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30 de maio de 2019

Alunos da E.E Profª Maria Ramos visitam IFSC/USP e testam experimentos

Cerca de trinta alunos dos ensinos fundamental e médio da E.E Profª Maria Ramos, localizada no Bairro Vila Boavista, em São Carlos, visitaram os laboratórios do IFSC/USP localizados na Área – 2 do Campus USP de São Carlos. Acompanhados por seus professores, os jovens tiveram a oportunidade de seguir atentamente as explicações dadas pelo docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Dr. Otávio Thiemann, na área de Biologia Estrutural. Posteriormente divididos em grupos, os jovens foram orientados em diversos experimentos que integram o projeto “BIOTA/FAPESP – Diversidade de amebas de vida livre no Rio Monjolinho”, com a supervisão da aluna de pós-doutorado de nosso Instituto, Natália Belini, e por Witer Coelho, aluno de mestrado, sob coordenação de Otávio Thiemann.

Lançado em março de 1999, o objetivo do Programa FAPESP de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP) é conhecer, mapear e analisar a biodiversidade, incluindo a fauna, a flora e os microrganismos, mas, também, avaliar as possibilidades de exploração sustentável de plantas ou de animais com potencial econômico e subsidiar a formulação de políticas de conservação dos remanescentes florestais.

Amebas de vida livre (AVL) são protistas de ampla distribuição ambiental, desde amostras de água doce a amostras de solo. Os gêneros Naegleria, Acanthamoeba, Sappinia e Balamuthia atribuem destaque ao grupo devido às encefalites causadas em seres humanos, normalmente relatadas pós-mortem, uma vez que as doenças frequentemente são fatais.

O conhecimento sobre a biodiversidade das AVL em geral e a incidência dos gêneros patogênicos no Brasil são ainda pouco elucidados. Neste sentido, esta pesquisa tem o intuito de identificar a ocorrência ambiental de AVL em cinco sítios de coleta no Rio Monjolinho, em São Carlos.

Este projeto busca o adequamento ao programa BIOTA-FAPESP por investigar a biodiversidade de AVL no Rio Monjolinho, com potencial para contribuição na saúde pública, se detectadas espécies patogênicas.

Confira algumas imagens da visita, clicando AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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