados do Brasil, explica Juliana Pinto de Almeida.

A Escolalogo_eaof Avançada de Óptica e Fotônica, que ocorre a cada dois anos, é um evento bastante focado nessas duas áreas, apresentando cursos de curta duração, palestras, visitas a laboratórios, etc.. A edição de 2014 já está sendo idealizada e terá uma duração de quatro dias, voltada principalmente para alunos de pós-graduação, e que irá abranger diferentes tópicos das áreas de óptica e fotônica, por forma a que possa chamar o maior número possível de alunos.

Na edição de 2012, conforme referiu Juliana de Almeida, um dos valores agregados a esta escola foi o fato de alguns dos alunos que participaram da Escola terem já manifestado interesse em fazer pós-graduação no IFSC, o que demonstra a qualidade científica oferecida pelo Instituto nestas áreas do conhecimento.

“Semana de Óptica na Escola” e “Panoramas da Óptica”

Devido à sua periodicidade, no próximo ano não ocorrerá a Escola Avançada de Óptica e Fotônica, mas nem por isso as atividades irão diminuir. Assim, o Student Chapter do IFSC tem programadas duas iniciativas bastante interessantes. A primeira delas é a Semana de Óptica na Escola, um evento que se realizará no IFSC, em data a anunciar, inteiramente voltada para os alunos do Ensino Médio, com palestras simples que transmitirão conceitos básicos de óptica nas vertentes teórica e prática. Será a tentativa de motivar jovens estudantes a ingressar na academia e a seguir essa área do conhecimento, onde se aproveitará o evento para mostrar aos alunos como é um dia de universitário, com visitas ao restaurante universitário, biblioteca e laboratórios de pesquisa.

Outro evento que será destaque em 2013 será Panoramas da Óptica, que será constituído por um ciclo de palestras com a duração de um dia e que contará com a participação de vários pesquisadores. Este evento destina-se a alunos de graduação e opticsde pós-graduação, sendo um momento importante para a troca de experiências entre os participantes.

Quanto ao futuro dos três jovens alunos de pós-graduação integrantes do IFSC OSA Student Chapter, tudo indica que o mesmo já esteja traçado. Para Juliana Pinto de Almeida, O meu futuro parece previsível, mas tudo pode acontecer. Em princípio, o meu caminho será a Academia, nas áreas de pesquisa e de ensino. A escolha de Juliana é compartilhada por Emerson Barbano, que refere: Eu vou continuar a minha pós-graduação e claro que vou optar pela Academia, vou apostar na ciência. Quando às minhas preferências, elas são a USP (IFSC), UNICAMP ou Universidade Federal de Pernambuco. Renato Martins junta-se aos colegas, afirmando: Definitivamente, quero ser cientista e poder dar aulas. É uma questão de paixão. Quanto às minhas preferências, elas vão para a USP (IFSC) e UNICAMP, ou então para fora do estado de São Paulo.

Seja qual for seu destino profissional, o IFSC deseja a todos eles o maior sucesso: God Speed.


Assessoria de Comunicação

29 de novembro de 2012

Campos escalares em ação

Decorreu no dia 29 de novembro, na sala F-210 (IFSC), mais uma edição da bazeia250iniciativa denominada Café com Física, com o seminário intitulado Campos escalares em ação, apresentado pelo Prof. Dr. Dionízio Bazeia Filho, docente e pesquisador da UFPB – Universidade Federal da Paraíba.

O principal interesse do estudo relativo ao tema é investigar sistemas descritos por um ou dois campos escalares reais, sendo que o foco está na busca de soluções localizadas, denominadas defeitos topológicos, mostrando como obtê-los através de equações diferenciais de primeira ordem, bem como utilizá-los em diversas aplicações em Física, particularmente no estudo de condensados de Bose-Einstein.

Dionízio Bazeia Filho também considerou modelos com dinâmica generalizada, procurando identificar modelos gêmeos, que são modelos distintos, mas que apresentam o mesmo defeito topológico, com a mesma densidade de energia e, possivelmente, com a mesma estabilidade.

O palestrante apresentou seus estudos relativos à presença de defeitos compactos, que são soluções que vivem em um intervalo da reta real, fechado.

Por último, Bazeia Filho comentou como utilizar seus resultados para o estudo de problemas de interesse atual na área de Cosmologia, e em modelos de mundo-brana, com uma única dimensão extra, infinita.

Assessoria de Comunicação

29 de novembro de 2012

Como transformar a pesquisa científica em produtos e/ou serviços

Decorreu no dia 29 de novembro, na Sala de Seminários do Grupo de Óptica do IFSC, mais um seminário promovido pelo Laboratório de Biofotônica, do Grupo de Óptica, desta vez ministrado por Mardoqueu Martins da Costa, sócio-fundador e pesquisador/consultor da empresa BioDPI Indústria e Comércio de Equipamentos Médicos e Odontológicos.

Subordinado ao tema Desafios e oportunidade de se transformar a pesquisa científica em produtos e/ou serviços, este seminário abordou, diretamente, como é que o conhecimento adquirido por quem finaliza seus cursos de graduação ou de pós-graduação pode se transformar em resultados práticos, que cheguem à sociedade na forma de produtos e/ou serviços.

Mardoqueu utilizou o seu próprio caso como exemplo, onde, através seu conhecimento partiu para a criação da empresa Biopdi – Equipamentos Médicos e Odontológicos, tendo descrito quais são as oportunidades e desafios que existem para se ter uma empresa que faça pesquisa, com o foco de oferecer serviços ou produtos.

O palestrante possui Mestrado em Engenharia Elétrica pela Escola de Engenharia de São Carlos – USP (2010). Formado em Ciências Exatas com habilitação em Física pelo Instituto de Física de São Carlos – USP (2008) e possui formação técnica em Mecatrônica pela escola SENAI de São Carlos (2007). Possui experiência na área de Física e Engenharia, com ênfase em Espectros Moleculares e Interações de Fótons com Moléculas, atuando principalmente nos seguintes temas: Espectroscopia, Fluorescência, LEDs, LASER, processamento de imagens e instrumentação com o desenvolvimento de software e equipamentos de uso laboratorial e clínico. Mardoqueu é sócio-fundador e pesquisador/consultor da empresa BioDPI Indústria e Comércio de Equipamentos Médicos e Odontológicos.

Assessoria de Comunicação

29 de novembro de 2012

Formação básica aos alunos de graduação

Serão realizados, a partir do próximo ano, os Tutoriais de Física Teórica, com o âmbito de prover uma formação básica aos alunos de graduação, de modo a prepará-los para realizar pesquisa nessa área.

Os tutoriais serão realizados em duas etapas semestrais, sendo que o primeiro semestre consistirá de fundamentos e o segundo de projetos orientados em campos específicos.

O curso do primeiro semestre será feito em dez aulas expositivas, mais três aulas de resolução de exercícios e dúvidas, a serem realizadas no período noturno em caráter semanal, começando na primeira semana de Março e se estendendo até a primeira semana de Junho.

Todos os alunos estão convidados a participar e solicita-se aos interessados que preencham o formulário que se encontra no link abaixo, até o dia 20/12/2012, para que possa estruturar melhor o curso de acordo com a audiência.

Mais detalhes sobre os dias e horários do curso serão enviados para os e-mails cadastrados no formulário.

Quaisquer dúvidas encaminhar para o e-mail tutoriateorica@gmail.com ou diretamente com os organizadores.

A ementa do primeiro semestre, será: O experimento da Dupla Fenda e comportamento quântico; Operadores e Observáveis; Hamiltoniana e Evolução Temporal; Spin 1/2; Oscilador Harmônico; Momento Angular; O Átomo de Hidrogênio; Teoria de Perturbação; Partículas Idênticas.

TUTORIA DE FÍSICA TEÓRICA

Assessoria de Comunicação

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